Taça de Portugal tem novas regras e foi alargada para 160 equipas

A Taça de Portugal de futebol vai ser alargada para 160 clubes a partir da próxima temporada, com os clubes da I Liga a iniciarem fora de casa a sua participação na prova.

 
De acordo com as alterações ao regulamento da Taça, aprovadas pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a competição passará a ter mais 25 equipas na próxima temporada, aumentando o número de clubes dos distritais.

 

 

Outra das alterações é o facto de as equipas da I Liga jogarem fora o respetivo jogo da terceira eliminatória, quando entram em competição, caso sejam sorteados com equipas de divisões inferiores.

 

 

Assim, na primeira eliminatória vão participar 80 equipas do Campeonato Nacional de Seniores, mais 44 clubes das competições distritais.

 

 
Os apurados da primeira ronda juntar-se-ão aos conjuntos da II Liga na segunda eliminatória e ao número necessário de equipas repescadas, sendo que os clubes da competição profissional também jogarão fora.

 

 
Agência Lusa/TPT
30/04/2015

 

 

 

 

 

 

Ligas profissionais de todo o mundo debatem futuro do futebol

O fórum, que contou com a presença de Portugal, visa a criação de uma agenda para o futuro do futebol profissional.

 

 

Vinte e quatro ligas profissionais de futebol de todo o mundo reuniram-se hoje pela primeira vez num fórum para debaterem estratégias para o seu desenvolvimento, colocando o foco na relação com jogadores e adeptos e no modelo de negócio.

 

 
O fórum, que contou com a presença de Portugal, visa a criação de uma agenda para o futuro do futebol profissional e reuniu presidentes, diretores- executivos e secretários-gerais de Ligas profissionais que representam mais de 1.100 clubes do mundo.

 

 
Além de Portugal, estiveram presentes representantes das ligas de Bolívia, China, Colômbia, Costa Rica, Inglaterra, França, Alemanha, Honduras, Itália, Japão, Quênia, México, Nigéria, Qatar, Rússia, Arábia Saudita, Escócia, Espanha, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, bem como da Associação Europeia de Ligas Profissionais, que representam 90 por cento dos jogadores que participaram no Mundial2014, no Brasil.

 

 
Não obstante as especificidades de cada uma, os problemas que enfrentam são comuns, tendo os representantes das vinte e quatro Ligas compartilhado experiências e estratégias para o seu desenvolvimento e concordado na necessidade de trabalharem de forma mais estreita e de falarem a um só voz como membros imprescindíveis da família do futebol mundial.

 

 
Este primeiro Fórum foi organizado pela Premier League em conjunto com Liga espanhola, cabendo à Liga Norte-americana a organização da próxima reunião.

 

 
No final da reunião, o presidente da Associação Europeia da Ligas de Futebol (EPFL), Frédéric Thiriez, destacou a importância da iniciativa: “Hoje foi um dia importante para o futebol profissional. Este foi um primeiro e decisivo passo para a Ligas Mundiais falarem a uma só voz em questões de interesse comum”.

 

 

 
Agência Lusa
Sapo Desporto
28/04/2015

 

 

 

 

Peregrinação a Fátima – Peregrinos pedem bermas e mais GNR

Sobressaltados com a notícia dos cinco mortos nesta madrugada no IC2, em Cernache (Coimbra), peregrinos de passagem por Coimbra alertaram este sábado para o perigo do percurso até Pombal, tendo pedido bermas e uma maior presença da GNR.

 

 

Peregrinos pedem bermas e mais GNR10

 

Cerca das quatro da manhã, um despiste de automóvel matou cinco peregrinos e provocou outros cinco feridos, num grupo de 80 de Mortágua, e que se dirigia para Fátima.

 

Peregrinos pedem bermas e mais GNR4

 

“É trágico. Dá para arrepiar”, contou à Lusa Maria Elisabete, a caminhar há dois dias para cumprir uma promessa, sublinhando que o percurso entre Coimbra e Pombal tem sempre “muito movimento” e é a parte que lhe causa “mais medo”.

