PSD e PS mantêm distribuição de deputados da emigração

 

De Fora de Portugal, nada de novo. Na reta final da contagem dos votos da emigração, tudo indica que o PSD elegeu três deputados e o PS, apenas um. Assim, a nova Assembleia da República há de iniciar os seus trabalhos com os mesmos deputados eleitos, em 2011, pelos círculos dos residentes no estrangeiro: Carlos Alberto Gonçalves (PSD) e Paulo Pisco (PS) pela Europa; José Cesário e Carlos Páscoa Gonçalves (ambos do PSD), pelo círculo Fora da Europa.

 

 

O The Portugal Times sabe que, mantendo-se inalterado a distribuição do número de eleitos pelo velho continente, a coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) conseguiu ultrapassou o PS em número de votos, o que não acontecia desde as legislativas de 1991.

 

 

Este é o resultado (ainda provisório) da contagem dos votos da emigração que decorre, desde esta manhã, em Lisboa. Dos trabalhos, ainda por concluir, destaca-se ainda o aumento do número de inscritos em ambos os círculos: 3 200 na Europa e 44 207 Fora da Europa. Mas, também a quebra dos votantes na Europa, onde se registaram menos 4 mil votos do que em 2011. Com o número de inscritos a crescer e de votantes a cair, conclui-se que não é só em território nacional que a abstenção cresce. Lá fora, ela cresce ainda mais, atingindo, segundo o Público, os 88,5%.

 

 

Tendo em conta o apuramento dos votos da emigração, as eleições de 4 de outubro fizeram eleger 89 deputados do PSD, 86 do PS, 19 do Bloco de Esquerda, 18 do CDS, 17 da CDU e um do PAN.

 

 

De acordo com a agência Lusa, o “Nós Cidadãos” já “apresentou uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE), relativa às “irregularidades gravíssimas que têm marcado a votação nos círculos eleitorais da Europa e de Fora da Europa”” e admite mesmo impugnar a eleição pelo círculo Fora da Europa. A ocorrer, esta impugnação atrasará a publicação dos resultados em Diário da República (que ocorre num prazo de três dias depois do apuramento dos votos) e, por consequência, o início dos trabalhos da nova Assembleia da República.

 

 

Visão/Lusa/TPT/14 de Outubro de 2015

 

 

 

 

 

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