O Deutsche Bank abre uma investigação sobre a violação de dados dos seus clientes

 

Um dos 50 trabalhadores demitidos pelo Deutsche Bank terá supostamente enviado 450 e-mails depois de sair, o que já levou o banco a abrir uma investigação sobre uma potencial violação de dados dos seus clientes, escreve o “Business Insider”, citando o “Financial Times”, esta segunda-feira.

 

 

Apesar de terem sido demitidos há algumas semanas, os 50 funcionários terão continuado a ter acesso aos seus e-mails pessoais. O banco alemão não conseguiu desativar dezenas de contas de funcionários quando encerrou a área global de ações no início deste mês.

 

 

Esta falha ocorre numa altura vista como crucial para o Deutsche Bank, que tenta assegurar aos seus investidores que a grande reestruturação dos negócios que foi anunciada no início deste mês será realizada.

 

 

O banco tem sido afetado por escândalos de lavagem de dinheiro, ligações a Jeffrey Epstein (detido sob a acusação de abuso sexual de menores) e um fraco desempenho financeiro no preço das ações este ano.

 

 

O banco alemão referiu ao Financial Times que “o acesso aos sistemas de negociação foram desativados imediatamente.

 

 

Um pequeno número de funcionários continuou a ter acesso aos seus e-mails de trabalho através dos seus aparelhos pessoais por um período limitado. Analisámos quase todos os e-mails enviados e até agora não encontrámos nenhuma evidência de qualquer informação sensível”, acrescentando  que “o acesso aos e-mails do trabalho foi totalmente revogado”.

 

 

 

 

Deutsche Bank despede 18 mil trabalhadores mas  os  seus gestores encomendam fatos de 1660 euros

 

 

 

 

O Deutsche Bank tem estado em destaque na imprensa internacional pela criação de um ‘banco mau’ e pelos despedimentos que isso implicou, totalizando 18 mil trabalhadores.

 

 

No entanto, a Reuters noticia mais uma polémica associada ao mau momento do Deutsche Bank.

 

A agência de notícias publicou, sem perceber a importância da imagem, uma fotografia de dois homens a saírem do edifício do banco em Londres com sacos e com a legenda: “as carreiras no Deutsche Bank acabam com um envelope, um abraço e uma viagem de táxi”.

 

No entanto, os homens que a Reuters fotografou a sair do edifício do banco alemão não eram trabalhadores e não foram despedidos. Tratavam-se de alfaiates da empresa Fielding & Nicholson Tailoring de luxo, cujo um terço do volume de negócios é feito a vender fatos a gestores de investimento.

 

 

“Foi só uma coincidência que termos sido apanhados a sair do edifício ao mesmo tempo que outros que estavam a ser despedidos”, explicou Nicholas Fielding-Calcutt, um dos homens apanhado na fotografia em questão. “A presunção foi de que éramos banqueiros que tinham sido despedidos, mas estávamos ali para provas de fatos de membros séniores do staff”, sustentou.

 

 

O jornal ‘Financial News’ realçou que os fatos custam 1.500 libras (1.660 euros), por cada um pedido. O responsável admitiu ao jornal que o timing foi “infeliz”, uma vez que estavam a acontecer despedimentos. No entanto, garantiu que se desloca aos bancos para fazer as provas há mais de uma década.

 

 

 

TPT com: Kai Pfaffenbach/Reuters// Financial News//Inês Pinto Miguel//Jornal Económico/Rodolfo A. Reis/JE//AFP//Lusa//MadreMedia//JN// 29 de Julho de 2019

 

 

 

 

 

 

A associação ambientalista Zero diz que Estudo de Impacte Ambiental do novo aeroporto em Portugal levanta muitas incertezas

 

Em declarações à agência Lusa, a vice-presidente da ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, Carla Graça, ressalvou que ainda não conseguiu “analisar o estudo em profundidade”, mas do que leu ficou com “muitas dúvidas e incertezas”.

 

 

“Temos de saber quais são as medidas de compensação, como vão ser feitas e se serão suficientes. Perante o que está no estudo parece-nos evidente que não”, afirmou, alertando para o historial em Portugal de “ineficácia na fiscalização do cumprimento das medidas de compensação de impactos negativos”.

 

 

A ambientalista sublinhou que o relatório do EIA “vem confirmar a intenção de expansão do Aeroporto de Lisboa” e que isso reforça a ideia da necessidade de ser realizada uma Avaliação Ambiental Estratégica.

 

 

“O relatório indica que o aeroporto do Montijo faz parte da expansão do aeroporto de Lisboa. Isto corrobora aquilo que são as nossas reivindicações, desde o início, que é a necessidade de avaliar em conjunto o funcionamento de um novo aeroporto com o funcionamento do aeroporto de Lisboa, que avaliaria o impacto de uma forma mais alargada do funcionamento das duas infraestruturas em conjunto”, aponta.

