O dia seguinte. Depois de uma noite trágica, Paris tenta recuperar, ao mesmo tempo que se toma consciência da dimensão dos ataques perpetuados esta sexta-feira. O balanço oficial feito pelas autoridades francesas este sábado revela que morreram pelo menos 129 pessoas. Os ataques, produzidos por três equipas de terroristas, provocaram ainda 350 feridos, dos quais 99 se encontravam, ao fim da tarde de sábado, em estado grave. Perante o cenário negro, o mundo vestiu-se de azul, branco e vermelho. Vivem as cores da bandeira francesa num período em que se toma consciência do perigo a que todos estão sujeitos.
Foram quarenta minutos que a França não esquecerá. Tudo começou esta sexta-feira, no Stade de France, quando eram 20h20 em Lisboa. Durante o amigável entre as seleções francesa e alemã, três terroristas fizeram-se explodir em três momentos diferentes nos arredores do estádio.
Seguiram-se os tiroteios na Rua Alibert e na Rua Bichat, no coração da capital francesa. Terroristas assaltaram os restaurantes Le Petit Cambodge e Le Carillon. Morreram 14 pessoas.
Noutro local, na Avenida de la République, cinco pessoas foram mortas enquanto jantavam no terraço de uma pizzaria. Poucos minutos depois, são ouvidos tiros na Rua de Charonne, no restaurante La Belle Equipe. Este novo ataque provoca 19 mortos.
O sexto ataque seria o mais mortífero. Quando eram 20h49 em Lisboa, vários terroristas com a cara descoberta abrem fogo na sala de espetáculos Bataclan e fazem mais de cem reféns. Os terroristas fizeram-se explodir quando a polícia tomou a sala de assalto. Só aí morreram pelo menos 82 pessoas.
O balanço oficial, realizado este sábado pela Procuradoria, aponta para que tenham morrido 129 pessoas. Permaneciam hospitalizadas 350 pessoas, 99 das quais em estado crítico. Entre os mortos estão já identificados dois cidadãos portugueses. Um homem de 63 anos morreu junto ao Stade de France. Uma jovem lusodescendente de 35 anos faleceu este sábado, depois de ter estado no Bataclan na noite de sexta-feira.
“Estamos em guerra”
Nas ruas, a França reforça a segurança. As forças de segurança estão no terreno em todo lado: nos transportes, nos principais eixos viários e no centro de Paris. Para François Holande, a França está em guerra.
O primeiro-ministro repetiu-o este sábado em entrevista à televisão francesa TF1. Valls afirma que “estamos em guerra” e “atacaremos o inimigo jihadista”.
O ataque foi já reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico. Um ataque que dizem ter sido “abençoado por Alá”, perpetuado por “oito irmãos com cintos de explosivos e armas de assalto”. Sete deles fizeram-se explodir, o outro foi abatido. Sabe-se também que pelo menos um deles é um cidadão francês.
Junto aos restos mortais de um dos bombistas, as autoridades encontraram um passaporte sírio e um passaporte egípcio. O primeiro deu entrada na ilha de Lesbos a 3 de outubro como refugiado, revelou um ministro helénico.
As buscas por respostas chegam já a território belga. A polícia lançou uma operação de larga escala em Bruxelas, cidade da qual terão partido três dos atacantes em direção a Paris.
As autoridades terão chegado a esta conclusão depois de terem sido localizadas duas viaturas com matrícula belga na capital francesa e com títulos de estacionamento de Molenbeek-Saint-Jean, nos arredores da capital belga.
Em causa, poderá estar uma segunda célula que se terá colocado em fuga, pouco depois dos atentados de sexta-feira. Várias pessoas foram já detidas.
Pray for Paris
As reações oficiais sucederam-se ao longo do dia. Uma condenação global ao massacre de Paris. O Papa sublinha que não há qualquer justificação religiosa ou humana para estes atos.
Obama, Cameron, Rajoy, Merkel e Passos demonstram o seu apoio ao povo francês. Bashar Al-Assad tenta retirar trunfos destes acontecimentos ao defender que os atentados aconteceram devido às “políticas falhadas” do ocidente em relação à Síria.
