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Universidade de Princeton remove nome de Woodrow Wilson da escola devido a políticas racistas

 

A Universidade de Princeton, nos EUA, decidiu remover o nome de Woodrow Wilson da Escola de Assuntos Públicos e Internacionais e de uma residência, devido às opiniões e políticas racistas do 28.º Presidente dos Estados Unidos.

 

 

Em carta escrita pelo presidente da universidade, Christopher Eisgruber, e publicada no sítio oficial da internet da mesma, pode ler-se que o “conselho de administração concluiu que as opiniões políticas e racistas de Wilson o tornam num nome inadequado para uma escola ou faculdade cujos académicos, estudantes e ex-alunos devem posicionar-se firmemente contra o racismo, em todas as suas formas”.

 

 

Eisgruber recordou ainda o episódio de novembro de 2015, quando um grupo de estudantes ocupou o seu escritório exigindo a remoção do nome de Wilson, o que levou a um processo investigativo por parte do Comité de Revisão do Legado de Wilson e que em 2016 recomendou “uma série de reformas para tornar a Universidade mais inclusiva e honesta” sobre a sua história, mas o comité e a administração decidiram manter o nome do Presidente.

 

 

“O conselho reconsiderou essas conclusões este mês, quando os trágicos assassinatos de George Floyd, Breonna Taylor, Ahmaud Arbery e Rayshard Brooks chamaram atenção renovada para a longa e danosa história do racismo nos Estados Unidos”, escreveu, acrescentando manter o respeito pelo processo e relatório elaborado pelo comité.

 

 

Esse respeito incluiu a descrição do registo histórico de Woodrow Wilson e da “presunção que os nomes adotados pelos membros do conselho após uma deliberação longa e cuidadosa vão permanecer em vigor, especialmente quando razões originais para a adoção do nome permanecem válidas”, mas que neste caso essa presunção “deve ceder” devido às políticas racistas de Wilson.

 

 

“O racismo de Wilson foi significativo e consequente, mesmo para os padrões desse tempo. Ele segregou o serviço público federal depois de ter estado integrado racialmente durante décadas, levando assim os Estados Unidos na direção contrária pela busca da justiça. Ele não apenas concordou, mas acrescentou à prática persistente do racismo neste país, que continua a causar danos nos dias de hoje”, sublinha o documento.

 

 

Por isso mesmo, as políticas de Wilson fazem dele um nome “especialmente inapropriado para uma escola de políticas públicas”, já que quando uma universidade dá o nome de um líder político a umas instalações “sugere que o homenageado seja um modelo” para quem lá estuda e que “o momento devastador da história americana torna claro que o racismo de Wilson o desclassifica desse papel”.

 

 

“Estas conclusões podem parecer duras para alguns. Wilson refez Princeton, convertendo-a de uma faculdade adormecida para uma grande universidade de pesquisa.

 

Muitas das virtudes que distinguem a Universidade de Princeton foram, em parte significativa, o resultado da liderança do ex-presidente Wilson. Ele depois foi para a presidência e recebeu um Prémio Nobel. Parte da nossa responsabilidade como Universidade é preservar o legado histórico de Wilson em toda a sua considerável complexidade”, continuou.

 

 

Eisgruber invocou ainda algumas figuras históricas, como o general Robert E. Lee ou o vice-presidente John C. Calhoun, para fazer um paralelismo com o culto de figuras envolvidas em racismo e referir que Princeton honrou Wilson “não por causa disso, mas sem levar em consideração ou talvez até por ignorar, o seu racismo”.

 

 

“Princeton faz parte de uns EUA que muitas vezes desconsideraram, ignoraram ou desculparam o racismo, permitindo a persistência de sistemas que discriminam contra pessoas negras. Quando Derek Chauvin se ajoelhou nove minutos no pescoço de George Floyd enquanto espectadores o gravavam, talvez ele tenha presumido que o sistema o desconsiderasse, ignorasse ou desculpasse a sua conduta, como havia feito em queixas anteriores”, apontou.

 

Woodrow Wilson esteve dois mandatos na presidência dos Estados Unidos, entre 1913 a 1921, e liderou o país durante a I Guerra Mundial.

 

 

George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.

 

 

Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas e em todo o mundo, exigindo a remoção de estátuas de figuras controversas.

 

 

Os quatro polícias envolvidos foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.

 

 

Os restantes vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.

 

 

 

TPT com: AFP//JM/TPT//MadreMedia/Lusa// 29 de Junho de 2020

 

 

 

 

 

 

Governo dos EUA quer acabar com programa de assistência médica apesar da pandemia

 

O Governo de Donald Trump pediu ao Supremo Tribunal para anular a lei de assistência médica, numa semana em que aumentam os casos de coronavírus em mais de metade dos estados dos EUA.

 

 

Na quinta-feira, o Governo dos EUA informou que os cerca de meio milhão de norte-americanos que perderam o seguro de saúde por causa da paralisação económica provocada pela pandemia de COVID-19 estavam a recorrer ao serviço de saúde providenciado pelo Estado, conhecido como “Obamacare” (por ter sido criado pelo ex-Presidente Barack Obama, em 2010).

