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Rei da Arábia Saudita nomeia sobrinho como príncipe herdeiro

O Rei Salman da Arábia Saudita nomeou esta quarta-feira o seu sobrinho Mohammed bin Nayef como o novo príncipe herdeiro da coroa saudita. Nayef, de 55 anos, desempenha atualmente o cargo de ministro do Interior. O Rei destacou também o seu filho mais novo e atual ministro da Defesa, Mohammed bin Salman, de 30 anos, como o segundo na linha de sucessão do trono, conta a Al Jazeera. Esta é uma alteração muito significativa na estrutura de poder da elite ultra conservadora da Arábia Saudita.

 

 
O príncipe Mohammed bin Nayef vem agora substituir o príncipe Moqren como herdeiro da coroa. O príncipe Moqren, de 69 anos, é o mais novo dos 35 filhos de Abdel Aziz, fundador do reino saudita. Tinha ficado como príncipe herdeiro após a morte do rei Abdullah, a quem sucedeu a 23 de janeiro de 2015 o rei Salman bin Abdel Aziz al-Saud, de 79 anos. O príncipe Muqrin vai também deixar o cargo de vice-primeiro-ministro.

 

 

No âmbito desta nova alteração, o palácio real anunciou igualmente que o atual embaixador da Arábia Saudita nos Estados Unidos, Adel al-Jubeir, é nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros em substituição do príncipe Saud al-Faisal.

 

 

Saud al-Faisal, de 75 anos e o mais antigo ministro dos Negócios Estrangeiros do mundo, chefiava a diplomacia de Riade desde 1975 e pediu para ser substituído devido a problemas de saúde.

 

 

Adel al-Jubeir, de 53 anos, era embaixador da Arábia Saudita em Washington desde 2007.

 

 

O Rei Salman delineou assim a sucessão ao trono nas próximas décadas daquele que é o maior país exportador de petróleo do mundo. A mudança radical pretende fazer face aos “tempos turbulentos” que o país atravessa.

 

 

“Nós decidimos responder ao pedido de sua alteza em relação ao seu desejo de ser removido da posição de príncipe da coroa”, foi afirmado num comunicado do tribunal real, segundo a agência de imprensa oficial saudita.

 

 
O decreto prevê que os dois príncipes nomeados continuem a exercer as atuais funções de ministro do Interior e da Defesa.

 

 

“Esta é a primeira vez que um neto do fundador do país [o Rei Abdulaziz] é nomeado para príncipe herdeiro em vez de um dos seus filhos”, informou um correspondente da Al Jazeera. Trata-se também da primeira vez que um príncipe herdeiro é destituído na história do reino.

 

 

A decisão vem também fortalecer as relações com os Estados Unidos (EUA). Isto porque o novo príncipe herdeiro, Mohammed bin Nayef, tem laços pessoais mais próximos de oficiais dos EUA do que qualquer outro monarca mais velho na Arábia Saudita, afirmou um diplomata segundo a agência Reuters.

 

 

Uma semana depois de ter subido ao trono da primeira potência petrolífera do mundo, o novo rei realizou uma primeira remodelação governamental, demitindo dois filhos do antigo rei Abdullah, seu meio-irmão, morto com 90 anos.

 

 

 
FOTO: SAUDI PRESS AGENCY / HANDOUT/EPA

 

Agência Lusa/TPT

 

29/04/2015

 

 

 

Professor Marcelo Rebelo de Sousa diz que Rui Rio pode avançar antes das legislativas

Na foto, repare-se na expressão de meter dó do Professor Marcelo quando lê um livro representativo da cultura de ideologia socialista vigente em Portugal.

 

 

Sampaio da Nóvoa “tem condições para congregar votos das esquerdas”, considera Marcelo Rebelo de Sousa.

 

 

Marcelo Rebelo de Sousa disse este domingo que a ideia defendida por Luís Marques Mendes de que ele seria o melhor candidato para o centro-direita “é uma ideia doentia” e não falou mais no assunto. No entanto, deu pistas para uma possível candidatura de Rui Rio, defendendo que o antigo autarca do Porto está pronto para avançar antes das eleições legislativas. Para suceder a Cavaco Silva, Marcelo defende que Rio tem de ganhar na primeira volta, não pode haver mais candidatos à direita e o período de campanhas das legislativas tem de ser vivido com algum distanciamento.

 

 

 

No seu espaço de comentário semanal na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa disse que Sampaio da Nóvoa, que apresentou esta semana a sua candidatura a Belém, “tem condições para congregar votos das esquerdas” e que PCP e Bloco de Esquerda acabarão por apoiar a sua corrida à Presidência. Quanto ao PS, o comentador diz que não há outra opção, senão apoiar Sampaio da Nóvoa, especialmente com o apoio visível de figuras de relevo do partido no lançamento da candidatura, no Teatro da Trindade, em Lisboa. O professor indicou ainda que as eleições podem acontecer a 27 de setembro.