Em Paris, vive-se ainda sob o choque. Um sentimento que obriga a reviver o cenário do passado mês de janeiro e o fatídico ataque à redacção do jornal satírico Charlie Hebdo. A população, incrédula, tenta explicar o inexplicável, num fenómeno com contornos de revolta e perplexidade.
Na capital francesa, para os muitos emigrantes portugueses, este foi um dia de luto. Mas também sobressai a história de uma cidadã portuguesa que socorreu 40 jovens que fugiam do Bataclan.
Perante o cenário, a mobilização atravessa fronteiras. Acumulam-se as homenagens pelos quatro cantos do globo e as cores da bandeira francesa espalham-se pelo mundo. Assim também é em Lisboa e no Porto, com a Torre de Belém e o Teatro Rivoli a vestirem-se de azul, branco e vermelho.
Um pouco por todo o mundo, pede-se por Paris. Homenageiam-se as vítimas, canta-se o hino gaulês, apela-se à paz e ao respeito entre os povos.
O mundo veste-se de bleu, blanc e rouge contra uma falta de humanidade que, a 13 de novembro de 2015, mostrou que pode não ter limites.
Cidade Luz abalada por 40 minutos de terror
As medidas adoptadas, de declaração do estado de emergência e fecho de fronteiras, dão a medida do abalo sentido em França com os atentados da noite de sexta feira. Num primeiro balanço, o número de vítimas mortais é superior a uma centena.
O estado de emergência consiste numa suspensão de direitos, liberdades e garantias consignadas na lei. Só pode ser decretado em circunstâncias excepcionais de catástrofe ou de grave alteração da ordem.
Em Portugal, completam-se proximamente 40 anos sobre o exemplo clássico de recurso ao estado de emergência: o 25 de Novembro de 1975, na sequência da revolta dos páraquedistas.
Liberdades suspensas e fronteiras fechadas
Em França, o recurso a essa figura jurídica tem sido mais frequente. Verificou-se, mais recentemente, em 2005, decretado pelo então presidente Jacques Chirac, por ocasião das convulsões violentas que ocorreram nos arredores de Paris. Nessa altura, manteve até ao início de 2006.
Declarações do estado de emergência ocorreram também em partes do território considerado francês, como sucedeu em 1984 na Nova Caledónia.
Anteriormente, em 1961, tinha havido um estado de emergência para todo o território nacional, devido à conspiração de generais hostis à abertura do processo de independência da Argélia por parte do presidente Charles de Gaulle.
No ordenamento jurídico francês, a declaração do estado de emergência é regulada por uma lei de 1955, que estabelece as condições em que é possível recorrer a essa figura legal. A declaração do estado de emergência pode resultar de um simples decreto do Conselho de Ministros, mas, se se prolongar por mais de 12 dias, terá de apoiar-se numa lei aprovada pela Assembleia Nacional.
Para que seja aprovado num caso o decreto ou, noutro, a lei, terão de verificar-se condições de “perigo iminente resultando de atentados graves contra a ordem pública” ou “acontecimentos que apresentem, pela sua natureza e gravidade, o carácter de calamidade pública”.
As consequências da declaração do estado de emergência podem ser a proibição de circularem “pessoas ou veículos nos locais ou às horas definidas no decreto”, ou a definição, também pelo decreto, das “zonas de protecção em que seja condicionada a permanência de pessoas” ou a proibição de permanência em parte ou na totalidade do distrito em causa “a qualquer pessoa que procure obstruir, seja de que forma for, a acção dos poderes públicos”.
Na vigência do estado de emergência, a autoridade local pode também impor um recolher obrigatório ou fixar residência a indivíduos determinados. Pode também ser instaurado um controlo sobre a imprensa, publicações ou emissões de qualquer tipo, bem como espectáculos de cinema ou teatro. A justiça militar pode em determinadas condições ocupar o papel da justiça civil.
O encerramento das fronteiras significa que o Acordo de Schengen é temporariamente suspenso – algo que é possível por um máximo de 30 dias, prorrogáveis. Mas trata-se, neste caso, de uma medida cujas formas de aplicação permanecem menos claras.
O seu objectivo declarado consiste, em todo o caso, em limitar as possibilidades de fuga de pessoas que tenham participado nos atentados e que pudessem tentar sair para o estrangeiro.
Vítimas e autores dos atentados
A morte, segundo fontes policiais, de três autores do atentado do Bataclan, deixa uma larga margem para suposições sobre outros cúmplices em fuga. Uma posterior indicação da polícia sobre a morte de cinco terroristas mantém essa incerteza sobre quantos poderão ter fugido.
Há oito locais registados onde ocorreram atentados e o Bataclan é o único em que há confirmação de terem sido mortos responsáveis da acção terrorista – e mesmo aí sem poder saber-se quantos terão estado, no total, envolvidos, e quantos terão conseguido escapar.
Quanto ao balanço das vítimas, haverá para cima de uma centena de mortos no Bataclan, variando as estimativas em números que atingem 120 ou mesmo 140.
Próximo do Estádio de França, há outras vítimas do rebentamento de explosivos operado por dois bombistas suicidas. Fontes policiais referem nos outros atentados ocorridos em Paris um balanço aproximado de quatro dezenas de mortos.
Depois de se considerar controlada a situação no Bataclan, o presidente François Hollande visitou o local e afirmou que as autoridades francesas iriam proceder de com dureza, para responder aos atentados.
Do Charlie Hebdo ao Bataclan, os ataques em França este ano
O ataque ao Charlie Hebdo em janeiro era o mais mortífero em solo francês. Morrerem 12 pessoas. Hoje, no Bataclan morreram mais de 100. Relembre aqui alguns dos ataques que a França sofreu este ano.
França começou o ano com um dos piores atentados terroristas da sua história e esta sexta-feira foi alvo de um ataque consideravelmente mais mortífero. Entre estes dois ataques, França, em particular Paris, foram alvo de uma série de incidentes. Relembre aqui alguns destes incidentes:
10 de novembro — A polícia francesa anuncia a detenção e acusação de um homem de 25 anos por associação criminosa e planear um atentado terrorista. O homem estava a ser vigiado há um ano e foi detido quando tentava comprar material para construir uma bomba, que teria como destino um ataque a soldados da marinha francesa em Toulon.
21 de agosto — Dois soldados norte-americanos que viajavam pela Europa conseguem evitar o pior numa viagem de comboio entre Amesterdão e Paris, conseguindo dominar um jovem marroquino armado com facas, uma pistola e uma espingarda. Duas pessoas feridas, incluindo um baleado, assim como um dos soldados que dominou o atacante.
13 de julho — Quatro jovens, com idades entre os 16 e os 23 anos, incluindo um antigo soldado são detidos por suspeita de planear um ataque contra uma base militar nos Pirenéus e de decapitar um soldado em nome da guerra santa. Os quatro jovens revelam o seu compromisso com a guerra santa e com o Estado Islâmico.
26 de junho — Yassin Salhi mata e decapita o seu chefe, Hervé Cornara, perto de Lyon, e de seguida um grupo de islamitas empunhando bandeiras tentam fazer explodir uma fábrica da Air Products perto de Saint-Quentin-Fallavier, fazendo embater a carrinha que conduziam contra botijas de gás, antes de serem detido pelas autoridades.
19 de abril — Ghlam Sid Ahmed, um estudante argelino de informática, é preso em Paris, suspeito do homicídio de uma mulher e de ter em curso a preparação para um ataque iminente contra uma igreja em Villejuif, nos arredores a sul de Paris. O jovem tinha na sua posse armas de “guerra”, e já era conhecido das autoridades por se ter convertido a uma visão extremista do Islão. À Polícia, o jovem admitiu ainda ter planos para atacar um comboio e matar pelo menos “150 infiéis” e a basílica do sagrado coração, em Paris.
3 de fevereiro —Três soldados que guardavam um centro comunitário judaico, em Nice, foram atacados com facas. Moussa Coulibaly, de 30 anos, um residente nos subúrbios de Paris, foi detido de imediato. Sob custódia policial, o atacante expressou o seu ódio a França, à polícia, ao Exército francês e a judeus.
13 de janeiro — Um alegado jihadista de 23 anos, convertido ao Islão, e que já tinha sido detido pela polícia em novembro de 2014 por se suspeitar fazer parte de um grupo terrorista na Síria ameaça de morte um polícia em Elboeuf, na Normandia.
9 de janeiro de 2015 — Polícia francesa mata a tiro Amedy Couliably, de 32 anos, suspeito principal do assassinato da polícia Clarissa Jean-Phillip, em Montrouge. Amedy Couliably foi o responsável pelo sequestro e morte de quatro pessoas em Porte de Vincennes. Couliably seria amigo dos irmãos Kouachi, responsáveis pelo ataque ao jornal satírico francês, Charlie Hebdo.
7 de janeiro de 2015 — Ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo, em que morreram doze pessoas e cinco feridos. O ataque foi levado a cabo pelos irmãos Saïd e Chérif Kouachi, na sede do semanário no 11ºarrondissement de Paris.
Europa e EUA reagem em choque aos ataques em Paris
Da Grã-Bretanha à Itália, dos Estados Unidos à Rússia, europeus e americanos declararam a sua solidariedade com a França e os franceses. E vários líderes prometeram perseguir os responsáveis pelos ataques, garantindo que o terrorismo não irá vencer ” a democracia”.
O Presidente da República português, Cavaco Silva, enviou um telegrama de Estado ao Presidente francês, François Hollande, expressando a sua “grande consternação” face ao que classificou de “hediondos ataques terroristas” em Paris.
“Foi com grande consternação que tomei conhecimento dos hediondos ataques terroristas, hoje, em Paris, e da perda trágica de um elevado número de vidas”, refere Aníbal Cavaco Silva, na mensagem dirigida na sexta-feira ao seu homólogo francês e divulgada hoje no ‘site’ da Presidência da República.
“Peço-lhe que aceite, Senhor Presidente, a expressão da minha elevada consideração e estima pessoal”, conclui o chefe de Estado português.
O primeiro-ministro Passos Coelho escreveu uma mensagem a François Holland, transmitindo condolência pelos ataques desta sexta-feira em Paris. Refere ainda que Portugal repudia qualquer forma de terrorismo.
António Costa exprimiu a sua solidariedade enviando uma mensagem de solidariedade ao presidente francês e o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, manifestou “horror, repúdio e indignação” com os ataques.
O presidente da Assembleia da República português, Eduardo Ferro Rodrigues, manifestou hoje “horror, repúdio e indignação” com os ataques ocorridos em Paris.
Pelas 00h00 horas em Portugal, estavam confirmados pelo menos 140 mortos em vários tiroteios e explosões esta noite em Paris.
Terror em Paris
Foram confirmados pelos menos três ataques mas algumas fontes próximas das investigações falam de sete ocorrências.
Um dos ataques deu-se num bar perto de estádio de França onde o Presidente François Hollande assistia a um jogo de futebol amigável França-Alemanha. As explosões ouviram-se distintamente durante o jogo, que não foi interrompido. O Presidente foi retirado para lugar seguro.
Um outro ataque quase em simultâneo decorreu no centro de artes Bataclan onde decorria um concerto de Heavy Metal perante 1.500 pessoas. Uma centena foi feita refém. O impasse terminou com um assalto da brigada de intervenção, cerca das 23h45 hora de Lisboa, e que encontrou o recinto juncado de cadáveres. “Uma carnificina” descreveria no twitter um dos sobreviventes.
Um terceiro ataque decorreu num bar-restaurante Petit Cambodja, onde pelo menos um homem disparou uma centena de tiros com uma arma automática, pondo-se depois em fuga, de acordo com testemunhas. As autoridades pediram aos parisienses para se manterem em casa.
EUA oferecem auxílio
“Estamos preparados e prontos para prestar qualquer assistência requerida pelo Governo de França e pelo povo de França,” afirmou o presidente americano numa conferência de imprensa na Casa Branca.
“Uma vez mais assistimos a uma tentativa ultrajante de aterrorizar civis” afirmou Obama, garantindo a intenção firme de “trazer estes terroristas perante a justiça e perseguir as redes terroristas”.
“Aqueles que pensam poder aterrorizar o povo de França e os valores que ele defende enganam-se”, afirmou Obama.