 

 

Em março deste ano, a Zero interpôs contra a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) uma ação judicial para que seja efetuada uma Avaliação Ambiental Estratégica ao novo aeroporto do Montijo, um instrumento mais detalhado, que seria, no entender desta associação, a forma mais eficaz de avaliar verdadeiramente quais os efeitos deste nas questões do ordenamento do território, do ruído e da interferência com as espécies animais.

 

 

Carla Graça criticou também o facto de o período escolhido para a consulta pública do EIA coincidir com os meses de férias, situação que, segundo a ambientalista, poderá “diminuir a participação”.

 

 

 

Plataforma cívica diz que Estudo confirma efeitos negativos do ruído nos moradores

 

 

 

“Do que já se conhece, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e as organizações que fazem parte da comissão de avaliação chamam a atenção, nomeadamente, para duas questões que a Plataforma tem vindo a colocar desde há muito tempo, que é o problema do ruído, não apenas no Barreiro e na Moita, (…) e os perigos para aviação e para a avifauna”, disse José Encarnação, da Plataforma.

 

 

José Encarnação salientou que, apesar de os concelhos da Moita e do Barreiro serem dos mais atingidos, “os aviões vão começar a sua fase descendente de aproximação à pista do Montijo a partir da Quinta do Conde, no concelho de Sesimbra”.

 

 

“Estamos a falar de 16 km em que os aviões vão começar a perder altitude e, portanto, vão ser mais de cem mil pessoas afetadas neste concelho”, considerou.

 

 

O responsável realçou ainda que existe “um problema de acessibilidades” que “não está suficientemente claro”.

 

 

“Como é que se tiram milhares de pessoas da zona do Montijo sem acessibilidades, porque a Ponte Vasco da Gama é o que se sabe e, portanto, não serão os catamarãs supostamente mais rápidos ou não será um ‘shuttle’ que utilize a Ponte Vasco da Gama, porque a Ponte Vasco da Gama, no seu decurso normal, já está completamente tropeada com as populações da margem sul que utilizam aquela travessia para chegar a Lisboa”, afirmou.

 

José Encarnação salientou ainda os “perigos para as aves, os impactos negativos nos habitats das aves e na vida das aves e os perigos que decorrem de haver um conjunto de 200 mil aves que estão referenciadas”, que “percorrem aquela zona, que podem colidir com os aviões e provocar acidentes graves”.

 

 

O dirigente estranhou também que o período de consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) decorra durante uma altura tradicional de férias, na qual as pessoas não estão tão atentas, quando não deverá ser tomada uma decisão antes das eleições legislativas de outubro.

 

 

“Estranhamos a escolha deste período, que pode indiciar uma desvalorização relativamente a um processo de participação que se quer o mais participado possível”, sublinhou, acrescentando que a plataforma vai “fazer um plenário para aprovar um parecer até ao final do mês de agosto” e adotar iniciativas “para dinamizar uma grande discussão pública e uma intervenção das pessoas”.

 

 

O EIA do futuro aeroporto do Montijo, que entrou hoje em consulta pública, aponta diversas ameaças para a avifauna e efeitos negativos sobre a saúde da população por causa do ruído.

 

 

Do conjunto da documentação disponibilizada no ‘site’ da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) consta um aditamento entregue este mês em que se reconhece um impacte “muito significativo” para uma espécie de ave (fuselo – Limosa lapponica), “moderadamente significativo” para nove espécies e “pouco significativo” para 18 outras.

 

 

Outros dos impactes negativos esperado para a fase de exploração do futuro aeroporto do Montijo está associado à perturbação pelo ruído decorrente do atravessamento de aeronaves numa parte do território do Barreiro e da Moita, “que poderá condicionar a expansão urbanística prevista para este território”, refere o EIA, que prevê que o concelho mais afetado seja o da Moita.

 

 

A ANA e o Estado assinaram em 8 de janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa (Humberto Delgado) e transformar a base aérea do Montijo no novo aeroporto de Lisboa.

 

 

O projeto do Aeroporto do Montijo e respetivas acessibilidades, para além da construção de um novo aeroporto na região de Lisboa, engloba também a construção de um novo acesso rodoviário, que permitirá estabelecer a ligação do futuro aeroporto à A12.

 

 

 

 

 PCP reitera “enormes e insanáveis riscos” da escolha da base aérea

 

 

 

 

O PCP renovou hoje críticas à escolha da base aérea do Montijo para uma nova infraestrutura aeroportuária na Grande Lisboa, após ser conhecido o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), com ameaças para fauna e saúde da população.

 

Segundo comunicado dos comunistas, trata-se de “uma opção que comporta enormes e insanáveis riscos para a qualidade de vida e saúde das populações, e para o habitat natural do estuário do Tejo, a par de riscos para a navegação aérea”.