 

Mas é exatamente o Obamacare que Donald Trump prometeu extinguir, durante a campanha presidencial de 2016, tendo esta semana remetido para o Supremo Tribunal um pedido para anular este programa de assistência médica, apesar da crise sanitária e dos preocupantes números de aumento de casos de contaminação com o novo coronavírus.

 

 

Se a lei for anulada, como pretende Trump, mais de 20 milhões de norte-americanos poderão ficar sem qualquer cobertura de saúde, segundo as autoridades sanitárias dos EUA.

 

A líder da maioria democrata na câmara de representantes, Nancy Pelosi, já criticou esta decisão do Governo e, em resposta, prometeu apresentar, na próxima semana, um projeto de lei para expandir o “Obamacare”.

 

 

“Não há qualquer justificação legal, nem desculpa moral, para os desastrosos esforços do Governo Trump para retirar os cuidados de saúde dos americanos”, disse Pelosi, num comunicado.

 

 

Pelosi invoca o facto de vários estados do sul dos EUA — incluindo Arizona, Califórnia, Florida, Geórgia, Nevada e Texas — estarem neste momento a sofrer um incremento no número de contaminações e de internamentos, por causa da pandemia.

 

 

A luta do Partido Republicano contra o “Obamacare” deu bons resultados eleitorais aos conservadores, que beneficiaram da popularidade dos ‘slogans’ contra o sistema de saúde, que Trump considera ser injusto e prometeu reformar.

 

Mas perante a incapacidade de fazer passar essa reforma, em 2017, o Congresso determinou que a lei de assistência médica devia permanecer ativa e exigiu ao Governo que alocasse verbas para a tornar efetiva.

 

 

Depois do início da pandemia de covid-19, um relatório do Governo revelava que o número de norte-americanos a recorrer ao “Obamacare” iria aumentar, inevitavelmente.

 

 

O relatório salienta que cerca de 500.000 norte-americanos já se inscreveram no programa, desde o início da pandemia, o que representa um aumento de 46% relativamente ao mesmo período do ano passado.

 

 

Nos Estados Unidos foram registados cerca de 2,5 milhões de casos de contaminação, incluindo cerca de 125 mil mortes.

 

 

A pandemia de covid-19 já provocou quase 487 mil mortos e infetou mais de 9,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

 

 

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

 

 

 

TPT com: JM/TPT//NYT//WP//CBSNEWS//N.N./Lusa//AFP// 26 de Junho de 2020

 

 

 

 

 

 

Portugal quer fazer da raia um espaço onde não se note a fronteira com Espanha

 

O Governo português tem praticamente pronta a proposta de estratégia de desenvolvimento transfronteiriço que quer fazer da raia um espaço onde não se note que há fronteira, informou hoje a secretária de Estado da Valorização do Interior.

 

 

Isabel Ferreira reuniu-se hoje, em Bragança, onde está sediada a Secretaria de Estado, com os presidentes das câmaras municipais das sete Eurocidades da fronteira entre Portugal e Espanha para lhes dar conta da proposta e ouvir as respetivas opiniões sobre o documento.

 

 

Os autarcas saíram da reunião satisfeitos com a estratégia que está a ser articulada com Espanha e deverá ser aprovada na próxima cimeira ibérica apontada para “outubro ou novembro”, segundo a secretária de Estado.

 

 

A Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço com Espanha foi aprovada em Conselho de Ministros, em fevereiro, em Bragança, e os dois países aproveitaram o período de confinamento para várias reuniões bilaterais.

 

 

Da parte de Portugal, segundo a secretária de Estado, a estratégia “está praticamente finalizada e Isabel Ferreira, que está com esta pasta no Governo, quis hoje ouvir mais uma vez as comunidades de trabalho transfronteiriças.

 

 

No final da reunião, a governante disse que ainda não pode adiantar aos jornalistas o que está na estratégia e que será anunciado na cimeira ibérica, apontando, contudo que o objetivo é fazer com que estes territórios se transformem num espaço onde não se note que há fronteira.

 

 

Um cartão de eurocidadão, ambicionado pelos autarcas locais, está a ser pensado para o efeito, assim como o acesso a saúde, educação, cultura sem constrangimentos de um lado e do outro.

 

 

A estratégia, de acordo com a secretária de Estado, “organiza-se em cinco eixos principais que têm a ver com questões desde a mobilidade, criar ambientes favoráveis ao investimento, grande relevância para os trabalhadores transfronteiriços e os seus direitos, rodovia e ferrovia, questões ligadas a parques tecnológicos, cultura, saúde”.

 

 

“Nós queremos eliminar não é só a fronteira física, é as fronteiras administrativas, legais. A estratégia tem muitas medidas nesse sentido”, sublinhou.

 

 

A estratégia, disse ainda, “tem medidas que já estão no terreno e precisam de ser consolidadas e tem outras em que ainda há muito caminho a fazer”.

 

 

O presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, e da Eurocidade Cerveira-Tomino, Fernando Nogueira, elogiou a secretária de Estado por “em pouco tempo que está no cargo já ter conseguido sintetizar e apresentar este plano com muito desenvolvimento”.

