2 dias para (re)descobrir Florença

A cidade da arte, que é também o expoente máximo da Itália Renascentista, num roteiro elaborado e testado por uma jornalista especialista em viagens e turismo.

 

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Passear por Florença é entrar num livro de história e viver a época dourada do Renascimento Italiano. Os palácios continuam intactos, as grandes praças têm o mesmo charme do passado, a imponência das igrejas mantém-se e as pontes continuam a ligar de forma elegante as duas margens do rio Arno. A jornalista Rita Caetano esteve lá e elaborou um roteiro de dois dias com o melhor da cidade. Este é o percurso que deve fazer para ficar a conhecer a capital da região da Toscânia.

 

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Dia 1

 

Não é fácil encontrar uma cidade que tenha uma concentração de história e arte num perímetro tão pequeno como acontece em Florença. E ambas são visíveis não só nas obras de arte espalhadas por toda a cidade mas também na arquitetura. Visitá-la é como abrir um livro de história e a primeira página pode ser pincelada a branco, verde e vermelho do mármore da catedral gótica de Santa Maria del Fiore, do Campanile e do Battisterio di San Giovanni, na Piazza del Duomo. Um conselho, entre nos dois primeiros. Na catedral, observe os frescos e suba à cúpula.

 

No Campanile não se deixe assustar pelos 414 degraus que separam o piso térreo do topo. Lá em cima, a vista é espantosa e terá outra perspetiva da bonita cúpula de Brunelleschi. Se for como nós, apaixonar-se-à nesse segundo pela capital da Toscana e ficará cheia de vontade de percorrer as ruas e ruelas da cidade que ligam as várias praças. Nas proximidades do Duomo, o comércio chama a atenção, sobretudo as lojas das grandes marcas italianas. Se gosta de moda, está no sítio certo mas se gosta de comer também.

 

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Recomendamos que comece pela bisteca alla florentina, uma costeleta de vaca assada na brasa, na tradicional e afamada Trattoria Mario, perto do Mercado de San Lorenzo. Depois do almoço, siga para a Piazza della S.S. Annunziata, onde se ergue o elegante Ospedale degli Innocenti, construído para albergar os órfãos da cidade que, hoje, é mais um dos polos culturais da cidade.

 

 

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A paragem seguinte é a Galleria dell’Accademia, residência da magnífica estátua de Michelangelo, David, para a qual todos os corredores da galeria estão direcionados. Impressiona pela sua perfeição e as suas mãos são assustadoramente reais.

 

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Quando sair, adoce a boca na Carabé com um gelado ou um granizado siciliano. No final do dia, há uma tradição italiana que deve ser mantida, o aperitivo. O conceito é simples, paga apenas a bebida e pode petiscar nos buffets que os bares preparam. Le Murate Caffé Letterario é um dos nossos sítios de eleição pois tem sempre uma programação cultural. Se gosta de locais mais calmos, vá à enoteca Le Volpe e L’Uva, não há aperitivo mas há os melhores vinhos da Toscana para provar. Acabe a noite ao pé da Galleria degli Uffizi, onde artistas de ruas dão concertos.

 

Dia 2

 

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Comece o segundo dia na Loggia del Porcelino, também conhecida como mercado novo, onde pode comprar artesanato, carteiras e sapatos de pele.

 

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Se for dada a superstições tem de passar uma moeda pelo focinho da estátua do javali e esperar que aquela caía nas grades para ter sorte.

 

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Siga para Piazza della Signoria, onde se situa o Palazzo Vecchio, a famosa estátua de Neptuno, uma réplica de David e a Loggia della Signoria, com inúmeras estátuas renascentistas.

 

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Entre na Galleria degli Uffizi, um dos maiores museus do mundo e, para evitar filas, compre antecipadamente o bilhete em Uffizi.org.

 

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É o paraíso para quem gosta de pintura. «O Nascimento de Vénus», de Boticelli, é a sua obra mais famosa. Vale a pena sentar-se à sua frente e reparar na riqueza de pormenores.

 

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E depois desta imersão nos trabalhos de pintores como Giotto, Caravaggio, Piero della Francesca, Michelangelo, dirija-se à famosa Ponte Vecchio, com as suas ourivesarias seculares.

 

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Passe para a outra margem do Arno para descobrir o Bairro de Santo Spirito onde artesões da cidade continuam a trabalhar de porta aberta.

 

O paraíso das pizzas que não pode perder

 

Se gosta de pizza, pare no Gusta Pizza antes de entrar no Palazzo Pitti. Este é composto por vários museus, atrás dos quais nasceu o jardim de Boboli, desenhado geometricamente, repleto de recantos com grutas, estátuas e fontes e um dos mais belos da cidade.

 

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A próxima etapa é chegar à Piazzale Michelangelo, mas a caminho ainda pode visitar o jardim Bardini e apreciar a vista para a Piazza di Santa Croce e preparar-se para a vista que terá lá em cima, que é só a melhor da cidade (só Fiesole, uma pequena vila nos arredores de Florença, tem uma vista para a cidade tão impactante) e o melhor local para ver o sol a pôr-se.

