Mourinho: “Se Hazard estivesse infeliz não teria renovado”

Hazard renovou com o Chelsea até 2020.

 

Mourinho acha que Hazard está feliz em Stamford Bridge

 

Chelsea – 17-02-2015 – Por SAPO Desporto – José Mourinho refere que Eden Hazard só pode estar feliz, uma vez que o belga renovou com os Blues até 2020.

 

“É natural que se tenha especulado muito enquanto ele não assinou o novo contrato. No entanto, ele não teria assinado até 2020 se não se sentisse feliz no clube”, afirmou o treinador português.

 

Moção de censura a José Eduardo Simões foi aprovada

Foto: FERNANDO VELUDO / LUSA

 

O presidente dos ‘estudantes’ ainda não fez uso da palavra e já viu ser aprovada a moção de censura.

 

José Eduardo Simões foi “censurado” na AG desta noite

 

Académica – 19-02-2015 – Por SAPO Desporto – Uma moção de censura a José Eduardo Simões foi esta noite aprovada em Assembleia Geral pelos sócios da Académica, com a proposta a merecer 155 votos a favor, 53 contra e 16 abstenções.

 

Na base da marcação desta reunião esteve a “discussão e análise das implicações institucionais, jurídicas, patrimoniais e disciplinares, derivadas do trânsito em julgado do Acórdão reportado ao processo judicial em que foi visado o Exmo. Senhor Presidente da Direção da AAC/OAF”.

 

De acordo com o jornal A Bola, o líder da Briosa ainda não discursou, naquela que é desde já uma das assembleias com maior afluência dos últimos anos, contando mais de 300 sócios do clube.

 

 

 

 

António Barragán renova com o Valência até 2017

Valência, Espanha – 03-02-2015 – Por SAPO Desporto c/Lusa – O Valencia conta no seu plantel com três jogadores portugueses: João Cancelo, André Gomes e Ruben Vezo.

 

O defesa Antonio Barragán renovou contrato com o Valência até junho de 2017, informou hoje o clube da Liga espanhola de futebol, treinado pelo português Nuno Espírito Santo.

 

Barragán, que cumpre a sua quarta temporada no Valência, assegurou que cumpriu um desejo com a renovação.

 

“Era o que queria e, no final, chegámos a um acordo mutuamente benéfico. Estou muito satisfeito por permanecer neste grande clube de futebol”, disse, acrescentando que está recuperado dos problemas físicos que o têm afetado.

 

O Valencia, que segue na quinta posição da Liga espanhola, a dez pontos do Real Madrid, líder, conta no seu plantel com três jogadores portugueses: João Cancelo, André Gomes e Ruben Vezo.

 

No clube espanhol alinha também futebolista argentino Enzo Pérez, que no mercado de inverno trocou o Benfica pelo Valência, assim como o avançado Rodrigo, ex-‘encarnado’, e o defesa Otamendi, ex-FC Porto.

 

Otamendi sai em defesa de Enzo Pérez

O central apoia o médio contratado ao Benfica no último Mercado de inverno.

 

Valência – 19-02-2015 – Por SAPO Desporto – sapodesporto@sapo.pt

 

Enzo Pérez tem sido alvo de algumas críticas no Valência por ser demasiado duro e faltoso, um rótulo que se lhe colou depois de ver cinco cartões amarelos em sete jogos e que ditou a sua ausência por castigo no próximo jogo da equipa ‘ché’. No entanto, o ex-jogador argentino do Benfica foi defendido pelo compatriota Otamendi.

 

“Na posição em que ele joga tem de fazer faltas e fica exposto aos amarelos. É um jogador que já disputou a Liga Europa e a Liga dos Campeões e tem experiência para melhorar esse aspeto”, disse o central do Valência, à margem da antevisão à deslocação ao terreno do Córdoba.

 

Questionado ainda sobre os objetivos do plantel comandado por Nuno Espírito Santo, o internacional argentino reiterou a meta do apuramento para a próxima edição da Liga dos Campeões. “Queremos chegar à Liga dos Campeões, quer seja pelo terceiro lugar ou pelo quarto”, concluiu.

 

Programa de tortura da CIA foi uma “aberração”

Um relatório do Senado americano acusa a CIA de ter levado a cabo um programa de tortura sem supervisão. Três ex-directores da agência terão ocultado informação ao Congresso e à Casa Branca.

 

 Ricardo Lourenço, correspondente Expresso nos EUA | Terça feira, 9 de dezembro de 2014

 

Sete anos de trabalho. Mais de 6 milhões de documentos analisados. Esta terça-feira de manhã, o Comité de Serviços Secretos (CSS) do Senado americano anunciou, finalmente, o resultado da investigação ao programa de interrogatórios da CIA, conduzido entre 2002 e 2009, concluindo que a tortura de suspeitos de terrorismo “não produziu efeitos nem levou à recolha de informação relevante”.

 

Ao contrário do que sucessivos diretores dos serviços secretos americanos afirmaram ao longo dos últimos anos, “os investigadores nomeados pelo CSS não descobriram qualquer relação de causa-efeito entre captura e tortura de suspeitos e ações de contraterrorismo produtivas, que conduzissem ao desmantelamento de planos terroristas contra os Estados Unidos”, afirmou a democrata Dianne Feinstein, líder do comité.

 

Feinstein aponta o dedo a três ex-directores da CIA, John McLaughlin (nomeado pelo Presidente Bill Clinton), Porter Goss e Michael Hayden (ambos escolhas de George W.Bush), acusando-os de terem ocultado informação ao Congresso e à Casa Branca.

 

Hayden forneceu os primeiros dados sobre os interrogatórios a 6 de setembro de 2006, no mesmo dia em que o anterior chefe de Estado americano, George W. Bush, reconheceu a existência de “Black Sites”, centros de detenção de suspeitos de terrorismo.

 

As declarações do antigo líder da secreta americana ocorreram quatro anos depois da primeira sessão de tortura, levada a cabo no Afeganistão contra o palestiniano Abu Zubaydah, líder de um campo de treino da Al-Qaeda. Zubaydah permanece detido em Guantánamo.

 

Expresso ouviu Porter Goss e Michael Hayden sobre a sua passagem pelos serviços secretos. Sempre defenderam o que foi feito.

 

Por exemplo, no dia em que antigo líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, foi morto, durante uma operação das forças especiais americanas no Paquistão, Hayden (arquiteto da operação) contava-nos numa entrevista exclusiva: “Tínhamos alguma informação que nos fora dada por vários elementos da Al-Qaeda capturados pelas forças americanas. Graças ao programa de interrogatórios da CIA, começámos a construir a investigação, partindo dessas informações. Costumo dizer que esta operação não foi construída peça por peça, nem sequer tijolo por tijolo; foi pedrinha por pedrinha”.

 

Expresso contactou Michael Hayden com a intenção de obter uma reação à publicação do relatório, mas não obteve qualquer resposta.

 

Feinstein considera que é importante saber se a CIA funcionou sem supervisão, visto que o programa de interrogatórios é “uma aberração moral, legal e administrativa”. “A CIA usou pessoal mal treinado, com historial de violência e maus tratos. Além disso, houve elementos de firmas privadas de segurança que levaram a cabo trabalhos que deviam ser exclusivamente realizados por elementos das forças armadas ou dos serviços de informações.”

 

De referir que um dos três diretores da CIA visados, John McLaughlin, acusou o comité de “selecionar informação de forma tendenciosa”. Em entrevista à televisão MSNBC, afirmou: “O trabalho levado a cabo impediu uma segunda vaga de ataques terroristas após o 11 de Setembro. Os interrogatórios [McLaughlin explicou, durante a conversa, que não gosta de usar a palavra tortura] geraram material que levou à captura de indivíduos como Khalid Sheik Mohamed, o arquiteto dos ataques de 11 de Setembro”.

 

Mais do que apurar responsabilidades, Feinstein explicou o significado da publicação do  relatório do Senado: “A história irá julgar-nos pelo nosso compromisso por uma sociedade justa, apostada num estado de direito, madura o suficiente para encarar verdades inconvenientes e, no fim, dizer ‘nunca mais!'”