 

 

 

Esta apresentação, segundo Marcelo, fez que a coligação alterasse o seu calendário e admitisse a antecipação do apoio a um candidato presidencial. Para o professor catedrático, ainda sem falar de si ou sobre a sua candidatura, o melhor candidato é Rui Rio e afirma que está pronto para avançar antes das legislativas. O comentador defendeu que Rui Rio pode ir buscar alguns votos ao PS e que uma das suas dificuldades será ter de “fazer campanha sem ser sistematicamente colado a Portas e Passos”.

 

 

 
Sobre a disputa entre PSD e PS sobre as propostas socialistas sugeridas pelo grupo de 12 economistas, Marcelo disse que a iniciativa do PSD de questionar o PS foi boa ideia, mas que querer submeter o programa de Governo do PS à UTAO e ao Conselho de Finanças Públicas foi “um tiro na água” por parte de Marco António Costa, vice-presidente do partido. “Não devem ser os tecnocratas a decidir sobre programas Governo. Se se querem auditorias independentes, vão-se buscar entidades e titulares que não tenham sido designados pelo poder político”, afirmou Marcelo, sugerindo consultar universidades e pedir pareceres jurídicos sobre medidas, já que as medidas económicas e financeiras do atual Governo têm sido barradas pelo Tribunal Constitucional.

 

 

 
Quanto ao relatório da comissão de inquérito ao BES, Marcelo congratulou os deputados pela avaliação e disse que o PSD quer defender Carlos Costa e pretende mantê-lo no cargo nos próximos cinco anos para acompanhar o caso BES até ao fim. O comentador disse que, se fosse Carlos Costa, não se manteria no lugar caso o PS subisse ao poder já que o Governo passaria a ter uma “orientação diferente”.

 

 

 

Hugo Amaral

 

Catarina Falcão

 

Observador

 

03/05/2015

 

 

 

Ex-inspetor da PJ Gonçalo Amaral condenado a pagar 500 mil euros ao casal McCann

Além da indemnização pelos danos causados com a publicação do livro intitulado “Maddie: A Verdade da Mentira”, o tribunal decretou ainda a proibição da venda e de novas edições do título.

 

 

O ex-inspetor da Polícia Judiciária (PJ) Gonçalo Amaral foi condenado a pagar 500 mil euros aos pais de Madeleine McCann, por danos causados com a publicação do livro intitulado “Maddie: A Verdade da Mentira”, disse esta terça-feira à agência Lusa a advogada do casal britânico.

 

 

O tribunal cível condenou Gonçalo Amaral “a pagar a cada um dos primeiros [Kate McCann e Gearald McCann] o montante indemnizatório de 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil euros) acrescido de juros de mora, à taxa legal de juros civis, desde 05 de janeiro de 2010, até integral pagamento”.

 

 

Os juros de mora, segundo a advogada do casal McCann, situam-se neste momento nos 106 mil euros. Além deste pagamento, o tribunal decretou ainda a proibição da venda e de novas edições do livro, proibindo ainda novas edições do DVD, assim como a venda dos direitos de autor do livro e do DVD.

 

 

O tribunal já tinha dado como provado que o livro do ex-inspetor da PJ Gonçalo Amaral causara danos aos pais de Madeleine McCann.

 

 

A defesa dos pais da criança desaparecida alegou que o livro foi dado como pronto três dias depois de o procurador da República de Portimão, Magalhães Menezes, ter redigido o despacho de arquivamento do processo contra o casal McCann, com data de notificação de 29 de julho de 2008.

 

 

Para a elaboração do livro, em que o ex-coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão Gonçalo Amaral defendeu a tese de que os pais de Madeleine estiveram envolvidos no desaparecimento e na ocultação do cadáver da criança, a advogada da família britânica, Isabel Duarte, sustentou que o autor usou peças processuais não autorizadas e proibidas.

 

 

Este processo arrasta-se no tribunal há mais de cinco anos, com sucessivos adiamentos de sessões de julgamento e uma tentativa de acordo extrajudicial entre as partes, que não chegou a ser concretizada.

 

 
Em 2010, no julgamento de proibição de venda do livro e do vídeo com o mesmo título, produzido após documentário exibido na TVI, o tribunal decidiu manter fora do mercado os dois produtos, que tinham sido alvo de providência cautelar de retirada provisória.

 

 
Em outubro de 2010, o Tribunal da Relação de Lisboa anulou a sentença de proibição de venda do livro e do vídeo e o casal britânico recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça, que rejeitou analisar o recurso, em março de 2011.

 

 

Madeleine McCann desapareceu quando tinha quatro anos, no aldeamento turístico da Aldeia da Luz, perto de Portimão, onde a família se encontrava em férias.

 

 

Kate e Gerry McCann sempre mantiveram a posição de que Maddie foi raptada. O caso foi reaberto recentemente pelo Ministério Público.

 

 

 

Agência Lusa
28/04/2015

 

Ameaça russa. Secretário-geral da NATO quer mostrar força da organização

A crise na Ucrânia preocupa o líder da Aliança Atlântica e foi um dos temas abordados durante a sua primeira visita oficial a Portugal.