 

 

“A grande maioria das reivindicações, daquilo que nós vimos aspirando nos territórios de fronteira, está vertida neste documento. Agora é importante que passamos do plano à prática”, afirmou.

 

 

O autarca reiterou que a “desfronteirização é a harmonização de tudo quanto é relacionamento, uma verdadeira cidadania europeia sem diferenças de tratamento quer formais, quer informais, legais nos dois territórios”.

 

 

“Termos um tratamento idêntico em todos os setores, territoriais, saúde, proteção civil, podermos conviver ativamente sem constrangimentos porque estamos aqui e se andarmos alguns metros temos Espanha do outro lado”, concretizou.

 

 

Fernando Nogueira vincou que “ficou demasiado claro com o confinamento”, devido à pandemia covid-19, “que ainda existem imensos problemas nesta desfronteirização, ainda há muitas barreiras”.

“Este documento é um forte avanço, seja ele concretizado”.

 

 

 

TPT com: AFP//Sapo// Miguel Pereira da Silva/Lusa// 25 de Junho de 2020

 

 

 

 

 

Torre de Moncorvo está a promover o concelho como um destino turístico vocacionado para o lazer e para a boa gastronomia

 

A Câmara Municipal de Torre de Moncorvo está a promover uma campanha turística online para divulgar o território e posicionar Torre de Moncorvo como um destino turístico seguro.

 

 

O Município de Torre de Moncorvo pretende demonstrar que é uma alternativa aos destinos turísticos de massa, podendo numa só visita apreciar a natureza, conhecer a história e a cultura do concelho e provar as iguarias gastronómicas tradicionais.

 

O concelho beneficia de uma localização única, situado no Douro Superior, com paisagens marcadas pelo Rio Douro e pelos Lagos do Sabor e assume-se como um destino de natureza por excelência. Há uma série de actividades que se podem desenrolar ao ar livre e em contacto com a natureza, como percorrer os trilhos que compõem as Rotas do Ferro e que se estendem por todo o concelho, fazer um passeio a pé ou de bicicleta ao longo da Ecopista do Sabor ou simplesmente ler um livro e usufruir do idílico espaço de lazer situado na Praia Fluvial da Foz do Sabor.

 

 

Além do turismo de natureza, o município pretende também dar a conhecer a variada gastronomia existente, onde se salientam os pratos confeccionados com os peixes do rio e o borrego da churra da terra quente, produto com denominação de origem protegida. (DOP), além da posta, as omeletes e migas de espargos e a tradicional caldeirada da ribeira. Na doçaria destacam-se as Amêndoas Cobertas de Moncorvo, um produto com Identificação Geográfica Protegida (IGP) e uma das Sete Maravilhas Doces de
Portugal, a doçaria de amêndoa e os canelões.

 

A nível do património edificado, destaca-se a Igreja Matriz de Torre de Moncorvo, Igreja da Misericórdia, Porta da vila e o centro histórico, assim como os vários museus existentes.

 

 

 

 

O PORTO E VALE DO DOURO ESTÃO ENTRE OS 20 MELHORES DESTINOS TURÍSTICOS DO MUNDO PARA 2020, SEGUNDO A REVISTA FORBES

 

 

 

“Ótima comida, vinho, paisagens, clima perfeito e custos razoáveis” fazem do Porto e Douro um dos melhores destinos para visitar em 2020, segundo a revista norte-americana.

 

A influente revista Forbes destaca o Porto e Vale do Douro num artigo de Christopher Elliott, onde estão reunidos os 20 melhores destinos para visitar em 2020. “Porto tem ótima comida, vinho, paisagens, clima perfeito e custos razoáveis”, descreveu Christopher Elliott, que colabora com a Forbes nas propostas para o consumidor.

 

O artigo destaca ainda que a cidade do Porto “é excelente para casais”. Aquilo que os visitantes não podem perder durante a visita são “os azulejos pintados à mão, que podem ser vistos por toda a cidade”.

 

 

Andrew Steinberg, um concierge de viagens de luxo da Modern Travel, afiliada do Ovation Travel Group, recomenda “algumas ótimas propriedades” como é o caso do The Yeatman, em Vila Nova de Gaia e o Maison Albar Hotels Le Monumental, na Avenida dos Aliados.

 

 

 

TPT com: AEP//TN//Lusa//Susana Sousa Ribeiro/Turismo// 24 de Junho de 2020

 

 

 

 

 

Parceria Ibérica quer fazer do rio Douro a “espinha dorsal” de um destino turístico de qualidade no Norte de Portugal

O projecto transfronteiriço Discover Duero, dotado de mais de um milhão de euros, pretende desenvolver o território ibérico envolvente do rio Douro, com o objectivo de promover e inovar o turismo.

 

 

“O Discover Duero é para nós o projecto estrela para a promoção do rio, entre Castela e Leão e o Norte de Portugal, que provém de projectos como o Fluvial ou o Flumen Durius. É uma iniciativa que cumpre uma trajectória, e pretende melhorar e inovar tudo que se fez até agora no rio Douro, desde a nascente à foz”, disse à Lusa Lucía Garrote, coordenadora do projecto, que tem como principal beneficiário a Fundação Santa María la Real (Espanha).

 

A iniciativa integra os territórios transfronteiriços de Castela e Leão, Trás-os-Montes, Alto Douro e Beira Interior.

 

 

O Discover Duero integra o programa Interreg VA Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020 e tem uma dotação financeira de 1.070.894 euros, dos quais 75% serão financiados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

 

 

“Além das regiões inscritas no projecto, assumimos o resto do percurso do rio Douro da nascente à foz. Contudo, o enfoque principal no desenvolvimento de projectos incide em Castela e Leão, Trás-os-Montes, Alto Douro e Beira Interior”, concretizou a técnica.

 

 

Os representantes de todas as entidades que integram o plano definiram os objetivos do projecto e ajustaram o calendário de ações, de forma a planear as diferentes iniciativas, que serão realizadas até 2021.

 

 

“O desafio passa por posicionar o eixo Duero-Douro como destino turístico sustentável, capaz de gerar desenvolvimento e emprego, através da proteção e promoção do património natural e cultural”, segundo informação da organização.

 

 

Contudo, de acordo com Lucía Garrote, a missão vai além do turismo – implica a ativação do território, gera desenvolvimento e servirá para consolidar e dar continuidade ao que foi alcançado com o Flumen Durius ou o Fluvial, projetos transfronteiriços de valorização do rio Douro desenvolvidos no programa POCTEP.

 

 

“Nesse caso, o desafio será duplo: por um lado, gerar uma proposta de valor em torno do rio Douro, analisando os interesses da população e os recursos do território, e, por outro, uma vez que a proposta tenha sido identificada, dando-lhe um caráter diferencial que permite posicionar a rota ou o eixo Duero-Douro como destino turístico sustentável, com base em experiências únicas”, indicou a responsável.

 

 

Segundo o presidente, da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes, Artur Nunes, o projecto é coordenado pela Fundação Santa María la Real e será desenvolvido por um conjunto de entidades de Espanha e Portugal.

 

 

Para a gestão do projecto transfronteiriço, referiu o também autarca de Miranda do Douro, foi criado um consórcio ibérico que integra a Associação Empresarial Inovadora para Construção Eficiente, a Associação Ibérica de Municípios Ribeirinhos do Douro, a Direção-Geral do Património Cultural da Junta de Castela e Leão, a Câmara Municipal de Zamora, a Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, a Comunidade Intermunicipal do Douro e a Associação de Municípios do Douro Superior, para o desenvolvimento de varias ações em ambos os lados da fronteira.

 

 

As oito entidades ibéricas envolvidas no projecto perspetivam que vão trabalhar em contacto direto com os agentes do território, projetando conferências, realizando estudos sectoriais, promovendo grupos de discussão ou gerando uma plataforma colaborativa que permita identificar e promover as melhores rotas e opções do Douro como destino turístico.

 

 

“Tudo isso será concluído com intervenções específicas que permitem a recuperação ou melhoria de certos activos. Além disso, um plano de marketing será desenvolvido e diferentes materiais promocionais serão projectados. Servirão de base para o posicionamento nacional e internacional da Duero-Douro como destino turístico sustentável, capaz de gerar desenvolvimento numa região de fronteira”, explicou Artur Nunes.

 

 

 

TPT com: AFP//AEP//Lusa//  24 de Junho de 2020

 

 

 

 

 

Marcelo veta alargamento de apoio a gerentes por apresentar dúvidas de constitucionalidade

 

Na carta enviada ao parlamento, publicada no portal da Presidência da República, na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa refere que “esse alargamento – aliás socialmente relevante – tem suscitado, todavia, dúvidas de constitucionalidade, por eventual violação da ‘lei-travão’, ao poder envolver aumento de despesas previstas no Orçamento de Estado para 2020, na versão ainda em vigor”.

 

O chefe de Estado considera, em seguida, que “a proposta de lei do Orçamento Suplementar para 2020, que está a ser discutida na Assembleia da República pode, porventura, permitir ultrapassar essa objeção de constitucionalidade”, e realça que “o prazo para apresentação de propostas de alteração, de molde a serem objeto de debate e virtual aceitação pelo Governo, só termina amanhã [quarta-feira]”.

 

 

Na carta dirigida ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta que devolve este diploma, aprovado pela oposição no parlamento, “por forma a permitir-lhe que insira a matéria no contexto da discussão e votação da proposta de lei de Orçamento Suplementar apresentada pelo Governo”.

 

 

“Tal caminho poderia poupar à Assembleia da República o ter de se pronunciar, novamente, sobre a matéria, confirmando o diploma, mas deixando em aberto posterior controlo sucessivo de fiscalização de constitucionalidade”, adverte o chefe de Estado.

 

O diploma agora vetado, um texto final apresentado pela Comissão de Economia da Assembleia da República com base em projetos de lei do PSD, do PEV e do PAN, foi aprovado em votação final global no dia 28 de maio, com a oposição do PS e do PAN e votos favoráveis das restantes bancadas, e seguiu hoje para o Palácio de Belém.

 

 

O decreto aprovado pela oposição, contra a vontade do PS, altera legislação do Governo que estabelece medidas excecionais e temporárias neste período de pandemia de covid-19, “alargando o apoio extraordinário à redução da atividade de trabalhador independente aos microempresários e empresários em nome individual”, com efeitos em março.

