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Liga Árabe sublinha ‘necessidade urgente’ de força militar árabe contra terroristas

Nabil al-Arabi necessitava de força militar para combater terrorismo, conforme disse na reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países-membros da Liga Árabe.

 
O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, sublinhou existir “uma necessidade urgente de uma força militar árabe” para combater “os grupos terroristas”.

 
Al-Arabi falava durante a reunião extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos países-membros da Liga Árabe, na sede da organização no Cairo.

 
A 03 de março, o secretário-geral adjunto tinha anunciado que a criação de uma força militar árabe ia ser avaliada durante a cimeira anual da Liga, prevista a 28 e 29 de março em Charm el-Cheikh, estância balnear egípcia no mar Vermelho.

 
O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, apelou recentemente para a criação desta “força árabe comum”, numa altura em que os combatentes do movimento extremista Estado Islâmico (EI) alargaram a influência à Líbia e multiplicam as suas ações violentas no Iraque e na Síria.

 
“Existe uma necessidade urgente de uma força militar árabe comum, que seja multifuncional (…) capaz de intervir rapidamente na luta contra o terrorismo e atividades terroristas, ou de ajudar em operações de manutenção da paz”, afirmou Al-Arabi.

 
O líder da organização pan-árabe sublinhou também a importância da “cooperação nos domínios ligados à proteção da segurança e troca de informações entre países árabes”.

 
No final de fevereiro, o presidente Sissi indicou, numa entrevista à cadeia Al-Arabiya, que a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Kuwait e a Jordânia podiam participar em tal iniciativa.

 
O Egito realizou em 16 de fevereiro ataques aéreos na Líbia contra posições do EI, que tinha decapitado 12 cristãos, maioritariamente egípcios.

 
O governo egípcio exigiu, em seguida, uma intervenção militar internacional na Líbia, mas este apelo foi recebido com algumas reservas pelas potências ocidentais.

 

 

 

09/03/2015 – Agência LUSA
FOTO: JULIEN WARNAND/EPA

 

 

 

 

Dos relógios às lentes de contacto. Dentro de 10 a 15 anos, a Internet vai estar em todo o lado

Michio Kaku é professor de Física Teórica e coautor da Teoria das Cordas.

 

 

O Físico Michio Kaku disse que dentro de 10 a 15 anos a internet vai estar em todo o lado e que os cidadãos vão “piscar os olhos e ter o infinito conhecimento” do que estão a comprar.

 
O físico e futurista norte-americano, Michio Kaku, considerou, em entrevista à agência Lusa, que dentro de 10 a 15 anos a Internet vai estar em todo o lado, desde os relógios de pulso até às lentes de contacto.

 
A nona conferência QSP Summit, que se realiza a 12 de março na Exponor, Matosinhos, vai contar este ano com a participação do físico Michio Kaku, que estará pela primeira vez em Portugal, numa edição dedicada ao tema “The Future Trends”.

 
Kaku, que é professor de Física Teórica, coautor da Teoria das Cordas e com uma vasta obra publicada, onde se inclui “Mundos Paralelos” ou mais recentemente “O Futuro da Mente”, irá abordar na conferência o tema do consumidor do futuro. “Quando formos às compras, a Internet estará em todo o lugar, incluindo nas nossas lentes de contacto”, disse.

 
“Iremos piscar os olhos e teremos o infinito conhecimento do que estamos a comprar, saberemos qual é a margem de lucro do que estamos a adquirir, qual o melhor preço”, adiantou, acrescentando que este futuro não está muito distante.

 
“Atualmente já temos Internet nos nossos óculos, dentro de 10, 15 anos, a Internet vai estar em todo o lado, incluindo nos nossos relógios de pulso, lentes de contacto” e até mesmo num papel de parede inteligente, “onde poderemos aceder aos computadores” aceder a um médico através da inteligência artificial “quase de borla”.

 
“É nisto que os cientistas estão a trabalhar agora: no conhecimento infinito em qualquer lado, a qualquer hora”, explicou. No futuro, adiantou, através de umas lentes de contacto as pessoas poderão obter informação sobre tudo sobre os produtos que querem comprar, sem serem enganadas, e a isso chama-se “capitalismo perfeito”.

 
O capitalismo assenta na oferta e na procura, “mas é imperfeito, as pessoas não sabem quem as engana, quem tem os produtos mais baratos”, mas no futuro, através de um simples ‘scann’ das lentes, essa informação estará disponível a todos os consumidores, disse.

 
Isso permitirá ainda identificar as pessoas com quem fala ou comunicar em qualquer língua, já através de umas lentes de contacto as pessoas terão acesso à biografia do interlocutor ou a um tradutor instantâneo. Na conferência, Kaku também fará uma palestra sobre o livro “O Futuro da Mente”.

 
Questionado sobre de onde partiu a sua inspiração para este tema, o físico norte-americano explicou: “Nós, os físicos, somos pessoas curiosas e sempre fomos curiosos pela mente, porque faz observações, experiências”.

 
E atualmente, “temos máquinas de ressonância magnética suficientemente sensíveis que conseguem captar pensamentos dentro de um cérebro ativo”, prosseguiu, o que poderá permitir, no futuro, tirar uma fotografia aos nossos sonhos.

 
“As primeiras fotografias de sonhos estão a ser feitas pelos cientistas, pelo que no futuro, será possível acordar, carregar no botão e ver os sonhos que teve na noite anterior”, mas ainda levará tempo, disse.

 
Questionado sobre se um dia será possível aos cientistas descodificar a mente humana, Michio Kaku lembrou que atualmente estão a ser estudas duas coisas: o mapa do corpo, de todos os genes, e o mapa do cérebro.

 
O próximo grande “‘crash program’ [uma aposta intensiva] da ciência”, envolvendo muitos milhões de dólares, será o “mapeamento do cérebro”, acrescentou.

 
Por um lado, os políticos querem uma cura para as doenças mentais, por outro os cientistas são curiosos e querem saber o que nos faz pensar, daí a aposta nesta área, explicou Michio Kaku.

 
Os resultados destas investigações terão “aplicações comerciais e a primeira memória de um animal foi gravada no ano passado. Sabemos agora que podemos gravar memórias e transferi-las [como se fosse um ficheiro]”, disse.

 
“E isso vai ser muito útil para os pacientes com a doença de Alzheimer, muito em breve vamos ter milhões de pessoas a sofrer de Alzheimer e vamos ter a capacidade” de ter a informação das suas memórias armazenada, numa espécie de ‘pacemaker’ do cérebro, em que as pessoas “podem carregar num botão e, bingo, ficam a saber quem são e onde vivem”, explicou.

 
“E talvez um dia, os estudantes possam carregar num botão e aprendam matemática”, exclamou.

 
Atualmente, é possível gravar memórias de ratos, mas os cientistas já estão a experimentar em primatas. O passo seguinte são os doentes com Alzheimer. As inscrições para o QSP Summit, onde Michio Kaku participa, já estão esgotadas, de acordo com a organização.

 

 

07/03/2015 – Agência LUSA

 

FOTO: JORGE ZAPATA/EPA

 

 

 

 

 

 

Duas múmias congeladas encontradas a 5,270 metros de altitude no México

Duas múmias foram encontradas a 5,270 metros de altitude junto ao vulcão Pico de Orizaba, situado na montanha mais alta do México, diz a ABC.

 

Pensa-se que as duas múmias são de alpinistas desaparecidos, segundo a ABC.

 
Um grupo de alpinistas mexicanos encontrou vestígios mumificados de dois homens. A descoberta aconteceu quando subiam ao vulcão Pico de Orizaba ou Citlaltépetl, situado na montanha mais alta do México, segundo o jornal espanhol ABC, que citava as autoridades locais.

 
As duas múmias encontravam-se congeladas e foram localizadas a aproximadamente 5,270 metros de altitude, naquele que é o terceiro vulcão mais alto do hemisfério ocidental, reportou Juan Navarro, presidente da câmara de Chalchicomula de Sesma na região de Pueble (Mexico) à ABC.

