O evento contou com a presença de 100 autores, distribuídos por cerca de 40 iniciativas, em 22 locais tão “inusitados” como uma peixaria, restaurantes e lojas, avança a organização, sublinhando que o evento regressa a cada três meses, em “espaços ricos em vivências” e sempre com um tema diferente.
A Praça das Flores, em Lisboa.
Segundo Miguel Bica, mentor da iniciativa organizada pela associação Gerador, o objectivo foi tornar a cultura mais “fácil”, através do acesso a um conjunto de propostas artísticas destinadas a “quem consome e a quem está mais afastado da cultura”. Pretendem valorizar a cultura portuguesa e todos os que a geram, promovendo actividades que vão dos concertos a workshops de cozinha, passando por leituras de poesia, teatro, exposições de fotografia e arte urbana.
Coube aos autores fazer chegar “propostas de qualidade” ao evento, afirma a organização, no qual decorreu uma oficina de Mirandês, por Alfredo Cameirão, uma mostra fotográfica, de Vitorino Coragem, um concerto de ópera, por Ana Serro, Paulo Viana e Carlos Faria, bem como um workshop de cozinha, dado pelo Chef Daniel Cardoso.
Para além disso, a história da Praça das Flores, local escolhido para esta edição, foi contada por Fernanda Freitas que, juntamente com Ângelo Torres, apresentou propostas a integrar no evento. Com uma edição anterior que “correu muito bem”, sublinha Miguel Bica, o evento regressou este ano, esperando ganhar novos públicos.
A entrada no “Trampolim Gerador” foi gratuita.
PEDRO CUNHA
Texto editado por Ana Fernandes/ RITA REBELO
07/06/2015