O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que a morte do líder do grupo extremista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, anunciada por Donald Trump, foi um “passo importante” na luta contra o “terrorismo internacional”.
“O anúncio norte-americano da operação contra Abu Bakr al-Baghdadi é um passo importante nos nossos esforços contra o terrorismo internacional. A NATO continua empenhada na luta contra o inimigo comum do EI”, afirmou Stoltenberg através da rede social Twitter.
Vários dirigentes mundiais saudaram hoje a morte do líder do EI, sublinhando que a luta contra o terrorismo não está ganha.
O Presidente de França, Emmanuel Macron, considerou a morte de al-Baghdadi “um duro golpe” para o Estado Islâmico, mas sublinhou que “é apenas uma etapa”.
Numa publicação no Twitter, Macron afirmou que “o combate continua” para que “a organização terrorista seja definitivamente derrotada”.
“É a nossa prioridade no Levante”, afirmou.
A ministra francesa da Defesa, Florence Parly, felicitou os Estados Unidos pela operação, apelando à prossecução do combate ao Estado Islâmico “sem tréguas”.
Em dois ‘tweets’ publicados pouco depois do anúncio feito pelo presidente norte-americano, Donald Trump, Parly escreveu: “Reforma antecipada para um terrorista, mas não para a sua organização”.
No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, considerou a morte de al-Baghdadi “um momento importante na luta contra o terrorismo”, mas advertiu que o combate ao Estado Islâmico “não acabou”.
“A morte de Baghdadi é um momento importante na luta contra o terrorismo, mas a batalha contra o flagelo do Daesh [acrónimo árabe do Estado Islâmico] ainda não terminou”, escreveu Boris Johnson também na rede social Twitter.
“Vamos trabalhar com os nossos parceiros da coligação para acabar com as atividades assassinas e bárbaras do Daesh de uma vez por todas”, escreveu ainda.
Também no Twitter, o ministro britânico da Defesa, Ben Wallace, saudou “a ação lançada”, afirmando que “o mundo não vai ter saudades de Al-Baghdadi”.
“O ISIS [outro dos acrónimos usados para designar o grupo ‘jihadista’] é uma das organizações terroristas mais sanguinárias da nossa geração. Os seus dirigentes distorceram o Islão para atrair milhares de pessoas a juntarem-se à sua causa malévola”, escreveu Wallace, acrescentando que o Reino Unido tem tido “um papel de liderança” na coligação internacional contra os ‘jihadistas’ “e vai continuar a tê-lo”.
O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, saudou a morte do líder do grupo extremista, que considerou um “ponto de viragem” na luta contra o terrorismo.
“A morte do líder do Daesh marca um ponto de viragem na nossa luta conjunta contra o terrorismo”, escreveu Erdogan no Twitter.
“A Turquia continuará a apoiar os esforços contra o terrorismo, como fez no passado”, acrescentou.
Em Israel, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, considerou também que a morte de Al-Baghdadi é “uma etapa importante”, mas “a batalha” contra o terrorismo continua.
“Quero felicitar o presidente Trump por esta realização extraordinária que levou à morte do líder do Estado Islâmico. Esta vitória é uma etapa importante, mas a batalha continua”, disse Netanyahu à imprensa à margem de uma visita a uma base militar israelita.
A única voz dissonante nas primeiras reações ao anúncio veio de moscovo, onde o porta-voz do Ministério da Defesa russa, o general Igor Konashenkov, afirmou não dispor de “informações fiáveis” sobre “a enésima morte” de al-Baghdadi, mas apenas “pormenores contraditórios” que suscitam “dúvidas […] sobre o êxito da operação”.
“O Ministério da Defesa russo não dispõe de informações fiáveis sobre as ações das Forças Armadas norte-americanas na zona de distensão de Idlib […] relativas a uma enésima ‘morte’” de Al-Baghdadi, afirmou num comunicado o porta-voz da Defesa russa, o general Igor Konashenkov.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje a morte de Abu Bakr al-Baghdadi numa operação militar norte-americana no noroeste da Síria.
“Abu Bakr al-Baghdadi está morto”, disse Trump numa comunicação ao país na Casa Branca.
Trump disse que o líder do grupo ‘jihadista’ escondeu-se num túnel durante a operação militar e detonou um colete de explosivos, o que lhe provocou a morte, bem como a três dos seus filhos.
“Morreu como um cão”, disse Trump, acrescentando que “morreu como um cobarde, a fugir e a chorar”.