 

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Lembra-se de lhe termos falado de paixão? O mais provável é que, chegada à piazzale, o sentimento já tenha evoluído para amor. À noite, dirija-se à Piazza di Sto. Spirito para sentir o espírito boémio deste bairro, que se sente todo o dia, até mesmo de manhã quando esta praça se transforma num mercado de fruta e vegetais. No Cabiria Lounge Bar, pode voltar a experimentar o apperitivo alla’italiana e, se se sentar na esplanada, repare numa das mais bonitas criações renascentistas, a Igreja de Santo Spirito. Neste momento, pode até fechar o livro mas ficará ainda com muitas páginas de Florença para ler.

 

Como ir

 

Não há voos diretos para Florença, mas há ligações de Lisboa pela TAP, Vueling, Air France e Lufthansa, com preços a partir de 190 €. Há um autocarro que faz a ligação do aeroporto para a cidade (Stazione di Santa Maria Novella) e demora 25 minutos.

 

Onde ficar:

 

– Room Mate Isabella

 

Design hotel no centro da cidade, a cinco minutos das principais atrações e situado num edifício do século XIX, numa rua repleta de lojas. Preços a partir de 89 €.

 

– 16 Gallery Hotel Art

 

Com vista para a Ponte Vecchio, é um elegante hotel que mistura o estilo arquitectónico florentino e asiático. O seu lounge é palco de várias exposições. Preços a partir de 162 €.

 

Sapo Noticias – 25/02/2015

 

 

 

 

Quase 2 milhões de pessoas cruzaram as fronteiras de Macau nos feriados do Ano Novo

23/2/2015
Ano Novo movimentou dois milhões de pessoas.

 

Quase dois milhões de pessoas cruzaram as fronteiras de Macau entre quinta-feira, dia 19, e hoje, até às 17h00 (09h00 em Lisboa), período de feriados devido às celebrações do Ano Novo chinês.

 

Quase dois milhões de pessoas cruzaram as fronteiras de Macau entre quinta-feira, dia 19, e hoje, até às 17h00 (09h00 em Lisboa), período de feriados devido às celebrações do Ano Novo chinês.

 

De acordo com a Polícia de Segurança Pública, 1.944.083 pessoas passaram pelas fronteiras nestes cinco dias – a maioria, 1.023.957, para entrar no território. De saída estiveram 920.126 pessoas.

 

O fim de semana foi o período mais movimentado, com 467.867 pessoas a passar nas fronteiras no sábado e 474.467 a fazê-lo no domingo.

 

Foi no sábado que a cidade recebeu mais pessoas: um total de 246.476, de acordo com a polícia.

 
CARMO CORREIA/LUSA

 

 

 

Quer saber quais são os melhores cruzeiros do ano?

24/2/2015

 
A frota do rato animado mais famoso do mundo foi a grande vencedora. A Disney Cruise Line recebeu um total de 12 distinções na edição norte-americana de 2015 dos Critic Cruisers Choice Awards.

 

Já são conhecidos os melhores cruzeiros norte-americanos do ano. Os peritos do site CruiseCritic.com anunciaram, esta segunda-feira, os vencedores da edição norte-americana de 2015 dos Critic Cruisers Choice Awards. As distinções têm em conta as melhores embarcações com base na opinião que os consumidores publicam na respetiva página, e distribuem-se por três categorias de navios — grande, com capacidade para 2.000 ou mais passageiros, média, de 1.200 a 1.999, e pequena, tendo em conta 1.199 ou menos passageiros.

 

Dito isto, os grandes vencedores foram os cruzeiros do rato animado mais famoso do mundo. Pela terceira vez consecutiva, a linha de cruzeiros da Disney venceu na muito cobiçada categoria “Best Overall” (que premeia a embarcação no geral), com o Disney Dream a vencer na categoria de navio grande e o Disney Wonder na média.

 

No total, a respetiva frota leva para casa — como quem diz portos — um total de 12 distinções, as quais incluem “Melhor Entretenimento” e “Melhor cruzeiro para as Bahamas” para o Disney Dream, e “Melhores Cabines”, “Melhor Serviço” e “Melhor para famílias” do Disney Fantasy.

 

O navio cruzeiro Oceania Riviera não ficou atrás ao acumular quatro prémios — a título de exemplo, foi nomeado como tendo as melhores cabines e os melhores jantares na categoria de cruzeiros de porte médio, um feito conseguido pela segunda vez consecutiva. O ABC News tenta explicar o porquê ao citar os críticos que destacaram a mobília com a assinatura da marca Ralph Lauren Home e a grande variedade de restaurantes a bordo. Já o Carnival Liberty (com capacidade para 2.000 passageiros) foi considerado como tendo a melhor relação qualidade/preço.

