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Cemitério português de Richebourg em França é Património Mundial da Humanidade

 

A UNESCO classificou recentemente 139 lugares de memória da I Guerra Mundial em França e na Bélgica incluindo o cemitério português de Richebourg, onde estão sepultados 1831 soldados portugueses que morreram no conflito.

 

 

Esta é uma candidatura que a França e Bélgica lançaram em conjunto em 2017 e cuja apreciação tinha sido adiada para 2021. Dois anos depois desta data, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) conferiu o estatuto de Património Mundial da Humanidade a estes lugares, muitos deles cemitérios, que evocam a memória dos soldados mortos na I Guerra Mundial.

 

 

O cemitério de Richebourg, no departamento de Pas-de-Calais, onde entre 1924 e 1938 foram sepultados 1.831 soldados portugueses, faz parte deste conjunto e nas últimas décadas tem aproximado esta região de Portugal.

 

 

“Somos o território da I Guerra Mundial e por isso há amizade, cooperação internacional, valorização da memória e muitos voluntários para fazer viver esta memória. Por exemplo, a cidade Arras é geminada com a Batalha, o presidente da Câmara de Richebourg foi à casa do soldado Milhões em Murça, há uma grande cooperação entre as cidades. E a ideia de desenvolver mais o conhecimento sobre a participação portuguesa na Guerra e o turismo da memória, é algo muito importante”, afirmou Bruno Cavaco, cônsul honorário de Portugal em Lille, em declarações à agência Lusa.

 

 

Há vários anos que este cemitério é cuidado pela Associação União Franco-Portuguesa de Richebourg, que lidera anualmente as comemorações da participação dos soldados portugueses neste conflito, apoiada pelas autoridades locais. O cemitério foi recentemente alvo de obras por parte do Ministério da Defesa de Portugal, com o então ministro desta pasta, João Gomes Cravinho, a dizer que o investimento na memória é “um investimento no presente e no futuro”.

 

 

Em 2018, este cemitério já tinha recebido obras de requalificação já que fez parte das celebrações do centenário da Batalha de La Lys, a maior derrota militar portuguesa na I Guerra Mundial, recebendo a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, mas também do Presidente francês, Emmanuel Macron. Só na batalha de La Lys terão morrido cerca de 500 portugueses e milhares foram feitos prisioneiros.

 

 

A classificação deste conjunto de monumentos engloba ainda um cemitério indiano, vários cemitérios ingleses e canadianos e também um cemitério chinês, com 842 campas de chineses que trabalhavam para o Exército britânico e que pereceram durante os combates.

 

 

A Comissão do Património Mundial da UNESCO está reunida até 25 de setembro, em Riade, na Arábia Saudita, apreciando as candidaturas de monumentos em todo a mundo.

 

 

 

UNESCO coloca também dois locais ucranianos na lista de património mundial em perigo

 

 

 

O Comité do Património Mundial da ONU colocou hoje dois importantes locais históricos da Ucrânia, país alvo de uma invasão russa desde 24 de fevereiro de 2022, na lista de sítios “em perigo”.

 

 

A icónica Catedral de Santa Sofia, na capital do país, Kiev, e o centro medieval da cidade ocidental de Lviv estão classificados como Património Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), locais considerados como fundamentais para a cultura e história da Ucrânia.

 

 

A decisão de designar estes dois locais ucranianos “em perigo” foi tomada na 45.ª sessão do Comité do Património Mundial, que está a decorrer na Arábia Saudita. Este comité mantém a lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO e supervisiona a conservação dos sítios.

 

 

A decisão não tem qualquer mecanismo de aplicação, mas poderá ajudar a dissuadir os ataques russos.

 

 

Nenhum dos sítios foi diretamente visado desde que a Rússia invadiu a Ucrânia e Lviv tem sido poupada em certa medida.

 

 

Mas a Rússia tem desencadeado vagas de ataques contra Kiev e a outras cidades ucranianas, atingindo áreas residenciais e infraestruturas críticas com ‘drones’ (aparelhos aéreos não tripulados).

 

 

A Catedral de Santa Sofia, com a sua cúpula dourada, situada no coração de Kiev, foi construída no século XI e concebida para rivalizar com a Hagia Sophia, de Istambul.

 

 

O monumento à arte bizantina contém a maior coleção de mosaicos e frescos desse período e está rodeado por edifícios monásticos que datam do século XVII.

 

 

O Kyiv-Pechersk Lavra, também conhecido como o Mosteiro das Grutas, é um vasto complexo de mosteiros e igrejas – alguns subterrâneos – que foram construídos entre os séculos XI e XIX.

 

Algumas das igrejas estão ligadas por uma complexa rede labiríntica de grutas que se estendem por mais de 600 metros.

Os dois locais no rio Dnipro, a 15 minutos de carro um do outro, são “uma obra-prima do génio criativo humano”, segundo a UNESCO.

 

 

O outro local “em perigo” é o centro histórico de Lviv, perto da fronteira com a Polónia, composto por um castelo do século V, com vista para as ruas e praças construídas entre os séculos XIII e XVII.

 

 

O local inclui ainda uma sinagoga, bem como edifícios religiosos ortodoxos, arménios e católicos, refletindo a diversidade da cidade.

 

 

“No seu tecido urbano e na sua arquitetura, Lviv é um exemplo notável da fusão das tradições arquitetónicas e artísticas da Europa Oriental com as de Itália e da Alemanha. O papel político e comercial de Lviv atraiu para a cidade uma série de grupos étnicos com diferentes tradições culturais e religiosas”, afirmou a UNESCO.

 

 

Lviv fica a mais de 500 quilómetros de Kiev e ainda mais longe da linha da frente dos combates, mas também já foi visada com ataques. Em julho, mísseis de cruzeiro russos destruíram parcialmente um edifício de apartamentos na cidade, matando pelo menos seis pessoas e ferindo dezenas.

 

 

Em janeiro, a UNESCO incluiu a cidade portuária ucraniana de Odessa, no Mar Negro, na lista de património “em perigo”, depois de as forças russas terem lançado vários ataques de artilharia e aéreos contra a cidade, um centro cultural conhecido pela arquitetura do século XIX.

A Rússia afirma que só ataca alvos militares.

 

 

Nos termos da convenção da UNESCO de 1972, ratificada pela Ucrânia e pela Rússia, os signatários comprometem-se a “prestar assistência na proteção dos sítios inscritos na lista” e são “obrigados a abster-se de tomar quaisquer medidas deliberadas” que possam danificar os sítios classificados como Património Mundial.

 

A inclusão na lista do património mundial em perigo destina-se sobretudo a mobilizar apoio internacional para os esforços de conservação. A lista atual inclui mais de 50 sítios em todo o mundo.

 

 

 

 

TPT com: AFP//NBCNews//UNESCO //MadreMedia / Lusa// 29 de Setembro de 2023

 

 

 

 

 

Parlamento condena eleições ilegais nos territórios ocupados pela Rússia: PCP abstém-se

O Parlamento aprovou hoje, com a abstenção do PCP, um voto de condenação pela realização de eleições regionais e locais nos territórios da Ucrânia ocupados pela Federação Russa, considerando que foram ilegais e atentatórias das práticas democráticas.

