O Navio Escola Sagres deixa a ilha da Madeira rumo aos Estados Unidos com chegada prevista a 28 de Maio

 O navio-escola Sagres da Marinha Portuguesa, embaixada itinerante do país, iniciou no fim de abril, uma viagem de quatro meses e meio, cuja primeira escala foi na Madeira. Primeiro, fundeou em Porto Santo e de 1 a 3 de maio acostou no cais norte do Porto do Funchal.

 

Muitos quiseram ver de perto, a imponência e beleza deste veleiro  que tem representado Portugal pelo mundo.

 

 

João Gouveia testemunhou as opiniões de muitos americanos: “Todos salientaram a beleza e imponência do barco, e a simpatia e hospitalidade da sua tripulação. Vi muita gente, estrangeiros e portugueses, a comprar “posters” que se vendiam no cais de NY, onde estavam muitos dos veleiros que participaram nesse festival, no rio Hudson, especialmente por causa de nele estar a “Sagres”, que se distinguia, por causa da cruz de Cristo nas velas todas abertas. Eu próprio comprei um…que ainda hoje tenho na minha casa nos EUA!”

 

A “Sagres” saiu do Porto do Funchal na manhã do passado dia 3 de Maio, com muita gente a assistir à imponência de um dos mais belos símbolos do país.

 

 

A bordo, seguem algumas caixas de Vinho Madeira para fazerem parte dos festejos oficiais do Dia de Portugal nos EUA, o país que celebrou a sua independência a 4 de julho de 1776, precisamente com brinde deste vinho.

 

A Caravela Sagres que chega aos Estados Unidos da América no dia 28 de Maio, onde participará nas Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas na Costa Leste norte-americana/2018, é, segundo alguns empresários luso-americanos, “uma oportunidade única de promoção do país e da língua portuguesa, nos Estados Unidos”, dizem.

 

 

“É um grande prestígio para nós estarmos num país estrangeiro e ao mesmo tempo estarmos em território nacional quando subimos a bordo do Navio Escola Sagres”,  afirmaram várias pessoas com quem o The Portugal Times conversou.

 

 

Outros disseram também que, como sempre, pretende-se que este navio seja, como sempre, um espaço de promoção de Portugal, da língua portuguesa e da sua cultura, assim como uma plataforma de divulgação da excelência do tecido empresarial nacional, através da promoção das empresas e dos produtos nacionais”.

 

João Gouveia, ex-Chanceler do Consulado Geral e Portugal em Newark, New Jersey (na foto à civil), quis voltar a pisar a “Sagres” na sua terra natal, na Madeira, para ver se a emoção era a mesma que o assaltou naquele dia, 4 de julho de 1986. “Estava há seis anos nos EUA, a trabalhar no Consulado Geral de Portugal em Newark. Ronald Reagan era Presidente e a “Sagres” participava num festival náutico, no âmbito das comemorações da Independência dos Estados Unidos, em Nova Iorque.

 

 

“Quando entrei na Sagres era eu que entrava em Portugal…e Portugal que entrava em mim!… É um sentimento tão intenso e tão autêntico, que não creio existirem palavras que o possam descrever na sua profundidade! Fiquei todo arrepiado, com o coração a bater mais rápido e uma alegria interior imensa!”

 

 

Agora, depois de 36 anos nos Estados Unidos, ao serviço do Consulado Geral de Portugal, em Newark, onde tinha as funções de Chanceler, aposentou-se antecipadamente, e regressou à Madeira, sua terra natal, tal como dos falecidos pais.

 

Assim que soube da escala da “Sagres” no Funchal, fez questão de lá voltar, pois “é quase um imperativo de afirmação e necessidade patriótica. Sentimo-nos mais Portugueses quando lá estamos!… Desta vez, foi uma emoção duplamente forte: por a visitar na minha terra natal, e por recordar quando a visitei por duas vezes distintas, em Nova Iorque!…”, disse.

 

 

“A portugalidade é mais intensamente vivida no estrangeiro. São muitos os emigrantes que o dizem. João Gouveia confirma: “Sem a mínima dúvida! E sentimos em todas as suas vertentes, momentos e símbolos! Lembro-me bem, por exemplo, de ter presenciado vários portugueses e até luso-descendentes, com lágrimas nos olhos, quando estavam a bordo da Sagres!”

 

Heitor de Sá, artesão de joalheria em New Jersey, e também ele um “filho da escola”, mostrou-se imensamente feliz  com a visita da Sagres a “Terras do Tio Sam”, e referiu que “esperamos uma recepção entusiástica ao navio Sagres  nos Estados Unidos pois sempre foi esse o acolhimento que a nossa Caravela encontrou nas suas visitas a este país. Estamos certos que a Sagres vai ter muitos visitantes, tanto portugueses, como de outras nações”, concluiu.

 

 

 

“Marinheiros da Diáspora” 

             

 

 

Entre 28 de Maio e 14 de Junho o NRP Sagres irá percorrer a costa nordeste do Estados Unidos, desde Filadélfia até Boston, com paragens em Bayonne, Manhattan e Newport, no quadro das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidade Portuguesas e do Mês de Portugal nos EUA, continuando viagem de Boston para Halifax, no Canadá, onde chegará no dia 17 de Junho.

 

Neste percurso será proporcionado aos jovens luso-americanos e luso-canadianos a oportunidade extraordinária de embarcarem a bordo do Navio Escola Sagres, para curtas viagens (um, dois ou três dias) de mar. O programa, designado “Marinheiros da Diáspora”, destina-se a proporcionar a prática marítima e a vivência a bordo do ex-libris da Marinha Portuguesa e símbolo de Portugal. Os jovens terão oportunidade de participar em exercícios, fainas e outras atividades da vida de bordo, assim como adquirir conhecimentos básicos sobre marinharia, navegação e outros serviços de bordo, e de cultura geral sobre o mar.

 

 

Este programa é destinado a jovens entre os 15 e os 25 anos, com nacionalidade portuguesa, residentes nos EUA ou no Canadá, estando previstos quatro embarques:

 

 

1 – Filadélfia, PA para Manhattan, NY (28 a 30 Maio)

 

2 – Bayonne, NJ para Newport, RI (3 a 4 Junho)

 

3 – Newport, RI para Boston, MA (7 a 9 Junho)

 

4 – Boston, MA para Halifax, Canadá (14 a 17 Junho)

 

 

 

 

O Navio Escola Sagres funciona também como embaixada itinerante de Portugal

 

 

 

 

Último símbolo vivo da maritimidade portuguesa, o navio-escola Sagres foi construído nos estaleiros da Blohm & Voss, em Hamburgo, em 1937, para desempenhar funções como navio-escola da Marinha Alemã recebendo na altura o nome Albert Leo Schlageter.

 

 

No final da II Guerra Mundial, foi capturado pelas forças dos Estados Unidos da América, sendo vendido à Marinha do Brasil onde entrou ao serviço em 1948, com o nome de Guanabara

 

 

Só em 1961, 13 anos mais tarde, o navio foi adquirido por Portugal com o objetivo de substituir a antiga Sagres, herdando todos os símbolos e o próprio nome.

 

Para além do nome, a Sagres também herdou do anterior navio-escola a Cruz de Cristo que exibe nas velas, assim como a efígie do Infante D. Henrique, patrono e figura de proa do navio.