 

 

“A insistência na solução pela Base Aérea do Montijo só é explicável pela cedência do Governo do PS à chantagem e interesses da multinacional Vinci, concedendo-lhe a prerrogativa de, em vez de construir o novo aeroporto de Lisboa na zona do Campo de Tiro de Alcochete a que estaria obrigada com os lucros arrecadados desde a privatização da ANA, se libertar dessa responsabilidade com a construção de um ‘apeadeiro’, beneficiando ainda de novos direitos de cedência no atual aeroporto da Portela”, lê-se ainda.

 

 

O EIA do futuro terminal do Montijo entrou hoje em consulta pública e do conjunto da documentação disponibilizada no ‘site’ da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) consta um aditamento entregue este mês em que se reconhece um impacto “muito significativo” para uma espécie de ave (fuselo – Limosa lapponica), “moderadamente significativo” para nove espécies e “pouco significativo” para 18 outras.

 

 

Contudo, do ponto de vista do impacto global previsto para a avifauna, os responsáveis pelo documento consideram que “é, em geral, pouco significativo a moderado para a comunidade estudada, e não ‘muito significativo’, como mencionado no Parecer ao EIA”.

 

 

Outros dos impactos negativos esperado para a fase de exploração do futuro aeroporto do Montijo está associado à perturbação pelo ruído decorrente do atravessamento de aeronaves numa parte do território do Barreiro e da Moita, “que poderá condicionar a expansão urbanística prevista para este território”, refere o EIA, que prevê que o concelho mais afetado seja o da Moita.

 

 

A ANA e o Estado assinaram em 08 de janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa (Humberto Delgado) e transformar a base aérea do Montijo no novo aeroporto de Lisboa.

 

 

O futuro aeroporto do Montijo tem implantação prevista para dentro dos limites da Base Aérea n.º 6, na margem esquerda do rio Tejo, a 25 quilómetros de Lisboa, na sua quase totalidade no concelho do Montijo, na União de Freguesias de Montijo e Afonsoeiro. Uma pequena área daquelas instalações militares, a nordeste, fica integrada no concelho de Alcochete, na freguesia do Samouco, mas não será afetada pela construção do aeroporto.

 

 

TPT com: AFP//Lusa//MadreMedia//JN// 29 de Julho de 2019

 

 

 

 

O Ensino e a Ordem em destaque no Condado de Essex, estado de New Jersey

 

O administrador executivo do Condado de Essex, Joseph DiVincenzo Jr., homenageou os luso-americanos, tenente Helena Oliveira, do Xerifado do Condado de Essex, estado de New Jersey e o professor liceal e desportivo Anthony Tavares, durante as cerimónias comemorativas do “Mês da Herança Portuguesa 2019”  que decorreram no dia 18 de Junho, no “Hall of Recordes” do palácio do Condado de Essex.

 

 

A cerimónia que foi conduzida por Phil Alagia, durou mais de uma hora e contou com a presença de inúmeras figuras políticas, culturais e empresariais portuguesas e americanas, que aplaudiram o elogio a Portugal e aos portugueses, radicados nesta região dos Estados Unidos.

 

 

Joseph DiVincenzo Jr.,  durante a sua alocução, afirmou que o governo a que preside, reconhece o importantíssimo trabalho desenvolvido pelos homenageados nas suas áreas profissionais e “o papel auxiliar que tem sido a comunidade portuguesa no desenvolvimento e prestígio do estado de New Jersey e em especial no Condado de Essex”.

 

Entre as inúmeras personalidades presentes nesta cerimónia estavam Armando Fontoura, Xerife do Condado de Essex, a senadora estatal Teresa Ruiz, a legisladora luso americana de New Jersey, Eliana Pintor-Marin e ainda o Cônsul Geral de Portugal em Newark, Dr. Pedro Monteiro.

 

O xerife Armando Fontoura (na foto, à esquerda, seguindo-se Helena Oliveira, Joseph DiVincenzo Jr. e Anthony Tavares),  disse estar bastante satisfeito por este reconhecimento do Condado de Essex a estas duas figuras luso-americanas e recordou que o que parecia uma utopia há uns anos atrás, tornou-se uma realidade. “Agora, esperamos continuar, pela nossa parte, estar à altura da esperança que renasceu e da confiança que recebemos da comunidade aqui residente e da sociedade americana, em geral”.

 

Por sua vez o Cônsul Geral de Portugal, Dr. Pedro Monteiro, que chegou recentemente a este país, e participou pela primeira vez nesta cerimónia, mostrou-se visivelmente satisfeito pelo trabalho desenvolvido pelos homenageados luso-americanos nas suas áreas profissionais e deixou entender que é importante que a comunidade portuguesa se  continue a envolver com a sociedade americana a fim de reforçar a sua posição junto das autoridades estatais e federais.

