A medida de precaução entrou em vigor após um alerta da polícia federal norte-americana (FBI).
Os Estados Unidos reforçaram o nível de segurança das bases militares em território norte-americano por precaução face uma eventual ameaça ‘jihadista’, informou um responsável do Departamento de Defesa norte-americano (Pentágono).
O chefe do Comando Norte (Northcom), o almirante William Gortney, ordenou o reforço do nível de alerta, para que as tropas tenham “uma maior consciência e vigilância no terreno” de potenciais riscos de segurança, segundo referiu a mesma fonte, citado pela agência francesa AFP.
A medida de precaução entrou em vigor após um alerta da polícia federal norte-americana (FBI).
“Queremos ter a certeza de que estamos a ter um cuidado extra na segurança das instalações e dos nossos elementos”, indicou a fonte oficial do Pentágono.
O nível de alerta subiu um grau, numa escala de cinco escalões, do quarto nível ‘Alfa’ para o terceiro nível ‘Bravo’.
Segundo vários responsáveis norte-americanos, as medidas adicionais de segurança não devem ser percetíveis ao público em geral, à exceção de um controlo mais apertado à entrada das bases militares.
Esta medida é tomada alguns dias depois de dois homens terem tentado atacar um concurso de caricaturas do profeta Maomé em Garland, nos subúrbios de Dallas (Texas).
Os dois homens, que estavam fortemente armados, acabaram por ser abatidos a tiro por um polícia local, antes de se aproximarem do Curtis Culwell Center, local onde estava a decorrer o evento.
O secretário da Defesa norte-americano, Ashton Carter, afirmou na quinta-feira que os dois atacantes tinham sido “inspirados” pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) no planeamento do ataque.
Segundo a agência AFP, o diretor do FBI, James Comey, indicou na quinta-feira que as autoridades norte-americanas estavam preocupadas pelas mensagens de propaganda ‘jihadista’ que circulam na Internet a encorajar e a incentivar ataques.
Existem “centenas, talvez milhares” de pessoas nos Estados Unidos que terão recebido mensagens de recrutamento por parte dos ‘jihadistas’, frisou, na mesma ocasião, James Comey.
Lusa
The Portugal Times
08/05/2015