Mercado Medieval de Óbidos visitado por 150 mil pessoas em 11 dias

O Mercado Medieval de Óbidos atraiu cerca de 150 mil pessoas à vila durante os 11 dias do evento, que contou com a participação voluntária de aproximadamente 10% da população, segundo o balanço divulgado hoje pela câmara.

 

 

Depois de dois anos de interregno, devido à pandemia de covid-19, o certame voltou a realizar-se na vila de Óbidos, no distrito de Leiria, numa edição que retomou o formato de abertura continua e que recebeu, entre os dias 21 e 31 de julho, cerca de 150 mil visitantes, registando uma subida de 50 mil pessoas relativamente à edição de 2019.

 

 

“O balanço é claramente positivo”, considerou hoje o presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Filipe Daniel, citado numa nota à imprensa sobre a edição de 2022 do Mercado Medieval, marcada por “algumas alterações e novidades”, que, a seu ver, provaram ser “uma grande mais-valia”.

 

 

O evento contou este ano com uma parceria com a associação Ofícios com História e a curadoria de Edgar Silva que, segundo o autarca, “contribuiu consideravelmente na componente de valorização e recriação histórica do evento” e que deverá ser aprofundada em próximas edições.

 

 

No balanço, o autarca destaca ainda “a grande participação das coletividades do concelho, que asseguraram as famosas tabernas e que, mais uma vez, foram essenciais para o sucesso do evento, onde foi notório um envolvimento muito considerável das pessoas”.

 

 

Segundo Filipe Daniel, “cerca de mil voluntários, praticamente 10% da população, marcaram presença no evento”, no qual as tasquinhas são dinamizadas pelas coletividades e associações de todas a freguesias, o que se traduz numa “mais-valia em termos de receita arrecadada”.

 

 

A edição que teve como tema “Festas, Romarias e Peregrinações” teve como grande enfoque o casamento entre D. Afonso e Dona Urraca de Castela, que recebeu, como dote, a valiosa vila de Óbidos, dando início à “Casa das Rainhas”.

 

 

O certame teve este ano um orçamento de 350 mil euros, mais 150 mil euros do que nas edições anteriores, e juntou 25 associações e mais de 70 mercadores nas tasquinhas e tendas de vendas.

 

 

O programa de animação movimentou 12 grupos de música, 10 grupos de teatro, seis grupos de dança, quatro grupos de artes circenses, três acampamentos (militar, civil e religioso), 20 mestres e ofícios, uma granja com mais de 20 animais e uma equipa de 50 animadores de rua que, oriundos de vários pontos do país participaram numa residência artística promovida pela organização e coordenada pela Ofícios com História, entidade formadora e curadora desta edição.

 

 

O Mercado Medieval de Óbidos teve a sua primeira edição em 2002 e é organizado pela empresa municipal Óbidos Criativa.

 

 

 

TPT com: DA//MLS//Lusa////Sapo24// 3 DE Agosto de 2022

 

 

 

 

 

O primeiro carregamento de cereais ucranianos teve de ser adiada por causa do mau tempo

O primeiro navio a deixar a Ucrânia desde que a Rússia invadiu o seu vizinho há mais de cinco meses enfrentou mau tempo no Mar Negro e deve chegar mais tarde do que o programado a Istambul, disse uma autoridade turca esta terça-feira, citada pelo ‘Euronews’.

 

 

O navio Razoni, com bandeira de Serra Leoa, que partiu do porto ucraniano de Odesa na segunda-feira, deve agora chegar a Istambul na quarta-feira, de acordo com o contra-almirante Ozcan Altunbulak, coordenador do centro conjunto estabelecido para supervisionar os embarques de grãos.

 

 

Autoridades russas, ucranianas, turcas e da ONU devem inspecionar o navio após este ancorar em Istambul. As inspeções fazem parte de um acordo mediado pela ONU e pela Turquia para transferir os estoques de grãos ucranianos para mercados estrangeiros e aliviar uma crescente crise alimentar global.

 

 

Altunbulak disse que “os preparativos e o planeamento” continuam para outros navios que devem deixar os portos da Ucrânia, mas não forneceu detalhes.

 

 

Como parte do acordo de 22 de julho sobre embarques, que incluem grãos e fertilizantes russos, foram estabelecidos corredores seguros através das águas minadas fora dos portos da Ucrânia.

 

 

No entanto, a situação no Mar Negro continua tensa e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu aos parceiros internacionais que fiquem atentos ao cumprimento do acordo por Moscovo.

 

 

Espera-se que mais navios saiam dos portos da Ucrânia pelos corredores seguros. Em Odesa, mais 16 embarcações, todas bloqueadas desde a invasão da Rússia em 24 de fevereiro, aguardavam a sua vez, com outras a seguir, dizem as autoridades ucranianas.

