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BES. Fundo abutre de Paul Singer que processou Argentina avança contra Banco de Portugal

27/02/2015

 
Fundo do milionário americano Paul Singer é um dos investidores da Oak Finance que vão processar o Banco de Portugal e o Novo Banco. A lista inclui vários fundos abutres que processaram a Argentina.

 

 

Paul Singer é o fundador de um hedge fund que gere 25 mil milhões de dólares.

 

 

O que é que fundos abutres americanos, fundos de pensões da Dinamarca e Nova Zelândia e uma companhia detida por um milionário indiano têm em comum? São todos investidores da Oak Finance, sociedade veículo emprestou 835 milhões de dólares ao BES, semanas antes do colapso do banco português. E estão a processar o Banco de Portugal e o Novo Banco na justiça portuguesa e inglesa. A lista de alguns investidores institucionais da Oak Finance que vão avançar para tribunal foi divulgada esta semana num comunicado da PLMJ, escritório que representa estes clientes em Portugal.

 

 
A instituição mais conhecida será a Elliott Management Corporation, o fundo americano liderado por Paul Singer, que tem estado na frente da batalha judicial contra a Argentina, na sequência de um default (incumprimento) no pagamento de títulos de dívida pública que foi reestruturada. O milionário americano é um grande apoiante do Partido Republicano, mas também é um defensor público dos direitos dos homossexuais. A companhia de Paul Singer foi também associada, numa notícia do Jornal de Negócios, a investimentos que apostaram na queda das ações da Portugal Telecom no verão passado. O hedge fund com sede em Nova Iorque gere ativos de 25 mil milhões de dólares (22 mil milhões de euros).

 

 

Entre os grandes investidores internacionais que contestam judicialmente os termos da resolução do BES, estão aliás vários “fundos abutre”, designação dada a entidades que se especializam na compra de dívida de empresas ou países em dificuldades, ou em stress financeiro, como os americanos Avenue Capital Group e o Silver Point Capital, companhia de investimento que foi fundada por dois ex-quadros da Goldman Sachs. O FFI Fund e o Olifant Fund, surgem igualmente na lista. Mais do que uma destas instituições esteve também na frente de batalha contra Buenos Aires.

 

 

Mas não só. Para além do fundo de pensões público da Nova Zelândia, que na semana passada anunciou ter já reconhecido prejuízos de 150 milhões de dólares, também o fundo de pensões da TDC, a companhia de telecomunicações da Dinamarca, ficou a perder. Outra das empresas da lista, a Karrick LTF, é uma sociedade com sede na ilha Gernsey, um paraíso fiscal, que surge associada aos investimentos pessoais do milionário indiano, Lakshmi Mittal, cuja família controla o maior grupo mundial de aço, a Arcelor Mittal.

 

 

Entre os investidores que estão a processar o Banco de Portugal encontra-se igualmente o ADNBank, o mais antigo banco privado de Andorra, que opera na área do private banking (gestão de fortunas) e que é detido pelas famílias Cerqueda e Reig.

 

 

O comunicado da PLML descreve estes clientes institucionais como entidades que investem globalmente, direta ou indiretamente, por conta de pensionistas, contribuintes e outros beneficiários. Não foram revelados os montantes que cada um investiu, conhecendo-se apenas a exposição do fundo de pensões da Nova Zelândia. No entanto, estes clientes representam o grosso do investimento feito na Oak Finance através da compra de obrigações desta entidade.

 

 

No Reino Unido já avançou uma ação executiva contra o Novo Banco, reclamando a totalidade do reembolso, uma vez que o crédito foi considerado em incumprimento (default) depois de não ter sido paga uma prestação. Em Portugal, será apresentada uma ação no Tribunal Administrativo contra o Banco de Portugal, pela retransferência, no final do ano passado, deste financiamento do Novo Banco para o BES.