 
Já no fim de semana passado, seis alpinistas tinham encontraram por acidente o corpo congelado de um homem que alegadamente teria morrido no vulcão, há cerca de 50 anos.

 
Após terem reportado o acontecimento à Cruz Vermelha Mexicana, foi organizada uma expedição ao local liderada pelo alpinista Hilario Aguilar, acompanhado de 12 alpinistas profissionais.

 
Cerca de 11 horas após o inicio da expedição, foram encontradas as duas múmias que se pensam ser de alpinistas desaparecidos, diz o ABC.

 

 

Foto: EFE

06/03/2015

Observador

 

 

 

Afinal as pestanas querem-se… médias

Aderiu ou está a pensar aderir à moda das longas pestanas postiças? Um novo estudo aconselha-a a pensar duas vezes.

 
Um novo estudo do Instituto de Tecnologia da Geórgia, EUA, publicado na revista científica Journal of the Royal Society Interface, vem trazer muita polémica sobre o tamanho… das pestanas. O estudo concluiu que “quando as pestanas são demasiado curtas, não protegem o suficiente e quando são demasiado longas permitem a entrada de mais ar para dentro dos nossos olhos”. As conclusões da equipa de investigação, citadas pelo jornal espanhol ABC, surgem num momento em que os produtos para alongar pestanas, as pestanas falsas e os tratamentos que colocam e aumentam as pestanas estão na moda.

 
O estudo observou 22 espécies diferentes de mamíferos e concluiu que todos têm o mesmo tamanho de pestanas. Guilermo Amador, chefe da equipa de investigação, garante que não se trata de um acaso: “O comprimento ideal das pestanas é um terço do diâmetro do olho aberto”, segundo o jornal espanhol ABC.

 
O estudo conclui que é esta medida que permite que o fluxo de ar entre no olho seja minimizado, ajudando a manter os olhos húmidos e evitando a acumulação de sujidade. “Quando as pestanas são demasiado curtas, não protegem o suficiente e quando são demasiado longas permitem a entrada de mais ar para dentro dos nossos olhos”, garante a equipa de investigação.

 
Se está a pensar colocar pestanas postiças, Guilermo Amador afirma que estas podem ser utilizadas, desde que sejam do mesmo comprimento que as pestanas naturais. Isto para evitar que o olho seque ou se suje tão rápido. Contudo, também informa que a densidade das pestanas postiças permite proteger o olho da entrada de luz.

 

 
09/03/2015 – Observador

Miles Willis

 

 

 

Pronta Para Ser Mãe?

Se deseja contrariar a infertilidade, este artigo é mesmo para si.

 

Estudos recentes demonstram que o uso excessivo do telemóvel pode afetar a qualidade do esperma, colocando em causa a fertilidade masculina. Segundo os investigadores da Cleveland Clinic nos Estados Unidos, os homens que usam o telemóvel mais de quatro horas diárias sofrem alterações no esperma devido à exposição às ondas eletromagnéticas dos aparelhos.

 
A diminuição do tempo de utilização do telemóvel é uma boa dica para o seu parceiro, mas existem algumas estratégias que você também pode colocar em prática para prolongar a fertilidade e abrandar o tiquetaque do seu relógio biológico.

 
AGENDA EQUILIBRADA

 
Idealmente, em termos biológicos, é até aos 30 anos que a mulher tem maior probabilidade de conseguir engravidar. No entanto, a fertilidade depende de vários fatores que não se esgotam apenas na idade. Corrigindo alguns erros ligados ao seu estilo de vida pode encetar estratégias que lhe garantam encontrar-se na melhor forma possível quando decidir tornar-se mãe.

 
Pode começar por observar o seu dia a dia e procurar criar uma rotina semanal mais saudável. Cumpra oito horas de sono diárias e faça exercício físico regular, idealmente três vezes por semana.