 

 

As mais de 26 mil toneladas de milho a bordo do Razoni, com destino ao Líbano, não afetarão o que o Banco Mundial na semana passada chamou de “aumento da insegurança alimentar” em todo o mundo.

 

 

“Os preços recordes dos alimentos desencadearam uma crise global que levará milhões a mais à pobreza extrema”, disse sua última atualização de segurança alimentar, culpando a guerra na Ucrânia, os problemas globais da cadeia de suprimentos e a pandemia de COVID-19.

 

 

Mas o reinício dos embarques da Ucrânia e da Rússia, que são os principais fornecedores mundiais de trigo, cevada, milho e óleo de girassol, aumentou as esperanças de que a situação possa melhorar. A fértil região do Mar Negro é há muito conhecida como o celeiro da Europa.

 

 

 

TPT com: AFP//NBC// EuroNews//Simone Silva//MultiNews//Sapo24// 2 DE Agosto de 2022

 

 

 

 

 

Brasil convida chefes de Estado da CPLP para comemoração dos 200 anos da independência

O Governo do Brasil convidou os chefes de Estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para as comemorações dos 200 anos da independência do país, em 07 de setembro, foi hoje anunciado.

 

 

A informação de que o Governo liderado pelo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, convidou os Presidentes de países lusófonos para as festividades foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores ao jornal Folha de S.Paulo.

 

 

“Até ao momento, foram convidados para as festividades do bicentenário da independência do Brasil apenas os chefes de Estado dos países de língua portuguesa”, informou o ministério numa nota.

 

 

Fontes consultadas pelo jornal brasileiro disseram que o convite é relativo às festividades em Brasília, incluindo o desfile.

 

 

O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, deverá participar do evento em Brasília. Não há confirmação ainda sobre a presença dos outros chefes de Estado da CPLP nas comemorações.

 

 

No sábado, durante o lançamento da candidatura do seu ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas ao governo regional de São Paulo, Jair Bolsonaro voltou a convocar apoiantes para celebrações dos 200 anos da independência, em 07 de setembro.

 

 

“No dia 7, estarei pela manhã em Brasília, com o povo na rua, com a tropa desfilando. À tarde, eu queria, como estive aqui no ano passado (…) sei que somos paulistas, mas todos nós somos brasileiros”, disse Bolsonaro, no evento de confirmação da candidatura de Freitas realizado pelo partido Republicanos, em São Paulo.

 

 

“Sei que vocês queriam aqui, mas queremos inovar no Rio de Janeiro. Às 16:00 do 07 de setembro, pela primeira vez, as nossas Forças Armadas e as nossas irmãs, forças auxiliares, estarão desfilando na praia de Copacabana ao lado do nosso povo”, acrescentou.

 

 

Esta não foi a primeira declaração do Presidente chamando seus apoiantes para atos nas ruas na comemoração da independência do Brasil.

 

 

No discurso do lançamento da sua candidatura à reeleição, em 24 de julho, o chefe de Estado brasileiro convocou seus apoiantes para irem às ruas “uma última vez” nessa data e, em seguida, atacou juízes que considera estarem agindo contra a sua reeleição.

 

 

“Nós somos a maioria, nós somos do bem, nós temos disposição para lutar pela nossa liberdade, pela nossa pátria. Convoco todos vocês agora para que todo mundo, no 07 de setembro, vá às ruas pela última vez”, disse o Presidente brasileiro, na convenção do Partido Liberal (PL), que confirmou a sua candidatura, em 24 de julho.

 

 

“Estes poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo. Têm que entender que quem faz as leis é o poder executivo e o poder legislativo”, acrescentou Bolsonaro, referindo-se indiretamente a juízes do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que considera agirem contra si e contra o seu Governo.

 

 

No ano passado, o Presidente brasileiro também convocou atos de apoio ao seu Governo em 07 de setembro.

 

 

Discursando em São Paulo, num protesto organizado em 07 de setembro de 2021, na Avenida Paulista, ponto central da cidade, Bolsonaro atacou juízes que considerou agirem contra o seu Governo e chegou a declarar que não aceitaria mais ordens judiciais do juiz do STF Alexandre de Moraes.

 

 

Dois dias depois, no meio de forte pressão em razão de temores de que suas ações levassem a uma rutura institucional, o chefe de Estado brasileiro divulgou uma carta pública escrita pelo ex-presidente brasileiro Michel Temer, em que voltava atrás e dizia nunca ter tido “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos poderes”.

 

 

“Por isso quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”, acrescentou no mesmo documento.

 

 

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP.