 

 
Uma volta ao mundo

 

 
A Oak Finance foi um veículo criado pelo Banco Espírito Santo no Luxemburgo, que teve o apoio da Goldman Sachs na sua estruturação e comercialização. Um dos objetivos desta operação era financiar uma operação de crédito no valor de 835 milhões de dólares (738 milhões de euros) ao BES que teria como destino final a Venezuela. Entre os seus clientes há fundos de pensões da Dinamarca e Nova Zelândia, fundos americanos, uma empresa associada a um milionário indiano e um banco em Andorra. O crédito final sobre o BES pertence aos clientes do banco americano que investiram na Oak Finance e que não estão a receber os reembolsos do seu empréstimo porque o Banco de Portugal decidiu que este crédito deveria ficar no banco mau, retirando-o no final do ano passado do passivo do Novo Banco.

 

 
O banco americano contestou a decisão do Banco de Portugal, que é justificada pelo facto de a Goldman Sachs ter mais de 2% do capital do BES quando foi aplicada a resolução ao Banco Espírito Santo, tendo por isso, enquanto acionista qualificada de ser penalizada pelas novas regras europeias. A Goldman argumentou junto do supervisor que o investimento em ações do BES estava a ser feito por conta de clientes e que os 0,6% do capital que foi imputado pelas código do mercado, não correspondiam a um interesse económico e direitos de voto do banco.

 

 
Segundo a Goldman, a alteração de posição do Banco de Portugal teve por base “informação incompleta e incorreta”, para além de implicar efeitos retroativos. Os lesados pela nova deliberação sublinham ainda que, em agosto de 2014, o supervisor bancário tinha transferido o empréstimo da Oak Finance para o Novo Banco juntamente com outra dívida sénior do BES.

 

 

Mas a instituição liderada por Carlos Costa manteve a sua decisão e os grandes investidores internacionais avançaram para tribunal, abrindo mais uma batalha jurídica contra a resolução do BES. O banco de investimentos também já anunciou que pretende contestar judicialmente esta posição.

 

 

Autor: Thos Robinson

 
Observador

 

 

 

 

Novos eurodeputados portugueses impressionados em Estrasburgo

23/02/2015

 

 

Liliana Rodrigues, esta manhã, em Estrasburgo na companhia do deputado Ricardo Serrão.

 
O primeiro dia de trabalhos do “novo” Parlamento Europeu assinalou hoje a estreia absoluta no hemiciclo de Estrasburgo de 11 dos 21 deputados portugueses eleitos, que se mostraram impressionados com a dimensão da assembleia europeia, entre os quais as madeirenses Cláudia Aguiar e Liliana Rodrigues.

 

 

Enquanto 10 dos eurodeputados portugueses já estão familiarizados com os corredores de Bruxelas e Estrasburgo – alguns dos quais já com dois ou mais mandatos -, 11, de quatro partidos políticos, ficaram hoje a conhecer a sua nova “casa” para os próximos cinco anos, destacando-se, entre os “estreantes”, a delegação do Partido da Terra (MPT), que nunca antes elegera deputados para o Parlamento Europeu, Marinho e Pinto – que, tal como José Inácio Faria, ficará sentado na bancada da Aliança dos Liberais – não escondeu, em declarações à Lusa, o seu “espanto” pela dimensão da assembleia europeia.

 

 

“Eu estou espantado com a dimensão desta casa, desta instituição, com o número de pessoas, com a natureza labiríntica deste espaço aqui dentro”, admitiu o antigo bastonário dos advogados, que experimentou já hoje, no primeiro dia da sessão constitutiva da assembleia para a legislatura 2014-2019, a sua primeira surpresa negativa, ao ver também “a dimensão das correntes antieuropeístas” dentro da própria UE.

 

 

“Eu vi as dezenas de deputados que hoje ostensivamente viraram as costas à orquestra que tocava o hino da Europa, ou que permaneceram sentados. Vejo a dimensão das correntes antieuropeias que germinaram e estão a crescer dentro da própria Europa”, comentou.

 

 

Na delegação do PS, a força política mais votada em Portugal nas últimas europeias, elegendo oito deputados, cinco são estreantes, entre os quais a madeirense Liliana Góis, cujas primeiras impressões foram “francamente positivas”, embora o primeiro dia do “novo” Parlamento ainda não lhe tenha permitido ter “muita perceção” em termos de volume de trabalho, que gostaria de dedicar sobretudo às áreas do desenvolvimento regional, educação e cultura.

 

 

“Fui muito bem aceite por todos os colegas, não só do meu grupo, como também de outros grupos”, disse, admitindo que o mais difícil, a nível pessoal, é “a questão da família”, pois viajar todas as semanas até à Região Autónoma da Madeira já se revelou “muito cansativo”, pelo que já estabeleceu com os familiares um novo regime, que prevê que, de duas em duas semanas, seja a família a visitá-la no “coração” da Europa.

 

 

Já com alguma experiência de Bruxelas, mas devido às suas muitas participações no Comité das Regiões, Fernando Ruas é no entanto um dos três “estreantes” na delegação do PSD (que concorreu juntamente com o CDS-PP, tendo a Aliança Portugal elegido sete deputados, sendo que o único democrata-crisão eleito, Nuno Melo, cumprirá a sua segunda legislatura).

 

 
Também devido à experiência acumulada com o trabalho no Comité das Regiões, Ruas disse não estar a “sentir grandes dificuldades” nesta “fase de ambientação”, embora reconheça que está a iniciar “funções bem diferentes daquelas que executava até agora”, ainda que, como “homem do poder local”, vá tentar colocar também na agenda do Parlamento Europeu os problemas territoriais de Portugal.

 

 

Enquanto a única eleita pelo Bloco de Esquerda, Marisa Matias, também vai para o seu segundo mandato, na delegação da CDU, que elegeu três deputados, há um “estreante”, Miguel Lopes Vieira, que acompanha os “repetentes” João Ferreira e Inês Zuber. Num balanço do seu primeiro dia como eurodeputado, comentou que para já trata-se apenas de executar “os procedimentos normais que existem em início de mandato”, pelo que, “desse ponto de vista não há grande novidade”, acabando a grande novidade por ser mesmo “a dimensão e todo o aparato, que é novo”.

 

 
“Mas, no fundo, as regras básicas não diferem muito de qualquer outra instituição representativa: há que eleger os presidentes, as mesas, para as coisas começarem a funcionar. Naturalmente, para a semana começará o trabalho mais específico e mais direto, com os problemas das pessoas”, disse.

 

 

Novos eurodeputados portugueses impressionados em Estrasburgo1

 

 

 

 

Casa Branca quer travar mais sanções ao Irão

02/03/2015

 
O Congresso dos EUA não deve impor mais sanções ao Irão, sob pena de fazer fracassar as negociações internacionais sobre o seu programa nuclear, defendeu a conselheira presidencial para a segurança nacional, Susan Rice.

 
Obama tenta estabelecer melhores relações com o Irão.

 
“O Congresso desempenhou um papel extremamente importante, ao ajudar-nos a montar as sanções contra o Irão. Mas agora não deve prejudicar [as negociações]. Sanções suplementares (…) durante as negociações fariam voar em estilhaços as discussões”, preveniu Rice, perante um poderoso grupo de pressão judaico, que tinha recebido antes o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que é hostil ao acordo que se negoceia entre Teerão e um conjunto de potências.

 
Rice insistiu no seu ponto, acentuando que um Irão com uma bomba nuclear ameaçaria tanto Israel como os EUA.

 
“Dado no seu apoio ao terrorismo, o risco de uma corrida a armas nucleares na região e o perigo para a totalidade do regime global de não-proliferação, um Irão com uma arma nuclear seria não apenas uma ameaça para Israel, seria também uma ameaça inaceitável para os EUA, disse Susan Rice.

 
FOTO: Kevin Lamarque/REUTERS

 

 

 

Judeus deixam a Europa

27/02/2015

 
As chegadas a Israel de judeus franceses dispararam. Após os atentados de Paris e Copenhaga, governo de Netanyahu aprova plano para os acolher em massa.