 

No dia 25 de abril de 1962, parte para a sua primeira viagem com a bandeira portuguesa, tendo chegado a Lisboa a 23 de junho, depois de ter feito escalas no Recife, Mindelo e Funchal.

 

 

Desde essa altura, o navio-escola Sagres tem efetuado anualmente viagens de instrução com cadetes da Escola Naval.

 

Além desta missão relacionada com a instrução dos cadetes, o navio-escola Sagres é também regularmente utilizado na representação da Marinha e do País, funcionando como embaixada itinerante de Portugal.

 

 

Repositório da tradição naval portuguesa, o NRP Sagres assume um papel crucial na formação dos cadetes da Escola Naval, que a bordo desenvolvem capacidades de liderança, temperam saberes técnicos e aprendem a respeitar o mar e os seus propósitos.

 

 

Com uma história que se confunde com lenda, já efetuou três voltas ao mundo, visitou mais de 160 portos estrangeiros em 60 países e acolheu inúmeras figuras ilustres e milhões de visitantes.

Na qualidade de Embaixador Itinerante, contribui para a afirmação de Portugal no mundo através da divulgação da cultura, dos valores e dos produtos nacionais, levando o solo pátrio às comunidades portuguesas espalhadas pelos cinco continentes.

 

No âmbito das suas missões, o navio-escola Sagres já cumpriu três viagens de circum-navegação, em 1978/79, 1983/84 e 2010.

 

 

 

TPT com: AEP//Lusa//OBS/AFP/Luís Fernandes/Fotos///João Gouveia//Texto e Fotos// 20 de Maio de 2018

 

 

 

 

 

 

 

 

O arcebispo de Cantuária declarou em Windsor marido e mulher os novos duques de Sussex para gáudio de milhões de britânicos

 

When the night has come / Quando a noite vier
And the land is dark / E a terra estiver escura
And the moon is the only light we see / E a lua é a única luz que vemos
No I won’t be afraid / Não terei medo
No I won’t be afraid /Não terei medo
Just as long as you stand, stand by me / Desde que estejas, estejas ao meu lado
And darling, darling stand by me / E amor, amor fica ao meu lado
Oh, now, now, stand by me / Oh, agora, agora, fica ao meu lado
Stand by me, stand by me /Fica ao meu lado, fica ao meu lado

 

 

Diferente. Harry e Meghan são diferentes e o seu casamento fez jus a esta propriedade. Na igreja cantou-se Stand by Me, de Ben E King; a palavra foi de um pastor norte-americano, Michael Curry, que apanhou de assalto os presentes; lá fora mais de dois mil “comuns” entraram nos jardins do palácio a pedido dos novos duques de Sussex para assistir à cerimónia. Entre os convidados não há coroas ou chefes de Estado, mas há ilustres, entre os quais Serena Williams e o marido, Oprah Winfrey, Elton John e o marido, Idris Elba, a família Beckham ou George Clooney e Amal.

 

Quando os convidados estavam a chegar, a casa real emitiu um comunicado informando que a rainha Isabel II de Inglaterra concedeu o título de Duque de Sussex a Harry de Gales. Assim, ditava a monarca, “o príncipe Harry torna-se Sua Alteza Real o duque e de Sussex e Meghan Markle tornar-se-á pelo seu casamento Sua Alteza Real a duquesa de Sussex”.

 

 

A cerimónia estava marcada para as 12h00, e tal como dita a pontualidade britânica, assim aconteceu.

 

Os primeiros convidados começaram a chegar pouco depois das 09h00, entre as ausências ilustres está Theresa May, primeira-ministra do país, o casal Obama, amigos de longa data de Harry, ou pai da noiva, doente e polémico. Porém, não faltaram amigos nesta cerimónia, desde o elenco de “Suits”, a outros ilustres já citados.

 

Com Meghan a caminho, Harry, o noivo, chegou à capela de Saint-George pelas 11h34, acompanhado do irmão e padrinho, William.

 

A noiva, por sua vez, fez a viagem com a mãe, mas não entrou com ela, tendo, como manda o protocolo, Dori entrado primeiro. Por fim, a aguardada chegada da noiva, a poucos minutos do 12h00, hora marcada para o início da cerimónia, de sorriso no rosto e a acenar aos milhares que se deslocaram a Windsor para assistir à cerimónia.

 

 

Já com toda a família real no interior da capela — com Sua Majestade a Rainha de Inglaterra a ser recebida ao som de trombetas — Meghan, de sorriso no rosto, desfilou até a altar de braço dado com o príncipe Carlos, pai do noivo, sob o muito emocionado olhar da mãe, Doria Ragland.

 

 

Thomas Markle, o pai, decidiu não acompanhar a filha ao altar depois de ter vindo a público que estaria a colaborar com “paparazzi” para que estes o apanhassem a experimentar o fato que levaria ao casamento real. Depois da polémica, um problema cardíaco contribuiu igualmente para a sua ausência na cerimónia.

 

Só quando a agora esposa de Harry chegou à capela é que se respondeu a uma das mais aguardadas questões desde dia: afinal, quem desenhou o vestido da noiva? A escolha recaiu sobre Clare Waight Keller, que se tornou no ano passado a primeira diretora artística na história da casa francesa de moda Givenchy.

 

“Fiel à herança da casa [Givenchy], as linhas do vestido são conseguidas usando seis costuras meticulosamente colocadas. O foco do vestido é o decote gráfico em barco que graciosamente molda os ombros e enfatiza a esbelta cintura esculpida.

 

As linhas do vestido estendem-se e a cauda flui em dobras redondas macias, protegidas por uma saia de baixo em tripla organza de seda. As finas mangas de três quartos acrescentam uma nota de modernidade refinada.” — É assim que a casa real descreve o vestido em comunicado.

 

Sobre o véu, uma particularidade: uma composição floral onde estão representados os 53 países da Commonwealth, um desejo de Meghan, segundo a casa real, e uma forma de agradecer a oportunidade de pertencer e servir esta comunidade. Sobre a cabeça, uma tiara de diamantes, emprestada pela rainha Isabel II, que a herdou da rainha Maria, coroada com o marido, o rei Jorge V, em 1911.

 

Aceitas este homem/mulher, como teu esposo/esposa? O “Sim, aceito” veio logo ao início, o dele, o dela e o daqueles mais próximos que responderam afirmativamente à responsabilidade de, enquanto família, serem suporte por este casal.

 

 

A palavra foi do reverendo norte-americano Michael Curry, que falou sobre um amor redentor, capaz de transformar vidas.

 

“O Dr. King [Martin Luther King] estava certo, precisamos de descobrir o amor, o poder redentor do amor. Quando o fizermos tornaremos este mundo um novo mundo. Meu irmão, minha irmã, eu amo-vos. Deus vos abençoe”. Nada convencional, o reverendo lembrou que “quando o amor é o caminho, nós tratamo-nos, bem…, como se fossemos mesmo família”.

 

 

Pelas vozes do coro “The Kingdom Choir” ouviu-se “Stand by Me, de Ben E King”, uma escolha invulgar para um casamento da família real britânica, um clássico norte-americano.

 

Seguiram-se os votos e a troca de alianças — feitas em ouro do País de Gales, como manda a tradição. “Declaro-vos marido e mulher”, disse por fim o arcebispo de Cantuária, Justin Welby, oficializando a união entre Harry, de 33 anos, e Meghan Markle, de 36 anos. Depois, as assinaturas — afinal há que formalizar o casório perante a lei — e, por fim, o aguardado beijo, não numa varanda, como aconteceu com o seu irmão William, mas no topo da escadaria da capela, ao som dos gritos entusiasmados das 2.640 pessoas convidadas para assistir no parque do castelo de Windsor ao enlace — entre as quais 1.200 pessoas de todo o Reino Unido e 200 membros de organizações de solidariedade.

 

E o cortejo: 25 minutos de acenos, de sorrisos, de hurras e de bandeiras pelas ruas de Windsor. De regresso ao Castelo, longe de olhares públicos, Harry e Meghan juntaram-se aos 600 convidados que assistiram à cerimónia na capela e que irão participar da receção, que inclui um almoço, oferecida pela rainha britânica.

 

Uma receção mais restrita foi oferecida hoje à noite pelo pai de Harry, o príncipe Carlos (o primeiro na linha de sucessão ao trono britânico), na mansão de Frogmore House, situada a cerca de um quilómetro do castelo de Windsor. Duzentas pessoas foram convidadas para este evento.

 

Apesar de informal, estima-se que este casamento real custe cerca de 32 milhões de libras (36,5 milhões de euros).

 

O novo casal real, que viverá numa casa campestre situada nos terrenos do palácio de Kensington, em Londres, comprometeu-se após mais de um ano de namoro.

 

 

 

O novo papel de Meghan Markle, a princesa Hollywood

 

 

 

O filho mais novo de Carlos e Diana que, até há bem pouco tempo era visto pelos seus súbditos (ou pela imprensa britânica, sobretudo a tabloide) como o “mal-comportado” da família real, casou-se. Com cada vez maior preponderância no seio da “The Firm” (“A Firma”, a alcunha pela qual a casa real é conhecida), Harry deu o nó hoje, sábado. Mas quem é Meghan Markle, a “princesa de Hollywood” que roubou o coração do “enfant terrible” que nunca será rei?

 

Rachel Meghan Markle, nome completo, de 36 anos, nasceu a 4 de agosto de 1981, em Los Angeles. Filha de pai branco e mãe negra, estudou num colégio privado católico antes de tirar o curso de Comunicação, na Universidade de Norhwestern. Três anos mais velha que Harry, é divorciada, atriz e ativista.

 

 

Meghan Markle ficou conhecida do grande público pelo papel de Rachel Zane na série norte-americana Suits, disponível na plataforma Netflix. Por causa das gravações trocou Los Angeles, onde cresceu, por Toronto, onde viveu até à mudança para Londres.

 

 

Depois da faculdade, Meghan Markle chegou a trabalhar na embaixada dos EUA em Buenos Aires. Mais tarde, entre audições, fez uso das habilidades desenvolvidas nas aulas de caligrafia para escrever convites de casamentos e ganhar mais alguns trocos.

 

 

O casal conheceu-se em julho de 2016 num “encontro às cegas” promovido por amigos em comum. À imprensa, o príncipe confessou na altura que soube de imediato que a atriz era “a tal” — apesar de Harry nunca ter visto a série onde Markle desempenhava o papel de advogada e a atriz pouco saber sobre a casa real britânica.

 

 

Meses depois, a relação foi confirmada pelo Palácio de Kensington e em setembro desse ano dá-se a primeira aparição pública do casal em Toronto, nos Jogos Invictus, uma competição para veteranos de guerra apadrinhada pelo príncipe.

 

A oficialização do noivado aconteceu no final de novembro de 2017, depois de a rainha Isabel II ter dado a sua aprovação. Católica, Meghan Markle foi batizada em março deste ano segundo o rito anglicano e pedirá no futuro a nacionalidade britânica, que pode demorar vários anos.

Na primeira entrevista depois do anúncio, transmitida pela BBC, na qual o casal nunca largou a mão um do outro, surge a pergunta que todos queriam fazer: como foi o pedido de casamento? Num tom descontraído, que contraria um pouco a imagem da família real, Meghan conta que tudo aconteceu quando o príncipe estava “a tentar assar um frango”. “Mal te deixei acabar o pedido”, disse dirigindo-se ao príncipe. “Eu disse, ‘Posso dizer sim agora?”, partilhou a californiana.

 

 

O anel de noivado tem um diamante do Botswana, em memória de um viagem que fizeram juntos pouco depois de se terem conhecido — dois encontros depois, exatamente — e dois diamantes que pertenciam à princesa Diana. “É uma forma de a termos connosco”, afirmou o príncipe na entrevista acima referida. Botswana e Namíbia, no continente africano, foram os locais escolhidos pelo casal para a lua-de-mel.

 

 

Este não será o primeiro casamento da noiva do príncipe Harry. Meghan Markle casou em 2011 com o produtor Trevor Engelson, com quem namorou cinco anos, divorciando-se dois anos depois por “diferenças irreconciliáveis”. A atriz não será também a primeira norte-americana divorciada a entrar na vida da família real britânica. No passado, em 1937, a socialite Wallis Simpson obrigou Eduardo VIII a abdicar do trono a favor do irmão, Jorge VI (pai de Isabel II), para casar.

 

 

As polémicas da família Markle

 

 

 

Markle é filha de Doria Loyce Ragland, assistente social e professora de yoga, e de Thomas Wayne Markle, diretor de fotografia vencedor de um Emmy. A profissão do pai levou a que Meghan passasse muito tempo, em criança, nos estúdios onde se filmava a sitcom “Married…with Children”. “Um sítio muito divertido mas um pouco perverso para uma menina com um uniforme de colégio católico crescer”, contou numa entrevista à Vanity Fair. O casal divorciou-se quando a filha tinha 6 anos, sendo que atriz tem uma irmã e um irmão mais velhos, fruto do primeiro casamento do pai.

 

A família da futura esposa de Harry tem vindo a protagonizar uma série de polémicas. Thomas Markle decidiu não acompanhar a filha ao altar depois de ter vindo a público que estaria a colaborar com “paparazzi” para que estes o apanhassem a experimentar o fato que levaria ao casamento real. O pai da noiva disse, depois, que não o tinha feito por dinheiro, mas sim para melhorar a sua imagem pública. Já esta semana, Samantha Markle, meia irmã, afirmou que foi ela quem combinou “o esquema” e disse tê-lo feito “com boas intenções”. Ela que estará a escrever um livro de memórias intitulado “The Diary of Princess Pushy’s Sister”.

 

 

Outro filho de Thomas Markle surge na imprensa, e pelas piores razões. Numa carta aberta, escrita à mão e revelada pela revista americana I Touch Weekly, no início de maio, Thomas Markle Jr. terá advertido o príncipe Harry de que o enlace seria “o maior erro na história dos casamentos reais”. Thomas descreve a futura esposa do príncipe, sua meia irmã, como “uma mulher aborrecida e vaidosa” que fará da família real “uma piada”. Antes, em janeiro deste ano, Markle Jr. já fora notícia por ter sido ser preso e acusado de violência doméstica depois de ter apontado uma arma à cabeça da namorada.

 

 

A ausência de Thomas Markle, justificada também por problemas de saúde (terá tido um enfarte na segunda semana de maio), deixou durante dias em aberto a questão: quem levará Meghan Markle ao altar? Primeiro surgiu a hipótese de ser a mãe, Doria, com quem a atriz tem uma boa relação e a quem Harry terá pedido permissão para casar com a atriz. Esta sexta-feira, 18 de maio, ficou a saber-se que será o príncipe Carlos, pai de Harry, a fazer as honras.