 

 

 

 

TPT com: MadreMedia// CYR // LFS/Lusa//Sapo24// 1 de Agosto de 2022

 

 

 

 

 

 

 

Cidade de Nova Iorque declara varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública

O anúncio, feito pelo presidente da Câmara de Nova Iorque, Eric Adams, e pelo comissário para a Saúde, Ashwin Vasan, apontou que até 150 mil residentes podem estar em risco de infeção, classificando a metrópole como o epicentro do surto.

 

 

A declaração permitirá às autoridades emitirem ordens de emergência e alterarem as disposições do código de saúde para implementar medidas que apoiem a limitação da propagação.

 

 

“Este surto deve ser enfrentado com urgência, ação e recursos, tanto nacional como globalmente, e esta declaração de emergência de saúde pública reflete a gravidade do momento”, lê-se ainda no comunicado de Eric Adams e Ashwin Vasan.

 

 

Na sexta-feira, o estado de Nova Iorque já tinha declarado estado de emergência na sequência de um aumento de casos nos últimos dias.

 

 

De acordo com essa declaração, assinada pela governadora democrata Kathy Hochul, o estado totalizava cerca de 1.400 infeções.

 

 

Mais de 18.000 casos de Monkeypox foram detetados em todo o mundo desde o início de maio passado, fora das áreas endémicas de África.

 

 

A doença foi relatada em 78 países até agora e 70% dos casos estão concentrados na Europa e 25% nas Américas, disse o responsável da OMS.

 

 

A DGS aconselha as pessoas que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, a procurar aconselhamento médico e a evitarem contacto físico direto.

 

 

A vacina contra a varíola, assim como antivirais e a imunoglobulina ‘vaccinia’ (VIG), podem ser usados como prevenção e tratamento para a Monkeypox, uma doença rara.

 

 

A doença, que tem o nome do vírus, foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo, depois de o vírus ter sido detetado em 1958 no seguimento de dois surtos de uma doença semelhante à varíola que ocorreram em colónias de macacos mantidos em cativeiro para investigação – daí o nome “Monkeypox” (“monkey” significa macaco e “pox” varíola).

 

 

 

TPT com: NBCNews//WP//CAD (ARA) // CAD//Lusa// 1 de Agosto de 2022

 

 

 

 

 

Presidente da República promulga Estatuto do Serviço Nacional de Saúde, mas com reservas

Marcelo Rebelo de Sousa promulgou hoje o decreto-lei relativo ao Estatuto do SNS. Presidente da República aprovou o documento 48 horas depois de recebê-lo em Belém porque “retardar a sua entrada em vigor seria incompreensível para os Portugueses”, mas alerta que “o diploma levanta dúvidas em três domínios fundamentais”

 

 

“A rápida promulgação do Decreto-Lei n.º 70/XXIII/2022, relativo ao Estatuto do SNS – Serviço Nacional de Saúde, quarenta e oito horas depois de ter sido recebido em Belém, impunha-se”, lê-se na nota publicada no website da Presidência da República.

 

 

Apesar de ter algumas reservas quanto ao documento, no entender de Marcelo Rebelo de Sousa, a urgência da aprovação suplanta as dúvidas quanto a algumas questões que, frisa, urge o Governo responder.

 

 

“Passaram já três anos sobre a aprovação da Lei de Bases da Saúde, pela Assembleia da República. É preciso recuperar os anos perdidos, nomeadamente, com a pandemia e é pelo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde que se deve começar qualquer reforma séria, efetiva e global da Saúde em Portugal”, lê-se na nota, adiantando que “retardar a sua entrada em vigor seria incompreensível para os Portugueses”.

 

 

Segundo o Presidente da República, o novo Estatuto tem “aspetos positivos”, nomeadamente ao pretender “flexibilizar estruturas; permitir soluções excecionais para zonas geográficas mais carenciadas; abrir caminho para novos regimes dos profissionais; e, sobretudo, centralizar numa Direção Executiva, a criar, o que está repartido por intervenções do Governo, de gestores da Administração Central e de gestores de diversas Unidades de Saúde”.

 

 

No entanto, para Marcelo há “dúvidas em três domínios fundamentais que importa ter em atenção”, sendo estes “o tempo, a ideia da Direção Executiva e a conjugação entre a centralização nessa Direção e as promessas de descentralização da Saúde”. No sábado, em Marvão (Portalegre), o chefe de Estado já tinha referido que apresentaria “algumas observações” ao decreto-lei, que estão agora explanadas na nota publicada.

 

 

Quanto ao primeiro tema, o Presidente da República diz que o documento é escasso na sua regulamentação até seis meses de “quase tudo o que é essencial”, como “a própria natureza jurídica do SNS – se tem personalidade jurídica e autonomia administrativa e financeira”, assim como “o enquadramento e os poderes da nova Direção Executiva”, o “regime do pessoal” e “as soluções excecionais para as zonas mais carenciadas”.

