Trump vai impôr mais sanções contra o Irão que garante estar preparado para responder a ataques dos Estados Unidos

 

O presidente dos EUA avisou que vai impor mais sanções ao Irão e que está disposto a fechar um acordo com o Teerão chamado ‘Let’s make Iran great again’. As declarações de Donald Trump tiveram lugar no mesmo dia em que vários altos responsáveis do Governo e das Forças Armadas do Irão declararam que o país está pronto a ripostar se for atacado.

 

 

 

O presidente norte-americano diz estar preparado para impor mais sanções ao Irão, depois de ter suspendido um ataque contra este país, por receios de provocar um elevado número de vítimas mortais.

 

 

“Vamos colocar sanções adicionais no Irão. Em alguns casos vamos agir devagar, noutros casos estamos a agir rapidamente”, disse este sábado, 22 de junho na Casa Branca, citado pela Reuters.

 

 

O presidente dos EUA também adiantou que uma ação militar contra o Irão “está sempre em cima da mesa”, afirmou em declarações aos jornalistas em Washington de partida para Camp David, onde irá deliberar sobre a questão iraniana.

 

 

O líder norte-americano também disse estar disposto a  reduzir a tensão entre os dois países, declarando-se disposto a fechar um acordo com o Irão para melhorar a economia do país. “Vamos chamar ‘Vamos tornar o Irão grande de novo’ (‘Let’s make Iran great again’)”, afirmou, em referência ao seu slogan ‘Let’s make America great again’ (‘Vamos tornar a América grande de novo’).

 

 

Recorde-se que Donald Trump mandou cancelar um ataque contra o Irão na madrugada de sexta-feira apenas minutos antes deste se iniciar, por receios de provocar a morte de 150 países. Este ataque seria uma retaliação depois do Irão ter abatido um drone de vigilância não-tripulado dos EUA.

 

 

Este sábado várias altas personalidades do Governo e das Forças Armadas do Irão declararam publicamente que o país está preparado para responder a eventuais ataques.

 

 

“Independentemente de qualquer decisão que eles tomem [EUA]… não vamos permitir que qualquer fronteira do Irão seja violada. O Irão vai firmemente confrontar qualquer agressão ou ameaça pela América”, disse o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros Abbas Mousavi à agência iraniana Tasnim, citado pela Reuters.

 

 

Um dos altos responsáveis das Forças Armadas iranianas também declarou que está pronto a agir. “Qualquer erro pelos inimigos do Irão, em particular a América e os seus aliados regionais, seria como disparar contra um depósito de pólvora que vai queimar a América, os seus interesses e os seus aliados”, segundo o porta-voz das Forças Armadas do Irão Abolfazl Shekarchi disse à Tasnim, segundo a Reuters.

 

 

Também um comandante da Guarda Revolucionária garantiu que esta força de elite está preparada para ripostar. “Esta é a nossa resposta à violação do espaço aéreo iraniano e se a violação for repetida então a nossa resposta vai ser repetida. É possível que esta infração pelos americanos tenha sido levada a cabo por um general ou alguns operadores”, disse o brigadeiro-general Amirali Hajizadeh à agência de notícias da república islâmica (IRNA).

 

 

As tensões na região voltaram a aumentar depois de os Estados Unidos terem decidido rasgar o acordo que previa a redução do programa nuclear iraniano, em troca do levantamento de sanções económicas. Após a saída deste acordo, que outras cinco potências também assinaram com o Irão, os EUA voltaram a aplicar sanções ao país persa.

 

 

 

Irão garante que está preparado para responder a ataques dos Estados Unidos

 

 

 

 

Donald Trump já declarou que Washington está disposto a conversar com Teerão, mas este sábado várias altas personalidades do Governo e das Forças Armadas do Irão declararam publicamente que o país está preparado para responder a eventuais ataques.

 

A escalada de tensão entre Washington e Teerão acontece depois do Irão ter abatido um drone de vigilância não-tripulado dos EUA, alegando que estava sob espaço aéreo do país, o que foi negado pelos EUA.

 

 

“Independentemente de qualquer decisão que eles tomem [EUA]… não vamos permitir que qualquer fronteira do Irão seja violada. O Irão vai firmemente confrontar qualquer agressão ou ameaça pela América”, disse o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros Abbas Mousavi à agência iraniana Tasnim, citado pela Reuters.

 

 

O presidente Donald Trump deu ordens às Forças Armadas do país para prepararem um ataque contra o Irão. Mas acabou por cancelar os ataques com receios de provocar elevadas baixas, 150 vidas humanas no total, segundo as suas contas.

 

 

Donald Trump esteve praticamente sozinho entre os seus conselheiros na sua decisão de não atacar o Irão. Muitos dos seus conselheiros, assessor para a segurança nacional, defendiam um ataque, segundo a Bloomberg. Mas o presidente dos EUA temia que um ataque poderia levar a um confronto militar direto, algo que Trump pretende evitar a todo o custo.

 

 

Donald Trump declarou que Washington está disposto a conversar com Teerão, mas este sábado várias altas personalidades do Governo e das Forças Armadas do Irão declararam publicamente que o país está preparado para responder a eventuais ataques.

 

 

“Qualquer erro pelos inimigos do Irão, em particular a América e os seus aliados regionais, seria como disparar contra um depósito de pólvora que vai queimar a América, os seus interesses e os seus aliados”, segundo o porta-voz dads Forças Armadas do Irão Abolfazl Shekarchi disse à Tasnim, segundo a Reuters.

 

 

Também um comandante da Guarda Revolucionária garantiu que esta força de elite está preparada para ripostar. “Esta é a nossa resposta à violação do espaço aéreo iraniano e se a violação for repetida então a nossa resposta vai ser repetida. É possível que esta infração pelos americanos tenha sido levada a cabo por um general ou alguns operadores”, disse o brigadeiro-general Amirali Hajizadeh à agência de notícias da república islâmica (IRNA).

 

 

Teerão convocou o seu representante diplomático nos Emirados Árabes Unidos por este país ter permitido que o drone que foi abatido tivesse sido lançado de uma base militar norte-americana localizada nos Emirados.

 

 

As tensões na região voltaram a aumentar depois de Donald Trump ter decidido sair do acordo nuclear que previa a redução do programa nuclear iraniano, em troca do levantamento de sanções económicas.

 

 

Após a saída deste acordo, que outras cinco potências também assinaram com o Irão, os EUA voltaram a aplicar sanções ao país persa.

 

 

Washington também acusou Teerão de ser responsável pelos ataques a dois navios-petroleiros na semana passada no Golfo de Ormuz e em quatro petroleiros nos Emirados Árabes Unidos em maio. O Irão negou qualquer envolvimento nestes ataques.

 

 

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão divulgou nas redes sociais um mapa com as coordenadas detalhadas onde o drone norte-americano foi abatido pelo Irão. “Não pode haver dúvidas sobre onde estava o drone quando foi abatido”, escreveu Javad Zarif no Twitter, citado pela Reuters.

 

 

 

TPT com: Jonathan Ernst/REUTERS//AFP//André Cabrita-Mendes/JornalEconómico//Lusa//Sapo24// 22 de Junho de 2019

 

 

 

 

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