 

Citada pela BBC, Carolyn Spencer Brown, editora executiva do Cruise Critic, explicou a importância dos prémios em questão: “A comunidade do Cruise Critic’s é a maior do mundo, pelo que ser nomeado para esta lista é verdadeiramente uma honra. (…) Das centenas de críticas que recebemos em 2014, estes navios representam os melhores dos melhores, qualificados pelos viajantes que neles navegaram e que partilharam as suas experiências assim que regressaram”.

 

A julgar pela declaração, o melhor mesmo é não marcar a próxima viagem pelos mares do globo sem antes consultar esta lista. A ABC News parece concordar.

 
Observador

 
Ana Cristina Marques

 

Foto: AFP/Getty Images

 

Legenda: O Cruzeiro Disney Wonder

 

 

 

Bolsa de Turismo prevê receber 400 operadores turísticos estrangeiros para conhecer Portugal

24/2/2015

 

A organização da Bolsa de Turismo de Lisboa prevê receber este ano cerca de 400 operadores turísticos estrangeiros convidados para conhecerem Portugal e depois, promoverem o país nos seus mercados.

 

É o Turismo de Portugal que paga a vinda dos operadores convidados.

 

A diretora da área de feiras da FIL, Fátima Vila Maior, indicou à Lusa que o investimento na vinda destes operadores, conhecidos dentro do setor como ‘hosted buyers’, envolve cerca de 500 mil euros repartidos entre a organização da BTL e várias entidades parceiras, incluindo a companhia aérea TAP e operadores e hotéis portugueses.

 

“Os ‘hosted buyers’ são convidados e pagos por nós para virem a Portugal. Este ano, esperamos que venham 400, um pouco mais do que em 2014, quando tivemos 370″, afirmou a mesma responsável.

 

Estes operadores turísticos convidados, especializados em vários segmentos – incluindo a organização de congressos e eventos e o turismo religioso – vêm este ano de 35 países. Destes, seis países são novidade, nomeadamente o Japão, o Vietname, a Argentina, a Finlândia, a Indonésia e a Bolívia.

 

Depois da feira e da realização de visitas a pontos de interesse, este ano realizadas de acordo com os interesses de cada operador convidado, estes ‘hosted buyers’ vão voltar para os seus países com informações e parcerias estabelecidas, para desenharem programas turísticos e eventos com destino em Portugal.

 

Nesta edição da BTL, e pela primeira vez, a feira vai também servir de ponto de encontro de empresas e entidades brasileiras e ‘hosted buyers’ europeus interessados no destino Brasil, numa parceria com a Embratur – Instituto Brasileiro de Turismo. “O fluxo da Europa para o Brasil passa muito por Portugal e, por isso, esta iniciativa é interessante, especialmente para a TAP”, referiu a diretora da área de feiras.

 

Incluindo os ‘hosted buyers’, prevê-se que este ano venham entre 3.500 e 4.000 visitantes estrangeiros à BTL por motivos profissionais, incluindo organizadores de congressos e eventos, agentes de viagens e outros.

 

Nesta edição da BTL, que se vai realizar entre 25 de fevereiro e 01 de março, são esperados mais de 70.000 visitantes em geral, que vão poder percorrer uma área superior a 30 mil metros quadrados, distribuída por três pavilhões e zona exterior.

 

Na área internacional, vão estar presentes pavilhões com 36 destinos, entre os quais 12 pela primeira vez: China, Croácia, Guiné-Bissau, Tailândia, Peru, Colômbia, Paraguai, Irão, Peru, Roménia e dois estados brasileiros: Pernambuco e Santa Catarina.

 

De acordo com a organização da feira, a BTL 2015 vai permitir também a venda direta de promoções ao público que instale uma aplicação para ‘iphone’ e ‘android’, através do endereço http://btl.m-guide.org/app, mesmo depois da data de encerramento.

 

Em 2014, as receitas do turismo em Portugal aumentaram 12,4% face ao ano anterior, totalizando 10,393 mil milhões de euros, anunciou na segunda-feira o secretário de Estado da tutela, Adolfo Mesquita Nunes. “O banco central confirmou que 2014 foi o melhor ano do turismo em Portugal, em que todos os recordes foram batidos”, afirmou o governante, na apresentação dos novos dados das receitas turísticas, divulgados pelo Banco de Portugal.

 

MARIO CRUZ/LUSA

 

 

 

Estâncias Termais – Termas de Vidago

25/02/2015
O SPA do Vidago Palace é um lugar de sofisticação em 100 hectares de cedros perfumados, pinhos e azevinhos. Desenhado pelo maior arquitecto de Portugal, Álvaro Siza Vieira, estas termas tradicionais portuguesas vão renovar a sua história como um moderno destino de SPA. O charme arquitectónico do edifício projectado por Siza é definido pelas linhas direitas e por grandes placas de mármore conjugadas com acabamentos a branco. A exclusividade de Vidago está na sua história e na propriedade das suas águas, extraídas do subsolo granítico e reconhecidas pelas suas curas terapêuticas, requisitadas pela sociedade e até pela realeza.