 

 

 

De Hollywood à casa real britânica

 

 

A atriz conta com 30 créditos no IMDB, destacando-se da lista a personagem de “Rachel”, em Suits. Entre 2011 e 2017 entrou em 108 episódios, os últimos transmitidos no mês de abril, na sétima e última temporada da série de advocacia.

 

 

A sua estreia no pequeno ecrã aconteceu, aos 21 anos, num episódio da série médica “General Hospital” (2002). A personagem chamava-se Jill e apareceu em apenas num episódio. Seguiu-se a estreia no cinema em “O Amor Está no Ar” (2005), com Ashton Kutcher e Amanda Peet. Sem direto a nome, a sua personagem partilha um voo com Oliver Martin (Kutcher) e aparece referida nos créditos como “hot girl” (rapariga sexy, em português).

 

 

Poderá recordar-se ainda de Meghan Markle nas séries “CSI : Nova Iorque” (2006) ou “CSI: Miami” (2010), em “90210” (2008), onde a sua personagem é protagonista de uma cena ousada de sexo oral, em “Fringe” (2009), como a agente do FBI Amy Jessup, ou em “Castle” (2012). Na grande tela, destaque para o filme “Chefes Intragáveis” (2011) onde Markle é Jamie, uma funcionária de um serviço de entregas.

 

 

Ao assumir um “papel” na família real britânica, Meghan Markle é obrigada a colocar um ponto final na sua carreira de atriz. Na primeira entrevista, à BBC, depois do anúncio do noivado, a atriz revelou que encara esta fase como “um novo capítulo”, não como se estivesse a “abdicar de algo”.

 

 

 

“Mulher e feminista”

 

 

 

Desde cedo atriz procurou por marcar uma posição, e com apenas 11 anos já combatia o sexismo e a desigualdade de género.

 

Em 1993, depois de ver um anúncio televisivo em que a multinacional Procter & Gamble insinuava que o seu detergente de loiça era usado só por mulheres (com o slogan “as mulheres em toda a América estão a lutar contra panelas e frigideiras gordurosas”), a jovem Megan Markle, incentivada pelo pai, escreveu uma carta para a empresa, para a então primeira-dama Hillary Clinton, para a apresentadora do programa infantil Nick News Linda Ellerbee e para a famosa advogada defensora de direitos das mulheres Gloria Allred.

 

 

Na carta, Meghan pedia que a frase fosse alterada para “as pessoas em toda a América estão a lutar contra panelas e frigideiras gordurosas”. E conseguiu. Semanas depois e para sua surpresa, contou anos mais tarde, recebeu uma resposta de todas as mulheres a quem tinha enviado a carta. O anúncio, esse, foi corrigido e posteriormente emitido com as alteração sugeridas pela noiva do príncipe Harry.

 

A atriz, que em 2015 discursou nas Nações Unidas sobre a igualdade de género, no Dia da Mulher, confessou que foi nesse momento que deu conta da importância das suas ações e declarou ter orgulho em ser “mulher e feminista”.

 

 

Meghan é embaixadora global da World Vision Canada, uma organização não-governamental cristã que ajuda a melhorar as condições de vida das crianças no mundo. A também conselheira da instituição de caridade One Young World trabalha ainda com a Entidade para a Igualdade de Género e Emancipação das Mulheres das Nações Unidas.

 

Em fevereiro de 2016, Meghan viajou até ao Ruanda no âmbito campanha Clear Water, que luta para melhorar as condições de acesso a água potável. O trabalho humanitário realizado por Markle faz com que, inevitavelmente, a noiva de de Harry seja alvo de comparações com a princesa Diana.

 

 

 

Será princesa?

 

 

Não.

 

 

Apesar de apelidada, pela imprensa ou pelos seguidores da família real, de “a princesa da América”, Meghan Markl, tal como a sua futura cunhada Catherine ‘Kate’ Middleton, não terá o título de princesa. Esse título está reservado para os descendentes da família real britânica, como é o caso dos príncipes Harry, George e do recém-nascido Louis, ou da princesa Charlotte.

 

Recorde-se que depois do casamento com o príncipe William, Kate Middleton recebeu o título de Sua Alteza Real, a duquesa de Cambridge. Daí esperar-se que com o casamento, o príncipe Harry receba o título de duque de Sussex, um título que não é usado desde 1843 e Meghan o título de Sua Alteza Real, a duquesa de Sussex.

 

 

 

Sem presença nas redes sociais

 

 

 

A futura esposa de Harry já não tem conta de Twitter, Facebook e Instagram — contas que atraíam milhares de seguidores. Meghan Markle apagou as suas contas nas redes sociais, pouco depois do anúncio do noivado.

 

Também o seu blogue pessoal, “The Tig”, onde escreveu durante três anos sobre moda, beleza, comida e viagens, foi desativado. Na despedida, em abril de 2017, a noiva do príncipe Harry escreveu: “O que começou como um projeto de paixão evoluiu para uma incrível comunidade de inspiração, apoio e diversão”. Numa das entradas, muito destacada pela imprensa, a futura duquesa de Sussex, ter-se-à descrito como alguém que “nunca quis ser uma mulher que almoça; sempre quis ser uma mulher que trabalha”.

 

 

O abandono das redes sociais sob gestão da própria segue o protocolo da casa real. E, à semelhança de outras figuras da família real britânica, como os príncipes William e Harry ou Kate Middleton, será provável que as redes sociais do Palácio de Kensington passem a partilhar com alguma frequência atualizações sobre Markle.

 

 

De acordo com o jornal britânico Independent, apenas os membros sénior da monarquia têm contas oficiais de Twitter e Instagram geridas por equipas de redes sociais das suas respectivas casas. E só o duque de Iorque, André, excepção à regra, assina os seus tweets como “AY”.

 

 

 

Os anos a “cinzento”

 

 

A atriz diz ter tido vários problemas e crises de identidade ao longo dos anos, na sua vida pessoal e profissional, por ser “bi-racial” (ou multi-racial) e não se sentir “nem uma coisa nem outra”, isto é, nem branca nem negra.

 

 

Num artigo assinado pela própria e com data de 2015, Meghan fez questão de partilhar o orgulho que sente nas suas origens — é filha de mãe negra, afro-americana, e pai caucasiano — mas também dos problemas que enfrentou.

 

 

Nesse texto, publicado pela edição norte-americana da revista Elle, a noiva do príncipe começa por contar que se sentia diferente quando era pequena, uma vez que vivia num bairro de Los Angeles predominante branco e “com pouca diversidade”.

 

 

“Lá estava a minha mãe, cor de caramelo, com a sua bebé clarinha a reboque, e perguntavam-lhe onde estava a minha mãe, porque assumiam que ela era a babysitter”, escreveu Meghan.

 

 

Quando tinha sete anos, no Natal, pediu uma família de bonecas “Barbie”. Problema: à venda  apenas estavam caixas de família nucleares, intituladas “The Heart Family”, brancas ou negras. Mas o pai rapidamente encontrou uma solução. “Na manhã de Natal, envolta em papel de embrulho brilhante lá estava a minha “Heart Family”: uma mãe preta, um pai branco e um filho de cada cor. O meu pai tinha desmontado os conjuntos e customizado a minha família”.

