Presidente Obama louva ‘heróis caídos em combate’ e defende fim de guerras no Médio Oriente

O Presidente norte-americano prestou hoje homenagem aos “heróis caídos em combate”, por ocasião do Memorial Day, sublinhando o pesado fardo das guerras perenes e a sua decisão de retirar as tropas do Afeganistão e do Iraque.

 

 
Fazendo eco do elogio de Abraham Lincoln àqueles que oferecem a “última grande dose de devoção”, Barack Obama louvou “os heróis do quotidiano” que morreram nas “montanhas da Coreia, nas selvas do Vietname, nos desertos do Médio Oriente” e noutros inumeráveis conflitos.

 

 

 

Embora centrada no passado, a mensagem de Obama estava impregnada de política de guerra que invadiu Washington há uma geração e está ainda hoje bem viva.

 

 

 

“Para muitos de nós, este Memorial Day tem um significado especial; é o primeiro desde que a nossa guerra no Afeganistão terminou”, declarou.

 

 

 

“Hoje é o primeiro Memorial Day em 14 anos em que os Estados Unidos não estão envolvidos numa grande guerra no terreno”, acrescentou.

 

 

 

O Presidente galardoado com o Prémio Nobel da Paz cumpriu a promessa de campanha de pôr fim à guerra no Afeganistão, que matou 2.200 norte-americanos, e à guerra no Iraque, onde estão agora menos de 10.000 tropas não-combatentes.

 

 

 

Mas os comentários de hoje são proferidos numa altura em que sobem de tom as críticas à sua atuação no Iraque.

 

 

 

Sobretudo os republicanos acusam Obama de criar um perigoso vazio de poder que foi preenchido pelos ‘jihadistas’ do grupo extremista Estado Islâmico.

 

 

O grupo controla agora parcelas do Iraque e da Síria e parece preparar-se para mais ofensivas contra um exército iraquiano em desvantagem numérica.

 

 

Alguns estão mesmo a pressionar o chefe de Estado norte-americano para voltar a enviar soldados norte-americanos para o terreno, o que ele se tem recusado a fazer, concentrando-se em reunir poder aéreo, aviões não-tripulados, diplomacia e educação para combater a Al-Qaida, o Estado Islâmico e outros grupos.

 

 

 

Hoje, Obama procurou mais uma vez traçar uma linha de separação em relação à era da “geração do 11 de Setembro”, que viu os Estados Unidos envolverem-se em vastas batalhas em diversas frentes.

 

 

 
TPT

 

 

25/05/2015

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