 

Peregrinos pedem bermas e mais GNR14-1

 

Para esta peregrina de 42 anos, devia haver “uma berma mais espaçosa e com gradeamento”, principalmente em maio e em agosto, quando há uma maior presença de peregrinos na estrada.

 

 

Peregrinos pedem bermas e mais GNR3

 
“De Coimbra a Fátima é uma vergonha”, interrompeu uma mulher no carro de apoio. Declaração que mereceu a concordância de Maria Elisabete ao considerar que o percurso “não tem condições”.

 

 

Peregrinos pedem bermas e mais GNR5

 

A peregrina de Viseu defendeu também uma maior atenção por parte dos automobilistas e uma maior presença da GNR no percurso.

 

 

Peregrinos pedem bermas e mais GNR11

 

 

“A GNR, para a caça às multas, está sempre pronta, mas para ajudar os peregrinos não. Nós também somos contribuintes”, protestou.

 

 
Também um grupo de Oliveira de Azeméis, a passar por Coimbra, mostrou-se preocupado com a notícia e sublinhou que já há muito que os peregrinos têm medo daquele troço.

 

 
“Graças a Deus que correu sempre bem, mas temos de ter muito cuidado”, diz à Lusa Alice Santos, que faz o percurso há dez anos.

 
A sua filha, Vera Pereira, também experiente nestas andanças, conta que deveriam ser tomadas “medidas especiais” nestas alturas do ano, constatando que em “alguns sítios”, quando há duas faixas, uma fica reservada para os peregrinos.

 

 

“Mas isso não acontece em todo o percurso”, referiu, apontando também para a necessidade de estradas com bermas maiores.

 

Peregrinos pedem bermas e mais GNR13-1
Patrícia Silva, também dentro do grupo de Oliveira de Azeméis, afirmou que “a culpa não é só dos automobilistas”.

 

 

“São necessárias medidas nas estradas, mais consciência por parte de alguns automobilistas, mas também por parte dos peregrinos que, às vezes, não têm cuidado, distraem-se e depois estão três ou quatro lado a lado na estrada”, observou, criticando também a falta de presença da GNR na estrada “em maio e agosto”.

 

Peregrinos pedem bermas e mais GNR12

 

Patrícia admitiu também o medo que o acidente provocou no grupo. “Já rezei o meu terço hoje”, contou.

 

 

Peregrinos pedem bermas e mais GNR9

 

 

 

Paulo Cunha
LUSA

 

02/05/2015

 

 

 

 

Quem quer ser Presidente da República?

Há quem diga que as próximas eleições presidenciais serão as mais concorridas de sempre e quem se divirta em parodiar o assunto, mas até agora enquanto a esquerda se perde em guerras internas, a direita espera pacientemente. Talvez o próximo inquilino de Belém não seja difícil de prever…

 

 

 

Os socialistas mostram as suas divisões a propósito das candidaturas de Henrique Neto e Sampaio da Nóvoa e o PS continua à espera de um candidato unificador, em especial depois de Guterres anunciar que não o seria. À esquerda, ainda teremos seguramente um candidato comunista e provavelmente um bloquista. Com a fragmentação da extrema-esquerda, quantos mais surgirão? À direita, espera-se. Mas é Marcelo Rebelo de Sousa que está claramente à frente da corrida que, oficialmente, ainda não começou.

 

 

 

MORTOS À NASCENÇA

 

 

Primeiro, foi o empresário e ex-deputado do PS Henrique Neto a apresentar publicamente a sua candidatura à Presidência da República, mas logo ficou debaixo de fogo. Henrique Neto tem sido um dos mais fortes críticos de José Sócrates ao longo dos últimos anos, chegando a comparar o ex- -primeiro-ministro com “um vendedor de automóveis” e mostrando-se também pouco surpreendido com a prisão do antigo líder socialista, dizendo que “os indícios eram mais que muitos”. Tais posições levaram ao início do “fogo amigo”, vindo do Largo do Rato.