 

 
“Temos de aumentar a nossa prontidão”, alerta o secretário-geral da NATO, referindo-se à instabilidade política na Ucrânia e ao “comportamento mais agressivo” da Rússia. “Não vemos nenhuma ameaça iminente contra aliados da NATO, mas vemos um novo quadro de segurança”, explicou Jens Stoltenberg.

 

 

A crise na Ucrânia foi um dos temas que discutiu durante a primeira visita oficial a Portugal, em que se encontrou com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, com o Presidente da República, Cavaco Silva, e com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa.

 

 

“Temos registado muitas intercepções”, acrescenta, referindo-se às dezenas de incursões de aviões militares russos no espaço aéreo de países pertencentes à NATO, principalmente no Báltico, mas também no Mar Negro. Uma situação que, explica Stoltenberg, pode ser um risco também para o tráfego aéreo civil e é por isso que a NATO está também a intervir.

 

 

Portugal enviou este mês quatro aeronaves F16 para missões de patrulhamento aéreo na Roménia (Mar Negro). “E essa é uma resposta ao novo quadro de segurança”, explica o Secretário-Geral da NATO, referindo-se ao reforço da presença militar nos países mais a leste, para o qual Portugal tem também contribuído.

 

 
Será que o Acordo de Minsk, que estabelece um cessar-fogo entre o governo ucraniano e os separatistas pró-russos, não está a ser eficaz? O Secretário-Geral da Aliança Atlântica diz que “Minsk é a melhor base para uma solução pacífica na Ucrânia”. A NATO, tal como a União Europeia, apoia a total implementação do acordo assinado na capital da Bielorrússia.

 

 

No entanto, Stoltenberg reconhece que tem havido uma série de violações do cessar-fogo. “Temos visto a Rússia a abastecer os separatistas com armamento pesado, com um avançado sistema de defesa antiaérea, tanques, artilharia e treino”, diz.

 

 

Para o ex-primeiro ministro da Noruega, que agora lidera a NATO, a organização tem de se adaptar ao mundo em mudança e mostrar que está forte. Em outubro, Portugal vai participar, juntamente com Itália e Espanha, no maior exercício militar desde o final da Guerra Fria: o Trident Juncture 2015. “É importante porque é um exercício de muita visibilidade” e que “mostra a força da NATO”, explica Stoltenberg.

 

 

Ao contrário da China e Rússia, os países da Aliança têm diminuído o investimento em defesa e essa é uma tendência que o novo secretário-geral quer ver contrariada.

 

 

A NATO está também a desenvolver uma nova força de reação rápida – a Spearhead Force, ou Força Ponta da Lança – que estará operacional em 2016. Portugal vai participar, já no próximo ano, com 600 militares do Exército para a força de elevada prontidão, que envolve um total de cinco mil homens.

 

 

 

CRISE NO MEDITERRÂNEO

 
Na semana passada, os líderes europeus concordaram sobre a necessidade de combater os traficantes de migrantes no Mar Mediterrâneo. Jens Stoltenberg elogia a decisão e concorda que é preciso mais para travar a perda de vidas humanas, causadas pelo fluxo ilegal de migrantes através do Mediterrâneo.

 

 
“A NATO está a fazer o seu papel, ao tentar ajudar a estabilizar os países na região”, diz, referindo-se ao trabalho feito no Afeganistão, à colaboração com a Jordânia e à disponibilidade para prestar apoio ao desenvolvimento da capacidade de defesa e segurança na Líbia, assim que o país voltar a ter um governo e um interlocutor.

 

 

“É a forma que a NATO tem de contribuir para combater as causas dos problemas”, explica Stoltenberg, uma vez que o controlo de fronteiras e as políticas de imigração não são competência da organização que dirige.

 

 

 
Susana Frexes

 
04/05/2015

 

 

 

Estado Islâmico. Militares portugueses vão servir a ordens de Espanha no Iraque

A missão do Exército português, que vai integrar a Coligação Internacional de Combate ao Estado Islâmico (DAESH), parte dia 6, quarta-feira, para o Iraque onde vai ajudar a treinar o Exército daquele país sob as ordens de um coronel espanhol.

 

 

O contingente português, formado por 30 efetivos dos comandos (uma tropa especial do Exército), ficará instalado numa base militar iraquiana 50 km a leste de Bagdade durante um ano – é esta a duração prevista da missão, embora possa ser revista e prolongada mais tarde. Segundo fonte oficial do Exército, os militares portugueses vão “trabalhar em conjunto com um grupo de formadores que inclui militares espanhóis e americanos, enquadrado por Espanha”. Além destes 30 militares, outros dois oficiais estarão nos quartéis generais para fazerem de oficiais de ligação.

 

 

Os comandos estão a treinar-se para esta missão há três meses, sendo que entre os escolhidos para o Iraque estão precisamente militares que já estiveram num terreno difícil, o Afeganistão. Portugal já teve presença militar no Iraque, mas não com efetivos do Exército – participou com uma força da GNR, entre 2003 e 2005.

 

 

A decisão sobre o envio de militares portugueses para o Iraque foi tomada na reunião de 16 de dezembro de 2014 do Conselho Superior de Defesa Nacional, tendo na altura sido avançada a contribuição de Portugal com um contingente de “até 30 militares” durante este ano. O Governo garantiu sempre que os militares portugueses iam ajudar a coligação internacional, mas sem combater no terreno.

 

 

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, entregou esta semana o estandarte aos 30 militares dos comandos que vão integrar a Operação Inherent Resolve. Na cerimónia, que decorreu no Centro de Tropas de Comandos, na Serra da Carregueira, o ministro considerou a luta contra o movimento extremista Estado Islâmico como uma “guerra da vida contra a morte”, sublinhando que todos têm obrigação de contribuir para a sua derrota.

 

 

“Esta não é uma guerra entre culturas, regiões ou civilizações, é uma guerra do bem contra o mal, uma guerra da paz contra o terror, é uma guerra da vida contra a morte”, afirmou, citado pela Lusa.

 

 

“O abusivamente autoproclamado Estado Islâmico é intrinsecamente contra a nossa identidade enquanto espécie humana, ofende, despreza e agride a dignidade do ser humano. De tal forma que o que parece impossível aconteceu: o combate ao dito Estado Islâmico uniu o mundo, uniu países tão diferentes como Israel ou o Irão ou os Estados Unidos da América ou a Rússia, como se o mundo nesta guerra tivesse feito uma pausa nos seus velhos conflitos e disputas em benefício de um valor maior: derrotar esta ameaça”, acrescentou.

 

 

A força espanhola, em que a missão portuguesa está enquadrada, é comandada pelo coronel Julio Salom Herrera, que já explicou que no Iraque estão a usar os conhecimentos testados num terreno semelhante, o Afeganistão. Sem entrar em pormenores, revelou: “Estamos a aplicar as mesmas técnicas que utilizamos no Afeganistão. O nosso contingente tem muitos especialistas. Um Exército convencional e as suas técnicas são mais úteis do que parecem para enfrentar qualquer tipo de ameaça”.

 

 

 

João Girão

 
Helena Pereira

 
Observador

 
03/05/2015

 

 

 

O que significa ser o ‘segundo filho’ de uma família real?

Hora da visita: William levou o filho George ao Hospital St. Mary para visitar a mãe e conhecer a irmã recém-nascida.

 

 

Desde que nascem estão debaixo do radar dos media e de milhões de pessoas, mas as responsabilidades e até atitudes na vida mudam, do herdeiro ao trono mais velho para o seu irmão mais novo..

 

 

Provavelmente, o pequeno George já deve ter uma ideia de que a família aumentou e que vai ter de partilhar o seu espaço no apartamento A1 do Palácio de Kensington com um bebé mais pequeno. Talvez ainda não saiba que isso significa também partilhar o mimo e atenção dos pais ou o que significa ser ‘o irmão mais velho’, sobretudo numa família real.

 
Mas apesar de ser vivida lado a lado, com as obrigações e deveres próprios de quem nasce em berço real, a vida de príncipes irmãos pode tornar-se muito diferente, no que respeita a responsabilidades, formas de ser e ao que deles se espera, como indica um inquérito feito em janeiro no Reino Unido pela YouGov, um organismo de pesquisas de mercado e opinião pública, citado pelo jornal The Independent.

 

 

 

 

O inquérito apurou que o herdeiro mais velho tem mais probabilidade de vir a tornar-se o mais responsável dos irmãos. Mas os súbditos de Isabel II acreditam ainda que o irmão mais novo é, normalmente, mais divertido e descontraído (46%, em oposição aos 36% que não pensam desta forma).

 

 

As estatísticas mostram ainda que os irmãos mais velhos têm uma probabilidade 34% mais alta de virem a ter mais sucesso na vida do que os mais novos – George, que provavelmente chegará a rei um dia, já parte em vantagem.

 

 

O inquérito mostrou ainda que os irmãos mais novos tendem a sentir-se um pouco mais favorecidos pela atenção dos pais.

 

 
No site YouGov pode ler-se, hoje, que 48% dos britânicos acreditam que o nascimento de um novo herdeiro à Coroa faz bem à moral da Nação, enquanto 40% pensam que isso não tem qualquer efeito. Os números aproximam-se, apesar de tudo, indicando que a maneira como os súbditos de Isabel II vêem a Família Real e a sua importância social e política pode estar a mudar.

 

 

 

A princesa que hoje nasceu será a quarta na linha de sucessão ao trono, depois do avó, Carlos, do pai, William, e do irmão, George.

 

 

 

E segundo uma emenda feita em 2012 à lei de Sucessão à Coroa, não será ultrapassada na sua prioridade por nenhum eventual irmão mais novo, pelo tio ou por qualquer outro membro masculino da família real britânica, como acontecia no passado. Os tempos são outros, até para as princesas.

 
Foto: BEN STANSALL
Activa.pt
02/05/2015

 

 

 

 

 

 

 

Medicinas alternativas: o que são e para que servem

Cada vez mais pessoas recorrem à medicina chinesa como forma de tratamento ou de prevenção. Falámos com quatro especialistas diferentes para nos explicarem quatro terapias.