 

 

A “confusão” persistiu na adolescência quando numa aula, no sétimo ano, um questionário exigiu que escolhesse uma de quatro caixas: opção “branca, preta, hispânica ou asiática”. Conta que um professor disse-lhe para escolher a opção caucasiana — “porque é assim que tu és, Meghan”. O comentário fez com que deixasse parte do questionário por preencher.

 

 

“Um ponto de interrogação, mais ou menos como me sentia”, conta. O pai, depois de Meghan lhe ter contado a história, aconselhou-a:“Se voltar a acontecer, desenha a tua própria caixa [opção]”.

 

 

No início da carreira de representação, a indústria volta a colocá-la num limbo. “Não era suficientemente negra para os papéis de negra nem suficientemente branca para os de branca, ficando algures no meio como um camaleão étnico que não conseguia arranjar trabalho”, conta no texto autobiográfico.

 

 

“Enquanto a minha herança mista pode ter criado uma área cinzenta em torno da minha autoidentificação, mantendo-me com um pé em ambos os lados da cerca, eu abraço isso. Para dizer quem eu sou, para compartilhar de onde eu sou e expressar o meu orgulho em ser uma mulher de raça mista forte e confiante”.

 

 

Meghan termina o texto dizendo que com os anos que desenhou a sua própria caixa. “Branco e preto dá cinzento. Foi assim que me senti muitas vezes, mas quem é que quer ser essa cor indiferente e presa no meio? Eu certamente não. Por isso, fiz uma escolha: encontrei a minha identidade dentro dessa ‘confusão’ (…). Desenhei a minha própria caixa”.

 

 

 

Os comentários racistas

 

 

 

 

Quando o namoro com Harry foi anunciado, a atriz foi alvo comentários racistas na Internet e até na própria imprensa, o que obrigou a família real a abrir um precedente e a emitir um comunicado no qual fazia saber que o príncipe Harry estava preocupado com a sua segurança e criticava os media pela “onda de abuso e assédio”.

 

Portraits of Meghan Markle from eighth, ninth and 12th grades. From her childhood in Los Angeles to her acting career, Markle has said her “ethnically ambiguous” appearance shaped her identity. (John Dlugolecki/Contact Press Images)

 

 

A nota acusava a imprensa de “ter ultrapassado os limites” e visava ainda  a “difamação na primeira página de um jornal nacional, o tom racista dos artigos de opinião, o sexismo e o racismo dos “trolls” nas redes sociais e nos comentários de artigos online”.

 

 

 

O The Washington Post destaca alguns títulos escritos à data:  

 

 

“Harry vai casar com realeza de um gangue? Novo amor vem ‘de um bairro dominado pelo crime'” – The Daily Star

 

 

“A mãe de Markle é uma senhora afro-americana com rastas, oriunda do gueto” – The Mail on Sunday

 

 

“A miúda de Harry é (quase) de Compton [Straight outta Compton, no original, uma referência ao grupo de rap de Los Angeles N.W.A.]“ – The Daily Mail

 

 

Na primeira entrevista que deu ao lado do futuro marido Meghan admitiu que o facto da sua raça ser assunto a deixava “triste”.

Os príncipes já não se casam com princesas. Os contos de fadas são agora histórias de mulheres reais. Norte-americana,  divorciada, mestiça, católica, atriz e feminista. E Sua Alteza Real a duquesa de Sussex, Meghan Markle, não se resume aqui.

 

 

 

TPT com: AFP//Photo/Pool//Dominic Lipinski//Oli Scarff//Damir Sagolj//Andrew Matthews// Sylvain Gaboury//Danny Lawson//  Ben Stansall//Patrick McMullan via Getty Images (2); Rachpoot/MEGA //Owen Humph Reys//Inês F. Alves//Madremedia//Rita Sousa Vieira//Sapo24// 19 de Maio de 2018

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FC Porto já em “formato campeão” não desilude e vence no Dragão

O FC Porto, o novo campeão nacional, venceu, este domingo, o Feirense por 2-1, em jogo da 33.ª e penúltima jornada do campeonato português, num desafio disputado no Estádio do Dragão.

 

 

Depois de se ter sagrado campeão nacional ‘no sofá’ graças ao empate entre o Benfica e o Sporting, e após uma seca de títulos que durou quatro épocas, o FC Porto, e todo um Estádio do Dragão lotado (mais de 50 mil nas bancadas), entrou para este encontro em clima de festa.

 

 

A comitiva dos ‘azuis e brancos’ chegou ao recinto pouco depois das 19:00, depois de ter feito um percurso desde o Centro de Estágios do Olival, em Vila Nova de Gaia, sendo saudada por muitos adeptos durante o caminho.

 

 

Na chegada ao Dragão, a euforia instalou-se, com o autocarro que transportava a equipa conseguir ‘furar’, com alguma dificuldade, pela multidão, que desde o início da tarde se começou a concentrar junto ao recinto.

 

 

Quanto ao onze inicial, Sérgio Conceição escolheu o melhor onze na receção ao Feirense, com destaque para a inclusão de Reyes na linha defensiva portista, ele que acabou por ser substituído aos 69 minutos por Oliver Torres.

 

 

Ao minuto 37, Ricardo Pereira combinou com Marega na direita, o lateral entrou na área e cruzou rasteiro, a defesa do Feirense corta em esforço, mas para os pés de Sérgio Oliveira, que acaba por rematar para o fundo da baliza de Caio Secco.

 

 

Nas bancadas, os adeptos foram fazendo a festa enquanto o intervalo não chegava, entoando alguns clássicos e algumas músicas novas, como o ‘penta ciao’, uma ‘farpa’ aos rivais benfiquistas.

 

 

O Estádio do Dragão foi, esta tarde, pequeno para a alegria azul e branca, visto que foram milhares os que ficaram do lado de fora do recinto a ‘ouvir’ o que se ia passando no palco do jogo.

 

Na segunda parte, ao minuto 59, o campeão nacional aumentou a vantagem, com um grande trabalho do argelino Brahimi, após passe de Aboubakar. Excelente recepção e remate de Brahimi na cara de Caio Secco a fazer o 2-0.

 

 

Aos 71 minutos, num lance entre Briseño e Hernâni, o árbitro Luís Godinho assinalou grande penalidade numa primeira instância, mas depois de recorrer ao vídeo-árbitro, acabou por retroceder na decisão. O lance anterior foi no limite da área, por isso resultou num livre perigoso, cobrado por Alex Telles, mas que não resultou em nada.

 

 

Já em tempo de compensação, o Feirense, que ainda continua a batalhar pela permanência na I Liga, diminuiu a desvantagem com um golo de José Valência, ele que saiu do banco aos 81 minutos.

 

 

O FC Porto conquistou, no passado sábado, sem jogar, o seu 28º título de campeão nacional e o acesso direto à fase de grupos da Liga dos Campeões. Os Dragões somam agora 85 pontos e, na próxima jornada, caso vençam o Vitória de Guimarães igualam o recorde de pontos (88) somados num campeonato.

 

 

Milhares à volta do Estádio Dragão a festejar o título de FC Porto Campeão

 

 

 

Milhares de pessoas festejam hoje o 28.° título de campeão português de futebol do FC Porto à volta do Estádio do Dragão, enquanto pelos ecrãs observam a festa no centro do relvado.

 

À medida que os jogadores iam subindo ao pódio no interior do Dragão, os adeptos gritavam e aplaudiam no exterior com cânticos de “Campeões allez”.