 

 

Em causa está um “apoio financeiro com duração de um mês, prorrogável mensalmente, até um máximo de seis meses, correspondente ao valor da remuneração registada como base de incidência contributiva, com o limite de mínimo do valor do Indexante dos Apoios Sociais”, que atualmente é de 438,81 euros.

 

 

“O apoio previsto no presente artigo é concedido, com as necessárias adaptações, aos gerentes das micro e pequenas empresas, tenham ou não participação no capital da empresa, aos empresários em nome individual, bem como aos membros dos órgãos estatutários de fundações, associações ou cooperativas com funções equivalentes às daqueles, que estejam, nessa qualidade, exclusivamente abrangidos pelos regimes de segurança social”, lê-se no diploma.

 

 

 

Associação diz que veto presidencial pode causar 150 mil despedimentos na restauração

 

 

 

A Associação Nacional de Restaurantes (PRO.VAR) considerou hoje que o veto do Presidente da República ao apoio social extraordinário aos sócios-gerentes levará ao encerramento de “40.000 empresas e ao despedimento de 150.000 trabalhadores”.

 

Dias depois de ter denunciando que os apoios aprovados pelo Governo eram “muito insuficientes” para fazer face à conjuntura atual, o veto hoje publicado de Marcelo Rebelo de Sousa torna a situação “ainda mais difícil, prevendo-se o encerramento ainda mais acelerado”, refere a nota de imprensa enviada à Lusa.

 

 

“A associação garante que muito em breve iremos assistir ao encerramento, de pelo menos 40.000 empresas e ao despedimento de 150.000 trabalhadores”, acrescenta a PRO.VAR.

 

 

Para sustentar a afirmação, a associação disse basear-se em “vários inquéritos e na análise das 812 empresas que responderam, em simultâneo aos vários inquéritos” feitos “entre os dias 13 de abril e 19 de junho.

 

 

Das conclusões obtidas, a PRO.VAR destaca que “mais de 50% das empresas não tiveram acesso às linhas de crédito de apoio à tesouraria”, que as que reuniram “condições de acesso às linhas de crédito e que têm pedidos de crédito aprovados, ainda se encontram cerca de 40% a aguardar por essas verbas”.

 

 

“Metade (50,1%) dos espaços de restauração estão com quebras superiores a 80%”, “dois em cada três restaurantes têm quebras superiores a 70%” e “um em cada três espaços de restauração, têm quebras menores, mas mesmo assim, a maioria das quebras situam-se entre os 30% e os 60%”, são outros dos resultados do inquérito apurados.

 

 

Portugal contabiliza pelo menos 1.540 mortos associados à covid-19 em 39.737 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

 

 

 

TPT com: AFP//MadreMedia / Lusa//Luís Forra/António Cotrim/Lusa// 23 de Junho de 2020

 

 

 

 

 

Viana do Castelo interdita passagem da Volta a Portugal em bicicleta por prevenção sanitária

 

A Câmara Municipal de Viana do Castelo decidiu hoje interditar a passagem da Volta a Portugal em bicicleta por considerar que “não pode dar sinais contraditórios” à sociedade, “face ao desconhecimento da evolução” da pandemia de covid-19.

 

 

“Neste tempo de incerteza e de imprevisibilidade face ao desconhecimento da evolução da covid-19 e de uma eventual segunda vaga, o município de Viana do Castelo num sentido de prudência, responsabilidade e respeito pela vida não vai permitir a realização da Volta A Portugal em Viana do Castelo no início de agosto”, refere a autarquia em comunicado enviado às redações.

 

 

Na sexta-feira, em resposta por escrito à Lusa, fonte oficial da Direção-Geral da Saúde (DGS) disse que a Volta a Portugal em bicicleta vai decorrer entre 29 de julho e 9 de agosto, assegurando o distanciamento social e sem concentrações com mais de 20 pessoas.

 

 

A DGS afirmou que, “de acordo com plano apresentado” pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), está previsto que “a prova decorra de 29 de julho a 9 de agosto”.

 

Hoje, a Câmara da capital do Alto Minho explicou que “o município tem procurado cumprir escrupulosamente as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da DGS, bem como as decisões do governo de Portugal”, mas que “não pode dar sinais contraditórios à nossa sociedade”.

 

 

“Acima de tudo temos de proteger e aliviar a pressão, com prevenção do Serviço Nacional de Saúde que tem estado sobre um elevado stress nestes últimos meses”, destaca a nota.

 

 

Viana do Castelo é local habitual de passagem da Volta a Portugal em bicicleta e para a edição deste ano estava prevista uma chegada ao município.

 

O município, presidido pelo socialista José Maria Costa, salienta ter sido “com muita dor que teve de restringir a participação dos vianenses em muitas actividades, devoções e manifestações culturais e religiosas com profundo sentido comunitário e de identidade”, apontando como exemplo a peregrinação quase centenária a Santa Luzia e a Romaria da Senhora d’Agonia.