 
O SPA tem 20 salas de tratamentos, incluindo 5 hidroterapias, 2 suites para casais, 1 gabinete médico e 1 sala de beleza, piscina interior, piscina de vitalidade exterior, banho turco, sauna, fonte de gelo, duches de sensações e um ginásio equipado com tecnologia moderna da Matrix.

 

O SPA beneficia do uso da água mineral de Vidago e da assinatura das marcas de luxo CLARINS e AROMATHERAPY ASSOCIATES.

 

Recentemente, o Vidago Palace Spa foi nomeado membro da “Leading Spa of the World” e foi destaque na edição 2011 “Grand Award Edition of Andrew Harper’s Hideaway” como “Melhor Spa”, na secção especial Prémios de Reconhecimento.

 
Quimismo da Água:
Mineralização Total: Hipersalina
Composição: Gasocarbónica, Bicarbonatada Sódica

 

Indicações Terapêuticas e respectivas patologias | Programas de Bem-Estar:

 

Programas de Bem-Estar:

 

• Exclusivo Experiências Assinatura:
The Ultimate Vidago Experience;
Essential Hot Stone Treatment.

 

• Spa Suites Vidago:
Special Moment;
Memorable Moment.

• Tratamentos AROMATHERAPY ASSOCIATES:
Terapias de bem-estar De-stress mind;
Rose Indulgence;
Essential Detox;
Deep Sleep.

 
• Tratamentos CLARINS:
o Tratamentos para o Rosto:
Conforto com Chuchu;
Purificante com Pó de Tanaka;
Hidratação com Katafray;
Anti-Envelhecimento com Kiwi, Lúpulo ou Pueraria Lobata;
Anti-Envelhecimento Capital Lumière com Plantas Pioneiras;
Tratamento para Homem com Erva de Bisonte.

 
o Tratamentos para o Corpo:
Esfoliante com Pós de Bambu;
Silhueta Adelgaçante com Liana do Peru;
Conforto Hidratação com Leite de Pessegueiro;
Silhueta Firmeza com Tomilho Limão.

 
o Tratamentos pré-natal:
Futura Mamã com Óleos 100% Puros Extractos de Plantas.

 
o Massagens para o Corpo:
Relaxante e Tonificante;
Desportiva.

 
o Específicos Clarins:
Cintura Definida
Pernas mais leves.

 
o Envolvimentos para o corpo:
Relaxante;
Tonificante;
Adelgaçante.

 
o Rituais Clarins no Vidago Palace Spa by Clarins:
Ritual Desintoxicante Vidago;
Ritual de Beleza Vidago;
Ritual Relaxante Vidago;
Ritual Tonificante Vidago;
Ritual Adelgaçante Vidago;
Ritual Desportivo Vidago;
Ritual de Luxo no Vidago Palace Spa by Clarins.

 
• Massagens de Corpo:

The ultimate Aromatherapy experience;
Intense muscle release
Essential back face and scalp
Shiatsu

 
Drenagem Linfática

• Personal Trainer
• Pilates
• Watsu
• Bad Ragaz

 

Aplicações Terapêuticas:

 

1. Doenças do sistema nervoso:
– Hidropinia;
– Hidromassagem;
– Duche-massagem parcial/ geral.

 

2. Doenças do aparelho digestivo
– Hidropinia;
– Banho de Imersão;
– Duche-massagem parcial/ geral.

 

3. Doenças da pele
– Hidropinia;
– Banho de imersão;
– Duche-massagem parcial/ geral;
– Hidromassagem com massagem subaquática.

 

4. Doenças reumáticas e músculo-esqueléticas
– Hidropinia;
– Hidromassagem;
– Duche-massagem parcial/ geral;
– Duche de jacto.

 
Infra-estruturas turísticas e de animação:

 
O Vidago Palace Hotel, membro da prestigiada cadeia “The Leading Hotels of the World” , hotel de 5* com 70 quartos e suites e um dos melhores campos de golfe de 18 buracos da Europa – membro da IAGTO (International Association of Golf Tour Operators).

 

Época termal (Datas e Horários de Funcionamento):

 
Aberto todo o ano.
Horário: todos os dias da semana das 9:00 às 21:00.
Reserva prévia através do ( 351) 276 990 970
ou endereço spareservations@vidagopalace.com

 

Hotelaria:
Vidago Palace Hotel

 

 

 

Palácio da Bolsa com recorde de 250 mil visitantes em 2014

19/01/ 2015

 

Um dos principais pontos turístico da cidade do Porto foi procurado sobretudo por turistas estrangeiros. Os portugueses representaram cerca de 25 por cento das visitas.

 
O Palácio da Bolsa recebeu em 2014 um número recorde de 250 mil visitantes, mais 15% do que em 2013, o que faz deste monumento nacional “um dos mais procurados da cidade e do Norte”, anunciou hoje a Associação Comercial do Porto (ACP), proprietária do imóvel.