 
O stresse pode ser altamente prejudicial para garantir a estabilidade que necessita para engravidar, por isso, aposte em atividades de lazer, disciplinas que promovem o relaxamento, como o ioga e a meditação, e cultive os momentos a dois.

 

MENU ESPECIAL

 

Tanto a obesidade como a magreza excessiva são suscetíveis de interferir com o funcionamento do sistema reprodutor, causando, por exemplo, disfunção ovulatória. Faça uma alimentação saudável, pobre em gorduras e açúcar, pois estas substâncias encontram-se associadas a diversas patologias, envelhecimento precoce e infertilidade.

 

Aposte nos vegetais, leguminosas, cereais integrais, leite e derivados, peixe e carne, de preferência de origem biológica.

 

Beba um litro e meio de água por dia e opte por alimentos sem aditivos ou químicos e, por exemplo, ricos em antioxidantes e em ácido fólico (espinafres, brócolos ou citrinos).

 
HÁBITOS SAUDÁVEIS

 

O tabaco contribui diretamente para o envelhecimento do organismo e para a infertilidade, afetando o funcionamento dos sistemas reprodutivos feminino e masculino.

Deve também ter atenção ao álcool, moderando o seu consumo ou no caso de gravidez ou tentativa de engravidar evitando-o totalmente.

 

Aproveite para reduzir o consumo de bebidas com cafeína como o chá, café ou cola. Faça por manter um acompanhamento médico regular, tenha as vacinas em dia e realize uma consulta ginecológica anual.

 

Não arrisque e proteja-se de doenças sexualmente transmissíveis, recorrendo ao preservativo, pois algumas destas infeções são passíveis de afetar a função reprodutiva.

 

SE ESTÁ A PENSAR ENGRAVIDAR…

 

– Procure antecipadamente um ginecologista de forma a realizar uma citologia vaginal, análises (sangue, bioquímica, toxoplasmose, HIV e hepatite ) e para verificar se está devidamente vacinada, nomeadamente contra a rubéola

 
– Inicie a ingestão de um comprimido de ácido fólico por dia (5 mg) um mês antes da conceção e mantenha a sua toma até aos primeiros três meses de gravidez

 
– Tenha em conta que, antes de tentar engravidar, deve esperar pelo menos um mês após a pausa na toma de contracetivos orais

 

 

Texto: Paula Nascimento

SAPO

 

 

Evitar as Estrias – O Que Deve Fazer para o Conseguir

Uma vez instaladas, as estrias são lesões irreversíveis. Contudo, não só pode evitar o seu apa recimento como sua vizar a apa rência das já existentes, com persistência, tratamentos e produtos específicos.

 
As estrias são lesões cicatriciais decorrentes da ruptura das fibras de colagénio e elastina da pele. Aparecem quando:

 
A pele é submetida a fenómenos de distensão relativamente rápidos que levam à ruptura das fibras de colagénio e elastina. De acordo com o dermatolgista Miguel Trincheiras, «isto pode acontecer quer por variações bruscas no peso, alterações no volume corporal durante a gravidez e pós-parto, como consequência do crescimento na adolescência ou mesmo por aumento do volume muscular (body building)».

 
Se toma, de forma prolongada, determinados medicamentos ou substâncias químicas que interferem com a formação de colagénio, como é o caso dos compostos de cortisona (por exemplo, corticoesteróides tópicos ou sistémicos).

 
COMO EVITÁ-LAS

 

– Hidrate e nutra pele diariamente, sobretudo em zonas mais propensas à formação de estrias, para evitar a ruptura das fibras de sustentação da pele.

 
– Evite o uso de roupa demasiado apertada que dificulte a circulação e a oxigenação das camadas cutâneas.

 
– Beba água em abundância (1 a 2 litros por dia). Quanto mais água existir na pele, melhores as condições para o metabolismo das suas células, em particular as responsáveis pela produção de colagénio e elastina.

 
– Pratique exercício físico ou desporto. O exercício estimula a circulação e o fornecimento de nutrientes às células cutâneas.

 
– Procure manter um peso regular, sem variações bruscas, ao longo da vida, para evitar a distensão da pele.