 

 

Valerá a pena partir? Deixar a casa, o emprego, a escola, os amigos e familiares? Firmar estacas numa terra cuja língua não falam, com um clima diferente e códigos sociais diversos? “Esta onda de ataques continuará. Digo aos judeus da Europa: Israel é o seu lugar. Estamos à espera de todos os judeus da Europa de braços abertos.” Para Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelita, vale mesmo a pena. ?O apelo foi feito menos de 24 horas depois do atentado a uma sinagoga em Copenhaga, na Dinamarca, no sábado, 14, que resultou na morte de um judeu de 37 anos. E seguiu-se a outra declaração semelhante, feita no rescaldo de um ataque a um supermercado kosher, em Paris, a 9 de janeiro, em que morreram quatro judeus.

 

 

Foto: Reuters

 
VISÃO

 

Paulo Chitas

 

 

 

Sem-abrigo sepultado em cemitério exclusivo no Vaticano

27/02/2015

 

 

O Vaticano decidiu sepultar um sem-abrigo belga, de 80 anos, que encarava a comunhão como “um remédio”, num cemitério atrás da Basílica de São Pedro, reservado a funcionários da Santa Sé.

 

 
Willy Herteller era um belga flamengo e vivia há cerca de 25 anos no Vaticano, como um sem-abrigo.

 

 

Era um belga flamengo, vivia sem-abrigo no Vaticano e há 25 que, todos os dias, estava na missa das 7h. Chamava-se Willy Herteller e, em parte, dedicava o seu tempo a convencer peregrinos e viajantes a confessarem-se. Este homem morreu em dezembro, com 80 anos, e o Vaticano decidiu sepultá-lo no Campo Santo Teutónico, localizado mesmo atrás da Basílica de São Pedro.

 

 
O terreno está reservado para, exclusivamente, albergar sepulturas de funcionários da Santa Sé de língua germânica. Vários clérigos e membros do Vaticano contactava diariamente com Willy Herteller, que vivia no perto da Basílica de São Pedro. “Costumava dizer que o seu remédio era receber a comunhão”, revelou o sacerdote Ciro Benedettini, porta-voz do Vaticano, citado pelo site Crux Now.

 

 

 

O cidadão belga, aliás, falaria quase diariamente com transeuntes no Vaticano, tentando convencê-los a rezarem. “Vivia com outras oito pessoas sem-abrigo, tentando aproximá-los de Jesus”, indicou Benedettini. O mesmo sacerdote desvendou que a Santa Sé, por várias vezes, terá encontrado alojamentos para Willy Herteller, mas o belga voltou sempre, por vontade própria, a viver nas ruas.

 

 

 

Ao contrário do que chegou a ser noticiado, o porta-voz do Vaticano garantiu que o Papa Francisco nada sabia sobre a decisão de sepultar o sem-abrigo belga no terreno reservado a funcionários da Santa Sé. “Ele era muito, muito aberto e fez muitos amigos. Falava muito com jovens, falava-lhes de Deus, do Papa, e convidava-os para a celebração da Eucaristia”, descreveu Bruno Silvestrinni, outro sacerdote.

 

 

FOTO: TIZIANA FABI/AFP/Getty Images

 

 

Autor: Diogo Pombo

 
Observador

 

 

 

Coreia do Sul revoga lei que punia adultério

26/02/2015

 

 

O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul aboliu uma controversa lei sobre o adultério, que considerava as relações extraconjugais um delito punível com pena de prisão de até dois anos.

 
Adultério deixa de ser crime na Coreia do Sul.

 
Com sete votos contra dois, os juízes decidiram que a lei, datada de 1953, e que visava proteger os valores da família, era inconstitucional. “Mesmo que o adultério deva ser condenado como imoral, a autoridade pública não deve interferir na vida privada dos indivíduos”, explicou o presidente do tribunal, Park Han-Chul.

 

 
Esta foi a quinta vez que o tribunal foi chamado a examinar a legalidade do texto que fazia da Coreia do Sul um dos raros países não muçulmanos a considerar a infidelidade como um ato criminal.

