Família norte americana de New Jersey retida há três meses em Portugal

Kim estava grávida de gémeos quando veio conhecer Portugal com o marido – acabou por dar à luz na Alfredo da Costa, em Lisboa. Perdeu um dos filhos, o outro luta pela vida. Casal quer regressar à América, mas a seguradora recusa pagar um avião com equipamento médico essencial para a sobrevivência do bebé.

 

 

Kim e Fred Spratt são um casal norte-americano que em maio deste ano decidiu vir de férias a Portugal. Ela estava grávida de seis meses. Gémeos. Uma semana após o começo das férias, Kim entrou em trabalho de parto e um dos bebés acabou por morrer. Já lá vão três meses e a criança que sobreviveu continua internada. Agora, a família quer voltar a casa mas a companhia de seguros recusa-se a pagar os custos da viagem. “Só queremos uma vida normal como pais de um recém-nascido”, disse à ABC News, Kim Spratt.

 

 

Em maio, o casal de Nova Jersey, Estados Unidos da América, estava radiante: a caminho vinha o seu primeiro filho. Aliás, os dois primeiros. Aos seis meses de gestação, e com autorização médica, Kim e Fred aproveitaram as férias para conhecer Portugal. Uma semana depois, sem qualquer aviso, a mãe entrou em trabalho de parto. Hudson e Hayden nasceram na maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa. O menino acabou por não resistir e morreu a 24 de maio. A menina continua a lutar pela vida.

 

 

“O casal vai agora ter de ficar em Portugal até a menina estar em condições de viajar para os Estados Unidos. Talvez 4 ou 5 meses. Sem trabalho, longe da família e dos amigos, Kim e Fred precisam da ajuda de todos”, lê-se na página do Facebook “Twins in Portugal”, que foi criada com o objetivo de ajudar a recolher donativos para a família.

 

 

À hora a que esta notícia foi publicada, 997 pessoas já tinham doado cerca de 48 mil euros.

 

 

Os Spratt não podem regressar a casa num voo comercial. Hayden tem de ser transportada num avião especial com equipamento médico. A seguradora da família, a Highmark Blue Cross Blue Shield, recusa-se a cobrir estas despesas.

 

 

Expresso/05/09/2015

 

 

 

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