Zamalek de Jesualdo Ferreira sagra-se campeão do Egito pela 14.ª vez

É o segundo campeonato seguido para os ‘brancos’, o segundo com Jesualdo Ferreira, que já tinha celebrado uma primeira conquista em 2014/15.

 

 

O Zamalek, treinado pelo português Jesualdo Ferreira, sagrou-se hoje campeão do Egito de futebol, com a derrota do segundo classificado Pyramids, somando o 14.º título da sua história, o segundo com o técnico luso.

 

 

A derrota por 1-0 do Pyramids em casa do Future, quando faltam três jornadas para o fim do campeonato torna impossível ao segundo classificado alcançar a formação do Cairo, que festejou o título sem jogar, após a vitória por 1-0 com o Pharco, na última sexta-feira.

 

O Zamalek tem 75 pontos, contra 68 do Pyramids, que tem mais um jogo e só pode somar mais seis pontos até final. Em terceiro está o Al-Ahly, que conquistou os últimos cinco campeonatos e esta temporada é comandado por Ricardo Soares, com 64.

 

 

É o segundo campeonato seguido para os ‘brancos’, o segundo com Jesualdo Ferreira, que já tinha celebrado uma primeira conquista em 2014/15.

 

É o 14.º título da carreira de Jesualdo Ferreira, tricampeão em Portugal com o FC Porto, entre 2006 e 2009, tendo ainda vencido uma Liga do Qatar com o Al Sadd, em 2018/19, além de várias taças nacionais.

 

 

Este título dá sequência a uma relação frutífera entre o clube e treinadores portugueses, iniciada com o título de 2003/04 com Nelo Vingada ao leme, antes de Jaime Pacheco e Jesualdo ‘partilharem’ o ‘cetro’ de 2014/15.

 

 

Vingada também foi campeão no Al-Ahly, em 2009, no final de uma dinastia de seis títulos de Manuel José, e José Peseiro levou o mesmo clube ao título em 2015/16.

 

 

Fernando Gomes felicita efusivamente o campeão egípcio Jesualdo Ferreira

 

 

 

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, felicitou “efusivamente” o treinador luso Jesualdo Ferreira, que esta segunda-feira se sagrou campeão egípcio, no comando técnico do Zamalek.

 

 

O Zamalek beneficiou da derrota do Pyramids, segundo classificado, para assegurar o 14.º título de campeão nacional, o segundo com o técnico luso.

 

“Felicito efusivamente o professor Jesualdo Ferreira pela conquista do título de campeão do Egito ao serviço do Zamalek. O conhecimento e o saber são pilares fundamentais na construção dos sucessos e Jesualdo Ferreira, aos 76 anos, mantém intactas as competências técnicas que alicerçam as grandes conquistas. Cumprimento-o pois com um abraço muito especial e estendo as felicitações àqueles que o acompanharam nesta campanha”, lê-se na mensagem assinada pelo líder da FPF.

 

 

Com a derrota por 1-0 do Pyramids em casa do Future, a três jornadas do fim do campeonato, o Zamalek assegurou a conquista do cetro, com 75 pontos, mais sete do que o segundo colocado. Em terceiro está o Al-Ahly, que conquistou os últimos cinco campeonatos e esta temporada é comandado por Ricardo Soares, com 64.

 

 

Num país cuja seleção principal é atualmente comandada por Rui Vitória, Nelo Vingada levou os rivais Zamalek (2003/04) e Al-Ahly (2008/09) ao topo, por entre a ‘dinastia’ de seis títulos de Manuel José (2004/05, 2005/06, 2006/07, 2007/08, 2008/09 e 2011/11) no Cairo, onde José Peseiro também arrebatou um campeonato pelas ‘águias vermelhas’.

 

 

Jesualdo Ferreira, de 76 anos, acrescentou o 14.º título da carreira ao seu currículo, no qual figuram um ‘tricampeonato’ português ao serviço do FC Porto (2006/07, 2007/08 e 2008/09), e uma Liga do Qatar pelo Al-Sadd (2018/19), além de várias taças nacionais.

 

 

O mirandelense acompanha mais de quatro dezenas de compatriotas vitoriosos além-fronteiras, tendo contribuído para que o Egito seja a nação onde há mais campeonatos arrebatados por técnicos lusos (11), num continente africano com 21 casos de sucesso.

 

 

Se Bernardino Pedroto festejou cinco vezes em Angola – três pelo ASA e dois pelo Petro Luanda -, sete treinadores vingaram em Moçambique e foram registadas conquistas em Cabo Verde, Líbia, Marrocos e Tunísia, com Carlos Gomes a impor-se como o primeiro português vitorioso fora do próprio país, em 1970/71, através dos argelinos do MC Oran.

 

 

Na Europa, os treinadores lusos já ganharam em 13 países, sem contar com Portugal, incluindo conquistas em quatro dos cinco principais campeonatos do ‘velho continente’, além Bulgária, Chipre, Grécia, Israel, Luxemburgo, Roménia, Rússia, Suíça e Ucrânia.

 

 

O maior responsável por este currículo é José Mourinho, que ainda é o único a triunfar em Espanha, pelo Real Madrid (2011/12), em Inglaterra, onde foi tricampeão pelo Chelsea (2004/05, 2005/06 e 2014/15), e em Itália, ‘bisando’ no Inter Milão (2008/09 e 2009/10).

 

 

O atual técnico dos transalpinos da Roma nunca trabalhou na Alemanha ou em França, nação onde já chegaram a vencer Artur Jorge, pelo Paris Saint-Germain, em 1993/94 e 1994/95, e, mais recentemente, em 2016/17, Leonardo Jardim, ao serviço do Mónaco.

 

 

Na Ásia, constatam-se ‘bandeiras’ lusas em nove nações – Arábia Saudita, China, Coreia do Sul, Hong Kong, Macau, Malásia, Maldivas, Qatar e Vietname -, com destaque para José Morais, após dois cetros nos coreanos do Jeonbuk e um pelos sauditas do Al-Hilal.

 

 

Brasil e Equador, ambos na América do Sul, engrossaram recentemente a tabela de 32 países que viram técnicos lusitanos bem-sucedidos, através de Jorge Jesus, vencedor com o Flamengo (2019), e Renato Paiva, triunfador no Independiente del Valle (2021).

 

 

Se não há qualquer vitória na Oceânia, o historial na América do Norte resume-se ao ‘bi’ de Guilherme Farinha na Costa Rica, em representação do Alajuelense, em 1999/00 e 2000/01, e ao título mexicano de Pedro Caixinha com o Santos Laguna, em 2014/15.

 

TPT com: EPA/KHALED ELFIQI//Mário Cruz/Lusa//Sportinforma / Lusa//Sapo// 24 de Agosto de 2022

 

 

 

 

 

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