 

Sede da própria ACP, o palácio foi sobretudo visitado por turistas estrangeiros, com destaque para os oriundos de França, Espanha, Alemanha, Brasil e Itália, representando os portugueses cerca de um quarto das presenças.

 

No total, revela a ACP, em 2014 foram 253.784 os turistas que participaram em visitas guiadas ao Palácio da Bolsa, mais 33 mil do que no ano anterior.

 

O número de visitantes portugueses, que ultrapassou os 68 mil, registou um crescimento de 146% face aos 27 mil do ano anterior, ultrapassando os franceses (37 mil) e os espanhóis (30 mil) no ‘ranking’ dos países de origem dos turistas que visitaram o palácio.

 

De acordo com os dados da associação, na lista de nacionalidades mais representadas entre os visitantes destacam-se ainda a Alemanha (mais de 14 mil), o Brasil (12 mil), a Itália (10 mil) e a Áustria (mais de 9 mil).

 

Segundo a ACP, o Palácio da Bolsa – que comemorou a 24 de dezembro o seu 180.º aniversário – acolheu em 2014 visitantes provenientes de 47 países dos cinco continentes e de origens “tão longínquas como as Filipinas, a Indonésia, a Malásia ou a Nova Zelândia”.

 

Estes números, nota, não contabilizam a afluência a congressos, conferências, concertos, feiras e eventos diversos.

 

A construção do Palácio da Bolsa foi iniciada em 1842 e decorreu ao longo de três gerações, tendo numerosos mestres e artífices estado envolvidos na edificação do monumento de estilo neoclássico, classificado como património nacional e situado no centro histórico da cidade do Porto, classificado pela Unesco como património da humanidade.

 

No seu interior, descreve a ACP, “para além do imponente risco arquitetónico do Pátio das Nações ou do famoso Salão Árabe, sobressaem, entre outros, o sentido simbólico e a grande originalidade estética do seu mobiliário, a minúcia dos estuques decorativos, o detalhe dos soalhos magistralmente marchetados e embutidos, os brasões e representações heráldicas, as belíssimas esculturas e uma imensa profusão de gigantescas telas de óleos e frescos dos grandes mestres portugueses”.

 

Na construção do palácio participaram importantes vultos da arquitetura de época, como Joaquim da Costa Lima (1840-1860), Gustavo Adolpho Gonçalves e Sousa (1860-1879), Tomás Augusto Soller (1879-1883), José de Macedo Araújo Júnior (1883-1890), Joel da Silva Pereira (1894-1899) e José Marques da Silva (1889-1910), para além de reconhecidos nomes da pintura e escultura como Luigi Manini, António Ramalho, António Carneiro, Veloso Salgado, Marques de Oliveira, Soares dos Reis, Eduardo Malta, Teixeira Lopes e Henrique Medina, entre outros.

 

Atualmente classificado também como centro cultural e de conferências, o Palácio da Bolsa está ainda preparado para a realização de concertos, palestras, apresentações, assembleias gerais, receções, congressos, incentivos, conferências, mostras comerciais, leilões, exposições, passagens de modelos e outros eventos de médio porte.

 

Artigo do parceiro:

 

Sapo Noticias

 

Sónia Santos Dias

 

 

Hotéis portugueses agraciados com prémios Condé Nast Johansens a nível mundial

04/11/2014

 
O The Yeatman Hotel, no Porto, o Myriad by SANA Hotels, em Lisboa, o Epic Sana Lisboa, o Epic Sana Algarve Hotel, em Albufeira, e a Casa da Calçada, em Amarante, estão de parabéns. Foram os vencedores nas categorias a que concorreram.

Cinco hotéis portugueses foram hoje agraciados com os prémios de excelência Condé Nast Johansens 2015, com a Casa da Calçada, em Amarante, a vencer na categoria de “Best Newcomer”, uma espécie de prémio revelação.

 

De acordo com um comunicado hoje enviado à agência Lusa, das 16 categorias dos prémios mais importantes do sector hoteleiro e turístico a nível mundial, os hotéis portugueses receberam os galardões nas categorias de “Best Newcomer”, “Best Dining Experience”, “Best for Meetings” e duas vezes o “Readers’ Award”.

 

Na cerimónia de entrega dos prémios, que decorreu segunda-feira à noite no hotel The May Fair, em Londres, o The Yeatman Hotel, no Porto, venceu na categoria de “Best Dining Experience”, ou seja melhor experiência em restauração, enquanto na categoria de melhor unidade hoteleira para reuniões (“Best for Meetings”), o galardão foi atribuído ao Myriad by SANA Hotels, de Lisboa. O Epic Sana Lisboa e o Epic Sana Algarve Hotel, em Albufeira, foram os restantes-hotéis portugueses a receber os prémios na categoria dos leitores (“Readers’ Award”).