 

 

Herrera, Brahimi e Marega foram os alvos das ovações mais sentidas e entusiasmadas.

 

 

Também o presidente Pinto da Costa e o treinador Sérgio Conceição têm sido muito aplaudidos pelos portistas que ‘estacionaram’ fora do estádio e não arredam pé na esperança de ver de perto a nova equipa campeã nacional.

 

 

Todas as gerações estão representadas e as crianças vão saltando de colo em colo de forma a poderem ver melhor e mais perto a festa pelo 28.° título dos ‘dragões’.

 

 

Bandeiras, buzinas, cachecóis e bandeiras indiciam que as comemorações estão para durar.

 

 

 

Pinto da Costa revela telefonema de Jesus para falar em título justo

 

 

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, admitiu hoje, no final do jogo de consagração com o Feirense, no Estádio do Dragão, que o título conquistado ao fim de quatro anos “tem um significado especial”.

 

“Muita coisa que se foi sabendo no fim da época e isto criou um espirito de revolta e de união entre todos, para que as coisas mudassem”, explicou Pinto da Costa, considerando que a vitória conquistada pelo FC Porto é de todos.

 

 

O presidente, que se escusou a levantar o véu sobre a próxima época, nomeadamente a continuidade de Sérgio Conceição, com quem tem um entendimento perfeito, que dispensa palavras, disse apenas que gostava que o guarda-redes espanhol Iker Casillas permanecesse.

 

 

“Vou tentar que fique”, disse Pinto da Costa, referindo-se a uma provável saída do guarda-redes internacional espanhol, que usufrui um vencimento elevado no plantel dos ‘dragões’.

 

Pinto da Costa reafirmou o entendimento perfeito que tem com o treinador Sérgio Conceição, que dispensa palavras, pois, segundo o presidente, não precisa que ele fale para saber o que ele “pensa, deseja e sente”.

 

 

O presidente dos ‘dragões’ disse que acreditou em Sérgio Conceição desde que ele assinou em 27 de maio de 2017 e dedicou a conquista do título a toda a família ‘azul e branca’ e, em especial, aos mais carenciados, que nem sempre têm boas razões para festejar.

 

 

“Pelas mensagens que recebi de quase a totalidade dos nossos adversários, das palavras do treinador Jorge Jesus, que telefonou ao Sérgio para lhe dar os parabéns, não tenho dúvidas da justeza do título e só tem dúvidas quem realmente quiser”, disse.

 

Pinto da Costa corroborou a opinião já manifestada pelo antigo treinador do FC Porto André Villas-Boas de que a emoção que Sérgio Conceição trouxe ao plantel foi um dos aspetos decisivo para a conquista do título.

 

 

“Essa foi uma das razões porque escolhi o Sérgio Conceição”, disse Pinto da Costa, recordando que conhece o atual treinador do FC Porto desde os 16 anos, altura em que era atleta do clube.

 

 

O presidente rebateu que o golo do capitão Héctor Herrera tenha sido o mais importante da época, no triunfo frente ao Benfica, na Luz (1-0), considerando que valeu pontos, mas de nada valeria se o FC Porto não vencesse também noutros campos.

 

 

O regresso à varanda da Câmara Municipal do Porto, agendado para a última jornada, após um interregno de várias décadas, foi também abordado pelo presidente ‘azul e branco’.

 

 

“Regressar à Câmara vai ser bonito. Desde 1999 que lá não vamos. Para ir à Câmara não é preciso o presidente ser adepto do FC Porto, como era o da altura e o da agora, é necessário que o presidente que lá estiver goste e ame a cidade do Porto”, disse.

 

 

Quanto à preparação da equipa para a época 2018/19, em que o orçamento será reforçado com uma fatia maior da Liga dos Campeões, Pinto da Costa escusou-se a adiantar pormenores, uma vez que o projeto será determinado em reunião da administração.

 

 

 

Portistas de New Jersey felizes com a conquista do título

 

 

 

Os adeptos do FC Porto em Newark, New Jersey, foram para a Ferry Street comemorar a conquista do título nacional de futebol.

 

Os festejos dos portistas foram tímidos nas ruas de Newark mas os cafés e bares desportivos, encheram-se de adeptos do ‘dragão’.

 

Heitor de Sá, disse ao The Portugal Times que “amo o meu clube e, obviamente, fiquei muito feliz. Não tenho dúvidas que o Porto foi a melhor equipa do campeonato”, sublinhou.

 

 

O portista mostrou-se ainda satisfeito devido ao ciclo de vitórias do Benfica no campeonato ficarem interrompidas “não conseguindo chegar ao penta campeonato”.

 

“O futuro do Porto deve passar por cimentar a sua posição de superioridade. É possível que alguns jogadores possam sair, mas o Porto tem de contratar atletas de qualidade”, declarou.

 

 

Heitor de Sá referiu ainda que “apesar do Porto ter alguns jogos menos conseguidos, e o treinador não acertar em algumas substituições, Sérgio Conceição “deve continuar no comando técnico do Porto” e que na próxima temporada “faça uma época mais tranquila”.

 

 

 

 

Presidente dos dragões analisou o campeonato conquistado

 

 

 

 

Depois do encontro frente ao Feirense, Pinto da Costa analisou a vitória do FC Porto.

 

 

28 títulos conquistados?

 

 

“Não faço ideia, são? É uma alegria para mim. A alegria que me dá sempre. Quando vou buscar pessoas, quero que sejam campeãs. É uma alegria para os treinadores ganharem logo no primeiro ano. Aos adeptos com uma vida difícil, sinto a responsabilidade que temos de proporcionar a única alegria que têm”.

 

 

Título especial

 

 

“Este tem um significado especial, porque é ao fim de quatro anos. Isto criou um espírito de revolta e união para que as coisas mudassem”.

 

 

Título reconhecido por todos

 

 

“Só não reconhece quem tiver…Olhe. Nem digo. Pelas mensagens que recebi da quase totalidade dos adversários. O Jorge Jesus telefonou ao Conceição a dar os parabéns. Só tem dúvidas quem quiser”.

 

 

Palavras especiais para Sérgio Conceição?

 

 

“Entre mim e ele não é preciso falar. Conheço o Sérgio desde os 15 anos. Vejo-o como membro da família. Não precisa que eu fale para saber o que ele pensa, deseja ou sente”.

 

 

Sérgio Conceição fica?

 

 

“Não posso garantir, porque se não depois vocês não têm o que falar.”

 

 

Festa na câmara?

 

 

“Vai ser bonito. Desde 1999 que não vamos à Câmara. Tínhamos as portas fechadas. Para ir à Câmara não é preciso ser adepto do FC Porto, como por acaso é o atual. O necessário é que o presidente que lá estiver goste e ame a cidade do Porto”.

 

 

 

Jogadores celebram conquista do campeonato em rampa junto dos adeptos

 

 

 

Os jogadores do FC Porto continuaram a celebração da conquista do 28.º título de futebol nacional, à saída do Estádio do Dragão, no Porto, numa rampa colocada por cima do centro de informações do clube.

 

Milhares de adeptos enchiam a Alameda, o viaduto que se situa por cima, as barracas de comida e até mesmo os camiões estacionados na rua e esperavam pelos novos detentores do troféu, ao som de cânticos, petardos, foguetes e milhares de bandeiras e cachecóis que coloriam o ar da cidade nortenha.