Abu Bakr al-Baghdadi era um dos homens mais procurados do planeta e tinha a cabeça a prémio por 25 milhões de dólares.
Turquia vê na morte de Baghdadi “ponto de viragem” na luta contra o terrorismo
O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, saudou hoje a morte do líder do grupo extremista Estado Islâmico, que considerou um “ponto de viragem” na luta contra o terrorismo.
“A morte do líder do Daesh [acrónimo árabe do Estado Islâmico] marca um ponto de viragem na nossa luta conjunta contra o terrorismo”, escreveu Erdogan no Twitter.
“A Turquia continuará a apoiar os esforços contra o terrorismo, como fez no passado”, acrescentou.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje a morte do líder do grupo extremista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, numa operação militar norte-americana realizada no sábado à noite em Idlib, no noroeste da Síria.
Donald Trump agradeceu na ocasião à Turquia, e também à Rússia, ao Iraque, à Síria e às milícias curdas da Síria.
Um responsável militar turco citado por agências internacionais disse que houve “estreita coordenação” entre os atores relevantes na região e que a Turquia foi informada da operação militar norte-americana com antecedência.
Rússia “sem informações fiáveis” da morte de Abu Bakr al-Baghdadi
O Ministério da Defesa russo afirmou hoje não dispor de “informações fiáveis” sobre “a enésima morte” do líder do grupo extremista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, apenas “pormenores contraditórios” que suscitam “dúvidas […] sobre o êxito da operação”.
“O Ministério da Defesa russo não dispõe de informações fiáveis sobre as ações das Forças Armadas norte-americanas na zona de distensão de Idlib […] relativas a uma enésima ‘morte’” de al-Baghdadi, afirmou num comunicado o porta-voz da Defesa russa, o general Igor Konashenkov.
O texto refere “pormenores contraditórios” que “suscitam questões legítimas e dúvidas sobre a realidade e, sobretudo, sobre o êxito dessa ‘operação’ norte-americana”.
A Rússia não foi informada da operação, afirmou, e apesar de ter uma base militar em Latakia, a cerca de 125 quilómetros de Idlib, não observou atividade aérea de aparelhos dos Estados Unidos na região.
O porta-voz disse ainda que as forças do regime sírio, apoiadas pela Rússia, derrotaram o Estado Islâmico, pelo que a morte de al-Baghdadi “não tem qualquer significado operacional para a situação na Síria ou para as ações dos terroristas que restam em Idlib”.
Konashenkov referiu por outro lado que o território naquela zona está sob controlo do ramo sírio da Al-Qaida, “grupo que sempre combateu o Estado Islâmico e matou os seus membros por considerá-los concorrentes pelo poder na Síria”.
Por essa razão, a presença de al-Baghdadi num território controlado pelos rivais deve ser demonstrada com “provas diretas” pelos Estados Unidos e por outros participantes na operação.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje a morte de Abu Bakr al-Baghdadi numa operação militar norte-americana realizada no sábado à noite em Idlib, no noroeste da Síria.
Donald Trump agradeceu na ocasião à Rússia, e também à Turquia, ao Iraque, à Síria e às milícias curdas da Síria.
Trump confirma morte do líder do Estado Islâmico
Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, confirmou este domingo que o líder do grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, morreu numa operação militar norte-americana na Síria.
A notícia tinha sido avançada esta manhã pela imprensa norte-americana.
“Abu Bakr al-Baghdadi está morto”, confirmou Donald Trump num anúncio oficial, ao início da tarde em Portugal, a partir da Casa Branca.
Baghdadi suicidou-se durante a operação militar ao detonar um colete de explosivos, disse o Presidente dos EUA, citado pela agência Reuters.
As autoridades confirmaram depois a identidade de Baghdadi, afirmou Trump.
O líder do autoproclamado Estado Islâmico era considerado por alguns o homem mais procurado do mundo.
Esta foi uma das mais importantes operações militares a visar um líder extremista desde a morte a 02 de maio de 2011 de Osama Bin Laden, líder da Al-Qaeda, às mãos das forças especiais norte-americanas, no Paquistão.
A operação ocorreu num momento de intensa atividade militar no norte da Síria. O regime sírio e o seu aliado russo aceleraram o envio de tropas para a fronteira sírio-turca, enquanto os norte-americanos anunciaram o reforço militar numa zona de petróleo mais a leste, sob controlo curdo.
TPT com: Reuters//EPA/YURI GRIPAS//CNN//ABC// Washington Post//Lusa// 27 de Outubro de 2019