 

Em competição encontravam-se nove unidades hoteleiras portuguesas. Como “Best Hotel with Spa”, à qual concorria o Vidago Palace, foi distinguido o Hotel Botânico & The Oriental Spa Garden, em Tenerife, nas Ilhas Canárias, enquanto na categoria “Best Sustainable Hospitality and Corporate Responsibility” ou prémio de hospitalidade sustentável e responsabilidade corporativa, onde se encontrava o algarvio Companhia das Culturas, de Castro Marim, foi eleito o italiano Su Gologone, da Sardenha.

 

O InterContinental Porto – Palácio das Cardosas, concorria na categoria “Best Urban Hotel”, melhor hotel de cidade, mas o premio foi parar às mãos do parisiense Hôtel La Belle Juliette. Já o Palácio Estoril Hotel, Golf & Spa, no Estoril, concorria à distinção de melhor hotel para casamentos, festas e eventos especiais (Best for Weddings, Parties or Special Events), mas o prémio foi atribuído ao Palazzo Magnani Feroni – all-suites Florença, na Toscana, Itália.

 

A Condé Nast Johansens, que este ano celebra o seu 33.º aniversário, é uma referência de guias ilustrados de estabelecimentos hoteleiros de alojamentos e eventos da Europa e América do Norte que são inspecionados anualmente, cuja qualidade é reconhecida pelos consumidores e profissionais de turismo a nível mundial.

 

Os prémios Condé Nast Johansens são baseados nos relatórios de Pesquisa de Clientes e nos relatórios Regionais dos Inspetores, aconselhados no Guia de Recomendações da Condé Nast Johansens Annual Awards for Excellence.

 

Sapo Noticias

 

Artigo do parceiro:

MOOD

 

Vidago Palace Hotel nomeado para prémios internacionais

25/02/2015

 
O Vidago Palace está nomeado para três dos principais prémios internacionais de hotelaria e SPA, que distinguem o melhor da hotelaria de luxo no mundo.

 

O hotel integra as categorias para Melhor Spa Termal da Europa, Melhor Spa Termal de Portugal e Melhor Experiência de Spa Termal pela SPA Finder Wellness, Melhor Design de Interior num hotel da Europa pela Villégiature Awards e Prémio Excelência 2013 pelos leitores da revista internacional Condé Nast Johansens.

 

 

Mencionado em inúmeras publicações e roteiros nacionais e internacionais, o Vidago Palace é um dos destinos turísticos mais românticos e emblemáticos da região norte de Portugal. Integrado no centenário Parque Termal de Vidago, destaca-se pela experiência que proporciona aos visitantes, que escolhem este local para férias ou para um simples fim-de-semana. O contato com a natureza, num ambiente repleto de glamour e elegância são aspetos inesquecíveis, aos quais se associam condições únicas de conforto. Os 70 quartos e suites, alguns com pátios privativos, apresentam uma decoração personalizada que propicia uma atmosfera intimista aos hóspedes. No spa termal, projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, encontram-se 20 salas para tratamento, relaxamento, bem-estar e beleza, que têm como elemento diferenciador a utilização da água mineral de Vidago. Ainda neste espaço, destaca-se a piscina interior, sauna e ginásio. Nas traseiras do hotel, junto ao spa, localiza-se a piscina exterior.

 

 

O hotel apresenta também um magnífico campo de golfe de 18 buracos, com uma extensão de 6.308 metros, assinado pela Mackenzie Ross. Ao longo do parque florestal, de 100 hectares, encontram-se localizadas diferentes infraestruturas, das quais uma das maiores referências é o Centro de Congressos, que integra um auditório com capacidade para 264 pessoas. Pode ainda provar-se a água de Vidago, fresca e com gás 100% natural, diretamente da fonte.

 

 

O Parque de Vidago é um dos principais ativos turísticos da Unicer, que, em 2010, decidiu reabrir este emblemático espaço, onde se localiza o Vidago Palace.

 

 

Uma obra que preserva toda a herança e as características arquitetónicas e paisagísticas originais, agora com uma unidade hoteleira e espaços mais modernos, vocacionados para o turismo do século XXI.

 

 

Nilza Rodrigues

 

 

 

Papa Francisco – Personalidade do Ano 2014

30/12/2014

 

As personalidades mais votadas foram:

 

Malala Yousafzai

 

Malala Yousafzai

 

Teve a consagração em 2014, ao receber o prémio nobel da paz (conjuntamente com o indiano kailash satyarthi, que se distinguiu no combate à escravatura infantil). A distinção da academia sueca à militante e ativista paquistanesa (na imagem, exibindo o nobel, de que é a mais jovem vencedora) é o corolário do reconhecimento internacional de malala (hoje com 17 anos). Quando ainda nem contava 12 anos, manteve um blogue anónimo na bbc, criticando os talibãs e defendendo os direitos das jovens paquistanesas (muitas vezes impedidas de ir à escola ou tomadas como alvo pelos extremistas islâmicos no caso de terem a coragem de o fazer). A ousadia saiu-lhe cara: no final de 2012, foi baleada na cabeça por talibãs, sobrevivendo a custo. Pelo seu exemplo, foi distinguida em 2013 com o prémio sakharov, atribuído pelo parlamento europeu.

