New York aprova apoios a conceder às famílias dos que morreram na linha da frente do combate à covid-19

 

“Sinto uma grande responsabilidade para com os nossos funcionários na linha de frente. Os nossos funcionários essenciais entenderam os perigos deste vírus, mas foram trabalhar de qualquer maneira, porque precisávamos deles”, afirmou nesta segunda-feira o governador Andrew Cuomo no porta-aviões Interpid, em Nova Iorque, que alberga o Museu do Mar, do Ar e do Espaço. “Precisávamos de enfermeiros e de médicos para prestar um serviço fenomenal nos hospitais. Precisávamos da polícia e do corpo de bombeiros. Precisávamos que os trabalhadores da linha de frente e dos supermercados aparecessem”.

 

 

Os benefícios a conceder às famílias dos que morreram ou na linha da frente do combate à covid-19 ou no cumprimento de serviços essenciais não são ainda conhecidos. Mas sabe-se já que serão garantidos pelos fundos de pensões do governo estadual e dos governos locais de Nova Iorque.

 

 

No segundo dia consecutivo em que o estado de Nova Iorque registou um número de mortes inferior a 100 desde o final de março, altura em que o surto se agudizou nos Estados Unidos, o governador do estado lembrou que, apesar de a descida do número de internamentos, o número de vítimas mortais ocorrido nas últimas 24 horas é ainda assim “doloroso”.

 

Com mais de 1,6 milhões de casos positivos, os Estados Unidos são o país com o mais elevado número de mortes por covid-19 em todo o mundo (97.722, até esta segunda-feira), numa altura em que o novo coronavírus já matou mais de 344 mil pessoas e infetou 5,4 milhões por todo o mundo.

 

 

 

 

Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças admite necessidade de novo confinamento

 

 

 

 

“O coronavírus vai continuar a circular e enquanto assim for existe risco de novas vagas de Covid-19”. A afirmação é de Josep Jansa, o principal perito do Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC), sedeado em Estocolmo, em entrevista concedida à ‘TSF’, esta segunda-feira.

 

 

Questionado sobre se os vários, e distintos, processos de desconfinamento em curso na Europa suscitam “algum tipo de inquietação, no Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, o especialista considera que apesar de os vários países adotarem abordagens diferentes considera que “está a avançar-se devagar, lentamente, na direção certa”.

 

Realtivamente à eventualidade de uma segunda vaga, o especialista assumiu que tenta ser positivo “no sentido de que estivemos expostos – não em todos os países, mas na maioria dos países – a uma primeira onda desta pandemia bastante intensa, o que significa que houve tempo para todos se prepararem o suficiente para o que virá a seguir”.

 

 

Sobre como será o próximo inverno, o especialista assume que “infelizmente” não sabe como será mas adianta que “enquanto o vírus continuar a circular, podemos esperar um aumento em termos do número de casos, depois do outono e do inverno. Isso é altamente provável”, afirmou .

 

 

O ECDC continuará a trabalhar ao nível de previsões e modelos matemáticos de forma a entender melhor o que se pode  esperar nos próximos meses. “Mas não estou em posição de dizer que o inverno será severo e, portanto, que podemos esperar um aumento severo da pandemia”, conclui.

 

 

 

TPT com: NYT//Reuters//AFP//Spencer Platt/Getty//AFP//JORNAL I// Executive Digest//TSF// 25 de Maio de 2020

 

 

 

 

 

 

 

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *