Paulo Rangel diz que programa da coligação “pode mudar políticas europeias”

O eurodeputado do PSD Paulo Rangel afirmou esta que acreditava que as linhas orientadoras que a coligação PSD/CDS vai apresentar na quarta-feira têm condições para “mudar políticas europeias”, as quais permitirão “aliviar e melhorar a qualidade de vida dos portugueses”.

 

 

“Como está ancorado na credibilidade e na confiança que este Governo criou nas instâncias europeias ao longo dos últimos quatro anos, tem condições para mudar políticas europeias que podem aliviar e melhorar a qualidade de vida e o nível de vida dos portugueses, que tanto sofreram nestes anos de ajustamento”, respondeu Paulo Rangel aos jornalistas quando questionado sobre o plano [linhas orientadoras para o programa eleitoral] que a coligação apresenta esta quarta-feira em Lisboa.

 

 

O eurodeputado falava na Casa da Música, no Porto, à margem da conferência do Jornal de Notícias “Por Portugal”.

 

 

Segundo o social-democrata, é aí que a proposta da coligação se vai “diferenciar muito” da do PS, partido que “tem ideias utópicas para a reforma da Europa que não permitem depois ter consequências para Portugal”.

 

 

Questionado sobre o que espera das bases programáticas da coligação PSD-CDS, Paulo Rangel respondeu “ser possível esperar uma melhoria na estabilidade e na continuidade”.

 

 

 

“Portugal tem tido grandes resultados do ponto de vista da confiança e da credibilidade que criou nos mercados, nos credores e parceiros europeus”, sustentou.

 

 

Na opinião de Rangel, mantendo “essa confiança haverá espaço para o crescimento e uma melhoria gradual” das condições de vida dos portugueses.

 

 

O social-democrata elogiou as “propostas muito arrojadas, muito ousadas”, que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, fez para “uma reformulação da zona euro”.

 

 

 

“Basicamente a ideia é: nós criamos confiança, criamos credibilidade e agora já podemos propor à Europa que mude algumas políticas em favor dos portugueses”, sustentou.

 

 

Questionado sobre as eleições presidenciais, designadamente a ausência de um candidato do centro-direita, Rangel reafirmou que ficará satisfeito com Marcelo Rebelo de Sousa ou Rui Rio.

 

 

 

“Eu ficarei satisfeito com qualquer um deles, têm todas as condições para ganhar. São dois perfis diferentes, mas ambos têm capacidade para responder aos desafios” dos próximos cinco anos, disse.

 

 

Paulo Rangel considerou ainda que “não há cá pressas [para apresentar uma candidatura], mas também não há demora”, encarando o assunto com “naturalidade”.

 

 

Observador/2/6/2015

 

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