 

 

No voto apresentado pela Comissão de Negócios Estrangeiros, também se salienta o caráter coercivo destas eleições regionais e locais nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia, com “comissões eleitorais impostas por Moscovo na Crimeia, em Sebastopol, Lugansk, Donetsk, Zaporijia e Kherson”.

 

 

Um “escrutínio que se destinou puramente a procurar legitimar politicamente a anexação ilegal destes territórios”, acrescenta-se.

 

 

Neste texto, cita-se também a posição da União Europeia e de outros organismos internacionais, segundo as quais as “eleições ilegais na Ucrânia ocorreram num contexto marcado pela concessão forçada e ilegal de passaportes por parte da Rússia, inclusive a crianças, por transferências e deportações forçadas, por violações e atropelos generalizados e sistemáticos dos direitos humanos”.

 

 

Condenam-se ainda práticas de “intimidação e crescente repressão de cidadãos ucranianos por parte da Rússia e das autoridades ilegalmente nomeadas nos territórios ucranianos temporariamente ocupados”.

 

 

“A realização destas denominadas eleições ilegítimas nos territórios mencionados merece firme repúdio e condenação, pois não constitui nada mais do que uma nova tentativa da Rússia em legitimar ou normalizar o seu controlo militar ilegal e a tentativa de anexação de partes do território ucraniano. Trata-se de mais uma violação manifesta do Direito Internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas, assim como da independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia”, salienta-se neste voto.

 

 

 

 

Reino Unido anuncia novas sanções à Rússia devido a “eleições de fachada” nos territórios ilegalmente anexados

 

 

 

 

Vários altos-oficiais russos serão alvo de novas sanções, anunciadas pelo Reino Unido esta segunda-feira. Tratam-se de elementos que são direta ou indiretamente responsáveis pela invasão da Rússia à Ucrânia, sendo que o novo pacote de restrições financeiras e ao movimento destes elementos foi decidido após as “eleições de fachada” conduzidas pelos governos pró-russos nas regiões ilegalmente anexadas por Moscovo.

 

 

O ministro inglês dos Negócios Estrangeiros James Cleverly anunciou as novas sanções esta sexta-feira, criticando a ação de Moscovo. “As eleições de fachada da Rússia são uma tentativa clara e fútil de tentar legitimar o seu controlo ilegal de território ucraniano. Não se pode conduzir ‘eleições’ no país de outros. O Reino Unido nunca reconhecerá a anexação russa de territórios da Ucrânia. A Crimeia, Zaporíjia, Donetsk, Luhansk e Kherson são da Ucrânia”, afirmou o governante.

 

 

As novas sanções incidirão sobre 11 personalidades e entidades incluindo:
– A Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia, agência governamental que organizou as eleições deste mês e os referendos do ano passado em partes da Ucrânia ilegalmente anexadas
– Natalya Budarina, secretária da CEC, e uma das mais altas autoridades da Comissão Eleitoral Central
– Andrei Aleksyenko , chefe da administração regional pró-russa de Kherson
– Marina Zakharova , chefe da ‘comissão eleitoral’ nomeada pelo Kremlin em Kherson

 

 

“O anúncio de hoje surge um ano depois da tentativa ilegal da Rússia de anexar os territórios ucranianos de Kherson, Zaporíjia, Donetsk e Luhansk, após referendos falsos e ilegítimos. Conduzidos em território soberano ucraniano, através de intimidação sob a mira de uma arma, estes referendos foram esmagadoramente rejeitados pela Assembleia Geral da ONU em Outubro de 2022”, recorda o Governo do Reino Unido.

 

 

 

TPT com: Executive Digest/Lusa// Pedro Zagacho Gonçalves// Sapo// 29 de Setembro de 2023

 

 

 

 

“O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa” chegou à Times Square e deixou a imprensa dos Estados Unidos rendida à ideia e à qualidade do produto

 

Jornais de referência de Nova Iorque têm-se mostrado rendidos à nova loja d’ “O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa”, que abriu no mês passado no coração da Times Square, um dos mais visitados pontos turísticos norte-americanos.

 

 

O The New York Times publicou, recentemente, um artigo intitulado “Evite a loja dos M&M e vá para a ‘The Fantastic World of the Portuguese Sardine’, colocando em destaque o conceito desenvolvido pel’O Valor do Tempo”, grupo empresarial que detém a histórica conserveira Comur, fundada em 1942 na Murtosa.

 

 

O jornal escreve que a empresa é “conhecida pelas sardinhas, que vêm sem pele e sem espinha, ou não, e com sabores como limão e pimenta”.

 

 

“Empilhadas do chão ao teto em dois níveis, as latas coloridas estão à venda por cerca de 13 dólares (12 euros) ou mais. E para presentear há latas comemorativas marcadas com anos anteriores – embora enlatadas recentemente -, e até uma em tom dourado por 44 dólares (40,7 euros). Outras variedades de produtos do mar em lata, como o bacalhau e o polvo, estão a chegar”, diz o artigo, que insta os nova-iorquinos a explorar “o novo empório de peixe enlatado da Times Square”.

 

 

Também o New York Post assinalou a abertura na nova loja de “um aclamado comerciante português de sardinhas” que “aterrou em Nova Iorque para saciar o desejo cada vez maior de peixe enlatado”.

 

 

“Entrar no local, ainda em fase de ‘soft opening’, é como entrar numa caixa de brinquedos epicurista presa fora do tempo: há estatuetas pintadas, funcionários em trajes de marinheiro dos velhos tempos e, claro, dois andares de prateleiras – a prateleira superior é acedida através de uma escada deslizante de biblioteca – contendo latas de sardinha multicoloridas como um verdadeiro ‘Fort Knox’ de peixes”, diz o New York Post.

 

 

O jornal indica ainda ao leitor que as latas são organizadas “cronologicamente de 1916 até à atualidade” e que o conceito “visa difundir esta alta gastronomia nos Estados Unidos, onde, ao contrário da Europa, a sardinha é há muito sinónimo de ‘alimentação barata'”.

 

 

Inaugurada em agosto, mês em que a Times Square está tradicionalmente lotada de turistas, a ‘The Fantastic World of the Portuguese Sardine’ marca a expansão internacional deste conceito que conta já com várias lojas em Portugal.

 

 

“Abrimos a nossa primeira loja ‘The Fantastic World of the Portuguese Sardine’ fora de Portugal. Aventurámo-nos a viver o sonho americano, trazendo para Times Square um dos mais relevantes cartões de visita de Portugal: as conservas”, escreveu na plataforma Linkedin António Quaresma, presidente do grupo O Valor do Tempo.

 

 

“Neste mundo fantástico que a cidade que nunca dorme agora recebe, o mar é o ilustre mestre de cerimónias que celebra a grandiosidade das conservas portuguesas. Os nossos holofotes incidem sobre os pescadores e as mulheres cujas mãos trabalham com mestria numa arte que se mantém viva e fiel às suas origens. A nossa plateia é agora o mundo. Que comece a magia”, acrescentou o empresário.

 

 

 

TPT com: NYP//NYT// Glyn Lowe PhotoWorks//MadreMedia/ Lusa// 27 de Setembro de 2023

 

 

 

 

 

Maioria dos países da CEDEAO aceitam intervenção militar no Níger

 

A “maioria” dos países da CEDEAO está empenhada em participar numa eventual intervenção militar para restabeecer a ordem constitucional no Níger, afirmou o comissário para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança do bloco, Abdel-Fatau Musah.

 

 

“Todos os países, exceto os que estão sob domínio militar (Burkina Faso, Mali e Guiné-Conacri) e um pequeno país (Cabo Verde) (…) estão determinados” a participar numa eventual intervenção, disse Musah.

 

 

O comissário transmitiu esta mensagem à margem da reunião de dois dias dos chefes de Estado-Maior dos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que hoje teve início em Acra, capital do Gana.

 

 

Esta é a segunda reunião do género em que os chefes militares do bloco regional continuam a discutir e a elaborar um plano para o eventual recurso à força para resolver a crise no Níger, na sequência do golpe de Estado de 26 de julho.

 

 

“Há uma altura em que é preciso estabelecer limites. O facto de termos tido três golpes de Estado bem-sucedidos (na região) e de não ter sido aplicada uma resposta forte não significa que devamos permitir que o dominó continue”, sublinhou Musah.

 

 

A reunião em Acra tem lugar depois de os chefes de Estado e de Governo do bloco de 15 países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) terem ordenado a “ativação” da “força de reserva” da organização, em 10 de agosto, embora tenham garantido que continuariam a apoiar o diálogo para resolver a crise.

 

 

Os chefes de Estado-Maior da Nigéria, do Gana, da Costa do Marfim, do Senegal, do Togo, do Benim, da Serra Leoa, da Libéria e da Gâmbia participam na reunião, enquanto os seus homólogos de Cabo Verde e da Guiné-Bissau estão ausentes.

 

 

O Níger também não está representado, nem o Burkina Faso, o Mali ou a Guiné-Conacri, países onde também ocorreram golpes de Estado entre 2020 e 2022 e que manifestaram a sua rejeição do uso da força.

 

 

Até ao momento, a junta militar golpista de Niamey ignorou as ameaças e, além de nomear um novo primeiro-ministro, formar um governo de transição, reforçar o seu aparelho militar e fechar o espaço aéreo, avisou que o uso da força será objeto de uma resposta “instantânea” e “enérgica”.

 

 

O golpe de Estado no Níger foi conduzido em 26 de julho pelo autodenominado Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP), que anunciou a destituição do Presidente, Mohamed Bazoum, e a suspensão da Constituição.

 

 

O Níger tornou-se assim o quarto país da África Ocidental a ser dirigido por uma junta militar.

 

 

 

População do Níger mobiliza-se para recrutamento em grande escala contra eventual intervenção

 

 

 

 

Habitantes da capital do Níger, Niamey, estão a preparar-se para uma guerra contra os países da região que admitem intervir no país para repor a ordem constitucional, na sequência do golpe de Estado de julho.

 

 

De acordo com a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP), os residentes pedem uma ação de recrutamento em grande escala para angariar voluntários que possam ajudar as forças armadas a combater a possível ação militar do bloco regional da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para restaurar a presidência de Mohamed Bazoum, deposto em 26 de julho pela junta militar.

 

 

“É uma possibilidade, e precisamos de estar prontos se acontecer”, disse um dos organizadores da ação de angariação de voluntários, Amsarou Bako, à AP, referindo-se à iniciativa que vai começar no sábado em Niamey, e que se destina a qualquer pessoa com mais de 18 anos.

 

 

As tensões regionais têm crescido desde que a CEDEAO aprovou a ativação da força de reação rápida e ainda esta semana deverá ser realizada uma reunião dos ministros da Defesa dos países da região para analisar a situação.

 

 

“Uma intervenção militar sem fim à vista arrisca-se a desencadear uma guerra regional, com consequências catastróficas para a região do Sahel, que já é afetada por insegurança, deslocações de pessoas e pobreza”, comentou o analista da Verisk Maplecroft Mucahid Durmaz.

 

 

Apesar dos esforços diplomáticos dos países regionais e internacionais, muitos nigerinos estão convencidos que serão brevemente invadidos, escreve a AP.

 

 

Uma eventual ação militar dividiu os países da região, com os governos da Nigéria, do Benim, da Costa do Marfim e do Senegal a confirmarem explicitamente a disponibilidade dos seus exércitos para intervir em território nigerino.

 

 

No outro extremo, os vizinhos Mali e Burkina Faso, governados por juntas militares, opõem-se ao uso da força e argumentam que qualquer intervenção no Níger equivaleria a uma declaração de guerra também contra os seus países.

 

 

Para além do Chade, a Guiné-Conacri, a Argélia e Cabo Verde também rejeitaram essa intervenção militar, defendendo antes o diálogo.

 

 

O Níger tornou-se o quarto país da África Ocidental a ser liderado por uma junta militar, depois do Mali, da Guiné-Conacri e do Burkina Faso, que também tiveram golpes de Estado entre 2020 e 2022.

 

 

 

TPT com: AP//MadreMedia/Lusa//Sapo//NBCNews// 27 de Setembro de 2023

 

 

 

 

A Renamo ameaça que paralisa Moçambique caso um membro do seu partido seja morto

 

O Presidente da Renamo, principal força de oposição em Moçambique, ameaçou “parar o país” caso um membro daquele partido seja morto, dias após o autarca de Nampula denunciar uma alegada tentativa de homicídio.

 

 

“Se um dos elementos da Renamo for assassinado nós vamos fazer parar este país. Temos essa força”, declarou Ossufo Momade, citado hoje pela comunicação social local.

 

 

Em causa está uma denúncia do presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Paulo Vahanle, que acusou um membro da Unidade de Proteção de Altas Individualidades, à paisana, de o tentar eliminar durante um evento público, uma versão desmentida pela polícia, que alega que o agente em causa estava em missão de serviço.

 

 

O presidente da Renamo acusa a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, de estar envolvida na alegada tentativa de homicídio, queixando-se de ter sofrido o atentado similar há alguns anos.

 

 

“Este é um projeto do partido Frelimo. A Frelimo quer tentar aniquilar alguns membros da Renamo (…) Eu vou deixar um apelo para o chefe de Estado: é preciso corrigir estas situações”, afirmou Ossufo Momade, acrescentando que “a paz está ameaçada”.

“E é uma vergonha para o próprio Presidente e para Moçambique”, frisou.

 

 

A alegada tentativa de homicídio ocorreu na terça-feira durante as celebrações do 67.º aniversário da cidade de Nampula, segundo o autarca.

 

 

“Eu, estando na tribuna, recebi informações de movimentos estranhos de um indivíduo que depois foi capturado e surpreendido com uma arma de fogo do tipo pistola com 15 munições”, declarou Paulo Vahanle, avançando que a arma em causa, apresentada durante a conferência de imprensa, pertencia à Unidade de Proteção de Altas Individualidades da Polícia da República de Moçambique (PRM).

 

 

Contactado pela Lusa, o porta-voz da Polícia da República de Moçambique na província de Nampula esclareceu que se tratou de um mal-entendido, avançando que o membro da corporação estava em missão de serviço.

 

 

“Isso não passou de um mal-entendido. O agente em causa estava devidamente instalado e é preciso referir que uma das formas ou estratégias que a polícia tem para garantir a ordem e tranquilidade é colocar agentes à paisana para intercetar qualquer ameaça. Portanto, nesse processo, alguns homens que estavam na comitiva do presidente do município entenderam que o agente da PRM que estava ali estava a apresentar movimentos estranhos o interpelaram. Esta é uma situação, ‘a priori’, ilegal, porque eles não têm mandato para tal”, declarou Zacarias Nacute.

 

 

O autarca de Nampula foi eleito pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, e ocupa o cargo desde 2018 – sendo que a Renamo dirige oito dos 53 municípios que foram a eleições naquele ano, cabendo um ao Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e os restantes 44 à Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.

 

 

Vahanle ascendeu ao cargo depois de vencer na eleição intercalar de março de 2018, na sequência do assassínio, a tiro, em outubro de 2017, do seu antecessor Mahamudo Amurane (MDM).

Paulo Vahanle voltou a ganhar nas eleições autárquicas de outubro daquele mesmo ano.

 

 

 

 

TPT com: Lusa//EAC // VM// 27 de Setembro de 2023

 

 

 

Trinta jovens cumprem sonho de “flutuar como astronautas” durante voo parabólico

 

Um grupo de 30 jovens de vários pontos do país cumpriu hoje o sonho de “flutuar como astronautas” durante um voo parabólico a bordo de um avião que descolou da Base Aérea de Beja.

 

 

A experiência proporcionada pela Agência Espacial Portuguesa – Portugal Space, no âmbito da iniciativa “Zero-G Portugal – Astronauta por um Dia”, realizou-se com sucesso pelo segundo ano consecutivo na Base Aérea Nº 11 de Beja.

 

 

Os jovens, com idades entre os 14 e os 18 anos, finalistas da competição promovida pela Agência Espacial Portuguesa, voaram num Airbus A310 que aterrou às 11:50, duas horas depois de ter descolado da pista.

 

 

Para alcançar a gravidade zero, o avião realizou “uma série de parábolas em simultâneo”, ou seja movimentos de ascensão e de queda livre, que permitem que “o corpo acompanhe o movimento usual”, disse o tenente-coronel da Força Aérea Portuguesa / Agência Espacial Portuguesa, Pedro Costa.

 

 

“No movimento ascendente, o avião adquire uma velocidade superior ao normal” e quando “muda o rumo para o movimento descendente, conduz-nos a uma simulação de microgravidade”, especificou.

 

 

Em declarações à agência Lusa, após a descolagem do avião, o responsável explicou que todos os tripulantes do Airbus A310 receberam “uma preparação prévia” para participar nesta viagem que realizou um total de 16 parábolas.

 

 

A bordo do avião, os jovens astronautas foram divididos em pequenos grupos e, nas quatro estações de trabalho designadas Júpiter, Saturno, Marte e Lua, simularam a ausência de gravidade e tiveram oportunidade de realizar várias experiências.

 

 

“Numa das estações podem rebentar um balão com água e perceber o efeito da gravidade zero na água que vai sair do balão”, exemplificou.

 

Para este voo, o avião atingiu uma altitude de “entre 25 a 29 mil pés” e percorreu uma área que “usualmente é utilizada para preparação dos militares”, sob controlo da Força Aérea Portuguesa, numa extensão que “corresponde a metade de Portugal”, adiantou.

 

 

De acordo com o responsável “esta iniciativa serve para aumentar aquilo que é a literacia espacial” na juventude e, por outro lado, “mostrar que eles são capazes de fazer algo diferente e perceberem que o Espaço é para todos, incluindo os portugueses”, frisou.

 

 

Na segunda edição da “Zero-G Portugal – Astronauta por um Dia” participaram 20 rapazes e 10 raparigas de vários pontos do país e, pela primeira vez, das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

 

 

A partida e chegada do voo foi acompanhada pelo olhar atento de dezenas de familiares dos jovens estudantes que participaram na iniciativa.

 

 

 

 

NASA e SpaceX Crew-7 chegam à Estação Espacial Internacional com sucesso

 

 

 

 

A missão Crew-7 da NASA e da SpaceX chegou hoje à Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave espacial Endurance Dragon, para se juntar à tripulação da Expedição 69 que se localizava no laboratório orbital.

 

 

A nave espacial transportava uma tripulação internacional de quatro membros em representação de quatro países e acoplou-se autonomamente à base de lançamento espacial do módulo Harmony da ISS às 09:16, horário do leste dos Estados Unidos da América, de acordo com uma transmissão em direto.

 

 

“Acoplamento confirmado. A nave Dragon com quatro viajantes espaciais a bordo chegou à SpaceStation”, escreveu a NASA no X (antigo Twitter).

A manobra de acoplagem foi lenta até a nave encontrar a posição correta.

 

 

A viagem ao laboratório orbital durou cerca de 30 horas, conforme confirmado pela NASA. Aproximadamente duas horas depois, após equalizar as pressões entre a nave Endurance e a ISS, a escotilha será aberta e acontecerá o encontro entre os recém-chegados e os astronautas da Expedição 69.

 

 

A chegada da Tripulação-7 foi transmitida ao vivo pelo canal da NASA no YouTube desde as primeiras horas da manhã e foi possível observar como a base da Endurance se abriu após a manobra de acoplagem.

 

 

A Crew-7 é a sétima missão tripulada da administração espacial norte-americana à ISS da NASA e da SpaceX, é liderada pela astronauta Jasmin Moghbeli, selecionada pela NASA em 2017, e Andreas Mogensen, da Agência Espacial Europeia (ESA), que é o primeiro astronauta dinamarquês na história.

 

 

Além disso, viajaram os astronautas Satoshi Furukawa, da agência japonesa JAXA, e Konstantin Borisov, da russa Roscosmos.

 

 

A descolagem, descrita pela NASA como “bem-sucedida”, ocorreu na manhã de sábado no Complexo de Lançamento 39A (LC-39A) no Centro Espacial Kennedy da NASA em Cabo Canaveral, na Flórida.

 

 

Em comunicado, o administrador da NASA, Bill Nelson, disse no sábado que “a Crew-7 é um exemplo brilhante do poder da engenhosidade americana e do que é possível alcançar quando o trabalho é conjunto”.

 

 

Quanto à tripulação da Expedição 69 da ISS, esta é composta pelos astronautas da NASA Stephen Bowen, Woody Hoburg e Frank Rubio, bem como pelo astronauta dos Emirados Árabes Unidos Sultan Alneyadi e pelos cosmonautas da Roscosmos Sergey Prokopyev, Dmitri Petelin e Andrey Fedyaev.

