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Palm Coast na Flórida já tem consulado português

22/02/2015

 

 

Conselho das Comunidades Portuguesas dos EUA-Bermuda vê uma das suas reivindicações tornar-se realidade

Não é novidade para ninguém que desde o plenário de 1997 a Secção dos Estados Unidos da América e Bermuda do Conselho das Comunidades Portuguesas se reune em várias cidades para apreciar assuntos relacionados com as comunidades locais.
Em 2006 teve lugar em Newark uma das mais significativas destas reuniões, na altura presidida por Diniz Borges, e que contou, durante parte dos trabalhos, com a presença do Dr. Francisco Azevedo, na altura Cônsul Geral de Portugal em Newark.
Os trabalhos decorreram no Sport Clube Português de Newark, no dia 23 de Setembro de 2006, e estiveram presentes os conselheiros Claudinor Salomão (Massachusetts), Carlos Nobre (New Jersey), Diniz Borges (Califórnia), João Pacheco (Rhode Island), José Figueiredo (Massachusetts), Manuel Carrelo (Connecticut), António Simões (Connecticut), e José João Morais (Virgínia-Washington).

 

 

O The Portugal Times sintetiza aqui algumas das conclusões finais desta reunião da Secção do Conselho das Comunidades Portuguesas dos EUA-Bermuda:

 
1º – O Conselho avaliou a situação decorrente da falta de coordenadores do ensino de Língua Portuguesa, nos Estados Unidos da América e reafirmou que ensino da língua e cultura portuguesas é fundamental para a afirmação da identidade das comunidades portuguesas dos Estados Unidos da América e Bermuda”.

 

 

2º – “O Governo português desde há muito que não presta o devido apoio e cooperação às manifestações pedagógicas e culturais desenvolvidas pelas comunidades portuguesas dos EUA e Bermuda.

 

 

3º – Sem o apoio e intervenção positiva do Governo português, o futuro do ensino e das próprias comunidades nos Estados Unidos da América e Bermuda apresenta-se incerto.

 

 

4º – Os problemas dos professores das Escolas de Língua e Cultura Portuguesas nos EUA e Bermuda, continuam a ser ignorados pelos vários ministérios e departamentos responsáveis, em Portugal.

 

 

5º – O associativismo está quase totalmente entregue a si próprio, com poucos recursos para programas essenciais à incentivação e atracção das segundas, e outras gerações.

 

 

6º – É tempo de se passar de um cônsul honorário para um consulado de carreira no estado de Florida. Colocar o consulado geral, possivelmente não em Miami, mas sim em Fort Lauderdale, Orlando ou Palm Coast, que servisse esses mais de cinquenta mil portugueses e luso-descendentes, e também aqueles que vivem nos estados circunvizinhos.”

 
7 – O Conselho das Comunidades Portuguesa dos USA e Bermuda referiu ainda a importância do Presidente do Governo Regional dos Açores, ajudar a estabelecer uma tarifa única em aviões para os Açores.

 

Flórida vai ter consulado português1

Legenda: Um aspecto da reunião de trabalho da Secção do Conselho das Comunidades Portuguesas dos EUA-Bermuda, que teve lugar em Newark em 2006

 

 

Flórida vai ter consulado português2

Legenda: O Dr. Diniz Borges (à esq.), com o ex-Cônsul Geral de Portugal em Newark, Dr. Francisco Azevedo

 

 

Flórida vai ter consulado português3

Legenda: Na foto (em cima, esq/dir), o conselheiro Claudinor Salomão (Massachusetts), o Cônsul Geral de Portugal em Newark, Dr. Francisco Azevedo, e ainda os conselheiros Carlos Nobre (New Jersey), Diniz Borges (Califórnia), João Pacheco (Rhode Island). Em baixo (esq/dir), os conselheiros José Figueiredo (Massachusetts), Manuel Carrelo (Connecticut), António Simões (Connecticut), e José João Morais (Virgínia-Washington)