 
– Evite o tabaco. O fumo provoca a vasoconstrição periférica, isto é, dificulta a chegada do sangue aos capilares que irrigam a pele.

 
– Sol com moderação. A radiação ultravioleta desidrata a pele (a pele seca tem mais propensão a estrias) e ataca e degrada as fibras de sustentação.

 
– Procure tratamento o mais cedo possível.

 

 

PREVENIR EM CASA

 

A hidratação cutânea condiciona a elasticidade da pele e a sua capacidade de sofrer distensões sem haver ruptura nos tecidos, pelo que é um dos mais eficazes cuidados preventivos para evitar o aparecimento de estrias.

 
Qual a melhor forma de manter a pele hidratada? Aplique um creme hidratante todos os dias depois do banho, quando a pele ainda está húmida, pois favorece a sua absorção.

 

 

QUAIS AS MELHORES FÓRMULAS?

 
Os produtos mais eficazes são os específicos para a prevenção de estrias, pois contêm uma maior concentração de ingredientes activos. Entre estes, o dermatologista Miguel Trincheiras destaca os retinóides (derivados da vitamina A).

 
«Estimulam as células da derme a produzir novos elementos (fibras elásticas, por exemplo) que melhoram a elasticidade e a capacidade de hidratação da derme, não só numa óptica preventiva, mas também com bons resultados ao nível da melhoria cosmética das estrias já instaladas», refere ainda o especialista.

 

 

Texto: Fernanda Soares

 

SAPO

 

 

 

Os Cremes que as Grávidas devem Evitar

Exibir uma pele com estrias durante e depois da gravidez é um risco que muitas mulheres correm. Descubra os cuidados acrescidos que deve ter durante esta fase para as evitar.

 

 

Ficar com estrias é um dos maiores receios das mulheres grávidas. Apesar de já existirem muitos produtos no mercado que as previnem ou atenuam, nem todas as fórmulas cosméticas são aconselhadas na gestação. Os cremes com derivados da vitamina A não podem ser usados por grávidas, daí que existam cremes anti-estrias específicos para esta fase.

 
Estes são compostos maioritariamente por ácidos gordos, óleos naturais e silício orgânico, substâncias que hidratam e reforçam a elasticidade da pele. «Uma mulher grávida pode usar um creme anti-estrias normal, desde que, entre os seus princípios ativos, não esteja a vitamina A», elucida a dermatologista Manuela Cochito.

 
A prevenção das estrias passa muito pela hidratação, pois uma pele bem hidratada tem maior capacidade de resistir às distensões sem que se dê a ruptura que provoca as estrias. Assim, é obrigatório hidratar a pele diariamente após o banho com um creme nutritivo e ingerir dois litros de água por dia.

 
«Se as queremos prevenir, é importante, também, evitar as oscilações de peso e não tomar anabolizantes», remata Manuela Cochito. Durante a gravidez, troque o gel de banho ou sabonete por um óleo de banho, que hidrata mais profundamente a pele, ajudando-a a evitar as estrias.

 

 
Texto: Rita Caetano com Manuela Cochito (dermatologista)

SAPO SABER VIVER

GRAVIDEZ

 

 

 

Viajar de Avião Grávida

De um modo geral, as deslocações por meio aéreo não apresentam perigo para a mãe nem para o feto, mas também não dispensam cuidados. Veja todas as precauções que deve ter.

 
As viagens de avião são, geralmente, seguras para a mãe e para o feto. «Em voos domésticos, as companhias aéreas permitem, habitualmente, que as grávidas viajem até às 36 semanas de gestação. Para voos internacionais, o limite é de 35 semanas e, de preferência, com uma nota do obstetra atestando que não existe problema em viajar», explica o infeciologista Jorge Atouguia. Além disso, «é obrigatório fazer consulta do viajante, porque pode necessitar de vacinas e de medicações especiais que podem ter implicações na gravidez», refere.