 

 

“Somos todos convocados, federações desportivas, administração central e local, a ter responsabilidade coletiva e a reduzir riscos desnecessários na prevenção da doença covid-19 e da sua propagação.

 

Para a Câmara Municipal de Viana do Castelo a saúde dos vianenses estará sempre em primeiro lugar e o respeito pela vida é um valor supremo que para a autarquia tem de estar acima do tudo”, sublinhou.

 

 

No esclarecimento à Lusa, a DGS referiu que “os atletas serão monitorizados pela equipa médica do clube por forma a garantir a deteção precoce de qualquer sintoma sugestivo de covid-19”.

 

 

“Caso existam suspeitos de covid-19 serão aplicados os procedimentos estabelecidos em Portugal, não podendo participar na prova. Será realizado um teste antes do início da competição”, explicou a DGS.

 

Questionada pela Lusa, a autoridade de saúde assumiu ainda as restrições que vão ser colocadas à presença de público, nas partidas e chegadas das etapas.

 

 

“Desde que esteja assegurado o distanciamento físico entre as pessoas, o cumprimento das restantes medidas de prevenção e controlo de infeção e não existam concentrações superiores a 20 pessoas”, detalhou.

 

 

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 464 mil mortos e infetou mais de 8,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

 

 

Em Portugal, morreram 1.530 pessoas das 39.133 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da DGS.

 

 

 

TPT com: MadreMedia/Lusa//Sapo24//  21 de Junho de 2020

 

 

 

 

 

 

Juiz federal nega pedido de Trump para impedir publicação de livro polémico de Bolton

 

“A conduta unilateral de Bolton faz surgir preocupações graves de segurança nacional”, decidiu o juiz, indicando que não podia impedir a publicação uma vez que esta já foi impressa milhares de vezes.

 

 

O juíz Royce Lamberth negou, este sabádo, o pedido do Departamento de Justiça norte-americano para bloquear a venda e distribuição do livro escrito por por John Bolton, ex-conselheiro de Segurança Nacional na Administração Trump.

 

 

“Enquanto a conduta unilateral de Bolton faz surgir preocupações graves de segurança nacional, o governo não estabeleceu que uma injunção seja um remédio apropriado”, decidiu o juiz.

 

 

De acordo com a notícia avançada pelo “CNBC”, o juíz federal Royce Lamberth decidiu que bloquear a distribuição do “The Room Where it Happened”, seria “impossível” dado que “milhares de cópias” já foram impressas e distribuídas.

 

 

Lamberth também acusou Bolton de não esperar até ter as devidas autorizações antes de informar a sua editora que o livro estava pronto para ser impresso. “Enquanto a conduta unilateral de Bolton faz surgir preocupações graves de segurança nacional, o governo não estabeleceu que uma injunção seja um remédio apropriado”, decidiu o juiz.

 

 

“Bolton jogou com a segurança nacional dos Estados Unidos. Expôs o país a danos e a si próprio a responsabilidade civil (e potencialmente criminosa). Mas esses factos não controlam a moção perante a tribunal”, escreveu Lamberth. “O governo não conseguiu estabelecer que uma injunção impediria danos irreparáveis. O pedido é negado”.

 

Depois de ser obrigado a demitir-se do cargo, John Bolton anunciou a publicação de um livro de memórias em que promete agitar muito a Casa Branca, de acordo com alguns relatos.

 

Devido às revelações o Departamento da Justiça norte-americana pediu aos tribunais para travarem a publicação do livro de memórias do ex-Conselheiro, que tem data prevista de publicação para 23 de junho nos Estados Unidos. A editora responsável pelo livro admitiu que o travão imposto pelo governo é um “exercício frívolo e politicamente motivado de futilidade”.

 

 

A editora responsável pelo livro de John Bolton também já anunciou a publicação de “Demais e Nunca Suficiente: Como a Minha Família Criou o Homem Mais Perigoso do Mundo”, escrito por Mary Trump, sobrinha do presidente norte-americano.

 

 

 

 

 

Uma semana de derrotas para Trump

 

 

 

 

 

Decisões do Supremo Tribunal foram contra a vontade de Trump. Livro de Bolton é mais um golpe na sua reputação e Twitter aumenta a monitorização das suas publicações.

 

Mais um livro que desmancha a sua reputação e que tenta proibir que chegue às bancas; duas decisões do Supremo Tribunal contra a sua vontade; e o Facebook apagou anúncios da sua campanha com referências nazis. O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve uma semana para esquecer.

 

 

A mais alta instância do país, para a qual o chefe da Casa Branca nomeou dois juízes conservadores, tomou duas decisões que surpreenderam muitos, mostrando a independência dos juízes nomeados por Trump.

 

 

A primeira foi sobre os direitos LGBT: as empresas ficam proibidas de discriminar os seus trabalhadores com base na sua orientação sexual e identidade de género. Ainda assim, a deliberação histórica deixou espaço para que isso aconteça nas pequenas e médias empresas, que empregam um sexto dos norte-americanos. O Presidente, por sua vez, que defendia a liberdade das empresas para discriminar de acordo com a orientação sexula e identidade de género, acatou a decisão. «Deliberaram e temos de viver com essa decisão», afirmou. «É tudo. Vivemos com a decisão do Supremo Tribunal».