 

Marine Le Pen

 

Marine Le Pen

 

Foi a vencedora das eleições europeias em frança, com um quarto dos votos dos franceses. Sondagens realizadas depois disso dão-na como favorita numa primeira volta das presidenciais de 2017. Marine le pen lidera agora a frente nacional, fundada pelo seu pai, e é o rosto que, com mais sucesso, corporiza na europa a oposição aos ideais fundadores da união, apostando num discurso nacionalista e anti-imigração. Que, no entanto, quase parece moderado por comparação com o de xenófobos suecos, húngaros ou belgas.

 

Papa Francisco

 

 

Papa Francisco
Passado o impacto do primeiro ano de pontificado, em 2014 o papa francisco continuou a sua marcha (dando sinais tanto para dentro como para fora da igreja). No sínodo da família, defendeu uma maior abertura aos homossexuais. Francisco deu passos firmes a favor da paz no médio oriente. Recentemente, em novembro, na ida ao parlamento europeu e na visita à turquia, reiterou a necessidade de uma aliança inter-religiosa para fazer face aos fanatismos de todos os matizes e voltou a criticar os excessos do capitalismo (em que o primado da economia e, sobretudo, da finança, subjugou as dimensões sociais, dos idosos, dos imigrantes, de todas as minorias e dos trabalhadores em geral). O papa conduziu ainda, discreta mas eficazmente, as negociações para o degelo entre washington e havana.

 
Jean-Claude Juncker

 

 

Jean-Claude Juncker
Tornou-se presidente da comissão europeia, sucedendo a barroso, na primeira vez em que o nome foi proposto pelo parlamento europeu (e não por chefes de estado e de governo). A revelação dos acordos secretos com multinacionais para benefícios fiscais no luxemburgo abalou a imagem de juncker, primeiro-ministro à época. Já mostrou que consegue usar o telefone enquanto responde aos deputados. Conseguirá fazer algo mais difícil, como reanimar a UE?

 
Pablo Iglesias

 

 

Pablo Iglesias
Líder do podemos, partido fenómeno nascido em janeiro, a partir do movimento dos indignados e das manifestações contra a austeridade. Passados cinco meses, elegeu cinco eurodeputados nas eleições europeias e nove meses depois estava em primeiro lugar nas sondagens em espanha. Em termos de discurso, abandonou a distinção esquerda-direita e passou a falar “dos de cima” e “dos de baixo”. O podemos ameaça quebrar o bipartidarismo pp-psoe. Terá o seu grande teste nas legislativas de 2015.

 

A ESCOLHA DOS LEITORES NA VOTAÇÃO ONLINE

 

 

Papa Francisco

 

Papa Francisco
Nunca ofereceu dúvidas aos leitores (aliás, fora já escolha da redação em 2013), com dois terços dos votos: 65,23%. Muito acima de malala (16,05%) e de putin (11,15%).

 

Expresso
Figuras votadas pela redacção do Expresso

 

Vladimir Putin – O novo czar dos russos

30/12/2014

 
Ao anexar a Crimeia, ao apoiar os separatistas ucranianos e ao desafiar os EUA e a União Europeia, apesar das duras sanções, o Presidente russo fez ressurgir, 25 anos após a queda do Muro de Berlim, o espetro da guerra fria. A Vladimir Putin só uma coisa parece meter-lhe medo: a queda do preço do petróleo.

 
Há 40 anos que não havia uma anexação na Europa. A tomada da parte norte da ilha de Chipre pelos turcos, em 1974 — criando a República Turca de Chipre do Norte, que só Ancara reconhece — foi a última apropriação de território alheio… até este ano. A Crimeia, uma república até agora pertencente à Ucrânia, passou a integrar a Federação Russa. A península fora cedida a Kiev em 1953, uma oferta da República Socialista Soviética Russa à sua congénere ucraniana, ainda no quadro da URSS, para celebrar os 300 anos da união entre ambas. O que Khrutschov deu, outro senhor do Kremlin volta a tirar: Vladimir Putin.

 

Há que recuar a 21 de novembro de 2013 para contar a história da primeira anexação europeia do século XXI. Nesse dia, o então Presidente ucraniano, Viktor Ianukovitch, rasgou o acordo de cooperação que negociara com a União Europeia, voltando a aproximar-se de Moscovo. Num país a precisar de dinheiro e dividido entre pró-ocidentais e pró-russos, os primeiros ocuparam a Praça Maidan (Independência), no centro da capital, e nasceu o movimento Euromaidan.

 
Se predominavam os manifestantes pacíficos, é verdade que a multidão incluía de tudo, incluindo ultras nacionalistas e militantes da extrema-direita que se envolveram em duros confrontos com a polícia de choque.

 
A 22 de fevereiro, após semanas de manifestações, o Parlamento ucraniano destituiu Ianukovitch. Entretanto, o Governo da Crimeia, pró-russo, tal como a maioria dos habitantes da península, avançou com um referendo sobre o eventual regresso à Mãe-Rússia. A 16 de março, 96,77% dos eleitores escolheram essa opção.

