Diana de Polignac Nigra à direita na imagem
Tem 34 anos, nasceu em Roma mas tem nacionalidade portuguesa. Diana de Polignac Nigra gosta de caça, trabalha no IAPMEI e é a madrinha de Jacques do Mónaco.
Cinco meses depois de terem vindo ao mundo, os filhos de Alberto II do Mónaco e de Charlene, antiga nadadora olímpica sul africana, foram batizados. A cerimónia religiosa aconteceu no último domingo, dia 10, na Catedral do Mónaco. Entre as figuras que marcaram presença, destaca-se Diana de Polignac Nigra, a madrinha do herdeiro ao trono, Jacques — a sucessão do principado faz-se através dos elementos masculinos da família.
Apesar de ter nascido em Roma em maio de 1980, Diana de Polignac Nigra tem nacionalidade portuguesa. É neta de Thérèse de Polignac, sobrinha de Pierre de Polignac e prima de Rainier do Mónaco, que faleceu em abril de 2005. Curioso, o Paris Match quis saber um pouco mais sobre a portuguesa que está, desde domingo, ligada de forma indelével à família real do principado e traçou-lhe o perfil. Mas não foi a única publicação a mostrar interesse.
Também o El Mundo se pronunciou sobre o assunto ao escrever que, prova de que os tempos mudaram, é o facto de os padrinhos escolhidos — Christopher Le Vine Jr é o padrinho de Jacques, enquanto o irmão de Charlene, Gareth Wittstock, e Nierine Pienaar, mulher do ex-jogador de râguebi sul-africano François Pienaar, apadrinharam a princesa Gabriella — serem “pouco régios” e de nenhum pertencer à casa Grimaldi.
Diana de Polignac Nigra ao lado de Charlene, à saída da Catedral do Mónaco.
Mas voltemos a Diana Verónica Thérèse de Polignac de Barros Nigra. Quase a completar 35 anos, a portuguesa estudou ciências da comunicação na Universidade Católica, onde fez uma dissertação sobre o impacto da televisão na obesidade infantil. Os estudos prolongaram-se ainda na capital italiana, como parte do programa de Erasmus.
Atualmente vive em Lisboa e, talvez pelo período que passou fora do país e pela própria educação, é fluente em cinco línguas — francês, italiano, espanhol, inglês e, claro, português. Já formada, trabalhou primeiro na área das telecomunicações e em 2013 passou a ocupar funções no Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI). Nos tempos livres pratica desportos como equitação ou ski e é ainda adepta de caça.
A fazer honras à nacionalidade, Diana levou uma criação do estilista Filipe Faísca para a cerimónia de batismo, um modelo composto por um vestido e um casaco criado exclusivamente para a ocasião, tal como escreve o Diário de Notícias.
Foto: Valery Hache/ Getty Images
Ana Cristina Marques
Observador
12/05/2015