 

 

Antes de apresentarmos as quatro terapias, é importante esclarecer alguns conceitos. A medicina chinesa não vê as doenças da mesma forma que os ocidentais veem. Para os orientais, as doenças são desequilíbrios energéticos provocados por elementos que tanto podem ser algo que nos rodeia, como o frio ou o calor, como sentimentos ou estados emocionais.

 

 
A medicina chinesa assenta na teoria de que a saúde é conseguida através de um equilíbrio entre o Yin e o Yang, duas forças opostas e inseparáveis. O Yin representa o frio e os aspetos passivos da pessoa, o Yang representa o fogo, a excitação e os seus aspetos ativos. Outro dos pilares da medicina chinesa está no facto de ser holística — ou seja, vê o corpo como um todo e não em partes separadas –, além de acreditar que a força da energia vital de uma pessoa é capaz de regular a sua saúde espiritual, emocional, mental e física.

 

 
Recorrer a medicinas alternativas não implica mudar o seu estilo de vida, já que esse não é um pré-requisito para que elas funcionem. Todas as terapias se complementam e podem ser usadas em simultâneo, para além de não excluírem a medicina dita convencional.

 

 

 

1. ACUPUNTURA

 

 
A acupuntura é a terapia mais conhecida de todas e também a mais aceite. “Em alguns casos há mesmo médicos que aconselham a que se faça acupuntura, pois o seu sucesso pode ser muito grande”, diz Pedro Choy ao Observador, acrescentando que esta terapia “pode agir sobre todo e qualquer um dos desequilíbrios energéticos do nosso corpo, o que é o mesmo que dizer que é útil no combate a qualquer tipo de doença”. É usada, por exemplo, em casos de alergias, tratamento de cancro e de dor, ou para combater a infertilidade.

 

 
Como é sabido, a acupuntura serve-se de agulhas. Estas agulhas são colocadas em pontos definidos do corpo, chamados de “pontos de acupuntura”, que se distribuem sobre linhas denominadas de “meridianos chineses” e “canais”. Não existe um número máximo ou mínimo de agulhas que um paciente possa ter durante uma sessão de tratamento. Segundo Pedro Choy, que pratica esta terapia nas suas clínicas, “cada caso é um caso mas o ideal é agir o mais diretamente sobre a origem da patologia possível, pelo que o tratamento perfeito terá uma média de sete a 15 agulhas”. O que não invalida que tenha mais ou menos, tudo vai depender de “quantas fontes energéticas estão afetadas e se estão afetadas por excesso de energia ou por falta dela”.

 

 

Medicinas alternativas - que são e para que servem2

Agulha de acupuntura.

 

 
Apesar de ser feita com agulhas, esta terapia não inflige dor. A dor nunca deve existir, o que pode sentir é um ligeiro desconforto decorrente da passagem da agulha pela pele. “Depois disso pode-se sentir um aquecimento do local, ou um formigueiro, até um pequeno choque elétrico, que são as sensações relacionadas com a movimentação da energia.”

 

 
Uma reação adversa à terapia não está descartada, podendo ocorrer uma alergia cutânea às agulhas. No entanto, é algo extremamente raro, visto que as agulhas são feitas de materiais que contam com esse tipo de situação. Pedro Choy remata dizendo que “desde que o protocolo de colocação de agulhas esteja feito de modo correto para a pessoa a ser tratada, não há razão nenhuma para que surjam reações adversas”.

 

 

2. VENTOSAS

 
As ventosas ou ventosoterapia são um processo de sucção da pele, através de calor ou pressão de ar. Essa sucção é feita através de uns objetos de vácuo de vidro com uma forma redonda, semelhantes aos copos de iogurte grego, que podem ter tamanhos e formatos diferentes, dependendo da zona do corpo a tratar. No Centro de Terapias Chinesas este processo é feito com objetos com ímanes e um pico. Os ímanes têm por objetivo estimular a circulação de energia Yin e Yang, e o pico simula um tratamento de acupuntura. Embora nem sempre sejam os dois utilizados em simultâneo.

 

 
Wenqian Chen afirma ao Observador que as ventosas destinam-se a “qualquer tipo de doença”. Sendo especialmente utilizadas em casos de dor, visam combater a estagnação sanguínea. Para a médica do Centro de Terapias Chinesas, “dor é não fluir”, ou seja, a partir do momento em que o sangue fica estagnado num local, os efeitos surgem sob a forma de tensão e rigidez, causando a dor. Um caso específico de uma doença em que a dor é o principal queixume dos pacientes é a fibromialgia.

 

 
De entre outras doenças que as ventosas ajudam, estão as pulmonares, paralisias, tensões musculares crónicas ou do sistema nervoso.

 

 

Medicinas alternativas - o que são e para que servem3

 

As marcas das ventosas podem levar alguns dias até desaparecerem.

 

 

Ao contrário da acupuntura, as ventosas não agem diretamente num ponto, mas numa área do meridiano de acupuntura. Em alguns casos, a ventosoterapia pode causar um alívio dos sintomas mais rápidos do que uma sessão de acupuntura.

 

 
O copo, utilizado na terapia, fica colocado no paciente entre cinco a 20 minutos, podendo ser movido com a ajuda de óleos para que abranja uma área maior. “É raro um tratamento com ventosas ter mais tempo porque há pessoas mais frágeis e um tratamento mais prolongado iria fazê-las sentirem-se muito cansadas”, diz Wenqian Chen.

 

 

As ventosas não magoam, deixam uma marca em forma de círculo e deixam também uma sensação de calor, visto que o sangue é puxado à superfície.

 

 

É de salientar que os desequilíbrios energéticos ocorrem sempre que não estamos em harmonia. Wenqian Chen diz que só a “tranquilidade mantém a energia”. “Se estiver triste, gasta energia do pulmão (devido ao esforço feito enquanto chora), se estiver irritado, gasta a energia do fígado, daí a expressão ‘maus fígados’, se estiver assustado ou com medo, gasta a energia dos rins, se estiver preocupado gasta a energia do baço e se estiver alegre gasta a energia do coração.” Ao que parece, um estado demasiado prolongado de alegria também não é benéfico para a saúde, já que não pressupõe o tão almejado equilíbrio.

 

 

 

Onde fazer: Centro de Terapias Chinesas (Av. António Augusto Aguiar, 56, 1º, Lisboa)
Preço: 39€.

 

 

3. REFLEXOLOGIA

 

 
A reflexologia é uma “terapia que se baseia no princípio da existência de reflexos nos pés, nas mãos e na face que correspondem a órgãos, glândulas e membros do corpo”. Cada pé tem 7.200 extremidades nervosas, que devem ser estimuladas. No entanto, é importante referir que, embora estas sejam as partes mais utilizadas na reflexologia, “o corpo todo reflete o corpo todo”, ou seja, não é só na sola dos pés ou nas palmas das mãos que os nossos órgãos estão refletidos, mas também nas pernas ou nos braços, por exemplo.

 

 
Eduardo Luís, presidente da Ordem Mundial de Reflexologia, diz que esta terapia “produz um efeito calmante sobre o sistema nervoso e é uma fonte de distração”. Se já experimentou reflexologia e sentiu dor, saiba que isso não é sinal de que alguma coisa esteja mal, é apenas o resultado do estímulo exercido no pé.

 

 
Mas nem todos os estímulos são iguais. O dedo grande do pé, por exemplo, é fulcral no que à reflexologia diz respeito. O conselho de Eduardo Luís, caso sinta dores de cabeça, de costas ou na coluna cervical, é experimentar massajar esse dedo com movimentos ascendentes. Se o fizer durante algum tempo, vai poder verificar o resultado.

 

 

Medicinas alternativas - o que são e para que servem4

Apesar de estar em mandarim, dá para perceber que órgão está refletido em cada zona do pé.

 

 
A reflexologia melhora a circulação sanguínea, a comunicação nervosa e alivia a dor. Apesar de ser uma terapia essencialmente preventiva, destina-se a doenças como a sinusite, a ciática, a hipertensão, o nervosismo/stress, as enxaquecas ou as dores menstruais. Têm sido feitos estudos para apurar os seus benefícios nas doenças autoimunes.

 

 
A sorrir, Eduardo Luís disse ao Observador que “há quem diga que a reflexologia funciona como um efeito placebo”, não se mostrando convencido dessa teoria. O terapeuta afirma que “no corpo há energia suficiente para a pessoa se curar da doença que tem” mas que “não basta trabalhar num pé, numa mão ou na cara, é preciso que a pessoa acredite que vai ficar boa”.

 

 

Onde fazer: Clínicas Viver (Rua Braamcamp, 40 B, Lisboa); Centro de Reflexologia da Madeira (Centro Comercial Alferes Veiga Pestana, 1, loja 25, Funchal)
Preço: 50€.

 

 

4. APITERAPIA

 

 
A apiterapia é, de todas, a terapia menos conhecida. Consiste na utilização de todos os produtos que existem numa colmeia. Os tratamentos podem ser feitos com mel, própolis, pólen, cera, geleia real, larvas dos três tipos de abelhas que existem (zangão, rainha e obreiras) e até picadas de abelha.

 

 
No caso das picadas, é feito previamente um teste de alergias e o tratamento só avança caso o resultado dê negativo. António Couto diz que a “apiterapia é uma medicina muito potente, que dá resposta à maioria dos problemas”. As abelhas são colocadas nas costas do paciente e espetam o seu ferrão, deixando o seu veneno no nosso organismo.

 

 
Das quatro aqui retratadas, esta é a única terapia que dói. “Não se pode dizer que não há dor, mas é uma dor menor do que quando somos picados acidentalmente, até porque não há o efeito surpresa, a pessoa já sabe ao que vai”, diz ao Observador António Couto.

 

 
O número de abelhas que se coloca no paciente depende muito da zona do corpo e do problema que cada um tenha. No início todos começam com uma dose muito reduzida e vão aumentando gradualmente a quantidade de veneno — leia-se a quantidade de picadas –, sessão a sessão, usando os pontos da acupuntura para as picadas. Esta terapia destina-se, de entre outras, a doenças como alergias (sinusite), cancro, esclerose múltipla ou doenças autoimunes.