 
«Se necessário, o especialista em medicina do viajante e o obstetra deverão contactar-se para decidir sobre os aspetos técnicos das medidas preventivas», acrescenta o especialista. Jorge Atouguia sublinha ainda que «a grávida não deve fazer vacinas vivas atenuadas, como a da febre amarela. Assim, destinos em que esta vacina seja obrigatória estão desaconselhados a grávidas que a tenham de fazer. No caso das mulheres que a fizeram antes de engravidar, não há problema», assegura o especialista.

 
Mesmo nos casos em que os destinos não impliquem grandes precauções, o bom senso deve sempre imperar. «Porque, idealmente, a grávida não deve adoecer, todos os destinos onde exista um risco elevado de contrair alguma doença devem ser evitados, assim como aqueles onde possam existir traumatismos possíveis para o bebé (viagens longas por estradas degradadas, por exemplo)», sublinha Jorge Atouguia, habituado a repetir este conselho em muitas das suas consultas com grávidas.

 
OS CONSELHOS DO ESPECIALISTA

 
– Todas as medidas para evitar a doença num viajante saudável e num determinado destino exigem, numa grávida, muito mais atenção e esforço para as cumprir.

 
– Antes de viajar, deve informar-se junto do seu obstetra sobre as atitudes a ter perante dores e hemorragias, os principais sinais de alerta a ter em conta.

 
– Deve levar um kit de farmácia receitada pelo obstetra e questioná-lo sobre o que fazer em caso de doença.

 
– Se houver risco de traumatismo repetido (devido a más estradas, por exemplo), e sobretudo em períodos mais avançados da gravidez, deve levar uma cinta de apoio lombar.

 
CUIDADOS A TER EM DESTINOS TROPICAIS

 
«Se esteve em locais de risco e teve algum sintoma durante a viagem, deve consultar o seu obstetra. Se esteve em regiões tropicais, sobretudo zonas endémicas de malária, deve consultar um especialista em medicina do viajante ou medicina tropical, perante qualquer sintoma anormal», recomenda Jorge Atouguia. Se está grávida leve consigo informação relativa à gravidez, nomeadamente o boletim de saúde da grávida, ecografias e resultados de análises. Deste modo, se houver algum problema ou se surgir alguma complicação poderá, mais facilmente, solucionar o assunto.

 

 

 

Texto: Lia Pereira com Jorge Atouguia (infeciologista)

SAPO SABER VIVER

GRAVIDEZ

 

 

 

Estratégias para Minimizar a Dor dos Bebés Recém-Nascidos

Entre 20% a 40% das crianças sofrem de dores agudas nos primeiros meses de vida. Saiba quais os comportamentos que vários estudos sugerem para as evitar.

 
Amamentar um bebé enquanto ele é vacinado, massajá-lo e manter o contacto físico direto com a pele da mãe são medidas que ajudam a reduzir a dor dos recém-nascidos. Sendo o uso de medicamentos limitado nessa fase, a investigação tem-se vindo a dirigir, ao longo dos últimos anos, para criação de terapêuticas alternativas para evitar a dor.

 

Estas sugestões, que resultam de vários estudos apresentados nas últimas edições do Congresso da Federação Internacional para o Estudo da Dor (EFIC), estão alinhadas com as recomendações de outros especialistas e até de organismos e instituições de saúde internacionais, que se juntam a profissionais que defendem o recurso a terapias alternativas, como a acupuntura, para aliviar cólicas e outros desconfortos.

 

«Na maior parte das vezes, a aplicação é realizada sem que o bebé sequer perceba o que está acontecendo», assegura mesmo Erica de Paula, psicóloga e acupunturista brasileira. Para esta especialista, o tratamento pode ser feito logo desde os primeiros dias de vida da criança, com a criança a dormir ou a ser amamentada pela mãe para facilitar o processo.

 

Segundo estatísticas internacionais, entre 20% a 40% dos recém-nascidos sofre de dores agudas, mas as limitações decorrentes da sua condição acabam por constituir um impedimento ao desenvolvimento de novos procedimentos de prevenção, tratamento e cura. «A dor destas crianças está subavaliada, logo não pode ser tratada convenientemente», concluiu um estudo desenvolvido por três enfermeiras francesas.