 

 
Nos últimos seis anos, quase 5.500 pessoas foram processadas por adultério, incluindo 900 em 2014. Mas o número de acusações estava em declínio e as penas de prisão eram ainda mais raras.

 

 

FOTO: JEON HEON-KYUN/EPA

 

 
LUSA

 

 

 

CSU – Alemanha espera novo programa da Grécia depois de junho

26/02/2015

 

 

A Alemanha espera um novo programa da Grécia depois de junho. Grécia admite pedir extensão do prazo de pagamento de empréstimos de março e abril caso tenha problemas de liquidez.

 

 

A Alemanha espera que a Grécia apresente um novo programa depois de junho, disse esta quinta-feira Michael Fuchs, vice-presidente da bancada parlamentar da CDU/CSU de Angela Merkel, após uma votação teste entre os parlamentares em antecipação ao voto do Parlamento alemão à extensão do programa grego na sexta-feira. Vinte e dois dos 311 membros do partido votaram contra.

 

 
O acordo foi difícil e continua a dar dores de cabeça. Para que a Grécia tenha a extensão pedida e acordada no Eurogrupo, os parlamentos nacionais têm de aprovar o pedido. Nem todos têm de o fazer, como é o caso de Portugal, mas a Alemanha, um dos mais críticos, está entre os países que têm de aprovar.

 

 
A CDU/CSU de Angela Merkel decidiu fazer um teste antes da votação de sexta-feira. Cinco deputados abstiveram-se, 22 votaram contra, disse o porta-voz do partido à Bloomberg.

 

 
Michael Fuchs, vice-presidente da bancada parlamentar, diz que a Alemanha está à espera de um novo programa da Grécia depois de a extensão acabar, em junho.

 

 
Problemas de liquidez

 

 
Numa altura em que ainda nem sequer se aprovou a extensão do programa, surgem já novos problemas. O ministro das Finanças da Grécia já alertou esta quarta-feira que a Grécia pode vir a ter problemas de liquidez que podem levar a que a Grécia não tenha capacidade para reembolsar os empréstimos do FMI e a dívida que o BCE tem em carteira em junho.

 

 
Berlim recusa dar mais um cêntimo se a Grécia não completar com sucesso a revisão, o que implica tomas as medidas que estão acordadas no programa da troika (ou instituições, na nova terminologia).

 

 
Hoje, o ministro de Estado Alekos Flabouràris já admite problemas para pagar os empréstimos de março e abril e diz que, se assim for, a Grécia pode vir a pedir um período de graça a estas duas instituições de dois meses.

 

 

FOTO: Getty Images

 
Autor: Nuno André Martins

 
Observador

 

 

Igreja pede às autoridades venezuelanas para não usarem armas contra manifestantes

27/02/2015

 
A Conferência Episcopal Venezuelana pediu às autoridades da Venezuela para que não usem armas para reprimir manifestantes, três dias após a morte de um estudante na sequência de um tiro de um polícia.

 
A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) emitiu hoje um comunicado pedindo às autoridades da Venezuela para que não usem armas para reprimir manifestantes, três dias após a morte de um estudante na sequência de um tiro de um polícia.

 
“Pedimos encarecidamente às autoridades civis, militares e policiais, que não usem nem métodos nem armamento contrários à legalidade e à dignidade dos seres humanos”, diz o comunicado lido por Mário Moronta, bispo de San Cristóbal, localidade onde o estudante foi assassinado, em que se salienta que “o protesto é um direito dos cidadãos”.

 
“Os causadores da morte do jovem estudante, e de outros excessos, devem assumir a sua responsabilidade e ser levados aos órgãos correspondentes de administração de justiça”, refere o comunicado que convida os venezuelanos a esgotar os espaços para o encontro e o diálogo construtivo.

 
Os bispos instam ainda os líderes políticos venezuelanos, de todo o espectro, a “unirem esforços para criar um clima de paz”.