 

 

Um dos benefícios do veneno de abelha é o facto de estimular as glândulas suprarrenais a produzir cortisol, o que faz com que as pessoas que tomem cortisona deixem de precisar de tomá-la.

 

 
Mas nem sempre as abelhas são colocadas nas costas dos pacientes. António Couto é o único especialista na Europa que utiliza um método japonês que consiste em utilizar apenas o ferrão da abelha e com isso faz micro-picadas. “O ferrão pode ser utilizado mais do que uma vez (sempre na mesma pessoa), trata uma área maior, as quantidades de veneno libertadas são menores, a dor é menor, os resultados são mais eficientes e não é tão assustador.”

 

 

António Couto sublinha ainda que a apiterapia “não é nenhum milagre” e que, acima de tudo, “as pessoas não podem pensar que resolvem um problema que têm há 30 ou 40 anos, de um dia para outro. É preciso paciência.”

 

 

 

Fotografia cedida pela Dra. Wenqian Chen

 
Carolina Santos

 
Observador

 

 

29/04/2015

 

 

 

Sorrir traz felicidade?

O sorriso maravilhoso de Emilia Clarke.

 

 

 

 

Nem sempre as pessoas mais alegres são as mais felizes. Veja as conclusões a que chegou uma investigação que analisou a sinceridade do sorriso nas relações humanas.

 

 
Não tente ludibriar os outros. Por melhor que seja o seu sorriso falso, só engana a pessoa que está à sua frente. De acordo com um estudo realizado na Michigan State University, nos Estados Unidos da América, a sinceridade com que sorrimos, bem como a ausência dela, tem consequências na forma como nos sentimos e no modo como nos relacionamos com os outros no nosso dia a dia. A investigação conclui ainda que, ao longo do estudo, as mulheres foram mais afetadas pela atuação superficial (sorriso falso), na medida em que o seu humor piorou mais do que o dos homens.

 

 
Por outro lado, elas foram mais ajudadas pela «atuação profunda» (sorriso sincero) na medida em que o seu humor melhorou mais. Em 2012, um estudo apresentado numa conferência sobre neurociência em França revelou também algo surpreendente no que se refere ao sorriso. De acordo com os investigadores que o conduziram, nas empresas, os trabalhadores que são brindados com um sorriso pelos seus hierárquicos superiores tendem a interpretá-lo como um gesto apreciativo, o que nem sempre sucede.

 

 

Segundo a investigação, levada a cabo pela Universidade de San Diego, na Califórnia, nos Estados Unidos da América, as chefias que se sentem superiores em relação às pessoas que lideram e coordenam tendem a sorrir-lhes mais por uma questão de afirmação de poder. O estudo, que dividiu 55 voluntários em dois grupos, permitiu constatar que, na presença de colegas com o mesmo tipo de funções e de poderio, esses chefes tendem a ser menos sorridentes. «Nessa situação, sentem-se mais ameaçados pelos seus pares», refere Evan Carr, um dos investigadores.

 

 

 
28/04/2015
SAPO
The Portugal Times

 

 

 

Britânicos preferem Charlotte ou Alice como nome para a nova princesa

Charlotte tornou-se hoje o nome favorito para a bebé real nas casas de apostas de Londres, ultrapassando Alice, que era favorito há longa data, enquanto os londrinos esperam ansiosamente pelo anúncio do nome escolhido para a nova princesa.

 

 

No primeiro dia em casa da princesa recém-nascida, os apostadores correram às casas de apostas para especular sobre toda uma série de nomes possíveis para a menina.

 

 

“Tem sido de loucos”, disse Jessica Bridge, porta-voz da casa de apostas “Ladbrokes bookmakers”.

 

 

O nome da princesa ainda não foi revelado, porque primeiro deve ser comunicado à rainha Isabel II, que no sábado recebeu a notícia da chegada ao mundo da bisneta durante uma cerimónia no norte da Inglaterra.

 

 

“Se fosse um menino, acho que teria sido uma excitação, mas nem de longe a histeria que há agora, por ser uma menina”, disse à agência noticiosa francesa AFP.

 

 

A bebé será formalmente conhecida como Sua Alteza Real Princesa (…) de Cambridge e todas as apostas são consideradas para preencher estas reticências.

 

 

Charlotte estava hoje a ser negociado na “bookmakers” com a probabilidade de cerca de 3/1.

 

 

Isso significa que há uma em cada quatro (25%) hipóteses dessa eventualidade e os apostadores teriam que apostar uma libra (1,35 euros) para ganhar três libras (4,05 euros).

 

 

Charlotte é seguida por Alice com probabilidade de 4/1, por Victoria em 5/1, por Olivia em 6/1 e Elizabeth em 7/1.

 

 

Diana, o nome da mãe de William, tinha as próximas probabilidades mais baixas, em 10/1, seguido de Alexandra em 14/1, de Mary em 20/1 e Grace, Abigail e Maria nos 33/1.

 

 

Responsáveis pelo turismo londrino disseram que era esperado que o nascimento da princesa fizesse também aumentar o número de visitantes em Londres.