 

 

 

José Lello, deputado socialista e antigo ministro do Desporto, iniciou as hostilidades, comparando o candidato ao antigo comediante e político italiano Beppe Grillo e dizendo que “destratava publicamente José Sócrates e, ao mesmo tempo, pedia ao presidente da sua federação para que o integrasse nas listas de deputados”. deputado socialista André Figueiredo mostrou-se de acordo: “Concordo. Há que defender Portugal de gente hipócrita, cínica e falsa”.

 

 

 

Teve o apoio imediato do deputado socialista André Figueiredo que afirmou: “Concordo. Há que defender Portugal de gente hipócrita, cínica e falsa”. Vários socialistas menorizaram a importância da candidatura de Henrique Neto e Manuel Pizarro chegou mesmo a dizer que ele “não conta do ponto de vista político dos cidadãos” e que é “irrelevante para o PS”.

 

 

 

Sampaio da Nóvoa, ex-reitor da Universidade de Lisboa, foi o presidenciável à esquerda que se seguiu e com o apoio de Mário Soares. Mas também ele foi rapidamente atacado. O secretário nacional do PS, Sérgio Sousa Pinto foi arrasador ao escrever no Facebook: “Assistimos com horror à demagogia venezuelana do Podemos e o fenómeno político latino-americano apareceu-nos pela porta traseira. Esta não é a minha esquerda”.

 

 

 

 

O D. Sebastião dos socialistas era António Guterres, mas este pôs-se de fora da corrida a Belém, afirmando: “Não sou candidato a ser candidato. Sempre me interessei pelo serviço público e pretendo continuar a fazê-lo, mas o que gosto mais de fazer é o tipo de função que tenho actualmente, que permite ter uma acção permanente e directa a sobre o que se passa no terreno.” Pelo que se lê nas entrelinhas, o antigo primeiro-ministro socialista pretende mesmo avançar para a liderança da ONU.

 

 

 

E À DIREITA?

 

 

Não se esperando grandes resultados das candidaturas de Paulo Morais ou Castanheira de Barros, os dois presidenciáveis à direita são Pedro Santana Lopes e Marcelo Rebelo de Sousa. O primeiro, remeteu em Fevereiro uma eventual candidatura para Outubro e o segundo, que tem mantido um silêncio ensurdecedor, também aguarda pelo tempo certo para anunciar a sua intenção.

 

 

 

Santana Lopes afirmou recentemente que, no dia 19 de Julho do ano passado, deu uma entrevista ao semanário “Expresso” em que disse que “teria muito gosto em que o candidato da esquerda fosse o engenheiro António Guterres, que o achava mais estimulante e, por isso, neste momento, é com pena que o vejo retirado da corrida presidencial”. Recusou que a ausência de Guterres torne as vitória mais fácil para a direita, afirmando que “aquilo que é óbvio demais é sempre de desconfiar”. Lamentou até que Guterres não se candidate, dizendo: “Se eu pudesse ser candidato adoraria defrontar o engenheiro Guterres.”

 

 

 

Também Marcelo Rebelo de Sousa considerou que o facto de o antigo primeiro-ministro socialista não se candidatar a Presidente da República é “uma certa perda para o PS, para a esquerda em geral, e, porventura, para uma parte significativa dos portugueses, que gostaria que ele fosse candidato presidencial e, porventura, até que fosse Presidente da República”. Em relação sua candidatura, disse que nunca ponderou tal até agora e que “quem tiver de ponderar pondera a partir de Outubro”.

 

 

 

Marcelo Rebelo de Sousa, mostrando que sabe o que está em causa e a razão da sua cautela perante a precipitação de uma exposição mediática prematura, afirmou que “quem governa é o Governo, não é o Presidente da República e a grande escolha dos portugueses este ano é a escolha de quem vai governar o país nos próximos anos, numa situação difícil, à saída da crise, com a Europa também numa situação ainda de arranque, mas complicada, mas não se sabendo o que se vai passar com a Grécia”.