 

Na tentativa de ajudar muitos pais que não sabem como lidar com o problema, a Canadian Paediatric Society, associação pediátrica canadiana, elaborou um conjunto de normas orientadoras que podem minimizar o problema. Em caso de dor no bebé, mantê-lo numa zona calma, sem ruídos estridentes, com uma iluminação suave e tranquilizante, evitando movimentos bruscos.

 

 

O uso da chucha também é recomendado. Envolver o recém-nascido numa manta, para potenciar uma situação de conforto, é outra das soluções preconizadas. Muito elogiada pelos especialistas, «a amamentação também funciona como analgésico durante processos de punção venosa a que estes pequenos seres são sujeitos», refere ainda uma outra investigação.

 

 
PREVENIR

SAPO BEBÉ

 

 

 

Incapacidade antes dos 45 Anos

Estas dores na coluna vertebral podem ser de causa degenerativa, infecciosa, inflamatória, metabólica ou neoplásica. Veja como prevenir este problema, também designado por raquiodinia.

 

 

As raquialgias são dores na coluna vertebral. São as queixas reumáticas mais frequentes e um dos principais motivos de incapacidade antes dos 45 anos. Tambén apelidadas de raquiodinias, podem ser de causa degenerativa, infecciosa, inflamatória, metabólica ou neoplásica. Os segmentos cervical e lombar são normalmente os mais afetados.

 

 
A cervicalgia deve-se, na maioria dos casos, à deterioração degenerativa ou à alteração funcional das estruturas musculoligamentares. A lombalgia, que é um grave problema de saúde pública por afectar uma parte da população ativa, é, ao contrário do que muita gente pensa, um sintoma e não uma doença.

 

 

FACTORES DE RISCO

 
A raquialgia, com especial enfoque para a lombalgia, é um sintoma frequente na população em geral, estimando-se que entre 60 a 80 por cento da população portuguesa seja afetada por uma crise no decorrer da vida. Os principais fatores de risco são idade superior a 45 anos, ser do sexo feminino, tabagismo, alcoolismo, profissões que exigem esforços importantes ou posturas prolongadas com a coluna em flexão e/ou rotação, além de fatores psicológicos.

 

 
FORMAS DE PREVENÇÃO

 

O risco de sofrer de lombalgia aumenta com certas atividades profissionais, em particular as que exigem esforços físicos importantes ou posturas prolongadas com a coluna em flexão e/ou rotação. Neste sentido, o contexto socioprofissional e psicológico do doente deve ser tido em conta na abordagem inicial, procurando reconhecer fatores de risco de evolução para cronicidade.

 

 

DIAGNÓSTICO

 
O primeiro objetivo passa sempre pela distinção entre as causas mecânica e não mecânicas da dor, incluindo a identificação de situações como infeção, doença inflamatória, tumor, fratura osteoporótica ou patologia extraraquidiana, que necessitem de tratamento específico. A abordagem inicial da lombalgia em concreto baseia-se, essencialmente, em elementos de natureza clínica, nomeadamente uma anamnese e exame objetivo cuidados são, em geral, suficientes para o diagnóstico de lombalgia comum.

 
Embora as alterações degenerativas sejam muito prevalentes, raramente as queixas do doente têm uma causa bem identificada. Tal significa que não existe uma boa correlação anatomo-clínica.

 
TRATAMENTO

 
Não existe uma estratégia terapêutica eficaz para todas as formas de lombalgia. O tratamento varia consoante se trata de uma lombalgia aguda ou crónica, da presença ou da ausência de radiculalgia (dor com origem nas raízes dos nervos), da origem da dor (discal, interapofisária posterior ou musculo-tendinosa) e do contexto socioprofissional e psicológico do doente. Nas lombalgias agudas, e excluídos os casos de cirurgia, o tratamento tem por objetivo aliviar a dor.

 

 

 

PREVENIR

SAPO SAÚDE E MEDICINA