EUA criam cargo dirigente para ‘desacreditar a propaganda dos terroristas’

O Departamento de Estado norte-americano anunciou na quarta-feira a criação de um cargo dirigente com a função de “desacreditar a propaganda de terroristas”, em particular a da organização designada Estado Islâmico.

 

 
Ataques aéreos já não são a única arma dos EUA contra o Estado Islãmico. A informação entra no combate ao jiadismo.

 

 
O cargo é o de enviado especial e coordenador para as comunicações estratégicas contra o terrorismo e vai ser desempenhado por Rashad Hussain, um ex-assessor de Obama, informou o Departamento de Estado em comunicado.

 

 
Hussain vai coordenar “os esforços do Governo dos EUA para desacreditar a propaganda dos terroristas e degradar a sua capacidade de disseminar mensagens e recrutar combatentes, com um foco particular no Estado Islâmico (EI)”, adiantou a Casa Branca, num outro comunicado.

 

 
Este dirigente vai liderar uma equipa “formada a partir de vários departamentos e agências dos EUA para aumentar a coordenação e as alianças internacionais para contrariar o extremismo violento e para desenvolver comunicações estratégicas contra o terrorismo em todo o mundo”, adiantou o Departamento de Estado.

 

 

Desde 2010 que Hussain era o enviado especial de EUA junto da Organização para a Cooperação Islâmica e em 2009 participou no desenvolvimento da estratégia de Obama para o mundo árabe.

 

 

 

Para além da nomeação de Hussain, a Casa Branca acrescentou que os EUA e Emirados Árabes Unidos vão trabalhar em conjunto para “estabelecer um centro de comunicações digitais que contraria a propaganda do EI e os seus esforços de recrutamento, tanto diretamente como através da relação com a sociedade civil e os líderes religiosos e comunitários”.

 

 

 

Por outra parte, o Departamento de Estado vai lançar uma iniciativa para animar “estudantes universitários nos EUA, no Canadá, no norte de África, no Médio Oriente, na Europa, na Austrália e na Ásia a desenvolver conteúdos digitais que contrariem as mensagens dos extremistas violentos”, especificou a Casa Branca.

 

 

 

19/02/2015 / JN
FOTO: EPA

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