 

 

O momento em que Diniz Borges assinava o livro de honra do Sport Clube Português de Newark:

 

Flórida vai ter consulado português4
João Machado
The Portugal Times

 

Alberto Coutinho ex-legislador do estado de New Jersey regressa à formação desportiva

Legenda: Alberto Coutinho, ex-legislador do estado de New Jersey, acompanhado pela senadora Tereza Ruiz e pela legisladora Grace Spencer

 

 

 

22/02/2015

 
Promover o diálogo entre as diversas camadas da sociedade, tem sido uma das tarefas, que o ex-legislador luso-americano, desde há muito assumiu, como prioridade imediata.

 

Alberto Coutinho gosta de falar da importância que o desporto e a recreatividade têm na sociedade, e elogia as equipas de futebol juvenil, do Ironbound Soccer Club, pelo mérito conquistado, em inúmeros torneios estatais, e em escolas, onde são exemplo dos melhores resultados.

 

 

The Portugal Times

 

Casa do Ribatejo de Newark comemora este ano 21 anos de actividade comunitária

22/02/2015

 

A Casa do Ribatejo de Newark está localizada no Nº 156 da Rome Street e foi fundada em 22 de Maio de 1994. Conta com cerca de 500 sócios e mantém em actividade um rancho folclórico da região do Ribatejo, entre outras iniciativas de carácter cultural e recreativo.

 

Para além do encontro diário na associação para petiscar e conviver depois de mais um dia de trabalho, os associados e amigos da Casa do Ribatejo de Newark podem ainda usufruir aos fins de semana de várias actividades culturais e recreativas (com destaque para as sessões de Karaok nas noites de sexta-feira) e saborear algumas das apetitosas ementas da Cozinha Tradicional Portuguesa.

 

 

Casa do Ribatejo de Newark  comemora este ano 21 anos1

Os membros da Casa do Ribatejo de Newark brindaram ao sucesso da associação.

 

 

Casa do Ribatejo de Newark  comemora este ano 21 anos2

Os ribatejanos Carlos Pato (à esquerda) e Emílio Salvaterra afirmam que é muito importante manter viva a chama do movimento associativo.

 

João Machado

 

The Portugal Times

 

 

A Academia do Bacalhau de New Jersey em 2007

22/02/2015

 

No dia 7 de Dezembro de 2007 mais de duzentos compadres e comadres estiveram presentes no Restaurante Palácio Europa, em Newark para participar na cerimónia da tomada de posse da direcção presidida por Raúl Rocha que substituiu Carlos Nobre no cargo directivo.

 

Nessa altura o presidente da Academia do Bacalhau de New Jersey, Raúl Rocha lembrou o eixo estratégico da actividade desta associação, para além do convívio, “é contribuir para um melhor conhecimento da nossa gastronomia e para uma melhor divulgação da nossa língua e cultura em terras da América.

 

Fundada oficialmente na cidade de Newark, no dia 29 de Abril do ano 2000, a Academia do Bacalhau de New Jersey, foi a 27ª Academia de Bacalhau a ser fundada a nível mundial.

 

Para além de ajudarem pessoas carenciadas independentemente da sua ideologia política, ou credo religioso, a Academia do Bacalhau de New Jersey entregam também anualmente diversas bolsas de estudo a alunos luso-americanos com a finalidade de os incentivar a ir mais longe na vida académica.