 

 

Mais de 50.000 assistiram à vitória diante do Feirense, por 2-1, na 33.ª jornada, e, à volta do estádio, eram ainda mais os adeptos, que iam ignorando a música que ecoava do sistema de som e entoavam os cânticos marcantes da conquista do 28.º título dos ‘dragões’.

 

 

A entrada dos jogadores na ‘rampa’ foi feita ao som do habitual “campeões, campeões, nós somos campeões”, havendo ainda tempo para o “Penta Ciao”, com os jogadores, ainda escondidos a juntarem-se ao coro.

 

 

O primeiro a pisar a rampa foi o ‘guardião’ espanhol Iker Casillas, numa altura em que se acendiam tochas no meio dos adeptos, seguido de Maxi Pereira que festejava efusivamente a primeira conquista com os ‘dragões’ depois de ter saído do Benfica.

 

 

À medida que os jogadores iam saindo, o céu encheu-se de vermelho e foguetes, com o viaduto completamente lotado e colorido, coincidindo com a entrada de Marega e Alex Telles, fortemente ovacionados pelas hostes portistas.

 

 

Nas entradas mais originais, Gonçalo Paciência ‘toureou’ a multidão, Felipe fez três cambalhotas, Sérgio Oliveira foi apresentado como Maradona, Danilo e Dalot, lesionados, sentiram mais o carinho dos adeptos.

 

O capitão Herrera e o treinador Sérgio Conceição ficaram para último lugar, erguendo o troféu no ar, enquanto todo o público gritava “nós somos campeões” e os jogadores, já no palco, abriam as garrafas de champanhe, e os adeptos no viaduto, lançavam foguetes e acendiam tochas.

 

 

“O campeão voltou”, entoavam os adeptos na cidade do Porto, depois de quatro anos de hegemonia benfiquista, seguindo-se o hino portista, cantado em uníssono.

 

 

 

As palavras dos jogadores do FC Porto durante a festa do título

 

 

 

Hernani

 

A alegria do título

 

“Desde o momento que assinei pelo FC Porto era a minha ambição e tenho o privilégio de dizer que sou campeão nacional”

Não foi muitas vezes opção

“O Mister tem as suas escolhas, podemos responder da melhor maneira, todos estavam a remar da mesma maneira. O nosso mister e a pessoa que nos incutiu a motivação”.

Espírito de Sérgio Conceição?

“É normal, queria ganhar. Campeões fazem-se assim.

Importância de Sérgio Conceição

“Conhecia a casa e incutiu-nos a motivação forte”

 

 

 

Marcano

 

 

No relvado, Marcano deixou escapar a possibilidade de poder deixar o FC Porto.

“Futuro? Para o ano não sei, só posso garantir que serei portista para sempre”. O jogador está em final de contrato.

 

 

Sérgio Oliveira

 

“Sempre tivemos a consciência do valor que temos e esta aqui a prova que somos melhores e vamos continuar a ser melhores”

Noção da festa

“Tenho noção, já tive lá a festejar. Vamos já lá e agradecer a toda gente”

 

 

 

Tiquinho Soares

 

 

Como é que é terminar a época com a medalha

“Estou muito contente. É um título que todos merecem pela época”.

“Individualmente foi época difícil”

“Está toda a gente feliz. Dar parabéns aos adeptos”.

Confrontação com Conceição

“Aquilo é de jogo. Pedi desculpa e ele desculpou-me.

Importância dele?

“Fez-nos acreditar que o título era possível. Agora é comemorar”

 

 

 

Brahimi

 

 

“Foi muito difícil, e por isso tem muito mais sabor. Estou muito feliz.”

 

 

 

Vaná

 

 

“É o regulamento da prova, respeito isso, mas já me sinto campeão. Esta medalha já ninguém me tira [ndr. o guarda-redes já tinha a medalha de campeão ao peito]. O mister é muito coerente, sabe gerir muito bem, tem vindo a falar e ninguém vai acabar a época sem jogar. É muito bom trazer o titulo de volta para o Dragão.

 

 

Desde que coloquei os pés em Portugal só têm acontecido coisas boas. É verdade que só vou ter um jogo a jogar, assim espero, mas é muito importante, estar ao lado de jogadores que já conquistaram títulos…Ter o Casillas à frente não é fácil, mas um dia a oportunidade aparece”.

 

 

 

Felipe

 

 

O título

 

Sabemos que ser campeão contra tudo e contra todos é maravilhoso. Sabemos o quanto trabalhámos, o quanto foi difícil. É mais do que merecido. Somos todos homens, batalhámos até final, conscientes da responsabilidade. É um grupo fantástico.»

Valeu a pena sair do Brasil?

“Sem dúvida. Sagrar-me campeão, o clube voltar ao que está habituado…não há nada mais gratificante.”

 

 

Alex Telles

 

 

Título é um sonho?

 

“Sonho com isto desde que cheguei. Disse que queria deixar um legado aqui, e penso que aos poucos estou a deixar algo.”

 

 

Comparações entre os festejos na Turquia e no Dragão: “Cada lugar é uma particularidade diferente. Na Turquia são muito fanáticos, mas aqui também é maravilhoso. Vai ficar para sempre…”

 

 

 

Marcelo Rebelo de Sousa felicita FC Porto pela conquista do campeonato

 

 

 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou hoje os dirigentes, o treinador e os adeptos do Futebol Clube do Porto pela conquista do campeonato nacional de futebol.

 

“Queria felicitar quer o clube, quer o treinador, os dirigentes, a começar no presidente, quer, naturalmente, os adeptos. Estão de parabéns”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas após as cerimónias da procissão de Nossa Senhora da Saúde, em Lisboa, que acompanhou.

 

 

TPT com: AFP//AEP//Sportinforma//Lusa// 6 de Maio de 2018

 

 

 

 

 

 

Augusto Amador é como a fábula dos sapatos e dos atacadores…

Era uma vez um homem que entrou num sapateiro, exibindo uns sapatos em muito mau estado e pergunta se ainda valerá a pena consertá-los. E o sapateiro responde: “Olhe, com umas solas novas, umas gáspeas novas e uns tacões novos, ainda farão boa figura, pois os atacadores estão impecáveis”.

 

Quando viajo pela cidade de Newark e em especial pelo Ironbound, vem-me à ideia esta fábula e penso no East Ward councilman Amador.

 

 

E sabem porquê? Porque “aos sapatos” de  Augusto Amador faltam-lhe  solas novas, gáspeas novas e tacões novos.

 

 

Solas – Se já fez obra, não se vê, não se sabe. E, se não dissermos bem de nós próprios, quem o fará?…  Neste contexto, será que Augusto Amador acredita que “os louros” do projecto (entre outros) de construção das escolas novas e a zona ribeirinha do Passaic River no Ironbound iniciados e concluídos por outros lhe pertencem??..   Amador é somente “um mero espectador” que tenta aproveitar a brisa que “a carroça” deixa na passagem.

 

 

Gáspeas – Comete “gaffe” sobre “gaffe” no trato com os munícipes, em acções que demonstram uma enorme falta de respeito perante aqueles que não querem colaborar ou não partilham da sua “opinião”. Casos há em que sem coragem para se defender daqueles que o criticam culpa os outros por não o defenderem a ele.