 

 

 

Para o professor, “essa é a grande questão deste ano. As presidenciais são a questão do ano que vem, não a deste ano”, reforçando: “Ainda hoje ouvi Pinto Balsemão dizer, muito prudentemente, que não há razão para haver uma fuga para a frente em relação a candidaturas presidenciais. Vai haver eleições legislativas e depois haverá tempo para as presidenciais”.

 

 
Concluindo, à direita continua a vazio, pelo menos até Outubro. No entanto, se ao que tudo indica, Marcelo Rebelo de Sousa avançar, chegará a Belém sem grandes dificuldades.

 

 

 
PARÓDIA POPULAR

 

 

Os candidatos à Presidência da República têm motivado uma paródia nas redes sociais da Internet, ou não estivéssemos em Portugal… Muitos anunciam as suas candidaturas fictícias e ironizam o facto de haver já vários candidatos. Mas será esta atitude apenas boa disposição? De facto, há a ideia generalizada que o Presidente deve ser uma figura consensual e não uma reprodução do combate partidário a outro nível. Mas não estaremos também perante uma perspectiva de que o Presidente é um órgão que pura e simplesmente “não interessa” e que “nada decide”?

 

 

 

Seja como for, é nestas eleições que habitualmente se mostra a grande divisão entre esquerda e direita, mesmo que os candidatos não o admitam – até por conveniência eleitoralista. É por isso que, fora de ironias, os socialistas andam nervosos. A “vitória garantida” de António Costa nas próximas eleições legislativas não passa de um desejo que já se percebeu que está longe de ser tão óbvio e voltar a ter um Governo de centro-direita e um Presidente saído do PSD é o pesadelo político do PS.

 

 

 
02/05/2015

 

 

Duarte Branquinho

 

 

 

Família Soares dos Santos quer comprar Oceanário e criar fundação

O Governo quer avançar este ano com a concessão do Oceanário a privados, depois de o ter “comprado” à Parque Expo. O objetivo será gerir o Oceanário sem buscar o lucro. PCP quer travar privatização.

 
A Sociedade Francisco Soares dos Santos vai criar uma Fundação para o Oceano e quer a concessão do Oceanário de Lisboa.

 

 

O objetivo, de acordo com o jornal Expresso, é destacar a importância do mar na sustentabilidade e desenvolvimento da economia nacional.

 

 
Este mês, a Parque Expo realizou com o Estado uma operação de dação em pagamento que envolveu a transferência do Oceanário. Esta operação está valorizada em 54,2 milhões de euros e insere-se na regularização parcial da dívida desta empresa ao Estado.

 

 

Família Soares dos Santos quer comprar Oceanário e criar fundação2

 

No interior do Oceanário, um vidro separa as pessoas do Oceano.

 

 

O Governo tinha planos de avançar este ano com a concessão deste equipamento a privados e o processo já está a receber candidaturas.

 

 
A família Soares dos Santos já tem a Fundação Francisco Manuel dos Santos, mas a nova fundação, mais direcionada para assuntos do mar, quer criar, a partir de Lisboa, um centro mundial no domínio da educação e conservação dos oceanos.

 

 

Família Soares dos Santos quer comprar Oceanário e criar fundação3

 

 

Alexandre Soares dos Santos foi Presidente do Conselho de Administração do mesmo grupo Jerónimo Martins, Fima Lever Portuguesa, Gelados Olá, Supermercados Pingo Doce, Hipermercados Feira Nova, Cash & Carry, Recheio, Águas de Vidago, Águas de Melgaço e Pedras Salgadas, Azeites Gallo, Supermercados da Sé no Brasil, Supermercados LillyWite no Reino Unido e Irlanda do Norte e Lojas Expresso Atlântico em aliança com o Banco Comercial Português, tendo sido substituído na função de CEO pelo seu filho secundogénito, Pedro Manuel da Silveira e Castro Soares dos Santos.