 

Prejuízos da Caixa caem para 348 milhões de euros em 2014

11/02/2015 | 18:26 |  Dinheiro Vivo

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou hoje um resultado negativo de 348 milhões de euros em 2014, um montante que quando comparado com os prejuízos de 578,9 milhões de euros do ano anterior representa uma melhoria de cerca de 40%.
Em comunicado, o banco estatal explica que “a melhoria da rendibilidade foi, no entanto, afetada negativamente, nos segundo e terceiro trimestres pelo reconhecimento de custos de imparidades associadas à exposição ao Grupo Espírito Santo (GES) e no último trimestre pelo esforço de provisionamento ocorrido na sequência do AQR bem como pelo impacto líquido da anulação de impostos diferidos decorrente da redução da taxa de IRC (85 milhões de euros)”.
Isto significa que o banco acabou por ser penalizado pelo colapso do GES. É que até setembro, a Caixa tinha conseguido acumular um resultado positivo de 56 milhões de euros. Ou seja, a inversão para prejuízos acabou por ocorrer no último trimestre do ano, levando a que, em termos acumulados o prejuízo ascendesse a 348 milhões de euros.
Apesar da redução das taxas Euribor, a margem financeira registou uma evolução positiva no ano, tendo terminado 2014 com um crescimento de 15,7% para 988,7 milhões de euros. A margem financeira alargada também manteve a tendência de melhoria (+12,4%) para 1038,3 milhões de euros, apesar da redução em 28,2% dos rendimentos de instrumentos de capital.
O produto da atividade bancária situou-se em 1738,4 milhões de euros, o que representa um aumento de 1,4% face ao ano anterior.
O banco liderado por José de Matos, em 2014, vendeu 80% da sua operação seguradora. “Com esta operação cumpriram-se na totalidade as exigências para 2014 do Plano de Assistência Económica e Financeira e deu-se cumprimento ao previsto no Plano de Reestruturação acordado pelo Estado Português e as autoridades europeias da concorrência”. Esta alienação resultou num crescimento do CET 1 de 0,74 p.p. (phased-in) e de 2,33 p.p. (fully implemented). Desta forma, a Caixa terminou o ano com rácio common equity tier 1 de 10,9% (phased in) e de 7,6% (fully implemented).
O crédito a clientes apresentou reduções homólogas de 4,5% e 3,3%, respetivamente em termos líquidos e brutos, para 66864 milhões de euros e 72094 milhões de euros. “Este decréscimo não foi uniforme nos diferentes setores de atividade refletindo sobretudo a significativa redução do crédito ao Setor Empresarial do Estado na sequência de um assinalável fluxo de amortizações antecipadas (cerca de 900 milhões de euros), já que começou a verificar-se um maior dinamismo nos fluxos de crédito às empresas não financeiras privadas, excluindo construção e atividades imobiliárias. A nova produção de crédito à habitação registou um aumento de 16,4% face a 2013”, salienta a Caixa.
A atividade internacional apresentou um contributo de 334,3 milhões de euros para o resultado bruto de exploração do Grupo (+59,0%).
Em Espanha, com o Banco Caixa Geral (BCG) registou um lucro de 20,1 milhões de euros, que compara com uma perda de 57,3 milhões de euros no período homólogo de 2013, “refletindo o sucesso do programa de reestruturação em curso naquela unidade”. Além disso, na sucursal da CGD em Espanha que passou de prejuízos de 113,9 milhões de euros em dezembro de 2013 para um resultado negativo de 66,1milhões de euros no final de 2014.
“As operações na Ásia e em África continuaram a contribuir de forma muito positiva para a rendibilidade consolidada, com 46,0 e 44,8 milhões de euros respetivamente. Não obstante o bom desempenho da generalidade das operações do Grupo, o reforço de provisionamento na plataforma internacional do Grupo em resultado da exposição ao GES não permitiu que este segmento tivesse em 2014 um contributo positivo para o resultado consolidado (-2,8 milhões de euros)”, concluiu o banco estatal.