 

 

 

Quem são os homenageados luso americanos deste ano no Condado de Essex?…

 

 

 

O professor Anthony Tavares (na foto à direita e aqui acompanhado pela tenente Helena Oliveira), nasceu e foi criado no Ironbound, o bairro mais português da cidade de Newark, New Jersey.

 

Frequentou a Ann Street School e também o liceu East Side High School, onde se graduou em 1996.

 

 

Durante a sua passagem pelo liceu East Side High School, Anthony Tavares foi um colaborador desportivo activo e o capitão da equipa sénior de basquetebol masculino do referido liceu.

 

Depois de ter concluído os estudos liceais no East Side High School, Anthony Tavares ingressou no Instituto de Tecnologia de Nova Jersey, onde integrou a equipa de basquetebol da referida universidade e se formou em Administração de Empresas, decorria o ano de 2000.

 

 

Após a sua formação, Anthony Tavares foi contratado por esta universidade, como professor de matemática inserido no programa “Rotas Alternativas”

 

 

Ainda como professor de matemática no Instituto Tecnológico de New Jersey, Anthony Tavares matriculou-se no “St. Peters College”, onde obteve o seu mestrado em Administração e Supervisão.

 

 

Em Setembro de 2005, Anthony Tavares foi promovido a Coordenador do Departamento de Matemática onde supervisionou 25 professores com o objectivo de melhorarem as pontuações de matemática.

 

 

Enquanto ensinava matemática, Anthony Tavares matriculou-se no St. Peters College e obteve o mestrado em administração e supervisão.

 

 

Em Setembro de 2005, Anthony foi promovido a Coordenador do Departamento de Matemática, onde supervisionou 25 professores que tinham como objectivo melhorar as pontuações de Matemática HSPA ( High Speed Packet Access ).

 

 

Os resultados obtidos foram excelentes e sob a sua responsabilidade, as pontuações de HSPA de matemática da East Side High School aumentaram de 50% para 68% em 3 anos.

 

 

Ao longo dos últimos dez anos, o professor Anthony Tavares desempenha com sucesso a missão de Vice-Diretor de Programação e Operações do Liceu do East Side (Vice-Principal), considerado um dos liceus mais antigos e emblemáticos da cidade de Newark.

 

 

Newark é a maior cidade do estado de New Jersey e uma das principais cidades da região metropolitana de Nova Iork. Possui uma área de 63 km², onde moram aproximadamente 300 mil habitantes. Destes, 130 mil são afro-americanos e 50 mil são portugueses.

 

 

Conhecida como a cidade das cerejeiras, Newark é também um moderno centro comercial, industrial e financeiro e uma cidade onde está localizado o maior porto de mar de contentores dos Estados Unidos, e um dos maiores aeroportos do mundo que movimenta mais de 40 milhões de passageiros, anualmente, sendo o mais movimentado dos três aeroportos que servem a área metropolitana de New York.

 

 

Como em qualquer outra cidade do mundo, Newark também vê na educação uma das suas maiores preocupações.

 

 

O sistema das escolas públicas de Newark está inserido no distrito escolar maior e mais antigo do estado de New Jersey e tem aproximadamente 50.000 estudantes distribuídos por cerca de meia centena de estabelecimentos de ensino, sendo 26 deles construídos antes de 1900.

 

 

O liceu “dos índios”, como chegou a ser conhecido o East Side High School, foi inaugurado no dia 25 de Novembro de 1908 e é hoje uma escola multiétnica respeitada e apreciada, que graças aos professores lusos Mário Santos e Anthony Tavares, mobiliza o entusiasmo da sociedade e dos professores.

 

 

Devido ao seu entusiasmo, também pelo desporto, o professor Anthony Tavares é  membro do “Hall of Fame de Newark”, onde desempenhou a missão de  treinador de basquetebol Co-Head com o “Hall da Fama de Newark” e é ainda, em conjunto com o professor Alum Bryant Garvin, treinador de basquetebol no East Side High School, desde a temporada de 1999-2000, tendo conquistado um recorde de carreira com os resultados de 382-142.

 

 

Ao longo deste tempo a equipa de basquetebol do East Side High School, os “Red Raiders”, já ganharam 4 campeonatos estaduais (Grupo IV em 2002, e Grupo III em 2013, 2014 e 2019), 6 campeonatos seccionais de Jersey Norte (2001, 2002, 2013 e 2014, 2018 e 2019), 6 campeonatos do Condado de Essex (2001, 2002, 2014, 2017, 2018, 2019) e 10 campeonatos do Torneio de Natal das Escolas Públicas de Newark (2001-2002, 2009, 2010, 2012, 2013,2014, 2016, 2017, 2018).

 

 

Os professores Anthony e Bryant foram nomeados os treinadores do ano da Star-Ledger em 2013-2014 e novamente na temporada 2018-2019, levando a equipa de basquetebol dos “Red Raiders” a um recorde de 29-5 e ao sexto lugar na Liga do estado de New Jersey.

 

 

De referir que Anthony Tavares é também o treinador, voluntário, do Ironbound Soccer Club.

Actualmente treina os Ironbound Red Raiders de 2007 e os Ironbound Red Bulls de 2010. Destaque também para a vitória sobre os “New Jersey  YOUTH Soccer State Championships” com a equipa de 2007 durante as temporadas desportivas de 2017-2018 e 2018-2019.

 

O professor Anthony Tavares que é casado com Sónia Tavares (a segunda na foto em cima), com quem tem dois filhos (o Daniel e o Ryan), com 10 e 7 anos de idade (à frente na foto), escolheu uma profissão de elevada dignidade e impacto social, que lhe pode trazer algumas das melhores sensações, como sejam a de contribuir para a descoberta,  o fascínio, a aprendizagem, e também para o desenvolvimento futuro dos novos cidadãos do nosso mundo.

 

 

E para satisfação do Conselho de Educação da cidade de Newark e da comunidade portuguesa nos Estados Unidos, o professor Anthony Tavares aceitou, e tornou-se responsável por uma parcela, da vida de muitos seres humanos jovens, que através de novas atitudes e valores, novos conhecimentos e novas motivações, podem ajudar a construir um mundo  mais desenvolvido e mais justo.

 

 

E o reconhecimento do seu trabalho esteve uma vez mais em destaque na cidade onde nasceu, brincou, cresceu e estudou.

 

 

 

Quem é a homenageada Helena Oliveira?

 

 

 

A tenente luso-americana Helena Oliveira, imigrou para os Estados Unidos em 1979 com apenas sete anos de idade. Estudou nas escolas públicas do Ironbound, o bairro mais português do estado de New Jersey, vindo a graduar na Escola da Wilson Avenue em 1985 e no East Side High School em 1989, cujo destaque do seu trabalho figurou no “Quadro de Honra”, daquela altura.

 

Filha de pais humildes, trabalhadores e honrados, que incutiram nela os mesmos valores, Helena Oliveira continua a tradição dos seus pais como  membro activo da comunidade associativa, religiosa e cultural portuguesa de New Jersey.

 

 

Embora “Murtoseira”, é membro da “Casa dos Arcos de Valdevez em Newark”, e “paroquiana vitalícia” na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, nesta cidade.

 

 

A sua carreira profissional começou em 1996 quando foi contratada para trabalhar no Gabinete do Xerife do Condado de Essex.

 

 

Ao longo dos seus dezoito anos de carreira policial e segundo o gabinete do xerife e muitos dos seus colegas e amigos, “tudo o que Helena conquistou, foi por mérito próprio”.

 

 

Graduada pela Academia de Segurança Pública do Condado de Essex, Helena Oliveira que é mãe de uma menina de 6 anos de idade, a Mikaela Sofia, de quem muito se orgulha, especializou-se também em Justiça Criminal no Essex County College.

 

 

Graduada em Justiça Criminal, Helena Oliveira que é mãe de uma menina de 6 anos de idade, a Mikaela Sofia, de quem muito se orgulha, trabalha actualmente em várias funções no Gabinete Executivo do Xerife e é, segundo alguns dos seus superiores e companheiros, uma oficial altamente profissional que tem demonstrado o mais alto grau de profissionalismo e dedicação ao dever, realçando mesmo o seu conhecimento e as suas competências nos campos da Identificação Criminal, Departamento de Detectives e Apreenções, Departamento de Assuntos Internos e ainda na prestigiosa Força-Tarefa de Homicídios da Procuradoria do Condado de Essex.

 

 

Nascida em Pardelhas, Distrito de Aveiro, a tenente luso-americana que fala fluentemente o inglês, português e espanhol é a primeira oficial nascida em Portugal a ser promovida no Xerifado do Condado de Essex. Helena Oliveira tem 18 anos de serviço no departamento policial do Condado de Essex e foi promovida a sargento em 2011.

 

No dia 22 de Dezembro de 2017 foi promovida a tenente deste Condado, no estado de New Jersey.

Movida pela força de vontade dos imigrantes que perseguem um sonho, Helena Oliveira quer continuar a desempenhar a sua nobre missão, com o característico orgulho de quem tem um ideal a cumprir. No campo da solidariedade social a tenente Helena Oliveira tem tido um papel fundamental e é incrivelmente bem-recebida na “Unidade de Comida e Ação de Graças” do Xerife Armando Fontoura, para crianças carentes.

 

 

Se o leitor consultar o dicionário do Webster na página “serviço comunitário”, é provável que veja uma foto da tenente Helena Oliveira, que enquanto trabalhou junto da Procuradoria do Condado, prestou serviços de tradução vitais e auxiliou nas declarações e interrogatórios de vítimas de crimes, em português, brasileiro e espanhol, tanto para as suas famílias como para os suspeitos que só falavam português ou espanhol.