 

Passados dois dias, tropas não-identificadas (forças especiais russas e elementos da Marinha vindos das bases navais russas na Crimeia) tomaram a sede do Governo regional e nomearam primeiro-ministro Serguei Aksyonov, líder do partido minoritário Unidade Rússia. Putin reconheceu a independência da Crimeia, relativamente à Ucrânia, para logo a anexar. Em defesa do legado da URSS.

 
Foi o ato mais simbólico do ano por parte do Presidente russo, que já mostrara não ter contemplações para com a integridade das ex-repúblicas soviéticas. Putin considera a desintegração da União Soviética “a maior tragédia geopolítica do século XX” e assume uma postura de líder — “czar”, dizem as más-línguas — de todos os russos, vivam onde viverem. Protegê-los é, não raro, o pretexto para ações pouco edificantes à luz do direito internacional.

 

Em 2008, Putin liderou uma ação armada contra as tropas georgianas na Ossétia do Sul, legalmente território da Geórgia, mas “de facto” independente sob a égide do Kremlin. É, tal como a Abecásia (também georgiana no papel), reconhecida apenas pela Rússia, Nicarágua, Venezuela e Nauru. Também é useiro e vezeiro em aproveitar a dependência das exportações russas de energia para fins políticos, “fechando a torneira” quando os ventos não sopram de feição.

 
Vladimir Putin cumpriu o seu 10º ano como chefe de Estado. Presidente desde 2000, por nomeação do demissionário antecessor Boris Ieltsin, o ex-agente do KGB (serviços secretos) venceu as presidenciais desse ano com 53,4% dos votos e foi reeleito, em 2004 com 71%. Em 2008, e dado que a Constituição proibia um terceiro mandato, trocou de lugar com o primeiro-ministro, Dmitri Medvedev. Este assumiu a presidência, Putin a chefia do Governo.

 
NO KREMLIN ATÉ 2024?

 
Poucos tiveram dúvidas sobre quem mandava no país mais vasto do mundo. E ninguém abriu a boca de espanto quando a troca de chapéus se desfez em 2012, não sem antes medvedev ter feito alargar o mandato presidencial de quatro para seis anos. Ou seja, putin poderá, no limite, mandar sem interrupções até 2024.

 
Nada disto acontece à margem da propaganda e do culto da personalidade. Ficaram célebres as fotos de putin — que é cinturão negro de judo — em tronco nu ou a cavalo, mostrando a sua robustez. Quando, em 2007, fez aparecer o seu cão, koni, numa reunião com angela merkel, a chanceler alemã comentou: “eu percebo porque tem ele de fazer isto. Para provar que é homem. Tem medo das suas próprias fraquezas. A rússia não tem nada, não tem êxito na política nem na economia. Isto é tudo o que tem”.

 
Implacável face aos movimentos que contestaram o seu regresso ao kremlin, putin apoia o seu poder em organizações como o movimento juvenil nashi (que se declara “antifascista”, mas tem traços de milícia ultranacionalista).

 

No ocidente acusam-no de recriar a guerra fria, por saudosismo da grandeza soviética que se esforça por recuperar, em eventos como os jogos olímpicos de inverno, organizados este ano em sochi, perto da crimeia. A fatura de 41 mil milhões de euros bateu todos os recordes olímpicos.
Uma cadeia de operações de charme

 
Para conquistar simpatias, putin até libertou o seu arqui-inimigo mikhail khodorkovsky, ex-oligarca encarcerado há nove anos, cuja petrolífera yukos o presidente fez absorver pela estatal gazprom. Idem para elementos da banda contestatária pussy riot. Segue-se, no calendário dos eventos, o mundial de futebol de 2018.

 
Encolhendo os ombros às sanções impostas pelos estados unidos e a união europeia na sequência dos tumultos da ucrânia e da violência nas regiões separatistas pró-russas de donetsk e lugansk, putin ri-se — pelo menos para consumo externo — e não hesita em brincar com o espaço dos demais. Ainda este ano dois caças f-16 da força aérea portuguesa intercetaram, ao serviço da nato, dois aviões militares russos que tinham entrado no espaço aéreo vigiado por portugal.

 
Resta saber até quando durará o império de putin. Se é inegável que marcou o ano 2014, não é menos certo que a baixa do preço do petróleo (quase 50% entre junho e dezembro) representou um rude golpe na economia russa. Nas últimas semanas, juntou-se-lhe uma quebra abissal do valor da moeda nacional, o rublo, nos mercados cambiais. As bolsas russas caíram 30% na primeira quinzena deste mês, o que deixa adivinhar uma quadra natalícia pouco simpática. Os votos de “próspero ano novo” nunca devem ter sido tão desejados.

 

 

Expresso

Texto: Pedro Cordeiro

Vídeo: André de Atayde
Foto: REUTERS