A Câmara Municipal de Cantanhede estima que sejam investidos, no concelho, mais de 300 milhões de euros (ME) até 2025, em função dos pedidos de investimento empresariais.
«Considerando os pedidos que nos chegaram, muitos deles já contratualizados, estimamos que, até 2025, o valor dos investimentos empresariais a realizar no concelho de Cantanhede seja superior a 300 milhões de euros», disse hoje à agência Lusa, a presidente da Câmara de Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio.
A acentuada procura de lotes nas zonas industriais deste concelho do distrito de Coimbra estão a materializar-se na instalação de muitas empresas.
A Câmara quer ampliar a zona industrial de Cantanhede, e tem vindo a trabalhar numa «lógica de parque industrial», que quer que «evolua para parque empresarial».
«Estão contemplados dois núcleos, um a nascente, com cinco novas empresas, duas das quais em fase de licenciamento, e as restantes em fase de projecto; e outro a poente, para o qual estamos a trabalhar na aquisição de terrenos de modo a dar resposta às intenções de investimento de 10 empresas que efectuaram pedidos nesse sentido», afirmou.
Na zona industrial da Tocha está em curso um aumento de 80% relativamente à sua actual realidade empresarial.
Relativamente à zona industrial de Febres estão estabelecidos compromissos para instalação de 13 novas empresas, o que significa um aumento de 81,25%, relativamente às 16 actualmente existentes.
Na zona industrial de Murtede, algumas das suas empresas estão a ampliar instalações, o que reverterá no aumento do número de postos de trabalho e no incremento da sua actividade.
Atualmente os lotes criados e infraestruturados estão praticamente todos tomados, estando a autarquia a «trabalhar na aquisição de mais terrenos».
Dado os pedidos de empresas que pretendem instalar-se no concelho de Cantanhede, até 2025, o aumento do número de postos de trabalho directos será «superior a 2.200, sendo expectável que o efeito induzido pela sua actividade produzirá muitos outros indirectos», sublinhou a autarca.
A «localização privilegiada» junto ao acesso dos principais eixos rodoviários do país e praticamente equidistante de Coimbra, Figueira da Foz e Aveiro, «com todas as vantagens decorrentes de estas duas últimas cidades serem portuárias» aliado à «politica de preço dos terrenos bastante competitiva» e a política da Câmara Municipal para dar respostas «qualificadas e em tempo útil» aos investidores são algumas das razões para os empresários optarem por Cantanhede.
Questionada sobre a capacidade de resposta do município a nível da habitação, a autarca sublinhou que a Câmara Municipal de Cantanhede está «fortemente empenhada em dinamizar o mercado habitacional, nomeadamente através da revisão dos regulamentos urbanísticos».
TPT com: Human Resources/Lusa// 16 de Abril de 2022