 

O Gabinete do Xerife do Condado de Essex orgulha-se do seu empenhamento em muitas causas vitais da comunidade, sejam elas relacionadas com a saúde, educacionais, recreativas, ou em iniciativas que beneficiam os jovens, bem como os cidadãos idosos, ou pessoas economicamente desfavorecidos.

 

 

Em todos esses programas, a tenente Oliveira desempenha funções-chave de supervisão numa lista cada vez maior de tais iniciativas.

 

Profissionalmente e como afirmam os seus colegas e superiores, a tenente Helena Oliveira, que quer continuar a subir na sua carreira policial, provou ser “um oficial altamente versátil  que desempenha um importante papel de supervisão, na execução de mandados de prisão para criminosos perigosos no Condado, incluindo assassinos, estupradores e traficantes de drogas.

 

 

Graças ao seu trabalho árduo e dedicado, Helena Oliveira recebeu vários prémios e elogios de diversos Departamentos Judiciais do Condado.

 

Actualmente, esta tenente luso americana tem à sua responsabilidade as operações diárias da Divisão de Processos Civis, onde supervisiona o trabalho de 20 pessoas que executam mandados para o Tribunal Superior e prestam serviços administrativos de apoio.

 

 

A tenente Helena Oliveira que faz parte de um departamento policial que tem mais de 500 funcionários e é responsável por um orçamento anual de cerca de 50 milhões de dólares, afirmou estar consciente das responsabilidades cescentes que tem de desempenhar no combate à criminalidade e em especial no Condado de Essex, que é o terceiro maior Condado do estado de New Jersey e é constituído por 22 municípios e cerca de um milhão de habitantes.

 

Visivelmente orgulhosa pela presença da família e de muitos amigos nesta cerimónia comemorativa do “Mês da Herança Portuguesa 2019”, a tenente Helena Oliveira é mais um exemplo daquelas mulheres portuguesas e luso-americanas que através dos seus actos e profissões ajudam a promover e a defender a nossa língua e a nossa cultura no mundo. Com o seu trabalho de cada dia, a tenente Helena Oliveira prestigia também a nossa comunidade e o nosso país nos Estados Unidos.

 

 

 

TPT com: JM// The Portugal Times//CE// 7 de Julho de 2019

 

 

 

 

 

 

 

 

António Costa enviou de Braga “um grande abraço de solidariedade” ao ex-ministro Azeredo Lopes

“Tenho total confiança” no ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes e “acho que a comissão de inquérito parlamentar já fez um trabalho muito esclarecedor”, afirmou António Costa, em Braga.

 

 

O ex-ministro foi constituído arguido na quinta-feira no processo sobre o furto de Tancos, considerando que esta condição, apesar de garantir mais direitos processuais, é “socialmente destruidora”.

 

 

“Comunico que fui (quinta-feira) constituído arguido no processo relativo ao chamado ‘caso Tancos’. Esta condição, se é verdade que me garante mais direitos processuais, é absolutamente inexplicável tendo em conta os factos relativos ao meu envolvimento do processo, que foi apenas de tutela política”, referiu na altura, em comunicado enviado à agência Lusa.

 

 

Admitindo que “o dr. Azeredo Lopes está profundamente magoado com toda a situação”, o primeiro-ministro lembrou que “é importante que não restem quaisquer insinuações ou dúvidas sobre esta matéria”, defendendo, por isso, que a Justiça “investigue o que tem a investigar”.

 

 

Presente em Braga para participar na última sessão organizada pelo Partido Socialista para preparar o programa para as eleições legislativas, António Costa enviou “um grande abraço de solidariedade” a Azeredo Lopes e garantiu que irá aguardar “tranquilamente o que vão ser as conclusões de todo este processo”.

 

 

No dia em que foi constituído arguido, o ex-ministro da Defesa mostrou-se convicto de que vai ser “absolutamente ilibado de quaisquer responsabilidades neste processo”.

 

 

O furto de material de guerra foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 e, quatro meses depois, a Polícia Judiciária Militar (PJM) revelou o aparecimento do material furtado, na região da Chamusca, a 20 quilómetros de Tancos, em colaboração com elementos do núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé.

 

 

Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições.

 

 

O processo de recuperação do material militar levou a uma investigação judicial em que foram detidos o agora ex-diretor da PJM.

 

 

No dia 12 de outubro de 2018, Azeredo Lopes apresentou a sua demissão do cargo de ministro da Defesa Nacional. Na base do pedido de demissão estiveram os desenvolvimentos do processo de investigação judicial ao desaparecimento e recuperação das armas furtadas nos paióis de Tancos.

 

 

 

CDS insiste nas responsabilidades políticas de António Costa

 

 

 

 

O CDS continua a insistir na responsabilização política do primeiro-ministro no caso do furto de material militar de Tancos “embora num nível não tão elevado” como o do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes, constituído arguido na quinta-feira.