 

 

Por um curto período, detalha a NASA, o número de tripulantes a bordo da ISS aumentará para 11 até que os membros da Tripulação-6 regressem à Terra alguns dias depois.

 

 

 

TPT com: AFP//Reuters//NYT//NBCNews//WP//MadreMedia/Lusa//Sapo//  18 de Setembro de 2023

 

 

 

 

Fernando Pimenta sagra-se campeão do mundo em K1 1.000 metros

 

O canoísta Fernando Pimenta conquistou hoje a medalha de ouro na prova de K1 1.000 metros nos Mundiais da Alemanha e com isso apurou Portugal para os Jogos Olímpicos de Paris2024.

 

 

Na pista quatro, Pimenta, medalha de bronze em Tóquio2020, completou a prova em 3.27,712 minutos, superando o húngaro Adam Varga, que levou a prata, em 0,429 centésimos de segundo, e o alemão Jakob Thordsen, medalha de bronze, em 0,591.

 

 

Este é o primeiro apuramento olímpico conseguido pela canoagem lusa nos Mundiais de Duisburgo, que reúnem cerca de 2.000 atletas de 95 países.

 

 

 

Secretário de Estado do Desporto felicita Fernando Pimenta pelo título mundial

 

 

 

 

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, presta declarações no final da IX Cimeira de Presidentes da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), no centro de congressos da Alfândega do Porto, no Porto, 11 de novembro de 2022.

 

 

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, felicitou hoje o canoísta Fernando Pimenta pelo título mundial alcançado em K1 1.000 metros dos campeonatos que decorrem em Duisburgo, Alemanha.

 

 

“Brilhante título mundial do Fernando Pimenta! Três títulos mundiais acumulados na vertente olímpica de K1 1.000 metros só está ao alcance de atletas excecionais. Muitos parabéns e um abraço para toda a delegação nacional em Duisburgo”, assinalou João Paulo Correia na rede social X, antigo Twitter.

 

 

 

TPT com: Sportinforma / Lusa//Sapo// Pedro Granadeiro/Lusa//  26 de Agosto de 2023

 

 

 

 

Terminaram as buscas pelos restos mortais, 10 corpos encontrados e Prigozhin e Utkin a bordo

 

O Ministério das Emergências russo anunciou hoje que caiu, na localidade russa de Tver, um “avião particular Embraer Legacy”, e que todos os ocupantes a bordo terão falecido, entre eles as autoridades russas confirmam a presença de Yevgeny Prigozhin, o polémico líder do grupo Wagner.

 

 

De acordo com o Telegram do Ministério das Emergências russo, estavam “dez pessoas a bordo, incluindo três tripulantes”. “Segundo informações preliminares, todos a bordo morreram”, acrescentam. Mais tarde, a agência russa TASS, confirmou, citando a Agência Federal de Transportes Aéreos da Rússia, Rosaviatsia, que o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, ia no avião e terá sido uma das vítimas mortais. “Uma investigação sobre a queda da aeronave Embraer foi iniciada, observou o departamento”, sublinham ainda.

 

 

O avião terá caído na região de Tver, a norte de Moscovo e dirigia-se para São Petersburgo.

 

 

Além destas informações, na SIC, José Milhazes adianta ainda que há vários bloggers russos que dizem haver dois aviões do líder do Grupo Wagner, a fazer a mesma rota ao mesmo tempo. Não havendo assim, para esses bloggers opositores ao regime de Putin, certeza de em qual dos jatos viajaria Prigozhin. Se no início da noite havia várias dúvidas e diferentes teorias da conspiração, contrastam com as sucessivas confirmações das autoridades russas da presença de Prigozhin.

 

 

É de recordar que o líder do Grupo Wagner, tinha divulgado um vídeo, esta segunda-feira, que foi partilhado pelo meio bielorrusso Nexta TV, retirado do Telegram de Prigozhi, onde o mercenário anunciava estar em África, não tendo sido divulgado em que país é que se encontrava.

 

 

“Estamos a trabalhar. A temperatura está acima dos 50 graus. O Grupo Wagner está a realizar operações de reconhecimento e busca, tornando a Rússia ainda maior em todos os continentes e tornando a África ainda mais livre”, referiu nesse mesmo vídeo.

 

 

Sobre a queda do avião, já estão a circular vários vídeos nas redes sociais sobre o acontecimento. Na rede social X (antigo Twitter), o conselheiro ucraniano Anton Gerashchenko, partilhou a suposta queda do avião em que seguia Prigozhin.

 

 

Durante este acontecimento, sabe-se ainda segundo a agência estatal russa RIA Novosti, que o presidente russo, Vladimir Putin, participava numa entrega de condecorações a soldados russos, ainda não tendo reagido a nenhuma notícia relativamente à suposta morte de Yevgeny Prigozhin.

 

 

Segundo a mesma agência, de acordo com fontes do Ministério das Emergências, já foram encontrados oito dos corpos que seguiam na aeronave.

 

 

De acordo com o New York Times, fontes oficiais dos EUA indicaram que não conseguem, por agora, confirmar que Prigozhin, estava a bordo do avião. Avançam ainda que segundo informações da Casa Branca, o presidente norte-americano, Joe Biden, já terá sido informado sobre o incidente.

 

 

Entretanto, a autoridade aeronáutica russa emitiu um novo comunicado sobre o acidente no Telegram, onde anunciou que tinha criado uma comissão especial que estava “a investigar as circunstâncias e causas do acidente”. O comunicado forneceu comentários sobre a causa do acidente, mas adianta que a comissão vai procurar evidências, incluindo registos de caixas negras.

 

 

Um dos desenvolvimentos mais recentes veio da parte do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, citado também New York Times, que afirma na voz do porta-voz Adrian Watson que os EUA já viram os relatórios sobre o acidente de avião e que “se for confirmado, ninguém deverá ficar surpreendido”, referem.

 

 

“A terrível guerra na Ucrânia levou um exército privado a marchar sobre Moscovo e agora parece que é isto”, acrescentam.

 

 

O jornal americano avança ainda que Comité de Investigação da Rússia, um importante órgão responsável pela aplicação da lei, anunciou a abertura de um caso sobre a queda do avião, por suspeita de violação das regras de segurança do transporte aéreo. Investigadores terão sido enviados ao local.

 

 

Na atualização mais recente sobre o acidente, o canal da rede social Telegram ‘Grey Zone’, associado ao grupo Wagner confirma a morte do líder do grupo Wagner e culpa o governo russo.

 

 

“O chefe do Grupo Wagner, Herói da Rússia, um verdadeiro patriota da sua pátria, Yevgeny Viktorovich Prigozhin, morreu em consequência das ações de traidores da Rússia”, refere o canal.

 

 

O New York Times, avança ainda que o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, foi questionado pelos jornalistas, em Lake Tahoe, sobre se considerava que Vladimir Putin está por detrás da queda da aeronave.

 

 

“Não há muito que aconteça que Putin não esteja por trás”, terá referido, mas sublinhou que não “sabia o suficiente” para avançar com a morte do mercenário.