 

 

“Temas com ligação à realeza são fatores-chave que atraem pessoas do Reino Unido e do estrangeiro à capital”, disse o chefe do turismo londrino, Gordon Innes.

 

 

O príncipe William e mulher receberam hoje no Palácio de Kensington, apartamento do casal no centro de Londres, os familiares mais próximos para conhecerem o novo membro da família real.

 

 

A mãe de Kate Middleton, Carole, e sua irmã Pippa foram as primeiras a chegar, seguidas pelo pai de William, o príncipe Carlos, e a mulher Camilla.

 

 

Kate entrou no hospital no sábado às 06:00 (hora de Lisboa) e saiu com a criança nos braços apenas 12 horas depois, apresentando-a à imprensa antes de regressar ao palácio.

 

 
A filha mais nova de William, de 32 anos, e de Kate, de 33, é a quarta na linha sucessória, depois de seu irmão – o príncipe George de Cambridge, que a 22 de julho completará dois anos -, de seu pai e do seu avô, o príncipe Carlos.

 

 

 

 

RCS // EL

 

Agência Lusa

 
03/05/2015

 

 

 

Mourinho campeão no Chelsea

José Mourinho somou este domingo mais um título de campeão, o seu terceiro na Premier League, depois do Chelsea ter derrotado, em Stamford Bridge, por 1-0, o Crystal Palace. Quanto restam ainda três jornadas para o termo do campeonato, a equipa londrina garantiu uma vantagem suficiente para poder fazer a festa do título, face a rivais como o Manchester City e o Arsenal.

 

 

 

Este foi o oitavo título conquistado por José Mourinho em campeonatos nacionais, num trajeto que começou no FC Porto (2002/2003 e 2003/2004) e passou depois, sucessivamente, por Chelsea (2004/2005 e 2005/2006), Inter de Milão (2008/2009 e 2009/2010) e Real Madrid (2011/2012).

 

 
Mourinho vencera em março a Taça da Liga inglesa, com um 2-0 ao Tottenham, e este domingo, pouco mais de dois meses volvidos, arrecadou a ‘Premier League’, com um triunfo caseiro face ao Crystal Palace: tem agora três ‘exemplares’ de cada.

 

 

Depois de quase dois anos e meio de ‘seca’, o técnico luso voltou a ganhar, mas, uma vez mais, não se livrou de inúmeras críticas, de ‘resultadista’ a promotor de um futebol ‘aborrecido’, com risco zero e sempre calculista.

 

 

 

A eliminação na ‘Champions’, nos ‘quartos’, perante o Paris Saint-Germain, após um jogo em que ‘Mou’ especulou sempre, mesmo contra 10 quase todo o encontro, marcou a época, pela negativa, sem esquecer o escandaloso desaire caseiro (2-4) com o Bradford, do terceiro escalão, na quarta ronda da Taça.

 

 
Além dos resultados, Mourinho esteve também em evidência, como habitualmente, nas conferências de imprensa, antes e depois dos jogos, queixando-se um pouco de tudo e de todos, com as dificuldades de sempre em aceitar resultados negativos.

 

 

 

A ‘criatividade’ do técnico luso teve o seu ponto alto após a primeira derrota no campeonato, à 15.ª ronda, no reduto do Newcastle (1-2), em que ‘culpou’ os ‘apanha-bolas’.

 

 
“Podia ter havido 20 minutos de descontos, mas a situação teria sido a mesma, porque aconteceram coisas fora do campo que o árbitro não podia controlar. O árbitro não pode punir os ‘apanha-bolas’ que desaparecem com a bola, o árbitro não pode punir os adeptos que ficam com a bola”, queixou-se.

 

 
De resto, foi dentro do habitual, as críticas aos árbitros e aos comités da competição, sem esquecer os alegados privilégios ao Manchester City, enquanto este esteve na corrida, nomeadamente por causa do ‘fair-play’ financeiro.

 

 
Quanto à equipa londrina, José Mourinho escolheu um ‘onze’ no início da época e levou-o até ao fim, apenas efetuando alterações muito pontuais, quase sempre devido a lesões e castigos.

 

 
O titular com menos encontros no ‘onze’ foi Diego Costa (23 jogos), vítima de sucessivos problemas físicos, enquanto dos habituais suplentes, o médio Ramires foi o que contabilizou mais jogos de início (11).

 

 

 

As substituições também foram as da ordem, com a entrada várias vezes de Obi Mikel, Ramires ou Zouma para junto de Matic à frente da defesa, para suster o adversário, depois de a equipa ganhar vantagem no marcador.

 

 
De resto, foi quase sempre Courtois na baliza, uma defesa com Ivanovic, Terry, Cahill e Azpilicueta, um meio-campo com Matic, Oscar, Hazard, Willian e Cesc Fàbregas e um ataque preenchido por Diego Costa.

 

 

 

A meio, Mourinho dispensou Schürrle, vendido ao Wolfsburgo, e contratou Cuadrado, à Fiorentina, mas o colombiano pouco foi utilizado, acabando por ser bem menos útil do que foi o germânico na primeira metade da época.

 

 

 
Agência Lusa
04/05/2015