 

 

No que toca à criação de uma Direção Executiva que centralizará as competências do SNS, Marcelo considera que “o Governo escolheu uma solução de compromisso entre o que está e a ideia, mais arrojada, de criar uma entidade pública com efetiva autonomia de gestão, que executasse as linhas políticas governativas, mas não se somasse às estruturas existentes do Ministério da Saúde”.

 

 

Na sua leitura, há o risco nesta iniciativa de “comprimir ou esvaziar a Direção Executiva – no fundo, o seu principal responsável – entre o que hoje decide e todas as Unidades que cumpre gerir”. Tal desemboca na terceira dúvida, arriscando-se um potencial choque entre “a conjugação entre a centralização na Direção Executiva e a descentralização prometida”.

 

 

Em jeito de remate, Marcelo alerta que a sua promulgação do documento não é carta branca para o Governo, pelo que espera que o executivo “acelere a sua regulamentação, clarifique o que ficou por clarificar, encontre um enquadramento e estatuto que dê futuro à Direção Executiva e conjugue os seus poderes com o objetivo da descentralização na Saúde”.

 

 

“Para que se ganhe, ou, pelo menos, não se perca uma oportunidade única”, termina.

 

 

O Conselho de Ministros aprovou em 7 de julho o decreto-lei que aprova o Estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), no desenvolvimento do regime jurídico estabelecido pela Lei de Bases da Saúde.

 

 

Segundo o comunicado desta reunião do Conselho de Ministros, “o novo estatuto, que esteve em consulta pública entre outubro e novembro de 2021, vem atualizar a definição de SNS, o elenco dos seus estabelecimentos e serviços, os direitos e deveres dos seus beneficiários, a sua organização territorial e funcional, as regras dos seus recursos humanos e financeiros e a participação de cidadãos, utentes, familiares, autarquias e outros setores no funcionamento do SNS”.

 

 

Este decreto “aprova ainda o regime jurídico dos Agrupamentos de Centros de Saúde e os estatutos das unidades hospitalares do SNS”.

 

 

 

 

Governo vai analisar com “muita atenção” observações de Marcelo ao Estatuto do SNS

 

 

 

 

 

O Governo congratulou-se hoje com a promulgação do Estatuto do SNS, sublinhando que irá analisar com “muita atenção” e “muita ponderação” as observações feitas pelo Presidente da República e que fará as adequações necessárias ao diploma.

 

A notícia da promulgação do diploma foi recebida com agrado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, que tomou conhecimento da sua publicação na conferência de imprensa sobre as escalas dos serviços de urgência de Obstetrícia e Ginecologia no mês de agosto que decorreu hoje no Ministério da Saúde, onde estiveram também presentes a secretária de Estado da Saúde, Maria de Fátima Fonseca, e o coordenador da Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos, Diogo Ayres de Campos.

 

 

“Ficamos obviamente satisfeitos com a aprovação e vamos olhar com muita atenção, com muita ponderação, as observações do senhor Presidente da República e com certeza que haverá, como sempre houve, nesta boa relação com o senhor Presidente da República, adequações que sejam necessárias fazer ao diploma”, disse António Lacerda Sales em resposta aos jornalistas.

 

 

O novo estatuto atualiza a definição do SNS, a sua composição – os estabelecimentos que o integram e os serviços que presta – os “direitos e os deveres” dos beneficiários, assim como a organização e funcionamento e demais adequação dos recursos humanos e financeiros.

 

 

No sábado, em Marvão (Portalegre), o chefe de Estado tinha referido que apresentaria “algumas observações” ao decreto-lei, que estão agora explanadas na nota publicada.

 

 

Marcelo Rebelo de Sousa é da opinião que o Estatuto do SNS “tenta equacionar alguns dos problemas existentes”, nomeadamente a flexibilização das estruturas, a possibilidade de “soluções excecionais para zonas geográficas mais carenciadas”, a criação de regimes diferentes para os profissionais de saúde e de uma direção executiva – que ainda está por criar -, repartida por “intervenções do Governo, de gestores da administração central e de gestores de diversas unidades de saúde”.

 

 

“A intenção tem aspetos positivos”, sublinhou, mas o diploma do Governo “levanta dúvidas” em três aspetos “que importa ter em atenção”: “O tempo, a ideia da direção executiva e a conjugação entre a centralização nessa Direção e as promessas de descentralização da saúde”.

 

 

O decreto-lei foi aprovado pelo Governo no início de julho esteve em consulta pública entre outubro e novembro de 2021, de acordo com um comunicado do Conselho de Ministro de dia 07.

 

 

 

 

TPT com: MadreMedia//Lusa//Sapo24// 1 de Agosto de 2022