 

 

 
O projeto está a ser conduzido por Tiago Pitta e Cunha, consultor do Presidente da República para os assuntos do mar. Foi membro do Gabinete do Comissário Europeu para os Assuntos Marítimos e coordenador da nova Política Marítima Integrada da União Europeia, entre 2004 e 2010. José Soares dos Santos também está envolvido. “Sendo a fundação uma sociedade sem fins lucrativos, movida apenas pela sua missão, a gestão que fará da atividade do Oceanário não será movida pela prossecução do lucro para remunerar os acionistas”, disse Tiago Pitta e Cunha ao Expresso.

 

 
Entretanto, o PCP quer que o Governo pare o processo de privatização do Oceanário. De acordo com a Lusa, os comunistas vão apresentar um projeto de resolução para ser aprovado na Assembleia da República, onde recomendam que o Governo “ponha fim ao processo de privatização do Oceanário, por venda das suas participações sociais, ou por qualquer outra forma de alienação”.

 

 
No documento, o Partido Comunista aproveita para lembrar que, desde 2007, o Oceanário gera lucros acima de um milhão de euros por ano e que é “mais do que autossuficiente”.

 

 

 

 

LUSA
Sara Otto Coelho
01/05/2015

 

 

 

Provas do caso criminal do Primeiro Ministro José Sócrates com Rui Mão de Ferro

Ministério Público encontrou documentos relacionados com a compra das casas da mãe do Primeiro Ministro José Sócrates pelo empresário Santos Silva, numa tentativa de ocultar provas.

 

 

Chama-se Rui Mão de Ferro, é sócio ou administrador de empresas de Carlos Santos Silva e terá sido na casa dele que o Ministério Público encontrou vários documentos relacionados com a investigação que desencadeou a Operação Marquês – que levou à detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates e conta já com outros seis arguidos.

 

 

Segundo o jornal i, baseando-se no acórdão do Tribunal da Relação que avaliou a medida de coação aplicada a Santos Silva – mal soube que estava a ser alvo de uma investigação, o empresário Carlos Santos Silva terá telefonado ao seu braço direito, Rui Mão de Ferro, tornando-o um alvo da investigação. Já nas buscas efetuadas pelos investigadores, foram encontrados na casa do também empresário vários documentos úteis ao processo, alguns relacionados com os apartamentos que Santos Silva comprou à mãe de José Sócrates e outros que estabeleciam relações contratuais entre Santos Silva e o motorista de José Sócrates, João Perna.

 

 
Já não é a primeira vez que Mão de Ferro é referido no processo em que Sócrates é suspeito dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal. O empresário foi já referido como uma das pessoas que terá ajudado a comprar 12 mil exemplares do livro do ex-primeiro-ministro “A Confiança no Mundo”.

 

 

Em janeiro, o Diário Económico revelava que o Rui Mão de Ferro, administrador da Proengel (uma das várias empresas de Santos Silva), estava na mira da investigação por alegadamente servir para evitar a ligação direta entre Rui Pedro Soares e Santos Silva, ambos próximos de José Sócrates.

 

 

Em causa está a compra de direitos televisivos da Liga espanhola de futebol por Rui Pedro Soares, através da empresa Worldcom- da qual Santos Silva é também acionista. Esta aquisição terá sido financiada, em 2011, pela empresa Walton Grupo Inversor, de Santos Silva. O Ministério Público suspeita que Carlos Santos Silva tenha usado dinheiro de José Sócrates neste negócio.

 

 

Mão de Ferro é administrador da Proengel II International Projects, outra das empresas de Santos Silva, cujo domicílio fiscal é o mesmo da Walton Grupo Inversor 21 (sucursal da Walton Grupo Inversor, com sede em Barcelona).