 

 

E já são muitos aqueles que dizem que com políticos assim “a nossa comunidade merece mas não vai longe”. Segundo alguns eleitores, Augusto Amador “devia sentir vergonha” por fomentar uma campanha política de tão baixo nível que envergonha qualquer simples mortal. “Em política também não vale tudo…”, dizem.

 

 

Tacões – Amador é realmente de uma ingenuidade comovente num mundo, o da política. Ao longo dos seus 20 anos de vereação na cidade de Newark Agusto Amador sempre foi problemático, incompatibilizando-se com pessoas e instituições, como é o caso entre outros de Fernando Grilo, Presidente dos Clubes Luso Americanos de New Jersey, e de Lizete Rodrigues, presidente do Sport Clube Português de Newark, vários empresários, entre eles a administração da “Vinhas Jewelers”, Victor e Helena Vinhas,  que tornaram público o seu voto ao candidato rival Anthony Campos, também ele um luso americano bem conhecido entre as comunidades étnicas da cidade de Newark.

 

 

Anthony Campos, candidato a vereador da cidade de Newark, poderia ter sido um homem de negócios, advogado ou especialista em assuntos internacionais. Mas escolheu a lei e a ordem como profissão e voltou a sua atenção, para a cidade onde brincou, cresceu e estudou.

 

 

Talvez não seja por acaso que este ex-Chefe de Polícia norte americano  fosse escolhido entre muitos outros oficiais de polícia para dar tranquilidade e segurança aos residentes de Newark, a maior cidade do estado de New Jersey.

 

 

Anthony Campos foi e é, um importante elo de ligação entre a comunidade portuguesa e a sociedade americana. Para além do seu desempenho profissional como capitão, chefe e director do Departamento Policial da cidade de Newark, Anthony Campos foi também presidente da “Portuguese American Police Association” (PAPA), uma organização constituída por elementos policiais luso-americanos, que se encontram a prestar serviço em várias esquadras e departamentos policiais dos Estados Unidos da América.

 

 

Anthony Campos fundou em 1995, em Newark, a delegação da Internacional Police Association – Newark Region Local 48, e é membro activo da “Blue Knights Internacional Law Enforcement Motocicle Club”.

 

 

Descendente de uma família natural da Murtosa, distrito de Aveiro, que imigrou para este país, há umas décadas atrás, como tantas outras famílias nessa altura, Anthony Campos que fez história no Departamento da Polícia de Newark, está actualmente empenhado em conquistar o cargo de  vereador da maior cidade do estado norte americano de New Jersey que conta com uma população de cerca de trezentas mil pessoas pertencentes a várias raças e religiões.

 

 

E é nesta cidade que Augusto Amador exerce o cargo de vereador há vinte anos, e onde lamentavelmente viu e continua a ver estradas esburacadas, a ver subir impostos e criminalidade para desânimo da comunidade residente no bairro e na cidade que o elegeu…

 

 

A sua incapacidade para resolver assuntos relacionados com as associações luso americanas da cidade de Newark, e outros, já vêm de longe.  Por exemplo, Fernando Grilo, presidente dos Clubes Luso Americanos de New Jersey, acusou Augusto Amador de “chantagista”, no jornal Luso Americano, edição de 4 de Março de 2016, para na edição de 23 de Março do mesmo ano, e quando se discutiam mais apoios para as associações luso americanas Fernando Grilo desmentiu Augusto Amador e esclareceu a comunidade que “sobre a questão do abatimento dos impostos prediais para os clubes portugueses e luso americanos de New Jersey, a proposta só pôde ser submetida em 2014, porque entre 2009 e 2014, questões fora da linha de acção dos clubes eram um entrave para que o processo avançasse. O vereador Amador deveria explicar porque é que em 5 anos esse processo não pôde avançar, e porque é que quando tentamos nesse período submeter a aplicação fomos corridos sem razão e sem uma simples explicação”.

 

 

Mas, o vereador Amador sabe e se diz que não sabe, deve saber, que as comunidades portuguesa, luso-americana, americana, brasileira, italiana e muitas outras,  não esquecem a ofensa que fez, ao comendador Bernardino Coutinho, não só pela ”canseira” e “desgostos” que lhe causou  durante anos na realização do Dia de Portugal em Newark (a maior festa de portugalidade no mundo), e que após conseguir os seus intentos em 2010, assumindo ser ele a criar uma nova equipa para dar continuidade à realização destas comemorações que ia na sua 30ª edição anual, para além de a diminuir em importância, consegiu fazer também que uma importante multi-étnica e cultural festa de rua em homenagem a Portugal e aos portugueses que residem nos Estados Unidos, onde participavam mais de um milhão de pessoas, se reduzisse a uma simples feira de comes e bebes.

 

 

As pessoas cometem erros e equivocam-se. Por isso, é também um gesto de honestidade pedir desculpas depois de um erro e reparar o dano cometido. A honestidade é fruto do respeito para si mesmo e para os outros. Em outras palavras, é um valor fundamental das relações pessoais que Augusto Amador não demonstra ter. E neste contexto, não se pode pretender alcançar certas verdades, enquanto se conserva certas mentiras.

 

 

O meu avô dizia que “nenhum político deve esperar que lhe agradeçam ou sequer lhe reconheçam o que faz”, quando mais auto-elogiar-se, como faz Augusto Amador e ainda com a agravante de se auto-elogiar por méritos não merecidos. Deixe o futuro dizer a verdade senhor Augusto Amador e avaliar de acordo com os seus trabalhos e conquistas.

 

 

No fim de contas, é você, senhor vereador Amador, quem devia agradecer pela ocasião que lhe ofereceram os outros homens e mulheres desta cidade de pôr em jogo as suas qualidades e de eliminar “se puder” os seus defeitos.

 

 

 

Mas, lamentavelmente e por aquilo que tem demonstrado, Augusto Amador julga com base nas primeiras impressões e nas aparências… grande erro! Senhor vereador Amador se aceita um conselho, não seja tão rápido a julgar os outros e espere por conhecer a “substância”. E porquê? Porque todos têm olhos, mas poucos possuem o dom da perspicácia…

 

 

Porém, o mais grave é pensarmos (como você vereador Amador) que tudo sabemos e que para lá do nosso saber a única coisa que há é esterco.

 

 

Consigo, Augusto Amador, a hipocrisia e a contradição, bem explorada, continua a ter o seu lugar. A comparação entre os factos significativos e os pormenores que os iludem é permanentemente vantajosa a estes últimos.

 

 

Acredito, por vezes, no impossível, no imaginário, mas o afincamento em que esta crença se constrói torna real aquilo em que acreditamos, nem que seja no nosso interior. Por isso, hoje escrevo não para pedir o voto em Augusto Amador mas para pedir que não votem nele.

 

 

Neste contexto, o meu apêlo de hoje é: Não votem em Augusto Amador porque ele não está nem nunca estará à altura das vossas espectativas.

 

 

Amador, que tanto criticava o seu antecessor Henry Martinez pela longevidade no cargo, chegou agora a hora de também ser criticado por fazer parte do mesmo número desse “circo” que tanto criticou.

 

 

Realmente, Augusto Amador,  é como a fábula dos sapatos e dos atacadores. E sabem porquê? Porque Amador só tem de facto, uns atacadores impecáveis. Os sapatos continuam uma lástima…

 

Por tudo isto e não só, “Não Votem em Augusto Amador”!!!…

 

 

João Machado