Tal como tem vindo a acontecer ao longo dos últimos 33 anos, o objetivo desta festa organizada pela administração da ourivesaria portuguesa J & D Enterprises, com sede em Newark, passa por promover os valores desta época natalícia, dando destaque aos mais necessitados.
Neste ano de 2015, o empresário e benemérito Joaquim Coelho, acompanhado pela sua esposa Adelaide, fez questão de referir na festa de Natal da sua empresa que “numa época onde se fala tanto de dificuldades e egoismo, as pessoas são mais solidárias do que se pensa e sabem unir-se por causas, em favor de pessoas e instituições, como em outras situações já o fizeram”.
O encontro deste ano teve lugar na “varanda” do restaurante Mediterraneo Manor, em Newark e contou com a presença de mais de centena e meia de pessoas que aproveitaram para se fazer um balanço do ano, fomentando a boa disposição, boa comida, alegria e acima de tudo, promovendo o “espírito de equipa“.
Para além de um bom momento de convívio e diversão, esta iniciativa da J&D Enterprises, reuniu também à mesma mesa familias e amigos que levam a cabo ao longo do ano, todos os anos, acções relacionadas pelo “espírito de doação”.
Entre os convidados presentes, estavam também o Comendador Bernardino Coutinho, acompanhado pela sua esposa Maria Coutinho e seu filho Billy.
Bernardino Coutinho, empresário e filantropo, a quem se atribui o pioneirismo na realização das Comemorações do Dia de Portugal em Newark, é também um homem desde há muito ligado a acções de filantropia e que para além de realizar durante 30 anos, as Comemorações do Dia de Portugal em Newark (1979-2009), também deu muito do seu tempo e trabalho em prol da cultura portuguesa e multi-étnica do estado de New Jersey.
Bernardino Coutinho, visivelmente satisfeito com o espírito festivo do Natal que se sentia na festa, ia dando a perceber que ajudar ao próximo é uma daquelas coisas que podem mudar a nossa vida – e a dos outros.
Neste reencontro natalício a juventude também mostrou a sua boa disposição (e o seu esperado espírito académico), comemorando com entusiasmo a festa de Natal da empresa.
Segundo Ricky Vera, genro de Joaquim Coelho, e director executivo da Jack & Dee Enterprises (uma empresa de joalharia que se dedica ao restauro e à compra e venda de jóias de ouro, pedras preciosas e diamantes), “hoje é um dia muito feliz para o nossa família, por ver aqui tantos amigos a comemorar connosco e com os nossos colaboradores mais uma festa de Natal, onde tradicionalmente sempre se angaria mais alguns fundos para ajudar instituições de solidariedade e pessoas necessitadas. Hoje quero também agradecer a todos quantos estiveram connosco nesta caminhada de 2015 e desejar-lhes um novo ano cheio de saúde e prosperidade”.
Para Adelaide Coelho (2ª esq./dir.) “a força do nosso sucesso também está em cada colaborador, principalmente, porque, como sabe o valor de uma empresa está nas pessoas que trabalham nela e para ela. São essas pessoas que, com o seu conhecimento e empenho, garantem que as nossas acções estejam de acordo com as necessidades dos nossos clientes e colaboradores.
E para colaborar na animação da 33ª festa de Natal da Jack & Dee Enterprises, estavam os artistas (esq./dir.), Mário Prejsmar; Rogério Ribeiro; Emília Silva e Fátima Molina, que proporcionaram bons momentos de alegia e boa disposição.
Este “quarteto” que desde há vários anos se dedica à animação musical, junto da comunidade portuguesa que reside nos Estados Unidos e Canadá, continua a trabalhar na pesquisa das novidades da música, para além de apresentarem no seu reportório cantigas “de todos os tempos” próprias dos momentos de festa.
E como tristezas não pagam dívidas a assistência inquieta e ansiosa, por mexer as pernas, instalou-se no salão.
Os músicos dão vida aos instrumentos e o baile começou. Dois a dois, começam a encher a sala de movimentos pomposos e alegres. A alegria que a música oferece, e a destreza dos movimentos animam o espírito, e obrigam o corpo a mover-se. “Autêntico exercício, anti-stress”, dizem os dançarinos.
E embora na “varanda” do Mediterranean Manor a dança unisse a música, essa forma de arte que expressa sentimentos e emoções através de seus movimentos e gestos, o que realmente importa nesta festa de Natal é o espírito solidário que toma conta das pessoas. O clima de festa que nos traz a alegria que devemos conservar durante o ano todo.
Joaquim Coelho, patriarca desta família, em jeito de reconhecimento para com os seus familiares, amigos e colaboradores, disse ao The Portugal Times que “a nossa meta é oferecer sempre o melhor. Espero que da mesma forma que contamos com cada um para atingirmos os nossos objectivos no ano de 2015, tenhamos também a força e a disposição renovadas para que 2016 seja ainda melhor para todos nós. Aos nossos clientes, amigos e familiares, elevamos o nosso carinho, e desejamos-lhes um Próspero Ano Novo”, concluiu.
Quem é Joaquim Coelho o empresário luso-americano que se sente vocacionado para fazer o bem?
Joaquim Coelho, é uma das mais emblemáticas figuras empresariais luso americanas de New Jersey. Natural de Ílhavo, distrito de Aveiro, emigrou para os Estados Unidos da América, em 1960, onde o esperavam o pai e o avô.
Começou por frequentar a escola Lafayette Street, em Newark, e após ter completado 17 anos de idade, arranjou emprego numa fábrica de objectos de ouro. Mas a luta de Jack Coelho, na procura do “sonho americano”, não se fica por aqui.
Depois de se envolver em vários negócios, funda em 1980 a empresa “Jack & Dee Enterprises, INC.”, uma empresa composta por fábrica, e estabelecimento de venda de objectos de ouro e outras pedras preciosas. Talvez devido ao facto de em pequeno ter frequentado o seminário Santa Joana Princesa, de Aveiro, o empresário Joaquim Coelho tem desenvolvido acções, de apoio humano junto de instituições e de pessoas necessitadas, nos Estados Unidos e em Portugal.
O reconhecimento das acções em que se tem envolvido este empresário português de New Jersey, estão bem parentes nas inúmeras distinções que tem recebido, não só nos Estados Unidos, mas também em Portugal. Na cidade de Ílhavo, sua terra natal, para além de ajudar inúmeras famílias necessitadas, patrocinou também a construção da estátua de homenagem ao Homem do Mar, bem como o novo hospital de cuidados continuados, que tem 55 camas de internamento, e uma área de fisioterapia com 500 metros quadrados. Esta unidade hospitalar tem ainda capacidade para acolher doentes abandonados pelas famílias, e doentes crónicos de poucos recursos económicos.
JM/The Portugal Times/31/12/2015