 

 

Rui Pedro Soares afirmou, na altura, aquele jornal que Santos Silva financiou a sua empresa na compra dos direitos de transmissão televisiva, que terão custado cerca de três milhões de euros. E, ainda, que além da Worldcom, empresa que tem como accionistas familiares seus e de Santos Silva, também outra sua empresa, a Codecity Players Investment (CPI), que se dedica à compra de passes de jovens promessas de futebol, tem como acionista a Walton Grupo Inversor.

 

 

 
Sónia Simões
Observador
02/05/2015

 

 

 

 

Governador Jeb Bush impulsiona sua candidatura à Casa Branca para 2016

Governador Jeb Bush com o seu filho George Bush, III.

 

 

Filho e irmão de presidentes, ele identifica-se com a ala pragmática do Partido Republicano.

 

 
O ex-governador da Flórida Jeb Bush quer ser presidente dos Estados Unidos. Na terça-feira, o político republicano, filho e irmão de presidentes, deu o primeiro passo para suceder o democrata Barack Obama na Casa Branca depois das eleições de 2016. “Emociona-me anunciar que explorarei ativamente a possibilidade de concorrer à presidência dos Estados Unidos”, escreveu Bush em uma mensagem na rede social Twitter. A exploração da candidatura é uma fase prévia ao anúncio formal.

 

 

 

 

Casado com uma mexicana, Bush é um dos poucos políticos de primeiro escalão nos Estados Unidos que falam espanhol com fluência. É a língua corrente em sua casa. Seu pai, o presidente George H.W. Bush, chamava seus netos de “os moreninhos”. Desde pequeno, Jeb Bush foi o bom na família, o mais esperto, o mais bem preparado para chegar ao topo. Mas foi o irmão rebelde, George W., que chegou primeiro à Casa Branca.

 

 

Em outra mensagem na rede social Facebook, Jeb Bush disse que em janeiro criará um comitê de ação política – PAC, na sigla em inglês, uma organização para levantar fundos de campanha – que lhe servirá para abrir um debate nacional “sobre os desafios mais importantes” que o país enfrenta e para financiar “líderes, ideias e políticas que ampliem as oportunidades e a prosperidade para todos os americanos”. Bush, de 61 anos, é o primeiro republicano a anunciar que explorará a candidatura às eleições presidenciais de novembro de 2016. No campo democrata, o ex-senador Jim Webb deu esse passo há algumas semanas.

 

 
O habitual é que os candidatos apresentem as candidaturas nos primeiros meses do ano anterior às eleições. Uma vez formalizadas, começa a campanha para o processo de caucus (assembleias eletivas) e primárias que culmina na nomeação do candidato de cada partido. Bush, adscrito à ala pragmática do Partido Republicano e centrista em questões como a imigração e a educação, começa a corrida como um dos favoritos. A favorita do Partido Democrata, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, ainda não apresentou a candidatura.

 

 
Eleições presidenciais com Bush e Clinton colocariam frente a frente as duas famílias que dominam a política norte-americana desde 1989. O pai de Jeb Bush foi presidente entre aquele ano e 1993. Bill Clinton, marido de Hillary, sucedeu-o na Casa Branca entre 1993 e 2001. E George W. Bush, irmão mais velho de Jeb, foi presidente entre 2001 e 2009.

 

 

 

Os Bush e os Clinton, que dominam Washington desde 1989, podem reencontrar-se.

 

 

Nos Estados Unidos, um país fundado em oposição às monarquias hereditárias europeias, as dinastias políticas provocam uma mistura de fascinação e receio. O elitismo que se associa aos Bush pode prejudicá-lo. O sobrenome é um inconveniente por causa da herança de George W. Bush: crise econômica e financeira e guerras sem vitória no Iraque e no Afeganistão. Mesmo dentro do Partido Republicano, o último presidente Bush suscita poucas adesões. O crescimento do movimento populista Tea Party pode ser explicado em parte como uma ruptura com o establishment conservador que os Bush representam.

