Já foram identificados 803 suspeitos de incêndios e 90 detidos pela GNR e PJ

 

Este ano foram identificados 803 suspeitos relacionados com casos de incêndios, que estão a ser alvo de inquérito e investigação, tendo a GNR e a PJ feito 90 detenções, revelou hoje o ministro da Administração Interna.

 

 

Em declarações aos jornalistas, José Luís Carneiro, anunciou que foram “identificados 803 suspeitos em relação as práticas inadequadas nuns casos, inseguras noutros e dolosas noutras circunstâncias”, que resultaram em “57 detenções feitas pela GNR deste que iniciou este trabalho mais intenso, em maio deste ano”.

 

 

O ministro acrescentou que a Polícia Judiciária (PJ) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) estão a trabalhar, “encontrando-se em fase de inquérito e investigação a esses 803 suspeitos”, tendo a PJ procedido também, “nos últimos meses, à detenção de mais 33 suspeitos de ações de incendiarismo”.

 

 

As declarações de José Luis Carneiro foram feitas no final de uma reunião de cerca de uma hora no Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana, em Lisboa, onde anunciou um reforço de 30% dos elementos da GNR para os próximos três dias: Até sexta-feira, estarão no terreno mais de 5.200 militares da GNR.

 

 

O agravamento das condições climatéricas e o aumento de risco de incêndio levou a um reforço dos meios no terreno que conta ainda com “mais 920 elementos que estão nos 230 postos de vigia fixos”, acrescentou o ministro, concluindo que no total estão “mais de 6.100 elementos a garantir a vigilância e observação de atitudes e comportamentos no terreno”.

 

 

O ministro voltou hoje a apelar à população para que mantenha os comportamentos de segurança para que não aumentem as probabilidades de incêndio, agradecendo o “comportamento e atitudes de responsabilidade” que se têm registado.

 

 

Acompanhado pela secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, o ministro salientou ainda o reforço de bombeiros no terreno e recordou a situação dos bombeiros que na terça-feira sofreram um acidente.

 

 

 

Mais de 5200 militares da GNR destacados devido a risco de incêndio nos próximos dias

 

 

Os elementos da GNR destacados para a prevenção de incêndios florestais foram reforçados em 30%, anunciou hoje o ministro da Administração Interna, revelando que nos próximos três dias estarão no terreno mais de 5200 militares da GNR.

 

 

“Temos hoje no terreno um reforço de 30% da capacidade de patrulhamento das forças da GNR: Vamos ter mais de 5.200 militares no terreno a garantir observação de todas as atitudes e comportamentos relativamente a incêndios florestais”, disse José Luís Carneiro no final de uma reunião no Comando-Geral da Guarda Nacional Republicana, em Lisboa.

 

 

O agravamento das condições climatéricas e o aumento de risco de incêndio levou a um reforço dos meios no terreno que conta ainda com “mais 920 elementos que estão nos 230 postos de vigia fixos”, acrescentou o ministro em declarações aos jornalistas.

 

No total, há “mais de 6.100 elementos que ativamente estão a garantir a vigilância e observação de atitudes e comportamentos no terreno”, concluiu José Luís Carneiro.

 

 

O tenente-coronel Vaz Alves, diretor do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, acrescentou que nos próximos três dias estarão no terreno “2.300 patrulhas só da GNR” em ações de apoio e vigilância, que contam ainda com elementos dos sapadores florestais, meios das forças armadas e até das autarquias.

 

 

Há 230 postos de vigia espalhados pelo país, que “abrangem 73% da vigilância de todo o território”, e 143 câmaras de videovigilância que “abrangem 62% do território nacional”, acrescentou Vaz Alves.

 

 

As condições climatéricas e risco de incêndio levaram a um “incremento para 2.300 patrulhas”, quando em média há apenas “268 patrulhas diárias”, explicou o diretor do SEPNA.

 

 

O ministro recordou ainda que, na terça-feira, também a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) decidiu reforçar as equipas de bombeiros, após uma avaliação do risco de incêndio, tendo em conta que se prevê que “as temperaturas possam chegar aos 45.Cº em determinadas regiões do país”.

 

 

José Luis Carneiro voltou hoje a apelar à população para a importância de manter “comportamentos e atitudes de responsabilidade enquanto comunidade nacional, tal como se tem registado nos últimos tempos, em que se nota uma redução das ignições”.

 

 

 

TPT com: MadreMedia/Lusa// 23 de Agosto de 2023

 

 

 

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