 

 

Soube-se, entretanto, a lista de passageiro, divulgada pela Agência Federal de Transportes Aéreos russa e confirma-se, segundo esta fonte, a presença de Prigozhin e Utkin. Dimitri Utkin, um dos fundadores e financiadores do Grupo Wagner, foi também homenageado no grupo de Telegram dos apoiantes do Wagner, o ‘Grey Zone’, que lembra que o russo “foi e será o comandante permanente do grupo Wagner”, e que morreu “em resultado das ações dos traidores da Rússia”.

 

 

Putin, avançam vários orgãos de comunicação, terá, entretanto, saído do evento de entrega de condecorações e estará a caminho de uma casa perto do local do acidente. Pode, portanto, prever-se que falará sobre o tema.

 

 

As agências russas e as internacionais confirmam, por volta das 21h32, que os restos mortais de todos os passageiros foram encontrados e terminam assim a investigação do caso.

 

 

França ainda tem dúvidas sobre morte de Prigozhin

 

 

 

Olivier Veran, porta-voz do Governo francês, afirmou hoje que ainda existem dúvidas sobre o que aconteceu ao avião que caiu na Rússia e se Yevgeni Prigozhin estaria a bordo do mesmo.

 

 

Olivier Veran insistiu que não são conhecidas as condições em que ocorreu o acidente, no qual terá morrido o líder dos mercenários ligado ao poder russo, afirmando existirem “dúvidas razoáveis” sobre o que aconteceu.

 

 

“Não conhecemos as circunstâncias deste acidente. Temos dúvidas razoáveis”, afirmou Veran ao canal France 2.

 

 

Veran acrescentou que “Prigozhin deixou para trás cemitérios e uma desordem terrível numa boa parte do globo. Era o homem dos trabalhos sujos de Putin e a sua atividade é “indissociável” da política do presidente russo.

 

 

 

 

Morte de Prigozhin “não seria uma surpresa”, diz Casa Branca

 

 

 

A possível morte do chefe do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, num acidente aéreo na Rússia, não seria uma surpresa, disse também uma alta funcionária da Casa Branca esta quarta-feira.

 

 

“Nós vimos os registos” do acidente, informou, por meio de um comunicado, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson.

 

 

“Se for confirmada, ninguém deveria ficar surpreso”, afirmou, em alusão à possível morte de Prigozhin.

 

 

“A desastrosa guerra da Ucrânia levou um exército privado a marchar rumo a Moscovo, e agora aparentemente a isto”, acrescentou.

 

 

 

O presidente americano, Joe Biden, referiu também não estar surpreendido com a notícia de que o chefe do grupo de mercenários russo Wagner possa ter morrido.

 

“Eu não sei exatamente o que aconteceu, mas não estou surpreso”, disse Biden, acrescentando que “não há muita coisa que aconteça na Rússia que Putin não esteja por trás. Mas não sei o suficiente para saber a resposta”.

 

 

 

PERFIL: Yevgueny Prigozhin, de líder do grupo Wagner a inimigo de Putin

 

 

 

O líder do grupo de mercenários russo Wagner, Yevgueny Prigozhin, passou de protagonista da guerra na Ucrânia a inimigo declarado do Presidente russo, Vladimir Putin, ao orquestrar ua revolta do grupo paramilitar na Rússia, em junho.

 

 

Hoje, o seu nome estava na lista de passageiros de um avião privado Embraer pertencente ao grupo Wagner que se despenhou na Rússia, matando as 10 pessoas que seguiam a bordo.

 

 

A 24 de junho, um dia depois do início da revolta dos mercenários Wagner, que se encaminhavam para Moscovo, Putin condenou a “traição” de Prigozhin, afirmando ter sido “provocada por ambições desmesuradas e interesses pessoais”.

 

 

O impetuoso multimilionário de cabeça rapada e traços duros acabara de anunciar que se tinha apoderado “sem disparar um tiro” do quartel-general do exército russo em Rostov, centro nevrálgico das operações na Ucrânia, depois de, na véspera, ter acusado o exército russo de bombardear acampamentos do seu grupo.

 

 

Depois, os seus homens, “dispostos a morrer”, marcharam em direção a Moscovo, abatendo aviões do exército russo, enquanto o mundo sustinha a respiração.

 

Ao fim de 24 horas, o líder mercenário de 62 anos desistiu do golpe e negociou um exílio para ele e os seus seguidores na Bielorrússia. Escapou à prisão e à justiça russas, mas muitos diziam que tinha a vida a prazo, depois de se insurgir contra o regime de Putin.

 

 

Sinal da opacidade do acordo, Prigozhin regressou, contudo, à Rússia, tendo mesmo sido recebido no Kremlin dias após a revolta. E, apesar de já não aparecer em público, os ‘blogs’ especializados seguiam-no, a ele e aos seus aviões.

 

 

Finalmente, esta semana, parecia ser de África o último vídeo que divulgou, assegurando agir para a grandeza da Rússia naquele continente, onde os seus homens fazem há anos o trabalho ‘sujo’ do Kremlin (Presidência russa).

 

 

Em países como República Centro-Africana, Mali, Líbia, Síria, o grupo Wagner, cuja existência o Kremlin nem sequer admitia até ao final de 2022, tornou-se conhecido em 10 anos como o cúmplice de regimes que queriam livrar-se de padrinhos ocidentais ou que procuravam combatentes discretos e implacáveis.

 

 

A guerra na Ucrânia forneceu ao empresário uma oportunidade de ouro para sair da sombra.

 

 

Recrutou dezenas de milhares de prisioneiros para irem combater para a frente de batalha, onde o exército russo estava em dificuldades.

 

 

Ao contrário dos mais altos responsáveis russos, o líder mercenário mostrava-se no campo de batalha e filmava os cadáveres dos seus homens para exigir mais e mais munições.

 

 

Em maio de 2023, após quase um ano de combates sangrentos, Prigozhin atingiu o seu objetivo reivindicando a tomada pelo grupo Wagner de Bakhmut (leste da Ucrânia) e celebrando uma rara vitória russa, apesar do elevado preço em vidas humanas, e apesar da continuação dos combates – até hoje – nos arredores da cidade devastada.

 

 

Mas foi também por ocasião dessa batalha que as tensões se agravaram com o chefe do Estado-Maior, general Valeri Guerassimov, e o ministro da Defesa, Serguei Shoigu: Prigozhin acusou-os de privarem o grupo Wagner de munições e fez uma série de vídeos insultando os comandantes russos – algo impensável para qualquer outra pessoa na Rússia, num contexto de repressão total.

 

 

A sua passagem da obscuridade para a ribalta começou em setembro de 2022, quando o exército russo sofria revés atrás de revés na Ucrânia, uma humilhação para os belicistas como ele.

 

 

Saiu então da ‘toca’ admitindo, pela primeira vez, ser de facto o fundador, em 2014, do grupo paramilitar Wagner e impondo-se como um líder e um comunicador ímpar na plataforma digital Telegram, com os seus vídeos e as suas mensagens áudio em que não hesitava em ser vulgar.