 

Twitter registou aumento de 84% em pedidos de remoção de mensagens

por DN.pt – 10 fevereiro 2015
Fotografia © REUTERS/Lucas Jackson/Files

O Twitter registou um aumento de 40% nos pedidos de acesso, por parte de governos, à informação de contas de utilizadores, e uma subida de 84% nos pedidos de remoção de mensagens.
O Twitter registou, no último ano, um aumento de 40% nos pedidos de acesso à informação pessoal das contas dos utilizadores e de 84% no que toca à remoção de mensagens e conteúdos, revela o relatório de transparência do Twitter.
Segundo a rede social, os governos da Rússia, da Turquia e dos Estados Unidos destacaram-se por um aumento de pedidos de informação, sendo que a empresa não acedeu a nenhum pedido dos primeiros dois países. Nos números absolutos, os EUA destacam-se com 1622 pedidos, 220 considerados urgentes, e o Twitter respondeu em 80% dos casos. Portugal fez apenas um pedido, ao qual o Twitter decidiu não responder.
Já no que toca ao número de pedidos de bloqueio de conteúdo destacam-se a Turquia com 477 pedidos, metade dos quais foram respeitados, a Rússia com 91 e a Alemanha com 43. Os pedidos foram principalmente relacionados, no caso da Turquia, com alegações de violação de direitos pessoais. Já da Rússia o Twitter recebeu pedidos de bloqueio de conteúdo ligado à promoção de drogas ilegais, bem como tentativas de supressão de manifestações pacíficas. Por fim, no caso da Alemanha, grande parte dos pedidos lidavam com manifestações de discurso de ódio e discriminação.
Através do endereço Chilling Effects, o Twitter disponibiliza ao público o acesso à informação sobre conteúdo bloqueado a pedido governamental.
A primeira edição do relatório de transparência do Twitter é de 2012, uma iniciativa partilhada por mais empresas, entre as quais estão a Apple, a Google e o Facebook.

 

Apple faz história e é a primeira em Wall Street a valer mais de 700 mil milhões

Apple já vale mais de 700 mil milhões – 11/02/2015 | 11:37 |  Dinheiro Vivo
A Apple continua a bater recordes. A fabricante do iPhone converteu-se ontem à noite na primeira empresa na história dos Estados Unidos a superar a fasquia dos 700 mil milhões de dólares em capitalização bolsista, depois das ações terem alcançado os 122 dólares.
A barreira já tinha sido transposta ao longo do dia de ontem, mas nunca a empresa tinha encerrado neste valor no mercado de capitais nova-iorquino. O montante equivale a 620 mil milhões de euros.
A capitalização bolsista representa quase o dobro da segunda empresa que mais vale em bolsa: a Exxon Mobil, avaliada em 385 mil milhões. As empresas seguintes com maior capitalização bolsista são a Berkshire Hathaway, 370 mil milhões, e a Microsoft, avaliada pelo mercado em 349 mil milhões.
A Microsoft também foi ontem notícia em Wall Street ao ter feito uma emissão de obrigações de 10,75 mil milhões de dólares, a maior da sua história e uma das maiores registadas este ano nos Estados Unidos.
A operação aconteceu uma semana depois da emissão de 6,5 mil milhões feita pela Apple, o que revela como as tecnológicas estão a aproveitar o apetite investidor mundial por dívida de empresas.

 