 

 

A moderação de Jeb Bush é outro inconveniente: afasta-o dos eleitores mais ideologizados do Partido Republicano. São esses os eleitores que costumam mobilizar-se no processo de caucus e primárias. Bush, como seu irmão, opôs-se aos republicanos mais hostis contra os imigrantes ilegais e defende o chamado Common Core, ou núcleo comum, um programa de padrões federais para a escola que nos últimos anos mobilizou a direita mais conservadora.

 

 

O sobrenome é um inconveniente por causa da herança de George W. Bush: crise econômica e financeira e guerras sem vitória no Iraque e no Afeganistão.

 

 

Mas o pendor pragmático é uma vantagem nas eleições gerais, quando o candidato republicano disputar com o democrata os eleitores centristas e indecisos. E o sobrenome pode tornar-se uma vantagem: Jeb Bush dispensa apresentações, milhões de norte-americanos já sabem mais ou menos quem é, ao contrário que outros candidatos desconhecidos. Além disso, dada a sua situação familiar, Bush é um candidato hispânico, capaz de conectar-se com um segmento do eleitorado cada vez mais decisivo nas presidenciais e com o qual o Partido Republicano tem dificuldades de conectar-se.

 

 

 

Marc Bassets

 

 
29/04/2015

 

 

 

 

 

 

 

 

Presidente da República diz que anuncia data das Eleições Legislativas em julho

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, anunciará a data das eleições presidenciais em julho, que terão de ocorrer entre 14 de setembro e 14 de outubro.

 
“Nós temos um calendário eleitoral que eu já anunciei de forma muito clara: as eleições legislativas ocorrerão entre o dia 14 de setembro e o dia 14 de outubro”, disse o chefe de Estado, que falava aos jornalistas no final de uma visita ao Comando Conjunto para as Operações Militares (CCOM), órgão do Estado-Maior General das Forças Armadas Portuguesas, em Oeiras.

 
Recordando que, segundo a Constituição, a marcação das eleições legislativas é uma competência do chefe de Estado, Cavaco Silva adiantou que irá anunciar a data “certamente durante o mês de julho”.

 

 
MIGUEL A. LOPES
LUSA
30/04/2015

 

Universidade de Aveiro desenvolve o primeiro drone de monotorização das florestas

É o primeiro drone preparado para monitorizar o estado da saúde das áreas florestais. Desenvolvida na Universidade de Aveiro (UA) a tecnologia acoplada ao veículo aéreo não tripulado (VANT) permite avaliar o grau de impacto de vários fatores de stress numa área florestal, seja os causados pela falta de água ou de nutrientes, seja os provocados por doenças ou ataques de insetos e fungos..

 

 

O projecto, que numa primeira fase pretende mudar o paradigma da monotorização das florestas, que quando realizada é morosa e feita por técnicos no terreno, está já pensado para posto ao serviço de explorações agrícolas.

 

 

«Nesta primeira fase, desenvolvemos um sistema para a monitorização de plantações de eucalipto, tendo em conta a relevância económica destas plantações, não só em Portugal mas também em muitas outras regiões do mundo como, por exemplo, em Brasil», revela Jan Jacob Keizer, investigador do Departamento de Ambiente e Ordenamento (DAO) da UA.

 

 

A aposta no eucalipto, explica o coordenador do projecto na UA, justifica-se por este ser «a espécie florestal dominante em Portugal representando mais de 6 por cento do total da superfície florestal, perfazendo 812 mil hectares». Também no Brasil, «em 2012, a área ocupada por florestas plantadas de eucalipto totalizava mais de 5 milhões de hectares, o que representa 70,8 por cento do total de florestas brasileiras plantadas». Áreas fácil e rapidamente perscrutadas pelo drone da UA que consegue monitorizar 50 mil metros quadrados a cada 10 minutos.