 

 

Em declarações aos jornalistas no parlamento, Telmo Correia, coordenador do CDS na comissão de inquérito ao furto de Tancos, afirmou ser necessário separar a investigação judicial do apuramento de “responsabilidades políticas”, feito no parlamento, pelos deputados e afirmou o princípio da presunção da inocência de Azeredo Lopes.

 

No entanto, no dia seguinte à constituição de Azeredo como arguido no processo judicial, Telmo Correia insistiu nas responsabilidades políticas quanto à recuperação, ou “achamento”, do material roubado, em 2017, em que a PJ considera ter existido uma encenação por parte da Polícia Judiciária Militar (PJM).

 

 

“O que nós sabemos é que o Governo soube, o chefe de gabinete [de Azeredo Lopes] soube, o ministro soube, e durante um ano não fez nada”, disse Telmo Correia, em declarações aos jornalistas.

 

 

Como “não é crível” que nem o ministro da Defesa nem o primeiro-ministro tenham trocado informações sobre o assunto, alegou ainda.

 

 

“É evidente existem responsabilidades gravíssimas nesta matéria e que chegam, embora num nível não tão elevado, ao primeiro-ministro”, acrescentou.

 

 

Só depois de estar “concluído este inquérito” haverá mais informação e será possível fazer “uma releitura política” do processo.

 

 

 

PS relativiza Azeredo como arguido e defende relatório do inquérito

 

 

 

 

O deputado do PS Ricardo Bexiga, autor do relatório do inquérito parlamentar ao furto de Tancos, relativizou hoje a constituição como arguido do ex-ministro Azeredo Lopes e defendeu as suas conclusões políticas e não no plano judicial.

 

“A averiguação criminal não se confunde com a averiguação das responsabilidades politicas” do Governo, que “foi objeto da comissão parlamentar de inquérito e do relatório” final, afirmou Ricardo Bexiga, em declarações aos jornalistas, no parlamento, questionado sobre a decisão judicial, já conhecida.

 

 

Além do mais, ser arguido “não significa uma acusação”, afirmou o autor do relatório da comissão, criticado pela oposição de direita, PSD e CDS, que votou contra, por “branquear” as responsabilidades políticas no caso.

 

 

As averiguações da comissão “limitaram-se ao apuramento das responsabilidades políticas”, e “não foi possível” à Assembleia apurar factos que “pudessem imputar quaisquer responsabilidades aos membros do Governo”.

 

 

 

Azeredo arguido não põe em causa comissão de inquérito, diz Neto Brandão

 

 

 

O presidente da comissão parlamentar de inquérito a Tancos considerou hoje que a constituição do ex-ministro Azeredo Lopes como arguido não põe em causa o trabalho da comissão por ser um plano diferente do processo judicial.

 

Questionado pela Lusa sobre se esta decisão judicial afeta o trabalho da comissão, Filipe Neto Brandão respondeu “não”, argumentando que o relatório final concluiu que não houve “quaisquer responsabilidades políticas” da parte do antigo ministro da Defesa no caso.

 

 

Com o inquérito judicial a decorrer há cerca de dois anos, a sua conclusão “estará para breve”, ficar-se-á a saber o que se concluiu a esse nível, disse o deputado socialista, assinalando também que o facto de ser constituído arguido “não significa qualquer tipo de acusação”.

 

 

Minutos mais tarde, em declarações aos jornalistas no parlamento, Neto Brandão afirmou que “o simples facto de se formularem determinadas questões implica a prévia constituição de arguido”.

 

 

Esse estatuto, sublinhou, “não implica um juízo de culpabilidade” e “esse é um imperativo de cidadania, sob pena de ver pervertido o Estado de Direito”.

 

 

O relatório da comissão de inquérito, aprovado no passado dia 19 de junho na comissão e no dia 3 de julho em plenário, com os votos contra do PSD e do CDS-PP, exclui qualquer responsabilização direta do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes e do primeiro-ministro, António Costa, apenas admitindo que “não ficou provado” que tenha havido interferência política na ação do Exército ou na atividade da Polícia Judiciária Militar.

 

 

 

 

Azeredo Lopes arguido é facto político “relevante”, segundo o PSD

 

 

 

 

O PSD considera a constituição de arguido do ex-ministro Azeredo Lopes no caso do furto de Tancos “um facto relevante do ponto de vista político” e dá razão às suas críticas de branqueamento no relatório final.

 

Em declarações aos jornalistas, no parlamento, a deputada Berta Cabral, coordenadora do PSD na comissão de inquérito ao furto de Tancos, começou por “ressalvar a presunção da inocência que é sempre devida” a quem está a ser investigado.

 

 

“Mas não há dúvida nenhuma que esse facto é relevante do ponto de vista político e vem, de alguma maneira, dar razão aquilo que foram as críticas do PSD ao relatório final da CPI ao furto de material militar em Tancos”, disse.

