Barack Obama classifica como “desastre caótico” a gestão da equipa Trump nesta pandemia

 

Esta crítica contundente, a mais explícita de Obama até agora, foi feita pelo ex-Presidente democrata na passada sexta-feira num conversa telefónica de meia hora com ex-colaboradores dos governos que liderou, segundo uma gravação que a Yahoo News obteve.

 

 

Nesta conversa, Barack Obama invoca a resposta à crise sanitária para justificar a necessidade de escolher bons dirigentes e apelar aos seus conselheiros para integrarem a campanha de Joe Biden, seu antigo vice-presidente e candidato democrata às presidenciais de novembro contra Donald Trump.

 

 

“A próxima eleição é muito importante a vários níveis. Não enfrentaremos apenas um indivíduo ou um partido político”, disse Obama, salientando que o verdadeiro adversário são “as tendências a longo termo, como ser tribal, criar divisão e ver os outros como inimigos”.

 

 

Ainda muito popular entre os democratas, Obama tinha já deixado entender que Trump tinha rejeitado os avisos sobre os riscos da pandemia.

 

 

Donald Trump é acusado, pelos críticos, de ter, num primeiro momento, minimizado a ameaça, depois de ter dado instruções contraditórias e confusas, entre os pedidos de cautela e a pressa de ver a economia a retomar.

 

 

Segundo esta gravação, Obama abordou também a decisão controversa do ministério norte-americano da justiça de retirar a acusação contra Micheal Flynn, ex-conselheiro de Trump, acusado de ter mentido nos contactos que teve com um diplomata russo.

 

 

“Não há precedente que se possa encontrar para que uma pessoa acusada de perjúrio saia impune. Este é o tipo de situação que podemos começar a temer na nossa leitura básica de um estado de direito. Quando seguimos este caminho, ele pode ir rapidamente para outros lugares”, alertou.

 

 

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (77.180) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,2 milhões).

 

 

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 274 mil mortos e infetou mais de 3,9 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.

 

 

Em Portugal, morreram 1.126 pessoas das 27.406 confirmadas como infetadas, e há 2.499 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

 

 

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

 

 

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

 

 

 

 

Mais de 274 mil mortos em todo o mundo

 

 

 

Segundo o balanço da AFP, elaborado a partir de fontes oficiais, mais de 3.946.130 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 195 países e territórios desde o início da pandemia.

 

Entre estes casos, pelo menos 1.293.700 pessoas foram consideradas como curadas.

 

 

Os Estados Unidos, que registaram o primeiro óbito associado ao novo coronavírus no início de fevereiro, mantêm-se como o país com mais vítimas mortais (77.180) e com mais casos de infeção registados (1.283.929 casos).

 

 

Pelo menos 198.993 pessoas foram declaradas como curadas no território norte-americano.

 

 

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido (31.241 mortos para 211.364 casos de infeção), Itália (30.201 mortos e 217.185 casos), Espanha (26.478 mortos e 223.578 casos) e França (26.230 mortos e 176.079 casos).

 

 

Em Portugal, morreram 1.126 pessoas das 27.406 confirmadas como infetadas, e há 2.499 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

 

 

Na China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde o novo coronavírus foi detetado pela primeira vez em dezembro último, estão oficialmente contabilizados 82.887 casos (com o registo de um novo caso entre sexta-feira e hoje), incluindo 4.633 vítimas mortais e 78.046 pessoas recuperadas.

 

 

Por regiões do mundo, a Europa somava hoje ao fim da manhã 154.144 mortes em 1.696.696 casos, Estados Unidos e Canadá 81.858 mortes (1.350.363 casos), América Latina e Caribe 18.651 mortes (339.771 casos), Ásia 10.238 mortes (279.180 casos), Médio Oriente 7.471 mortes (214.173 casos), África 2.130 mortes (57.689 casos) e Oceânia com 125 mortes (8.261 casos).

 

 

Este balanço é realizado com base em dados recolhidos a nível internacional junto das autoridades nacionais competentes e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

 

 

 

TPT com: AI// Yahoo News//AFP//EPA/ROMAN RIOS//MadreMedia/Lusa// 9 de Maio de 2020

 

 

 

 

 

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *