Sindicato Nacional da Polícia pede a ministra para corrigir erros que constam no estatuto da PSP

O Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) vai pedir esta quinta-feira à ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, para que corrija “erros muito graves” que constam do estatuto profissional da PSP, como a progressão nas carreiras e a passagem à pré-aposentação.

 

 

O presidente do SINAPOL, Armando Ferreira, disse à agência Lusa que vai ter uma reunião de trabalho com a ministra Constança Urbano de Sousa esta quinta-feira para dar a conhecer “os problemas que afetam os polícias”, num encontro pedido pelo sindicato.

 

 

Armando Ferreira adiantou que vai pedir à ministra que corrija “erros muito graves” que estão no estatuto profissional da PSP, aprovado pelo anterior Governo e que entrou em vigor a 1 de dezembro de 2015.

 

 

Progressão na carreira, reforço policial, passagem à pré-aposentação e aposentação e transferência de polícias são algumas das questões que, segundo o SINAPOL, têm de ser alteradas no estatuto.

 

 

Armando Ferreira disse também que é necessário “desbloquear rapidamente” o concurso para a admissão de novos polícias, recordando que, em 2020, a PSP deverá apenas contar com cerca de 15.000 elementos.

 

 

O presidente do SINAPOL afirmou que vai ainda chamar a atenção da ministra para os problemas existente no subsistema de saúde dos polícias, nomeadamente a falta de médicos em determinadas zonas do país, como nos Açores, Madeira, Castelo Branco e Viseu.

 

 

O SINAPOL não faz parte dos 10 sindicatos da PSP que, na terça-feira, decidiram realizaram uma manifestação, no início de setembro, em frente à direção nacional da Polícia de Segurança Pública para protestarem por problemas pendentes e que são essencialmente administrativos.

 

 

Estruturas sindicais da PSP marcam manifestação para setembro

 

 

Os polícias vão manifestar-se no início de setembro em frente da Direção Nacional da PSP, de acordo com uma decisão de 10 estruturas sindicais que hoje se reuniram em Lisboa.

 

 

Mário Andrade, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP-PSP), disse à Lusa que a manifestação, ainda sem dada marcada, mas que será no princípio de setembro, se destina a protestar por problemas pendentes na polícia e que são essencialmente administrativos.

 

Sindicato Nacional da Polícia pede a ministra para corrigir erros do estatuto da PSP 2

Na reunião de hoje, explicou Mário Andrade, os dirigentes das várias estruturas discutiram questões que “querem ver resolvidas” e que são transversais a todas as categorias, como a publicação da lista de antiguidades na PSP ou a publicação atempada da lista de mobilidade.

 

 

Um polícia que está em Lisboa, exemplificou, não pode ser informado numa quinta-feira que na segunda-feira seguinte vai para os Açores. “É preciso que a mobilidade seja anunciada com antecedência”, disse, acrescentando que no passado os efetivos sabiam com três meses de antecedência.

 

 

Os polícias, referiu também, querem saber quando começa o próximo curso de formação de agentes e quando é aberto concurso para todas as categorias dentro da corporação.

 

 

Sobre um novo diploma para um regime de acesso à reforma Mário Andrade disse à Lusa que “já devia existir” e que diariamente estão a reformar-se elementos da PSP que são penalizados.

 

 

A ministra da Administração Interna disse hoje que vai ser criado um novo diploma que, “de forma justa e equitativa”, estabeleça um regime comum de acesso à reforma a todos os elementos das forças de segurança.

 

 

“É necessário um novo diploma que, de forma justa e equitativa, estabeleça um regime comum de acesso à reforma dos polícias e militares e de cálculo das respetivas pensões, evitando que estes trabalhadores, ao poderem reformar-se nos termos dos respetivos estatutos, muito antes do comum trabalhador, venham a sofrer penalizações”, afirmou Constança Urbano de Sousa no Parlamento.

 

 

 

TPT com: AFP//António Araújo//Manuel de Almeida//Lusa// Observador//14 de Julho de 2016

 

 

 

 

 

Administração da Caixa Geral de Depósitos decide demitir-se por falta de clarificação ao nível da governação

A administração da Caixa Geral de Depósitos demitiu-se. Numa carta enviada ao ministro das Finanças, Mário Centeno, com data de 21 de Junho, a equipa que terminou o seu mandato em Dezembro último faz saber que as condições para se manter no exercício de funções se tinham esgotado. E, numa linguagem dura, remetem para o Governo a responsabilidade pela resposta à indefinição que paira há meses sobre o maior banco do sistema. O Governo corre agora contra o tempo para garantir que António Domingues, ex-vice presidente do BPI, vai assumir rapidamente o cargo e clarificar a estratégia que o grupo estatal vai seguir nos próximos três anos.

 

 

Os termos da missiva que marca a ruptura entre a administração da Caixa e o accionista Estado permanecem desconhecidos. A notícia da demissão foi mantida num círculo restrito. Mas, esta segunda-feira, os presidentes Álvaro Nascimento (não executivo) e José Matos (executivo), em representação da restante equipa de gestão, escreveram aos trabalhadores a esclarecer que “chegou ao fim a jornada em que convosco servimos a CGD”.

 

 

A carta foi remetida durante a manhã, por correio electrónico, e é o culminar de um percurso de mais de seis meses marcado pelo impasse em torno do futuro do maior banco português, que desde Janeiro está sem rumo e sem estratégia. Uma situação que tem minado a imagem da CGD e gerado um braço-de-ferro surdo entre os actuais gestores e o Governo. A falta de clarificação ao nível da governação está a levar à suspensão de muitas decisões, em especial, na área do crédito.

 

 

A 31 de Dezembro de 2015, os mandatos de Álvaro Nascimento e de José Matos terminaram.  Menos de três meses depois, a meio de Março deste ano, o Expresso veio revelar que António Costa tinha convidado o então vice-presidente de um banco concorrente, o BPI, para liderar a CGD no próximo mandato: António Domingues. O que se confirmaria, mas não era do conhecimento dos gestores em funções.

 

 

Esperava-se assim que Domingues fosse nomeado durante a última assembleia-geral (AG), de 25 de Maio, como constava, aliás, do quarto ponto da agenda de trabalhos. Mas a reunião foi interrompida, sem que dali tivesse saída uma linha de comando. E como foi divulgado pelo PÚBLICO, a 6 de Junho, o encontro acabou por servir para o presidente não executivo da Caixa se dirigir ao Governo em tons duros. Nascimento criticou os atrasos sucessivos na nomeação dos novos órgãos sociais, dadas as “implicações muito negativas” para a instituição. E aproveitou para lembrar que a “ausência de resposta formalmente adequada, por silêncio da tutela, agrava o já de si difícil quadro geral de exigências regulatórias e o relacionamento” da Caixa com os reguladores.

 

 

O pedido para as Finanças acelerarem a substituição da administração não teve resposta, o que acabou por acentuar o quadro de desconforto existente entre a tutela e a gestão. E, a 21 de Junho, Matos e Nascimento acabaram a renunciar às suas funções de presidentes, com efeitos a partir de 30 de Julho. Isto, ainda apesar de não estarem no exercício pleno dos seus mandatos e de o seu campo de acção estar restringido.

 

 

A renúncia dos dois presidentes da CGD pode ter levado o Ministro das Finanças, Mário Centeno, a convocar no dia 22 de Junho, uma hora e meia antes do jogo da selecção de futebol com a Hungria, uma conferência de imprensa onde nada acrescentou de relevante ao que já se sabia. O ministro apenas informou que Domingues entraria em funções durante Julho. E que o grupo iria sofrer um redimensionamento, tanto no número de efectivos como na presença internacional do banco, sem afectar o desenvolvimento das operações nos países de língua portuguesa. A iniciativa foi interpretada como uma medida de contenção de danos.

 

 

O vazio actualmente existente no topo da governação da Caixa pode estar à beira de ser resolvido. Até porque na qualidade de accionista único, o Estado tem poder para emitir quando entender uma deliberação unânime por escrito a nomear os novos órgãos sociais da CGD, sem a submeter previamente a uma assembleia-geral. Terá sempre de consultar a comissão encarregue de avaliar a nova administração do banco.

 

 

Governo de António Costa admite eliminar 2500 empregos na CGD

 

 

A administração, liderada por José Matos, enviou uma comunicação aos trabalhadores, em que dá por concluída a sua “jornada” ao serviço da CGD.

 

 

Serão menos 2500 postos de trabalho nos próximos três anos. As contas são do Governo de António Costa que ontem admitiu, em reunião com o sindicato dos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos, que o corte de empregos pode atingir este valor até ao final de 2019. A informação foi avançada na reunião pelo secretário de Estado do Tesouro, Mourinho Félix.

 

Administração da Caixa Geral de Depósitos demitiu-se cansada de esperar 2

Em comunicado, o sindicato diz que o secretário de Estado admitiu que “a redução prevista do número de trabalhadores será da ordem dos 2500” mas que a avaliação ainda vai ser feita pela nova administração, “prevendo-se a sua aplicação a partir de 2017 e ao longo de 3 anos”.

 

 

A tomada de posse da nova equipa de gestão, liderada por António Domingues, deverá entretanto ser acelerada, já que a administração (em gestão há meio ano) se cansou de esperar e apresentou a demissão ao ministro Mário Centeno no passado dia 21. De acordo com o jornal Público, a gestão liderada por José Matos enviou ontem uma comunicação aos trabalhadores, em que dá por concluída a sua “jornada” ao serviço da CGD.

 

 

“Foi garantido que não haverá despedimentos e que a redução passaria por reformas ou reformas antecipadas, sempre por acordo entre a CGD e o trabalhador”, acrescenta o sindicato, confirmando a informação já avançada pelo Executivo. Na altura, o ministro das Finanças admitiu o corte, mas não revelou quantos trabalhadores poderão sair, por ser uma matéria “altamente sensível”. O plano de reestruturação já está aprovado e visa “manter o atual nível de intervenção no mercado”, com menos balcões mas “um mais eficaz método de trabalho”.

 

 

Balcões fora de Portugal

 

 

A redução de balcões da Caixa irá ocorrer sobretudo no estrangeiro, “onde os interesses da CGD e dos seus clientes passariam a ser assegurados por um banco local através de acordo preferencial”, refere ainda o comunicado. “No entanto, a nível dos PALOP, o plano aposta num crescimento sustentável”.

 

 

O secretário de Estado do Tesouro disse também que “a entrada em funções da futura administração está pendente de uma nova obrigação da Comissão Europeia (a avaliação da idoneidade dos elementos propostos)” mas que essa validação estará para breve.

 

 

Mourinho Félix admitiu que “o Governo está também bastante preocupado com o desgaste da imagem da CGD, nomeadamente com o que se vier a passar na Comissão Parlamentar de Inquérito”, que arranca formalmente hoje às 17 horas.

 

 

TPT com: AFP//Lusa//Cátia Simões//JN// Cristina Ferreira/Manuel Carvalho//Público// 4 de Julho de 2016

 

 

 

 

 

 

 

Vinhos da “mítica” Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas de passagem por New Jersey

Numa iniciativa do BPI e Consulado Geral de Portugal em Newark, centenas de pessoas da comunidade portuguesa de New Jersey e New York, tiveram a oportunidade de participar num interessante encontro-convívio, que serviu para incrementar acções de apresentação e divulgação da arte de joalharia portuguesa e também para a promoção e marketing dos nossos vinhos neste país.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 2

O papel e importância deste evento, que esteve inserido nas Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, decorreu nas cidades de Newark, Elizabeth e South River, três lugares distintos do estado de New Jersey, resulta das vertentes formativa, informativa e cultural, factores que o Cônsul Geral de Portugal em Newark, Dr. Pedro Soares de Oliveira e o Dr. Ricardo Brochado, do BPI, querem continuar a manter.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 3

A marca Leitão & Irmão, presente em colecções particulares e museus nos quatro cantos do mundo, foi a empresa de arte convidada para participar nesta exposição em New Jersey.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 4Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 5Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 6Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 7

Jorge Leitão, proprietário desta histórica empresa de arte, trouxe uma interessante colecção de jóias em ouro e  prata, que atraíram os olhares de muitos visitantes.

Outro dos motivos de agrado nesta iniciativa do BPI e Consulado Geral de Portugal em Newark, foi a exposição de qualidade da Quinta do Vallado e dos seus vinhos, que o C.E.O. João Ferreira Álvares Ribeiro trouxe ao estado de New Jersey.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 8

A Quinta do Vallado, construída em 1716, é uma das quintas mais antigas e famosas do Vale do Douro.

Pertenceu à lendária Dona Antónia Adelaide Ferreira e mantém-se até hoje na posse dos seus descendentes. Situa-se nas margens do Rio Corgo, um afluente do Rio Douro, mesmo junto à foz, perto da localidade de Peso da Régua.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 9

Os vinhos Vallado são vinhos de grande importância na história do Douro e mundialmente conhecidos. Para os convidados que estiveram presentes nos certames que tiveram lugar em Newark, Elizabeth e South River, foram oportunidades imperdíveis de conhecer jóias e vinhos exemplares de qualidade, que, plenamente, justificam a fama que já alcançaram.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 10Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 11Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 12

O impacto mediático desta iniciativa, ajuda a fazer deste certame uma janela de oportunidades para que os produtos portugueses sejam cada vez mais solicitados e apreciados, nos Estados Unidos da América.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 13

Na cidade de Elizabeth, para além de muitos outros convidados luso-americanos, visitaram também a exposição várias figuras públicas da cidade, entre elas (na foto esq./dir.), Stephanie Gonçalves; Manny Grova Jr.; Manny da Silva; Carla Rodrigues; Júbilo Afonso; Michelle Afonso e Sérgio Granados.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 14

“A exposição está linda e muito bem ambientada. Para além do excelente vinho, as jóias, além de bonitas, são bem feitas e possuem um ótimo acabamento”, disse ao The Portugal Times, Cristina Jorge (na foto à direita), na companhia de Luís Jorge e Cecília Marques.  De referir que Cristina Jorge esteve presente em representação do Consulado Geral de Portugal em Newark.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 15

“Jóias como estas, e vinhos como os da Quinta do Vallado valorizam a nossa cultura”, disse ao The Portugal Times o empresário Víctor Soares (aqui na foto acompanhado pela esposa e filha).

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 16

Segundo José Gomes ( na foto), artesão da Leitão & Irmão, as jóias de ouro e prata são um investimento muito solicitado. “Devido à originalidade e aos intrincados detalhes do design, há sempre uma grande procura”, disse.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 17

Para quem gosta de comprar, “o segredo do investimento em jóias é saber o que as pessoas querem e onde encontrarem”, referiu o artesão que fez questão de mostrar nesta iniciativa que o saber-fazer tradicional e a forma de o conceber e executar (alguém falou em “teoria da paciência”) parece não estar perdido.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 18

“É um trabalho artístico de cunho artesanal que exige paciência, controle manual minucioso, talento e acima de tudo, gosto pela arte”, disse ao The Portugal Times o artesão José Gomes, que começou bem cedo na arte de trabalhar metais preciosos.

José Gomes está na empresa “Leitão & Irmão” há 30 anos, “onde aprendi artes antigas com gerações mais velhas”, concluiu com um sorriso.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 19

A marca “Leitão & Irmão”, presente em colecções particulares e museus nos quatro cantos do mundo, continua a sua manufactura de joalharia e ourivesaria em oficinas próprias de acordo com desenhos e modelos originais.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 20

O interesse das pessoas em iniciativas como esta era notório, já que os produtos expostos estimulavam o interesse dos convidados em saber mais sobre o assunto.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 21

E como a Arte nos remete sempre para uma memória histórica local que nos fala da materialidade das ideias, das necessidades quotidianas ou, até, da vida de relação, Jorge Leitão (na foto), proprietário e descendente dos fundadores da “Leitão & Irmão”, fez questão de referir ao The Portugal Times que o luxo é algo que marca este negócio, mas nem sempre é isso que as pessoas compram. “São obras que duram, passam de geração em geração, e há sempre uma altura em que nos preocupamos com a eternidade. O ouro e as pedras preciosas têm o chamamento da eternidade. Por outro lado têm sempre valor, em qualquer parte do mundo”, lembra Jorge Leitão, ao mesmo tempo que faz questão de referir que as peças que saíram das oficinas da Leitão & Irmão em quase dois séculos de história “foram usadas por D. Amelia d’Orleans, D. Maria Pia, pela princesa alemã Augusta Vitória, consorte do último Rei de Portugal, e também foram oferecidas a papas e imperadores e desenhadas pelos grandes artistas de cada época”.

 

 

Mas mesmo assim e segundo Jorge Leitão, “há uma que sobressai: foi trabalhada durante três meses por 12 artífices, tendo como matéria-prima milhares de jóias oferecidos pelos portugueses. E uma bala, acrescentada em 1984. Falamos da Coroa de Nossa Senhora de Fátima”.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 22

A Coroa de Nossa Senhora de Fátima, uma das mais divulgadas jóias portuguesas, foi a oferta dos portugueses em sinal de gratidão pelos seus filhos terem sido poupados aos dramas da 2ª Grande Guerra. A coroa, em ouro e pedras preciosas, resultado de uma campanha nacional de ofertas confiadas à casa Leitão. Foi trabalhada durante três meses por doze artífices e tem cravadas em ouro 313 pérolas e 2679 pedras preciosas. Quase meio século depois, em 1984, esta obra ganhou outro relevo quando o Papa João Paulo II ofereceu a Nossa Senhora de Fátima a bala que o atingiu no atentado de 13 de maio de 1981 no Vaticano. A bala encontrou o encaixe perfeito no espaço vazio, deixado em 1942 na união das oito hastes que constituem a coroa de Rainha.

 

 

Para Jorge Leitão o luxo e a arte é algo que marca este negócio, mas nem sempre é isso que as pessoas compram. “São obras que duram, passam de geração em geração, e há sempre uma altura em que nos preocupamos com a eternidade. O ouro e as pedras preciosas têm o chamamento da eternidade. Por outro lado têm sempre valor, em qualquer parte do mundo”, lembra Jorge Leitão que gostou da experiência de ter passado por New Jersey.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 23

A um ano das comemorações do Centenário das Aparições da Cova da Iria, a Casa Leitão & Irmão adere a tão significativa efeméride recriando, em prata, ouro e pedras preciosas, a famosa Imagem coroada da Capelinha.

 

 

Os trabalhos de reprodução em prata dessa escultura de madeira foram desenvolvidos em 2012/2013, recorrendo a uma técnica de fabrico – patenteada por Leitão & Irmão – que permite assegurar a perfeita reprodução da madeira para a prata.

 

 

Jorge Leitão disse ainda ao nosso jornal que “todos os trabalhos de joalharia para a realização destas Imagens coroadas de Nossa Senhora decorreram na secular oficina da Casa Leitão & Irmão – exactamente o mesmo local onde, em 1942, foram realizadas as coroas originais”.

 

 

Com origem no Porto em finais do Século XVIII a casa Leitão & Irmão muda-se para Lisboa ao receber em 1875 o título de Joalheiros da Coroa.

 

 

Quinta do Vallado; trezentos anos de história e bons vinhos

 

 

A Quinta do Vallado celebra este ano 300 anos de história! Desde 1818 que faz parte do património da família Ferreira. Foi António Bernardo Ferreira I – tio de Dona Antónia Adelaide Ferreira – que adquiriu a Quinta do Vallado no início do século XIX, e desde então os seus descendentes têm dado rumo aos destinos desta emblemática propriedade Duriense. Já lá vão seis gerações!

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 24Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 25Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 26

João Ferreira Álvares Ribeiro (na foto com Sofia Carballo), C.O.E. da “Quinta do Vallado, referiu ao The Portugal Times que “estou contente por estar em New Jersey, num ano em que celebramos este marco histórico. Neste contexto, quero que saibam que 2016 será um ano especialmente recheado de novidades. Queremos dedicá-lo àqueles que nos têm acompanhado nesta jornada de mais de três séculos! Novos vinhos, novas colheitas, novos conceitos, sempre com a qualidade pela qual temos lutado ao longo dos últimos 300 anos”.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 27

Durante cerca de 200 anos a Quinta do Vallado teve como principal actividade a produção de vinhos do Porto (Vinhos Generosos), comercializados posteriormente pela Casa Ferreira (que pertencia à Família).

Depois de Dona Antónia Adelaide Ferreira, foram o seu bisneto – Jorge Viterbo Ferreira, e trisneto – Jorge Cabral Ferreira, os responsáveis pelo grande desenvolvimento e crescimento da Quinta.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 28

As novas vinhas foram plantadas em áreas claramente definidas, rompendo com a tradição de misturar diferentes castas na mesma parcela.
Com a homogeneização dos tempos de tratamento, maturação e apanha, a melhoria da eficácia dos processos é evidente, traduzindose numa produção de qualidade muito mais constante e controlável, e economicamente mais eficaz.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 29

Hoje, com 50 ha de vinha com idade entre 11 a 18 anos, compensada por 20 ha das melhores parcelas de vinha com mais de 80 anos, a Quinta do Vallado e os seus responsáveis, João Ferreira Álvares Ribeiro, Francisco Ferreira (responsável pela gestão agrícola) e Francisco Olazabal (enólogo), todos tetranetos de Dona Antónia, alcançaram já um patamar muito elevado, reconhecido por várias instâncias nacionais e internacionais.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 30

A nova adega e cave de barricas, cuja construção se iniciou em 2008, e com conclusão no fim de 2009, alia a mais avançada tecnologia com uma arquitectura de grande qualidade, o que a torna num dos lugares a visitar, no Vale do Douro.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 31

Para além de diversos prémios internacionais a Quinta do Vallado recebeu no ano passado o Prémio Nacional de Agricultura 2015.

Uma iniciativa promovida pelo BPI em parceria com o Grupo Cofina que visa premiar os casos de sucesso da agricultura nacional.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 32

E não foi por acaso que entre as mais de 1000 candidaturas, um grupo de 11 jurados elegeu a Quinta do Vallado como a grande vencedora do Prémio Agricultura – Empresas!

Entre os critérios de avaliação estão o aumento da produção, a inovação, a melhoria da comercialização e a internacionalização de produtos nacionais, ao longo dos últimos três anos.

 

Vinhos da Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas estiveram em New Jersey 33

E foi graças à iniciativa do Consulado Geral de Portugal em Newark e do BPI que centenas de pessoas de New Jersey entusiasmadas, observaram a beleza das jóias portuguesas da “Leitão & Irmão” e analisaram a claridade, paladar, grau e o aroma dos vinhos da Quinta do Vallado em exposição. Na foto (esq/dir., os representantes do BPI), José Miguel; Pedro Bogalho; José Aguiar Cardoso; Jorge Leitão, proprietário e descendente dos fundadores da “Leitão & Irmão”; João Ferreira Álvares Ribeiro, C.O.E. da “Quinta do Vallado, e ainda Ricardo Brochado e Luís Costa, do BPI).

Resumindo, esta exposição cultural transformou-se num interessante encontro-convívio, que serviu para incrementar acções de divulgação, promoção e marketing das nossas jóias e dos nossos vinhos neste país.

Pelas informações recolhidas junto dos expositores, tudo aponta que os objectivos foram alcançados.

 

 

JM//The Portugal Times/ 3 de Julho de 2016

 

 

 

 

 

Hillary Clinton esteve a ser interrogada pelo FBI por causa da sua conta de email

A presumível candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, foi ouvida durante mais de três horas este sábado pelo FBI no âmbito da investigação à utilização da sua conta de email privada enquanto era secretária de Estado.

 

 

De acordo com a campanha de Clinton, foi a própria candidata que se disponibilizou a ser ouvida pelos investigadores federais. O porta-voz da campanha, Nick Merril, disse que a ex-secretária de Estado não irá prestar quaisquer declarações sobre o caso “por respeito pelo processo de investigação”.

 

 

Clinton foi interrogada durante cerca de três horas e meia na sede nacional do FBI, em Washington DC, segundo declarações à AFP de uma fonte próxima da candidata

 

 

O interrogatório acontece apenas três semanas antes da convenção do Partido Democrata, em Filadélfia, onde Hillary Clinton deverá ser nomeada oficialmente como candidata à Casa Branca.