Nelly Furtado com um novo disco, um filme e uma digressão internacional em 2015

por Lusa – 11 de Fevereiro, 2015 – Diário de Noticias

Fotografia © REUTERS

Cantora vai participar num filme independente ao lado de Joaquim de Almeida, uma comédia romântica com argumento da atriz e escritora luso-americana Jeannette Sousa.
Um filme, um novo disco e uma nova digressão internacional dominam a agenda da cantora canadiana de origem portuguesa Nelly Furtado, para 2015.
Em digressão pela Suíça, a cantora disse hoje à Lusa que está “a trabalhar num novo álbum”, para o qual se encontra “muito, mesmo muito, inspirada”.
“Tenho muitas canções. Está tudo a correr bem”, afirmou. O disco “vai sair em breve e, de imediato, vou fazer uma digressão”, de promoção, disse à Lusa.
Nelly Furtado ainda indicou que vai aparecer na comedia romântica “A date with miss Fortune”, do realizador canadiano John L’Ecuyer, com argumento da atriz e escritora luso-americana Jeannette Sousa.
O filme, que tem em Joaquim de Almeida um dos principais atores, é de produção independente (fora do circuito dos grandes produtores norte-americanos), encontra-se em fase de pós-produção e tem estreia prevista para este ano.
“Tenho um pequeno papel no filme”, disse Nelly Furtado à Lusa. É uma “comédia romântica”, “muito engraçada”, centrada “numa família luso-americana”, que “vai provavelmente agradar ao público” português e lusodescendente, afirmou.
Após a sua atuação no espetáculo “Art on ice”, na Suíça, a cantora vai atuar em Toronto, no Canadá, e em Brooklyn, Nova Iorque, nos Estados Unidos, no âmbito do projeto intitulado “Contemporay Color”, que vai realizar-se em junho de 2015, ao lado de artistas como o mentor dos Talking Heads, David Byrne, a cantora St. Vincent, ou ainda Nico Muhly e Ira Glass, tUnE-yArDs e How to Dress Well, entre outros.
Nelly Furtado está em digressão pela Suíça, no quadro do 20.º aniversário dos espetáculos de “Art on Ice”, que reúnem estrelas da música e campeões de patinagem artística, perante audiências de dezenas de milhares de pessoas, em grandes recintos.
Em “Art on Ice”, Nelly Furtado atua ao lado do compositor e intérprete britânico Tom Odell e do cantor suíço de origem brasileira Marc Sway, cujo atual álbum, “Black & White”, se encontra no ‘top’ das vendas da Suíça, segundo a organização da iniciativa.
Para a cantora, a atuação no espetáculo “Art on Ice” é uma experiencia “muito diferente”, mas “estimulante”.
“Canto a minha música ao vivo para acompanhar os patinadores”, disse à Lusa. A atuação resulta da “colaboração com eles”. “Alguns, inclusive, querem canções específicas,” afirmou.
Entre os patinadores, destacam-se os campeões olímpicos de 2014 Tatiana Volosozhar e Maxim Trankov e os de 2010 Tessa Virtue e Scott Moir, assim como os campeões europeus de 2015, em pares, Gabriella Papadakis e Guillaume Cizeron. O campeão do mundo em 2005 e 2006, Stéphan Lambiel, e Sarah Meier, campeã da Europa em 2011, representam a Suíça neste espetáculo.
No âmbito da digressão suíça, Nelly Furtado já atuou em Zurique, hoje vai cantar em Lausana e, nos próximos dias 13 e 14 de fevereiro, em Davos.

 

Selma

Ontem – 11 de Fevereiro, 2015 – Diario de Noticias

Filme biográfico sobre o ativista Martin Luther King Jr. A crítica de João Lopes.
JOÃO LOPES (Classificação 2/5)
Memórias americanas de 1965
Ao evocar a campanha de Martin Luther King Jr. pelo direito de voto dos cidadãos negros (na cidade de Selma, Alabama, em 1965), este é um filme que trabalha sobre uma memória vital para a compreensão de muitos aspetos da evolução da sociedade americana ao longo do séc. XX. Infelizmente, o determinismo da sua lógica dramática, alicerçado numa visão teleológica da liderança política, é mais típico de um telefilme “histórico” do que da melhor tradição cinematográfica de Hollywood. Lembremos, como contraponto, o caso de Malcolm X (1992), realizado por Spike Lee – há, de facto, uma diferença entre a complexidade intrínseca da sua teia de personagens e a mera “ilustração” da história coletiva como uma acumulação de vinhetas mais ou menos redentoras. Em tempo de Óscares (Selma está nomeado para melhor filme), vale a pena alargar essa reflexão a Sniper Americano.

Ficha de Filme
Realizador: Ana DuVernay
Com: David Oyelowo, Tom Wilkinson, Carmen Ejogo, Oprah Winfrey