 

 

Poucos dias depois, o mesmo tribunal deliberou que a Administração Trump não podia acabar, de imediato, com o programa que protege da deportação cerca de 700 mil jovens imigrantes, conhecidos como os ‘dreamers’. O fim do programa iniciado por Barack Obama em 2012 foi uma das promessas de campanha de Trump e, desta vez, o chefe da Casa Branca não foi tão recetivo à decisão da poderosa instituição. Mas o Supremo admitiu que a administração podia voltar a tentar encerrar o programa – terá é de apresentar outros argumentos para o fazer. E que sejam legais.

 

Em ambos os casos, as deliberações do Supremo Tribunal, descritas como progressistas numa instituição conservadora, tiveram o apoio de juízes nomeados pelo Partido Republicano, cada vez mais ultraconservador e anti-imigração. Foi o caso de John G. Roberts, nomeado por George W. Bush, que se juntou aos quatro juizes liberais.

 

 

Num rodopio de más notícias para o Presidente, o seu antigo conselheiro de Segurança Nacional John Bolton entregou exemplares ao New York Times, Washington Post e Wall Street Journal do seu tão esperado livro sobre o tempo em que esteve na administração. A premissa não é nova: Bolton refere na sua obra, que chegará às bancas na terça-feira, que Trump não é apto para ser Presidente e que age de acordo com os seus interesses próprios – por exemplo, o agressivo neoconservador alega que Trump terá pedido ajuda à China para ser reeleito. A administração está a fazer de tudo para impedir a publicação das memórias de Bolton alegando conter informação classificada, sem provável sucesso: a manobra, dizem analistas, pode fazer com que o livro seja ainda mais vendido.

E o cerco ao chefe da Casa Branca não acabou por aqui, com o Twitter cada vez mais activo na monitorização das suas publicações. Pela primeira vez a gigante tecnológica classificou um tweet do Presidente como «falso». Já o Facebook apagou um anúncio da campanha de Trump sobre os Antifa, que mostrava um triângulo vermelho invertido, semelhante ao utilizado pelos Nazis para rotular comunistas.

 

 

 

TPT com: CNB//NYT//AFP//Jessica Sousa/JE//Filipe Teles/Sol//WP//WSJ//Evan Bucci/AP//  20 de Junho de 2020

 

 

 

 

 

 

Bob Dylan edita o primeiro álbum musical de originais depois do Nóbel da Literatura em 2016

 

O músico norte-americano Bob Dylan edita dia 19 de Junho “Rough and Rowdy Ways”, um novo álbum e o primeiro desde que foi distinguido com o Prémio Nóbel da Literatura em 2016.

 

 

“Rough and Rowdy Ways”, que a revista Rolling Stone resumiu como “um clássico absoluto” apresenta dez novas canções que cobrem o “complexo território” habitual de Bob Dylan, que inclui humor, blues, reflexões sobre a passagem do tempo, ardor patriótico, enumerou o jornal New York Times.

 

Este é o 39.º álbum da discografia do músico de 79 anos, mas é também o primeiro com temas inéditos em oito anos, desde que lançou “Tempest”, em 2012, e foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura, quatro anos mais tarde.

 

 

Pelo meio, lançou outros registos discográficos de versões, como “Shadows in the Night”, de 2016, o triplo álbum “Triplicate”, do ano seguinte.

 

 

Sabe-se agora que “Rough and Rowdy Ways” encerra com o longo tema “Murder Most Foul”, que Bob Dylan divulgou em março passado, já em plena pandemia COVID-19, e que é uma reflexão sobre o assassinato do presidente norte-americano John F. Kennedy.

 

Na altura, Bob Dylan cancelou os concertos que tinha previstos para a primavera, no Japão, tendo editado nas semanas seguintes os temas “False Prophet” e “I Contain Multitudes”, na qual faz referência a Anne Frank, Indiana Jones e aos Rolling Stones.

 

 

Numa rara entrevista na semana passada ao jornal New York Times, e a propósito de “I Contain Multitudes”, Bob Dylan explicava que grande das músicas lhe surgem numa espécie de estado de transe.

 

 

“As canções parecem saber o que são e sabem que eu as consigo cantar, vocalmente e liricamente. Elas escrevem-se a si próprias e contam comigo para cantá-las”, disse.

 

 

Foi na mesma entrevista ao New York Times, que Bob Dylan lamentou a morte de George Floyd, um afro-americano que morreu em 25 de maio, asfixiado por um polícia branco.

 

 

Bob Dylan mostrou-se ainda pessimista sobre o futuro do mundo e as consequências da pandemia de COVID-19.

 

 

“Uma arrogância extrema pode levar a efeitos desastrosos. Talvez estejamos à beira da aniquilação”, destacou, deixando de lado qualquer noção de aviso “bíblico”.

 

 

 

 

 

Bob Dylan surpreende fãs com uma nova canção: “I Contain Multitudes”

 

 

 

 

Bob Dylan surpreendeu no dia 17 de abril, com o lançamento de mais uma nova canção, que sucede a  “Murder Most Foul”, editada a 27 de março. O novo tema (quatro minutos) é mais conciso do que o anterior, que tinha 17 minutos, mas também conta com várias referências culturais.