 

 

Durante os quatro anos em que fez parte da Administração Obama, entre 2009 e 2013, Clinton utilizou uma conta de email privada — e não uma agregada ao Departamento de Estado, como é hábito — para lidar com assuntos de Estado. O FBI está a investigar se Clinton ou a sua equipa comprometeram informação secreta durante o seu mandato como secretária de Estado.

 

 

O caso não afectou de forma significativa a campanha da antiga primeira-dama, que continua a liderar a maioria das sondagens a nível nacional. Mas a notícia recente de que o seu marido, Bill Clinton, teve um encontro com a procuradora-geral (equivalente a ministra da Justiça), Loretta Lynch, no aeroporto de Phoenix, veio criar suspeitas de que o ex-Presidente estaria a pressionar a procuradora.

 

 

Lynch esclareceu que se tratou de um encontro de teor “social” e que o caso do email de Clinton não foi abordado. Na sexta-feira, a procuradora revelou que a sua decisão se irá reger pelo parecer dado pelos investigadores do FBI encarregados do caso.

 

 

Hillary Clinton tem dito várias vezes que tem a certeza absoluta que a utilização do seu email pessoal durante o seu mandato nunca comprometeu informação confidencial.

 

 

TPT com: Aaron P. Bernstein//AFP//Reuters//CNN//Público//3 de Julho de 2016

 

 

 

 

 

O adepto que tentou abraçar Cristiano Ronaldo no jogo contra a Polónia não é português

 

O espectador que invadiu o campo quando se jogava na quinta-feira o Polónia-Portugal (1-1 após prolongamento, 3-5 nas grandes penalidades), já no prolongamento, é um suíço, adepto da seleção portuguesa de futebol.

 

 

O adepto saltou a grade de proteção no Estádio Vélodrome, em Marselha, e correu em direção a Cristiano Ronaldo, com o intuito de o abraçar, quando se jogava já o prolongamento do primeiro jogo (110 minutos) dos quartos-de-final do Euro2016.

 

 

Os seguranças conseguiram segurar o adepto, em pleno relvado, e o mesmo acabou detido pela polícia.

 

 

É a segunda vez no Europeu que um adepto salta para o relvado e se dirige ao ‘capitão’ da seleção lusa, depois de ter acontecido mesmo no final do jogo da fase de grupos entre Portugal e Áustria (0-0), e que acabaria por tirar uma fotografia com o jogador.

 

 

Na ocasião, a UEFA multou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), considerando-a responsável pelo incidente.

 

 

Na quinta-feira, em Marselha, a polícia deteve, antes e depois do jogo, sete adeptos polacos e no decorrer do encontro teve que intervir para separar adeptos numa das zonas da bancada, antes da primeira parte.

 

 

Portugal acabaria por eliminar a Polónia nas grandes penalidades e apurar-se para as meias-finais do Euro2016, nas quais vai defrontar na quarta-feira, em Lyon, o vencedor do encontro entre o País de Gales e a Bélgica.

 

 

UEFA instaura processos disciplinares a Portugal e Polónia

 

 

A UEFA instaurou processos disciplinares às federações de Portugal e da Polónia, em consequência dos incidentes ocorridos no jogo dos quartos de final do Euro2016 de futebol, que a seleção portuguesa venceu no desempate por grandes penalidades.

 

 

A federação portuguesa poderá ser penalizada pelo acendimento de tochas por parte dos adeptos lusos e pela invasão do relvado do estádio Vélodrome, em Marselha, de um seguidor da equipa das ‘quinas’ durante o prolongamento, que manteve o 1-1 que se registava no final do tempo regulamentar (Portugal venceu por 5-3 no desempate por grande penalidades).

 

 

A Polónia também terá de responder pelo acendimento de tochas, mas igualmente por desacatos provocados nas bancadas do estádio, que levou à intervenção da polícia e provocaram o atraso do início da segunda parte do prolongamento.

 

 

Os incidentes no primeiro encontro dos quartos de final do Campeonato da Europa serão analisados pela Comissão de Ética, Controlo e Disciplina do organismo regulador do futebol europeu na reunião marcada para 21 de julho.

 

 

TPT com: AFP//dn//Christian Hartmann//Kai Pfaffenbach//Reuters// 2 de Julho de 2016