 

 

A Academia do Bacalhau de New Jersey1

Os elementos que dirigiram os destinos da Academia do Bacalhau de New Jersey durante o ano de 2008:

 

 

A Academia do Bacalhau de New Jersey2

O momento em que Carlos Nobre (à esquerda), entregava o badalo (símbolo do poder) a Raúl Rocha:

 

A Academia do Bacalhau de New Jersey3

Algumas das comadres presentes. Na foto (esq/dir), Alexandrina Costa, Fátima Martinho, Clarinda Lopes, Teresa Silva, Luísa Nobre e Helena Gomes:

 

 

A Academia do Bacalhau de New Jersey4

E como se estava no mês de Dezembro, o Pai Natal também fez a sua aparição para contentamento das crianças que tiveram direito a prendas. E tudo isto há oito anos…

 

 

A Academia do Bacalhau de New Jersey5

 

O convívio saudável é uma das características dos membros das academias do bacalhau. Na foto, em cima (esq/dir), Eddie Branquinho, Ana da Silva, Fernando da Silva e Arlindo Afonso. Em baixo, pela mesma ordem, Maximino Mourão, Ana Paula e Aurora:

 

 

The Portugal Times

 

 

 

 

 

 

 

 

O palácio centenário é um dos destinos turísticos mais românticos do norte de Portugal

23/02/2015
Vidago Palace premiado nos Condé Nast Johansens Awards for Excellence

 

O Vidago Palace Hotel venceu o prémio de excelência de Novo ou Renovado Hotel dos Condé Nast Johansens Awards for Excellence 2014, galardões reconhecidos pelos turistas e profissionais de turismo de luxo de todo o mundo, numa cerimónia realizada ontem, em Londres.

 

A Condé Nast Johansens é uma revista internacional com as melhores unidades de alojamento e eventos da Europa e América do Norte e estes prémios foram criados para reconhecer, premiar e celebrar a excelência de hotéis e spas. Recorde-se que, ainda este ano, o Vidago Palace integrou o Prémio Excelência 2013 pelos leitores da Condé Nast Johansens. Para Joana Queiroz Ribeiro, diretora de Pessoas e Comunicação da Unicer, “este prémio reconhece a qualidade do nosso centenário Vidago Palace Hotel, que foi cuidadosamente renovado, preservando todas as suas características originais. Oferece um ambiente repleto de glamour e elegância, distinguindo-se por ser um local romântico por excelência, situado no Norte de Portugal. Estamos muito orgulhosos!”

 

Mencionado em inúmeras publicações e roteiros nacionais e internacionais, o centenário Vidago Palace é um dos destinos turísticos mais românticos e emblemáticos da região norte de Portugal. Integrado no Parque Termal de Vidago, destaca-se pela experiência que proporciona como o contato com a natureza, num ambiente repleto de glamour e elegância.

 

Os 70 quartos e suites, alguns com pátios privativos, apresentam uma decoração personalizada com assinatura de José Pedro Vieira e Diogo Rosa Lã, que propicia uma atmosfera intimista aos hóspedes. Já o spa termal, projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, dispõe de 20 salas para tratamento, relaxamento, bem-estar e beleza, que têm como elemento diferenciador a utilização da água mineral de Vidago.

 

O Parque de Vidago é um dos principais ativos turísticos da Unicer, que, em 2010, decidiu reabrir este emblemático espaço, onde se localiza o Vidago Palace. Uma obra que preserva toda a herança e as características arquitetónicas e paisagísticas originais, agora com uma unidade hoteleira e espaços mais modernos, vocacionados para o turismo do século XXI.

 

Sapo Noticias

 

 

 

Alerta do Banco de Portugal: Cuidado com ‘esquemas de pirâmide financeira’

09/01/2015

 

“Os esquemas em pirâmide deixam-no depenado e levam-no a depenar os seus amigos”

 

O Banco de Portugal divulgou hoje um comunicado, alertando para os “esquemas de pirâmide financeira”, também conhecidos por vendas “em cadeia” ou de “bola de neve”.

 

Faça os seus investimentos com base nos factos e não em promessas
“Os esquemas em pirâmide deixam-no depenado e levam-no a depenar os seus amigos”, diz o Portal do Consumidor sobre este tipo de fraude financeira.

 

O supervisor financeiro tem tido conhecimento de diversos casos e, por isso, chama a atenção para as características deste tipo de esquemas, cujo “colapso é inevitável”.