O Presidente americano acrescentou que as operações de segurança ainda a decorrem e que não tem ainda detalhes sobre o sucedido. O secretario de Estado da Defesa, Ash Carter, está a acompanhar de perto o evoluir da situação, informou o Pentágono.
NATO e ONU solidárias com França
O secretario-geral da ONU Ban Ki Moon denunciou os “ataques terroristas desprezíveis” em Paris, afirmando estar “ao lado do governo e do povo franceses”.
Citado pelo seu porta-voz o secretario-geral exigiu a “libertação imediata das numerosas pessoas que estavam reféns no Bataclán”.
O secretario-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou que a Aliança Atlântica se manteria ao lado de França “forte e unida” contra o terrorismo, mostrando-se “chocado pelos horríveis ataques em Paris”. “O terrorismo nunca vencerá a democracia”, acrescentou.
Atentados “odiosos” e “inumanos”
Angela Merkel afirmou-se chocada com a notícia dos ataques terroristas e dizendo que “nestas horas o meu pensamento está com as vítimas destes ataques evidentemente terroristas, com os seus familiares e com todos os habitantes de Paris”.
O seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Frank-Walter Steinmeier, afirmou-se “horrorizado e abalado” na conta da rede social twitter do ministério. O chefe da diplomacia alemã encontrava-se no estádio ao lado do Presidente francês a assistir ao jogo e afirmou “estamos ao lado da França”.
A Rússia condenou os “atentados odiosos” e os “assassinatos inumanos” realizados em Paris e disse-se pronta a dar “toda a ajuda no inquérito sobre estes crimes terroristas”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
O Presidente russo Vladimir Putin exprimiu as suas condolências e solidariedade da Rússia ao presidente François Hollande e a todo o povo francês.
A Turquia, pela voz do presidente Reccep Tayyip Erdogan exigiu “um consenso da comunidade internacional contra o terrorismo”.
Ataque jihadista
O primeiro-ministro espanhol falou ao telefone com o seu homólogo francês Manuel Valls, exprimindo toda a sua solidariedade com o povo francês e oferecndo o auxílio das forças de segurança espanholas.
“Tudo isto confirma que enfrentamos um desafio sem precedentes, um desafio de uma enorme crueldade”, afirmou por seu lado na TVE o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, Jose Manuel Garcia Margallo, referindo um ataque jihadista.
Os reis espanhois Letízia e Juan Carlos transmitiram igualmente a sua “solidariedade” com o povo francês.
O primeiro-ministro David Cameron, o primeiro líder internacional a reagir na rede social Twitter, mostrou-se chocado e solidário com o povo francês. “faremos todo o possível para ajudar” afirmou Cameron.
O Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse-se “profundamente chocado”. “exprimimos a nossa solidariedade plena com o povo da França”, escreveu Juncker também num tweet.
A Itália, através do primeiro-ministro Matteo Renzi na sua página Twitter, afirmou-se “com os seus irmãos franceses contra o atrozes ataques em Paris e na Europa”.
“A Europa, tocada no seu coração, saberá reagir à barbárie”, acrescentou Renzi.
Nova Iorque sob alerta máximo
A Holanda “está ao lado da França” declarou também o primeiro-ministro Mark Rutte e o ministro dos Negóciso Estrangeiros Bernt Koenders afirmou-se “chocado e consternado”.
A presidente brasileira Dilma Roussef, “consternada pela barbárie terrorista” e exprimiu a “rejeição da violência e a minha solidariedade em relação ao povo e governo franceses”. O presidente do Perú condenou por seu lado energicamente os atentados terroristas desta noite em Paris.
O presidente da Câmara de Nova Iorque, que colocou a cidade sob alerta máximo, exprimiu a sua solidariedade dos nova-iorquinos com Paris. “os nova-iorquinos tem o coração partido por ver a nossa cidade-irmã Paris de novo abalada por atos insanos de violência e estamos solidários com os parisienses e a presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, neste momentos trágicos.
Há 10 meses a capital francesa foi abalada por um ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo, que dizimou a redação do semanário.
Philippe Wojazer/Leonhard Foeger/Reuters/14/11/2015