 

 

Desde cedo, afirmou Berta Cabral, que “o PSD percebeu” que o PS e os partidos que apoiam o executivo “queriam ilibar o Governo e blindar o primeiro-ministro de todo o processo” que começou com o furto de material militar em junho de 2017, sendo recuperado, em parte, em outubro desse ano, na Chamusca, numa operação da PJ Militar que a Judiciária considera ter sido uma encenação.

 

 

Para a deputada social-democrata, o ex-ministro “teve conhecimento desde a primeira hora que havia acordo com pessoas ligadas ao furto, que havia uma encenação para que o achamento fosse possível” e, criticou, nada desses factos, em termos de responsabilidades políticas, ter ficado no relatório final.

 

 

Esse foi um dos motivos que levou o PSD, e também o CDS, a criticar o relatório final, da autoria do deputado socialista Ricardo Bexiga, por “branquear” as responsabilidades políticas de Azeredo Lopes e do Governo.

 

 

Ao demitir-se, segundo Berta Cabral, o ex-ministro “já está a retirar consequência políticas de um facto, que é o furto e a recuperação do material” furtado.

 

 

O ex-ministro Azeredo Lopes foi constituído arguido na quinta-feira no processo sobre o furto de Tancos, considerando que esta condição, apesar de garantir mais direitos processuais, é “socialmente destruidora”.

 

 

“Comunico que fui constituído arguido no processo relativo ao chamado ‘caso Tancos’. Esta condição, se é verdade que me garante mais direitos processuais, é absolutamente inexplicável tendo em conta os factos relativos ao meu envolvimento do processo, que foi apenas de tutela política”, refere Azeredo Lopes, em comunicado enviado à agência Lusa.

 

 

 

Conclusões da comissão de inquérito dividem esquerda e direita

 

 

 

 

Os deputados reeditaram hoje, no parlamento, o debate sobre as conclusões da comissão de inquérito ao furto de Tancos, com a direita a responsabilizar diretamente o Governo e a esquerda a dizer que isso “não ficou provado”.

 

O debate das conclusões em plenário realizaram-se no dia 3 de Julho, menos de duas semanas depois de ser aprovado o relatório final, com os votos favoráveis do PS, PCP e BE, e os votos contra do PSD e do CDS, apresentado pelo deputado socialista Ricardo Bexiga.

 

 

À direita, PSD, através de Berta Cabral, e o CDS, por Telmo Correia, insistiram na tese do “branqueamento das responsabilidades” do Governo e do PS no processo, enquanto o deputado do PS Diogo Leão disse que “não se verificou qualquer interferência política” na ação do Exército ou na atividade da Polícia Judiciária Militar (PJM).

 

 

Já o deputado Jorge Machado, do PCP, recusou que o relatório ilibe o Governo e o ex-ministro da Defesa Nacional, recordando a conclusão de que Azeredo Lopes “desvalorizou um documento que lhe foi entregue”, o memorando entregue por dois membros da PJM.

 

 

Azeredo Lopes “demitiu-se porque teve esse erro de desvalorizar o documento que lhe foi entregue”, concluiu Jorge Machado.

 

 

E João Vasconcelos, do BE, apontou as conclusões de que houve “uma falha grave numa das funções do Estado, a defesa” no furto do material militar em junho de 2017, e recuperado três meses depois, na Chamusca.

 

 

À direita, as críticas voltaram a ser duras às conclusões da comissão de inquérito.

 

 

Pelo PSD, Berta Cabral considerou “absolutamente incompreensível” que a comissão conclua pela não responsabilização do executivo quando “um ministro da Defesa e um Chefe do Estado-Maior do Exército se demitiram exatamente na sequência desse processo”.

 

 

“Se isto não são consequências políticas, então o que é isto? É o elefante no meio do processo”, afirmou a deputada social-democrata.

 

 

Telmo Correia, do CDS, partido que propôs a comissão de inquérito acusou a maioria de esquerda de ser uma “grande máquina branqueadora” do que se passou em Tancos e acusou PS, PCP e BE não terem sido capazes de “assumir ou reconhecer” as responsabilidades daqueles que se demitiram no processo, o general Rovisco Duarte, ex-CEME, e Azeredo Lopes, ministro da Defesa

 

 

Numa frase, Telmo Correia considerou que Tancos pode resumir à “história de um roubo e três encenações”.

 

 

O “roubo” é do material militar, “a encenação da PJM” na recuperação do material, “a encenação do Governo”, por ter omitido informação” e terceira encenação foi a do relatório porque “esconde a verdade”, descreveu.

 

 

Num ponto, os partidos estiveram de acordo, ao concordarem que as conclusões e recomendações da comissão de inquérito sirvam para que não se repitam acontecimentos como o de Tancos.

 

 

 

 

TPT com: AFP//Sapo24//MadreMedia/Lusa//António Cotrim/José Sena Goulão/Lusa// 6 de Julho de 2019