 

Na prática, é prometido aos participantes um investimento baixo com elevado retorno a curto prazo, muitas vezes associado a uma alegada actividade comercial relacionada com produtos/serviços de diversa natureza (aparelhos tecnológicos, apostas, publicidade, metais preciosos, selos, etc.) e a comissões pelo recrutamento de novos membros.

 

“Tais esquemas funcionam segundo uma lógica de pirâmide, em que os rendimentos auferidos pelos participantes mais antigos derivam exclusiva ou maioritariamente dos capitais entregues pelos novos membros e não da eventual receita gerada com as actividades comerciais publicitadas, as quais servem, em regra, apenas o propósito de conferir uma aparência legal ao sistema”, explica o Banco de Portugal no seu comunicado.

 

No entanto, como a sustentabilidade de tais esquemas só é assegurada “se e enquanto a entrada de novos membros for superior ao número de participantes dentro da pirâmide, o seu colapso é inevitável logo que esta condição se deixe de verificar, em prejuízo dos participantes, que perdem o investimento realizado”.

 

O Banco de Portugal não divulga o nome das entidades, não autorizadas a receber depósitos ou outros fundos reembolsáveis, que estão a praticar este tipo de fraude. Os autores destes esquemas incorrem em responsabilidades criminais e contraordenacionais.

 

“Se participar em qualquer esquema em pirâmide, é provável que venha a perder todo o seu dinheiro e até pode ser responsável por outros virem também a perder dinheiro”, alerta o Portal do Consumidor.

 

Como se proteger?

 

A melhor forma de se proteger deste tipo de esquemas é suspeitar de ofertas aliciantes e avaliar a sua viabilidade financeira, consultando a lista das instituições autorizadas na página oficial do Banco de Portugal na Internet.

 

Poderá também procurar aconselhamento especializado e confirmar se o esquema já se encontra referenciado.

 

Faça os seus investimentos com base nos factos e não em promessas.
O Sol

 

Sandra Almeida Simões

 

 

 

Comissão Europeia defende perante ministros das Finanças que ‘despesa é sempre despesa’

08/07/2014

 

A Comissão Europeia colocou-se do lado dos países que defendem que não deve ser concedida mais flexibilidade orçamental, sustentando, num debate no Conselho de ministros das Finanças da União Europeia, que “despesa é sempre despesa”.

 

Na conferência de imprensa final do Conselho Ecofin (Economia e Finanças), o comissário europeu Siim Kallas, actualmente com a pasta dos Assuntos Económicos, referindo-se à possibilidade de certos investimentos destinados a promover o crescimento deixarem de contar para o défice público, como preconiza designadamente a Itália, a nova presidência semestral rotativa da UE, afirmou que “despesa é sempre despesa”.

 

“Esta é uma discussão eterna. Não há despesa boa e despesa má. Despesa é despesa, dívida é dívida”, disse, defendendo, tal como um grupo de países encabeçado pela Alemanha, que o actual pacto de estabilidade e crescimento já oferece flexibilidade orçamental em troca de reformas, e há que seguir as regras do que classificou como “um pilar de confiança”.

 

O comissário reforçou que “estas são as regras” e que não há espaço para uma “nova abordagem para discutir que tipos de despesas são boas ou más”.

 

“Há muitas possibilidades sobre como apoiar reformas nos Estados-membros usando os instrumentos disponíveis”, disse.

 
Também já hoje à tarde, o mais que provável futuro presidente da Comissão, o candidato designado Jean-Claude Juncker, num debate com o grupo dos Conservadores e Reformistas — no quadro da ronda de discussões que realiza entre hoje e terça-feira com os diferentes grupos políticos do Parlamento Europeu, antes da votação do seu nome, na próxima semana –, frisou que “as regras do pacto de estabilidade e crescimento não serão modificadas”.