 

 

“Estes tipos, heróis, defenderam o povo sírio, outros povos de países árabes, os indigentes africanos e latino-americanos, e tornaram-se um pilar da nossa pátria”, afirmou sobre os seus homens.

 

 

Em outubro, levou a sua notoriedade ainda mais longe, inaugurando com grande pompa, num edifício envidraçado de São Petersburgo (noroeste), a sede da “empresa militar privada Wagner”.

 

 

Mestre da provocação, divulgou em fevereiro um vídeo a bordo de um avião de guerra em que propunha ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que decidisse o futuro de Bakhmut numa batalha aérea.

 

 

Para formar um exército à altura das suas ambições, Prigozhin, originário, como Putin, de São Petersburgo, recrutou a população prisional para combater na Ucrânia em troca de uma amnistia.

 

 

O universo das prisões não lhe é estranho, tendo ele mesmo passado nove anos encarcerado durante a era soviética, por crimes de delito comum.

 

 

Foi libertado em 1990, quando a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) estava a desintegrar-se, e montou um negócio de sucesso a vender cachorros quentes.

 

 

Avançou depois para outro segmento, abrindo um restaurante de luxo que se tornou um dos mais concorridos de São Petersburgo, enquanto Putin experimentava, ao mesmo tempo, a sua própria ascensão política.

 

 

Quando, em 2000, Vladimir Putin se tornou Presidente, o seu grupo de restauração passou a servir o Kremlin, o que lhe valeu o título de “cozinheiro de Putin” e a reputação de se ter tornado multimilionário graças aos contratos públicos.

 

 

Terá sido esse dinheiro que utilizou para fundar o grupo Wagner, exército privado inicialmente composto por veteranos das forças armadas e dos serviços especiais russos.

 

 

Em 2018, quando se suspeitou de que o seu grupo – cuja presença já fora notada na Ucrânia e na Síria – se tinha instalado em África, três jornalistas russos que investigavam as atividades da empresa paramilitar foram mortos na República Centro-Africana.

 

 

 

“Haverá consequências catastróficas”: Grupo Wagner ameaça Kremlin após morte do líder Prigozhin

 

 

 

O Grupo Wagner voltou a reagir morte do seu líder, Yevgeny Prigozhin nas redes sociais e desconfia que o Kremlin esta envolvido no “assassinato” do chefe da organização de mercenários.

 

 

Num vídeo difundido na rede social Telegram, em grupos pró-russos, os elementos do Grupo Wagner avisam que, caso se confirme que o acidente do avião não foi um acidente, haverá uma forte reação.

 

 

“O assassinato de Prigozhin implica que haverá consequências catastróficas”, ameaçam os mercenários.

 

 

“As pessoas que deram a ordem não compreendem em absoluto o estado de ânimo nem a moral do exército”, continuam os elementos do Grupo Wagner, lançando ‘farpas’ a Moscovo.

 

 

Putin mandou assassinar Prigozhin? A lista dos 10 opositores do Presidente russo que acabaram ‘eliminados’

 

 

 

Vladimir Putin chegou ao poder em 2020 e desde então que tem vindo a crescer, de ano para ano, a lista de opositores ao seu regime que são assassinados.

 

 

Políticos, jornalistas, ativistas ou espiões, são alguns dos que morrem de maneira suspeita.

 

 

Noutros casos, como o de Alexei Navalny, acabam condenados a penas de prisão em catadupa, cumpridas em colónias penais.

 

 

Esta quarta-feira o avião onde seguia Yevgeny Prigozhin despenhou-se perto de Moscovo, matando todos os que iam a bordo. O episódio acontece três meses depois de Prigozhin encabeçar a rebelião do Grupo Wagner contra o Kremlin, e não faltam especulações de que a queda do avião é mais uma das “tragédias acidentais” que parecem perseguir muitos dos inimigos de Putin.

 

 

 

 

 

No total, contam-se pelo menos 10 casos conhecidos:

 

 

 

1 – Valentín Tsvetkov, 2002 – Acabou assassinado em Moscoco o governador de Magadan em outubro de 2002, alegadamente pelas “máfias” segundo a polícia russa.

 

 

2 – Vladimir Golovliov, 2002 – Deputado e um dos líderes do partido Rússia Liberal, foi assassinado com um tiro na cabeça, na madrugada de 21 de agosto de 2002.

 

 

3 – Sergey Yushenkov, 2003 – Também membro do Rússia Liberal, de oposição a Putin, foi morte por um atirador que disparou de um edifício ao lado do que o político vivia.

 

 

4 – Paul Klébnikov, 2004 – O editor da Forbes russa, de nacionalidade norte-americana, foi morto a tiro por vários atirados à porta dos escritórios da revista.

 

 

5 – Alexander Litvinenko, 2006 – Espião dos serviços secretos russos em fuga, morreu num hospital em Londres, tendo vindo a apurar-se que tinha sido envenenado por dois agentes russos, supostamente sob ordens de Putin.

 

 

6 – Stanislav Markelov e Anastasia Baburova, 2009 – O advogado de direitos humanos, que representava civis chechenos contra os militares russos e jornalistas levados à justiça por artigos críticos de Putin, foi morto a tiro por um homem de cara tapada perto do Kremlin. Baburova, jornalista da Novaya Gazeta, e colega de Anna Politkovskaya, assassinada em 2006, morreu a tentar salvar o advogado. As autoridades russas detiveram dois homens, alegadamente ligados a movimentos neonazis, que foram condenados.

 

 

7 – Sergei Magnitsky, 2009 – Este advogado, que denunciou casos de corrupção entre altos-membros do Governo russos, morreu em novembro de 2009 sob custódia policial, alegadamente espancado.

 

 

8 – Natália Estemirova, 2009 – Esta jornalista estava a investigar sequestros, atos de tortura e assassínio de civis na guerra na Chechénia. Foi sequestrada e depois encontrada morta.

 

 

9 – Boris Berezovsky, 2013 – Crítico de Putin, e ‘homem-forte’ do Governo que lhe antecedeu, foi encontrado morto em circunstâncias suspeitas em Surrey, no Reino Unido, onde estava exilado, em 2013.

 

 

10 – Boris Nemtsov, 2015 – Foi vice-primeiro-ministro e um possível candidato a substituir Boris Yeltsin, mas viria a ser Putin a subir ao poder, em 2000. Nemtsov apoiou inicialmente a eleição, mas depois começou a tecer críticas a Putin, acabando preso por participar em manifestações. Em fevereiro de 2015 foi atingido com quatro tiros disparados por um agressor desconhecido, em Moscovo, horas antes de instar a população a unir-se em manifestação contra a ação militar da Rússia na Ucrânia.

 

 

 

 

Tropas da Ucrânia desembarcam na Crimeia em “operação especial relâmpago” e levantam bandeira do país

 

 

 

 

A Ucrânia anunciou esta quinta-feira que levou a cabo uma “operação especial” de comando na Crimeia, a península que foi anexada ilegalmente pela Rússia em 2014.