 
Kluiverth Roa Núñez, de 14 anos, morreu na terça-feira na sequência de um tiro na cabeça, disparado alegadamente por um agente da Polícia Nacional Bolivariana, nas proximidades da antiga Universidade Católica de Táchira.

 

O jovem foi levado para um centro hospitalar onde morreu.

 
O assassínio está a ser amplamente questionado pela sociedade venezuelana e por organizações da oposição e simpatizantes do Governo venezuelano e pelo próprio Presidente, Nicolás Maduro.

 

 

Segundo a procuradora-geral, Luísa Ortega Díaz, as autoridades detiveram Javier Mora Ortiz de 23 anos, o agente suspeito da morte do estudante, o qual será acusado de homicídio intencional, com a agravante de que a vítima era um adolescente.

 
O agente em causa admitiu disparado uma “bala de borracha”.

 

 
FOTO: Jorge Castellanos/EPA

 

LUSA

 

 

 

China proíbe importação de marfim durante um ano

27/02/2015

 

 

A China impôs uma proibição de um ano sobre a importação de marfim, em resposta às críticas internacionais de que a procura crescente encoraja o massacre de elefantes ameaçados de extinção.

 
A medida, que entrou em vigor na quinta-feira, foi anunciada num comunicado divulgado no ‘site’ oficial da Administração das florestas. O anúncio é feito antes da visita à China do príncipe William, duque de Cambridge, que tem feito campanha ativa contra o contrabando ligado à caça ilegal de animais selvagens, um tema que deverá abordar durante uma conferência à sua passagem pela província chinesa de Yunnan, no sul, na quarta-feira.

 

 
A China é signatária da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas, mas as vendas reguladas de marfim esculpido são legais no país. A matéria-prima é utilizada com frequência para esculpir desde objetos de devoção budista a utensílios da vida quotidiana, como pauzinhos para comer.

 

 
Entre 800 e 900 casos de contrabando de marfim são descobertos na China anualmente, de acordo com estatísticas da alfândega citadas pelo estatal Beijing Youth Daily.

 
FOTO: ALEX HOFFORD/EPA

 
LUSA

 

 

 

Cinco lugares semelhantes ao Triângulo das Bermudas

23/03/2015

 
Conheça outros lugares onde as coisas somem e ninguém sabe como aconteceu nem onde eles estão!

 
A primeira coisa que te vem à cabeça quando o assunto é desaparecimento de aviões e/ou embarcações, é o Triângulo das Bermudas certo? Porém, ele não é o único lugar do mundo onde as coisas somem sem justificativa alguma. Conheça a seguir cinco lugares misteriosos e dignos de serem lembrados quando o assunto for o sumiço repentino de pessoas, aeronaves, embarcações e etc.

 

 
Montanhas da Superstição

 

 
O local que tem um nome bem sugestivo desperta a curiosidade de muitos transeuntes por causa de suas lendas e mistérios. As Montanhas da Superstição ficam no Arizona, segundo a lenda houve um desbravador do local chamado Jacob Walts que descobriu uma mina de ouro em pleno século 19. Porém o homem jamais revelou a localização do tesouro e levou esse segredo para o túmulo. Inúmeras expedições foram organizadas para encontrar a mina, mas falharam miseravelmente. Mas o que faz dela um mistério?

 

 

 

Pois bem, muitos historiadores e pessoas que já foram ao local acreditam que os espíritos dos que morreram tentando encontrar a mina continuam vagando pelas montanhas em busca do ouro, além dos nativos que dizem que os tesouros do local são guardados por criaturas mágicas que habitam os túneis e as cavernas do local. Outro fato importante a dizer é que os Apaches acreditam que ali estão os portões do inferno.

 

 

Lago Angikuni

 

 

 

cinco lugares semelhantes ao Triângulo das Bermudas1
Sumiços de aviões e navios são fichinhas perto do que aconteceu neste lago, depois que uma vila inteira ter desaparecido. Mas como assim? Bom, em 1930 quando um caçador que conhecia bem a região do Lago Angikuni, no Canadá, procurava um local para passar a noite e descobriu que os habitantes de um vilarejo no qual ele mesmo costumava se hospedar havia desaparecido. Sobraram apenas roupas, alimentos, armas, imóveis e etc.