 

Na letra da canção, Bob Dylan canta que é “igual” a Anne Frank, a Indiana Jones e aos “bad boys britânicos dos Rolling Stones”. Ao longo do tema, o músico também refere Edgar Allan Poe e William Blake, por exemplo.

 

 

“Murder Most Foul” foi a primeira canção de Bob Dylan em oito anos. O tema com 16 minutos e 55 segundos fala sobre o assassinato do presidente norte-americano John F. Kennedy, em 1963.

 

 

A canção foi publicada em várias plataformas, acompanhada por uma mensagem do músico de 78 anos: “Saudações aos meus fãs e seguidores com gratidão por todo o apoio e lealdade ao longo dos anos. Esta é uma canção inédita gravada há algum tempo que podem achar interessante”.

 

 

Dylan despede-se com um “mantenham-se seguros e que Deus esteja convosco”, numa altura em que também o músico viu concertos cancelados devido à pandemia de COVID-19, em particular as atuações previstas para abril no Japão.

 

 

Primeiro material novo desde a edição de “Tempest”, de 2012, não é especificado quando foi gravada a canção “Murder Most Foul”.

 

 

“Murder Most Foul” conta com referências a várias personalidades e eventos culturais das décadas de 1960 e 1970. Na letra do tema, Bob Dylan recorda “I Want to Hold Your Hand”, canção dos Beatles, o festival de Woodstock ou Stevie Nicks e Don Henley, por exemplo.

 

 

O mais recente disco de Dylan data de 2017, de nome “Triplicate”, e foi o primeiro triplo álbum de carreira, com 30 versões de clássicos da música norte-americana. Nos últimos anos. o cantautor tem vindo também a publicar álbuns com gravações ao vivo de muitos dos concertos que tem dado nas últimas décadas.

 

 

Bob Dylan prevê realizar vários concertos em vários pontos dos Estados Unidos durante o verão.

 

 

Mesmo assim, as datas precisas ainda não foram confirmadas porque dependem das normas de confinamento e de proibição de concertos aplicadas pelas autoridades como medidas contra a propagação da pandemia do novo coronavírus.

 

 

Bob Dylan foi distinguido em 2016 com o Nobel da Literatura por “ter criado novas formas de expressão poéticas no quadro da grande tradição da música americana”.

 

 

 

TPT com: NYT//WP//T.D./SHOWBIZ//SAPO MAG / LUSA// 18 de Junho de 2020

 

 

 

 

 

 

O Super Bock Group vai reduzir força de trabalho em 10% devido ao impacto da Covid-19

 

O Super Bock Group decidiu reduzir a sua força de trabalho em 10%, devido ao impacto da pandemia de covid-19, anunciou ontem a empresa em comunicado sem concretizar o número.

 

 

A “significativa redução da actividade do Super Bock Group provocada pelo efeito da pandemia covid-19, bem como o cenário de recessão previsto para o futuro próximo, forçam a empresa a reajustar a sua estrutura para defender e proteger a sustentabilidade do grupo”, lê-se na nota, enviada ontem pela empresa, que detém a marca de cerveja Super Bock e produz várias outras bebidas.

 

 

O mesmo comunicado refere que a paragem e actuais constrangimentos do canal HoReCa (hotéis, restaurantes e cafés), que “representa cerca de 70% do mercado de bebidas refrescantes em Portugal (fonte Nielsen)” irão “prolongar-se e continuar a ter um significativo impacto no desempenho do Super Bock Group”.

 

 

“Esta difícil decisão implica um reajustamento que afectará cerca de 10% da força de trabalho em diferentes áreas da organização”, sendo “tomada perante uma conjuntura excecional e foi anunciada, hoje, à Comissão de Trabalhadores e a todos os colaboradores do grupo num processo que terá início este mês de junho”, adiantou a empresa.

 

O grupo refere que está empenhado “em implementar soluções de compensação pelo impacto desta medida, tendo constituído um programa de apoio que inclui condições acima do quadro legal, bem como um programa de ‘outplacement’ e formação focados na empregabilidade”.

 

 

“A realidade actual é complexa e inédita e, num mundo cada vez mais volátil, a prioridade do Super Bock Group é, e será sempre, a sustentabilidade da empresa, adequando de forma continua a sua estrutura às necessidades actuais e futuras do negócio”, referiu o grupo.

 

 

No último relatório de gestão publicado no seu ‘site’, referente a 2018, o grupo indicava que tinha 1.310 colaboradores, dos quais 1.060 efectivos.

 

Além da cerveja Super Bock, o grupo conta ainda com as marcas de águas Pedras e Vitalis, a sidra Somersby, entre outras, além de uma aposta no turismo, com unidades hoteleiras, como o Vidago Palace e Balneário Pedagógico e ainda o Pedras Salgadas Spa & Nature Park.

 

 

A LUSA e The Portugal Times, contactaram o Super Bock Group, para conhecer mais detalhes deste plano, e encontram-se à espera de resposta.​​​​​​​

 

 

 

 

TPT com: AFP//MadreMedia/Lusa// 17 de Junho de 2020