 
“Foi isso que o Conselho Europeu acordou e colocou nas suas conclusões de 27 de Junho. Iremos, no entanto, fazer uso pleno da flexibilidade consagrada especialmente nas regras existentes”, disse durante a audiência à porta fechada, citado num comunicado pela sua assessoria de imprensa.

 

Na declaração final adoptada hoje pelo Conselho, os ministros das Finanças dos 28 dizem o mesmo, ao afirmar que apoiam os objectivos da presidência italiana de impulsionar o crescimento e o emprego, através de um esforço de reformas comum, designadamente completando o mercado interno, prosseguindo as reformas estruturais e promovendo o investimento que explore o potencial de crescimento, fazendo uso da “flexibilidade prevista nas regras existentes no pacto de estabilidade e crescimento”.

 

A declaração aponta que a discussão, nomeadamente sobre oportunidades de investimento e reformas estruturais, prosseguirá na reunião informal de ministros das Finanças da UE agendada para setembro, mas parece assim fechada a porta à pretensão italiana de, uma vez ultrapassado o período mais crítico da crise, ser concedida uma maior flexibilidade no cumprimentos das regras de défice e dívida para que os países em maiores dificuldades pudessem apostar mais em investimentos que promovessem o crescimento.

 

Lusa

 

 

 

 

Presidente da indústria alemã quer acordo de comércio livre com os EUA

22/02/2015

 

Ulrich Grillo, líder da confederação de indústrias alemã, considera que o processo de negociações entre a Comissão Europeia e os EUA devem acelerar de modo a concluir o acordo de comércio livre.

 

A indústria alemã avisa que a economia mundial não vai esperar pela Europa e que por isso, o Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento entre a União Europeia e os Estados Unidos da América (TTIP), deve ser acelerado, para entrar em vigor rapidamente.

 

“A economia mundial está em constante mudança e o mundo não vai esperar pela Europa”, avisou neste domingo Ulrich Grillo, presidente da Federação de Indústrias alemã, equivalente à Confederação da Indústria Portuguesa. Segundo Grillo este acordo que vai permitir o livre comércio entre os Estados Unidos e os 28 Estados-membros da União deve ser acelerado, embora admita que o acordo entre os dois blocos – que caso se concretize, criará um dos maiores mercados do mundo – necessite de maior transparência.

 

“Os políticos, mas também a indústria, devem fazer muito mais trabalho para explicar o que é o TTIP”, disse Ulrich Grillo citado pela Bloomberg.

 

Este acordo, que vai na oitava ronda de negociações entre a Comissão Europeia, que representa todos os 28 Estados-membros, e altos funcionários do Governo norte-americano, tem encontrado muita resistência nos países nórdicos e da Europa Central, que temem que com a diminuição das taxas aduaneiras e com a equivalência de mínimos de qualidade e segurança, as empresas europeias e os cidadãos venham a se prejudicados.

 

Para ultrapassar estas dúvidas, o SPD, parceiro de coligação de Merkel, e a Federação de Indústrias alemã vão organizar esta segunda-feira um seminário em Berlim, onde uma das principais convidadas será Cecilia Malmstrom, comissária do Comércio.

 

FOTO: AFP/Getty Images

 

LEGENDA: Grillo quer processo mais transparente

 

Observador

 

Catarina Falcão

 

 

Estados Unidos alertam para ameaças de atentados em centros comerciais

22/02/2015

 

Um vídeo em que um membro do grupo al-Shahab apela aos apoiantes que concretizem ataques a centros comerciais está a ser levado “a sério” pelas autoridades norte-americanas.

 

Jeh Johnson, secretário norte-americano para a segurança interna, alertou os cidadãos dos Estados Unidos para que estejam alerta, depois de ter sido divulgada uma ameaça de ataque terrorista a um dos maiores centros comerciais do país. O responsável adiantou ter levado a sério a ameaça feita pelo grupo al-Shahab, o braço da al-Qaeda na Somália, de acordo com a BBC.

 

Através de um vídeo, o grupo incentivou os seguidores a realizarem ataques em centros comerciais localizados nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Em declarações à CNN, Johnson afirmou que esta iniciativa faz parte de uma “nova fase” de terrorismo em que os atentados poderão partir de “elementos independentes nos seus próprios países”. O secretário de Estado acrescentou que “sempre que uma organização terrorista apela a um ataque num local específico, temos que levar a sério”.

 

FOTO: Getty Images

 

LEGENDA: Mall of America, um dos maiores centro comerciais dos Estados Unidos

 

Observador.

 

João Carlos Silva

 

 

 

Retalhistas nos Estados Unidos começam a bloquear o Apple Pay

27/10/2014

 

O Apple Pay foi uma das últimas novidades que a Apple apresentou. Este sistema de pagamentos promete simplificar a vida a todos os que o usem, garantindo que todas as compras são feitas de forma segura e sempre controladas por um iPhone ou um iPad.

 

Se a aceitação do público parece ser total, muito graças à utilização de um equipamento que muitos possuem e que está pronto a fazer esses pagamentos, começa a surgir agora uma resistência por parte de muitas marcas e superfícies comerciais, havendo muitos retalhistas que o começaram a bloquear.

 

A forma de bloqueio que estas marcas estão a adoptar é muito simples e consegue desactivar de forma permanente os pagamentos dos iPhones nos novos terminais.

 
A forma encontrada foi através do simples recurso ao desligar do NFC nesses novos terminais de pagamentos, o que impede assim a comunicação entre os dispositivos Apple e os terminais.

 
Este bloqueio não é anormal e tem uma razão muito simples. Estas marcas pretendem lançar o seu sistema alternativo de pagamento e por isso pretendem que os pagamentos do Apple Pay não sejam disponibilizados, levando os consumidores a abandoná-lo e a adoptar o seu, quando este for lançado.

 
Para já, e de acordo com o site TheVerge, são várias as marcas que adoptaram este bloqueio e que estão a impedir os pagamentos via Apple Pay. Não são marcas com pouca adesão, e que vão conseguir colocar alguns entraves à disseminação do sistema de pagamentos da Apple.

 
A lista de marcas que está a bloquear o Apple Pay é para já a seguinte: Wal-Mart, Best Buy, Rite Aid e CVS.

 
Se esta atitude parece contraditória ao que o mercado está a adoptar, faz sentido se o sistema a ser apresentado estivesse a chegar.

 
Este novo sistema, que se chama CurrentC, está a ser implementado desde 2012 e resulta de um consórcio de várias marcas para implementar um sistema que conseguisse contornar as taxas que existem para os pagamentos móveis.

 
Não se espera que o CurrentC chegue ao público antes do próximo ano e este assenta numa tecnologia um pouco mais ultrapassada do que aquela que o Apple Pay usa.

 

Retalhistas nos Estados Unidos começam a bloquear o Apple Pay1

 
É através da leitura de um código QR que o CurrentC comunica com a aplicação que é usada para realizar os pagamentos, que são debitados directamente na conta do consumidor.

 
Estes bloqueios à utilização do Apple Pay não são exclusivos dos Estados Unidos e foram também implementados noutros países, normalmente associados a marcas que estão a tentar implementar os seus próprios sistemas.

 
Esta nova área de investimentos é muito apelativa para um grande leque interessados, desde a banca até aos fabricantes de equipamentos, passando também pelas próprias operadoras.

 
Todos querem obter algum lucro com estes pagamentos e por isso esta guerra está apenas a iniciar-se. O utilizador deverá ter de instalar aplicações diferentes para cada tipo de pagamento, o que não é de todo desejado.

 
Resta saber se a Apple se limitará a ver este tipo de bloqueios ou se avançará com acordos que vão além da banca e dos sistemas de pagamentos, alargando a sua área de influência às próprias marcas e até aos retalhistas.

 
Pedro Simões