21/2/2015
Sete organizações sindicais convocaram para março uma greve nacional de professores e educadores a todo o serviço relacionado com a Prova de Avaliação de Conhecimentos.
Organizações anunciam ter entregado, na sexta-feira, um novo pré-aviso de greve ao serviço relacionado com a prova que seja atribuído entre os dias 2 e 31 de março.
Sete organizações sindicais convocaram para o mês de março uma greve nacional de professores e educadores a todo o serviço relacionado com a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC). Em comunicado enviado à agência Lusa, as organizações anunciam ter entregado, na sexta-feira, um novo pré-aviso de greve ao serviço relacionado com a prova que seja atribuído entre os dias 2 e 31 de março.
“A ASPL, FENPROF, SEPLEU, SINAPE, SIPE, SIPPEB e SPLIU são as organizações sindicais de professores que, de forma coerente, mantêm a determinação na luta contra a desprezível prova”, referem estas entidades no comunicado, explicando que o pré-aviso é uma forma de responder à possibilidade de o Ministério da Educação e Ciência (MEC) agendar a realização das componentes específicas da prova para o próximo mês.
A PACC – exigida a todos os docentes com menos de cinco anos de profissão – é composta por duas fases: uma primeira prova de componente comum (igual para todos os professores) e a componente específica, que tem em conta as disciplinas lecionadas pelos professores.
O despacho que fixou a realização da componente comum para 19 de dezembro definiu que as componentes específicas podiam começar a realizar-se a partir de 01 de fevereiro. Mas, “até agora, não se verificou”, lembraram os sindicalistas, que também apresentaram em janeiro um pré-aviso de greve para todo o mês de fevereiro. “O presente aviso prévio que sucede ao que ainda está em vigor até final de fevereiro, cria as necessárias condições para o prosseguimento da luta contra a PACC”, sublinham.
As organizações contestam “todo o serviço que se prenda com a eventual insistência do MEC em submeter professores e educadores devidamente qualificados, muitos deles com provas já dadas no exercício da profissão, a uma prova que nada demonstra sobre a competência para serem o que são: docentes profissionalizados!”.
Paulo Cunha/LUSA