 

 

A tecnologia desenvolvida por uma equipa de investigadores não só do DAO como também dos departamentos de Biologia e Química e da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda, baseia-se num «sistema de monitorização em que imagens multiespectrais [imagens adquiridas em diferentes comprimentos de onda que resultam na captura separada de cores] são adquiridas através de um VANT de asa rotativa com propulsão elétrica que transportará um sensor multi-espectral». As imagens, explica Jan Jacob Keizer, são depois utilizadas «para quantificar, de forma espacialmente explícita, o grau de impacto de vários fatores de stress no crescimento tanto de uma plantação como um todo como de árvores individuais».

 

 

Os VANT da UA podem ser enviados em missão sob solicitação dos produtores florestais, «podendo monitorizar, de forma expedita, alterações no coberto florestal». Por exemplo, explica Jan Jacob Keizer, num voo pode-se «avaliar a eficácia de um tratamento contra uma praga ou determinar a mortalidade de plantas recentemente plantadas após dias de geada ou de seca».

 

 

O sistema de informação preconizado na tecnologia desenvolvida na UA, antevê o investigador, «implicará uma mudança de paradigma na monitorização de plantações florestais geridas de forma intensiva». Este sistema, acrescenta, «será uma ferramenta eficaz, permitindo aos mesmos técnicos melhorar a produtividade e a sustentabilidade das plantações sob a sua gestão».

 

 

O trabalho dos investigadores da UA está inserido no projeto Low-flying Unmanned Aerial Forest Monitoring System (LUNA), uma Iniciativa QREN (do financiamento UE/FEDER, através do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade), e envolve uma parceria com a empresea GeoAtributo especializada na gestão e ordenamento do território.

 

 

Diário Digital

 

28/04/2015

 

 

 

Celebrações do Dia “VE” (Vitória na Europa) – Presidente Harry Truman declarou vitória na Europa à Setenta Anos

Assim aconteceu à setenta anos, a maior celebração de que há memória na história moderna. A Vitória na Europa aos alemães nazis em oito de Maio, de 1945 foi declarada pelo Presidente Harry Truman.

 

 

vitoria-na-europa-setenta-anos6

 

Capa do Jornal Globo em 08 de Maio de 1945.

 

 

O Presidente Harry Truman em comunicado público declarou a vitória com estas palavras:

 

 

“Este é um momento solene, porém glorioso. Gostaria muito que [o falecido presidente dos EUA] Franklin D. Roosevelt estivesse vivo para presenciar este dia.

 

 

O General Eisenhower informou-me que as forças alemãs nazis renderam-se às Nações Unidas. As bandeiras da liberdade tremulam por toda a Europa. Nossos ataques não cessarão até que as forças militares e navais japonesas deponham suas armas em sinal de rendição incondicional.

 

 

Nós só podemos pagar as nossas dívidas de gratidão para com Deus, para com nossos mortos e nossas crianças se nos empenharmos – com devoção persistente ao trabalho e responsabilidades que recaem sobre nós.

 

 

Se eu pudesse dizer uma única palavra que representasse um lema para os próximos meses, ela seria “trabalho, trabalho e mais trabalho”.

1000px-Harry_S_Truman_Signature.svg_-e1268619927343

 

 

 

 

 

A Segunda Guerra Mundial começou com a invasão alemã da Polônia, em setembro de 1939, e terminou com a vitória dos países Aliados na Europa, com a rendição da Alemanha em maio de 1945. O dia 8 de maio foi declarado o dia “VE” (Vitória na Europa). O presidente americano Harry S. Truman declarou vitória na Europa, e prometeu continuar a guerra na região do oceano Pacífico até que o Japão se renda incondicionalmente.

 

 

 

vitoria-na-europa-setenta-anos3

 

Capa do San Jose Mercury Herald em 08 de Maio de 1945.

 

 

 

Hugo Amaral /Catarina Falcão

Observador

03/05/2015