 

 

Soldados russos foram mortos e a bandeira da Ucrânia foi hasteada, segundo indica fonte dos serviços de inteligência militar ucranianos, na rede social Telegram, citada pelo ABC.

 

 

“O inimigo sofreu baixas entre os seus homens e equipamento foi destruído. A bandeira nacional esvoaçou novamente na Crimeia ucraniana”, indicou a fonte.

 

 

Segundo as primeiras informações, unidades de forças especiais da Ucrânia desembarcaram também nas cidades de Olenivka e Mayak, antes de voltarem a partir sem que fossem registadas vítimas.

 

 

TPT com: NBCNews//AFP//New York Times//Beatriz Cavaca/Sapo//Pedro Zagacho Gonçalves//SIC// 24 de Agosto de 2023

 

 

 

 

EUA investem mais de mil milhões de dólares na captura de carbono da atmosfera

 

Os Estados Unidos da América (EUA) estão a investir uma larga fatia de dinheiro em duas instalações de grande escala destinadas à captura de carbono da atmosfera.

 

 

O Departamento de Energia dos EUA (em inglês, DOE) está a investir 1,2 mil milhões de dólares em duas instalações que terão como missão tirar dióxido de carbono da atmosfera, utilizando uma tecnologia de captura direta do ar (em inglês, DAC).

 

 

As duas instalações serão recebidas pelo Texas e pelo Luisiana, mas, a longo prazo, durante a próxima década, serão criados quatro novos centros. O objetivo passa por remover milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, anualmente.

 

 

As instalações do Texas utilizarão a tecnologia da Carbon Engineering, que aproveita a energia solar para alimentar ventoinhas que fazem circular o ar através de líquidos que absorvem o dióxido de carbono. Uma vez saturados, estes líquidos são aquecidos para libertar CO2 puro, que pode ser utilizado comercialmente ou armazenado permanentemente no subsolo.

 

 

Por sua vez, as instalações do Luisiana utilizarão tecnologia da Climeworks e da Heirloom, capturando o CO2 através de materiais sólidos, libertando-o e armazenando-o no subsolo.

 

 

As estimativas atuais apontam a remoção do carbono da atmosfera como um processo dispendioso, rondando os mil dólares por tonelada de CO2 removido.

 

 

No entanto, o objetivo estabelecido pelo programa Carbon Shot do DOE visa reduzir esse custo para 100 dólares por tonelada, durante a próxima década.

 

 

Além do financiamento destinado aos dois centros iniciais, o DOE também pagará por 19 estudos, de modo a explorar o potencial de futuras instalações deste tipo.

 

 

 

TPT com: NBCNews//AFP//Sapo// 23 de Agosto de 2023

 

 

 

 

Já foram identificados 803 suspeitos de incêndios e 90 detidos pela GNR e PJ

 

Este ano foram identificados 803 suspeitos relacionados com casos de incêndios, que estão a ser alvo de inquérito e investigação, tendo a GNR e a PJ feito 90 detenções, revelou hoje o ministro da Administração Interna.

 

 

Em declarações aos jornalistas, José Luís Carneiro, anunciou que foram “identificados 803 suspeitos em relação as práticas inadequadas nuns casos, inseguras noutros e dolosas noutras circunstâncias”, que resultaram em “57 detenções feitas pela GNR deste que iniciou este trabalho mais intenso, em maio deste ano”.

 

 

O ministro acrescentou que a Polícia Judiciária (PJ) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) estão a trabalhar, “encontrando-se em fase de inquérito e investigação a esses 803 suspeitos”, tendo a PJ procedido também, “nos últimos meses, à detenção de mais 33 suspeitos de ações de incendiarismo”.

 

 

As declarações de José Luis Carneiro foram feitas no final de uma reunião de cerca de uma hora no Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana, em Lisboa, onde anunciou um reforço de 30% dos elementos da GNR para os próximos três dias: Até sexta-feira, estarão no terreno mais de 5.200 militares da GNR.

 

 

O agravamento das condições climatéricas e o aumento de risco de incêndio levou a um reforço dos meios no terreno que conta ainda com “mais 920 elementos que estão nos 230 postos de vigia fixos”, acrescentou o ministro, concluindo que no total estão “mais de 6.100 elementos a garantir a vigilância e observação de atitudes e comportamentos no terreno”.

 

 

O ministro voltou hoje a apelar à população para que mantenha os comportamentos de segurança para que não aumentem as probabilidades de incêndio, agradecendo o “comportamento e atitudes de responsabilidade” que se têm registado.

 

 

Acompanhado pela secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, o ministro salientou ainda o reforço de bombeiros no terreno e recordou a situação dos bombeiros que na terça-feira sofreram um acidente.

 

 

 

Mais de 5200 militares da GNR destacados devido a risco de incêndio nos próximos dias

 

 

Os elementos da GNR destacados para a prevenção de incêndios florestais foram reforçados em 30%, anunciou hoje o ministro da Administração Interna, revelando que nos próximos três dias estarão no terreno mais de 5200 militares da GNR.

 

 

“Temos hoje no terreno um reforço de 30% da capacidade de patrulhamento das forças da GNR: Vamos ter mais de 5.200 militares no terreno a garantir observação de todas as atitudes e comportamentos relativamente a incêndios florestais”, disse José Luís Carneiro no final de uma reunião no Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana, em Lisboa.

 

 

O agravamento das condições climatéricas e o aumento de risco de incêndio levou a um reforço dos meios no terreno que conta ainda com “mais 920 elementos que estão nos 230 postos de vigia fixos”, acrescentou o ministro em declarações aos jornalistas.

 

No total, há “mais de 6.100 elementos que ativamente estão a garantir a vigilância e observação de atitudes e comportamentos no terreno”, concluiu José Luís Carneiro.

 

 

O tenente-coronel Vaz Alves, diretor do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, acrescentou que nos próximos três dias estarão no terreno “2.300 patrulhas só da GNR” em ações de apoio e vigilância, que contam ainda com elementos dos sapadores florestais, meios das forças armadas e até das autarquias.

 

 

Há 230 postos de vigia espalhados pelo país, que “abrangem 73% da vigilância de todo o território”, e 143 câmaras de videovigilância que “abrangem 62% do território nacional”, acrescentou Vaz Alves.

 

 

As condições climatéricas e risco de incêndio levaram a um “incremento para 2.300 patrulhas”, quando em média há apenas “268 patrulhas diárias”, explicou o diretor do SEPNA.

 

 

O ministro recordou ainda que, na terça-feira, também a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) decidiu reforçar as equipas de bombeiros, após uma avaliação do risco de incêndio, tendo em conta que se prevê que “as temperaturas possam chegar aos 45.Cº em determinadas regiões do país”.

 

 

José Luis Carneiro voltou hoje a apelar à população para a importância de manter “comportamentos e atitudes de responsabilidade enquanto comunidade nacional, tal como se tem registado nos últimos tempos, em que se nota uma redução das ignições”.

 

 

 

TPT com: MadreMedia/Lusa// 23 de Agosto de 2023