 

 

Ele resolveu dar uma volta por toda cidade para averiguar se encontrava mais situações bizarras e não deu outra. Ele encontrou sete cães usados para puxar trenós mortos de inanição e uma cova de cemitério totalmente aberta e vazia. Dizem as más línguas que algumas luzes estranhas foram vistas no céu quando os habitantes desapareceram, mas nada mais pode explicar o sumiço.

 

 

Alguns culpam os extraterrestres, outros culpam os vampiros e até mesmos espíritos malignos.

 

 

 

Triângulo do Lago Michigan

 

 

Cinco lugares semelhantes ao Triângulo das Bermudas2

 
Semelhante ao Triângulo das Bermudas, o Lago Michigan também tem um espacinho que fazem as coisas desaparecer sem explicação alguma. Na Lista destas coisas estão: pessoas, aeronaves e embarcações. O caso mais famoso foi do voo 2501 da Nortwest Orient Airlines, que em 1950 sumiu com 55 passageiros a bordo. O avião era um Douglas DC-4 que ia de NY para Minneapolis, mas devido ao mau tempo teve que desviar sua rota e passar pelo lago.
Próximo da meia-noite, o piloto Robert C. Lind solicitou à torre de controle permissão para trocar de altitude, esse foi o último contato da aeronave. Foi criada uma grande operação de busca no local, usaram sonar e até fizeram arrastão no fundo do lago e nada! Acharam apenas destroços pequenos, pedacinhos de estofamentos e fragmentos de corpos humanos boiando na superfície.

 

 

Triângulo de Bennington

 

 

Cinco lugares semelhantes ao Triângulo das Bermudas3

 
Esse foi outro triângulo que deu o que falar nos anos anos 50. Ele é situado próximo a Vermont , nos EUA e o local foi palco de cinco sumiços misteriosos. O primeiro foi de um homem chamado Middie Rivers, ele liderava um grupo de caçadores quando todos voltavam para o acampamento. Por um momento ele se distanciou dos companheiros e nunca mais foi visto.

 
Depois foi a vez de uma mulher chamada Paula Welden, ela sumiu sem deixar pistas quando fazia uma trilha no local. Logo depois veio um veterano de guerra chamado James Tetford e em seguida um garotinho de 8 anos de idade chamado Paul Jepson. Todos desapareceram sem deixar rastro. Para fechar a conta, o ultimo desaparecimento foi de uma mulher chamada Frieda Langer.
Langer estava com uma prima quando escorregou e caiu num córrego e depois do acidente decidiu voltar para trocar as roupas que estavam molhadas. Resultado? Ela também desapareceu, mas ao contrário das outras vítimas, seu corpo foi encontrado seis meses depois em uma área que as equipes de buscas fizeram varreduras exaustivas. Todavia, o cadáver estava tão mutilado que a causa da morte jamais foi descoberta.

 

 

Os mistérios de Bennington jamais foram esclarecidos.

 
Anomalia no Atlântico Sul

 

 

Cinco lugares semelhantes ao Triângulo das Bermudas4
Este lugar é o mais sinistro de todos citados anteriormente. Ele se encontra sobre uma área muito próxima da costa brasileira. A Anomalia do Atlântico Sul é uma região na qual o cinturão de Van Allen (sistemas de anéis de radiação) tem sua máxima aproximação com a superfície terrestre.

 

 
O legal é que, graças a alta concentração de partículas existentes, satélites, espaçonaves e outros veículos e objetos costumam apresentar uma série de problemas quando sobrevoam a área. Tanto que o pessoal da Estação Espacial Internacional evita sair ao espaço para fazer reparos quando estão passando sobre a Anomalia. Muitos astronautas relataram que viram luzes estranhas e “estrelas cadentes” na região. Curioso não?

 

 
Autor: Bruno Fonseca