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Economista Rui Rio é candidato pelo centro-direita às Eleições Presidenciais

Depois de vários meses a manter o tabú, sem confirmar nem desmentir, parece que é oficial. A decisão de Rui Rio de se candidatar à Presidência da República já está tomada e só falta ultimar contactos e acertar detalhes, avança a SIC, sublinhando que o ex-autarca do Porto tem sido pressionado a avançar pela direção nacional do PSD e por dirigentes centristas, que vêem com bons olhos a ideia de Rio ocupar a cadeira de Belém.

 

 

 

 

Economista Rui Rio é candidato pelo centro-direita às Eleições Presidenciais2

 

 
Ainda sem data marcada, a SIC avança que a única certeza é de que o anúncio será feito até ao final do mês de junho, altura em que a coligação PSD/CDS também apresenta o seu programa eleitoral para as legislativas.

 

 

 

Economista Rui Rio é candidato pelo centro-direita às Eleições Presidenciais3

 

 

No currículo, Rui Rio, conta com uma década enquanto deputado na Assembleia da República e 12 anos à frente da Câmara do Porto na qualidade de Preidente da Câmara Municipal, mandato que terminou em 2013. Desde então tem sido apontado para um de dois cargos: ou para a sucessão de Passos Coelho no partido, ou para a sucessão de Cavaco Silva, em Belém. Nos últimos meses, Rio tem andado pelo país numa versão mais pessoal a apresentar a sua biografia autorizada – Rui Rio de corpo inteiro.

 

 

 

Economista Rui Rio é candidato pelo centro-direita às Eleições Presidenciais4

 

 

Quando decidiram a aliança pré-eleitoral, PSD e CDS afirmaram que iriam dialogar no sentido de apoiar um candidato presidencial comum. Inicialmente, a tese era de que a decisão sobre o candidato só seria tomada depois das legislativas de outubro, mas, na altura da assinatura do acordo de coligação, a 25 de abril, os dois partidos acabaram por retificar a cláusula sobre as presidenciais, dizendo que o candidato presidencial iria surgir “preferencialmente” depois das legislativas. Um gesto que foi entendido como um sinal de que a direção do PSD preferiria Rui Rio.

 

 

 
Marcelo Rebelo de Sousa e Pedro Santana Lopes, os outros dois putativos candidatos presidenciais da área da direita, têm sempre defendido que só deve haver candidatura depois das eleições legislativas.

 

 

 
RITA DINIS

 
OBSERVADOR

 

 
29/05/2015

 

 

 

Presidente Cavaco Silva ataca discurso da “desgraça, do miserabilismo, da descrença” dos “políticos em Lisboa e da comunicação social”

Presidente da República convida políticos e líderes sindicais que se “fixam nos corredores e gabinetes de Lisboa” a irem ao norte. “Voltariam menos crispados e até menos violentos na linguagem”.

 
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, defendeu este sábado que nas próximas eleições legislativas Portugal precisa de um Governo com apoio maioritário na Assembleia da República, de forma a fazer cumprir as regras comunitárias.

 

 

 

“Depois de Portugal ter ficado sujeito a um programa de ajustamento que impôs pesados sacrifícios aos portugueses, precisamos de um Governo que tenha apoio maioritário na Assembleia da República, de forma a cumprir as regras comunitárias, no que diz respeito ao controlo do défice orçamental, sustentabilidade da dívida pública e também no que diz respeito às reformas necessárias para a competitividade da economia portuguesa”, alegou.

 

 

No entanto, se não for possível o entendimento, “é preciso aguardar”.

 

 

“Temos de aguardar e talvez dissesse que, antes de tomar qualquer decisão, têm de visitar esta região para voltar com um novo espírito de compromisso”, acrescentou.

 

 

 

Depois de uma visita a dois concelhos do norte do distrito de Viseu – Penedono e S. João da Pesqueira – o Presidente da República admitiu aos jornalistas que regressa a Belém de alma cheia.

 

 

 

“É um outro espírito, crença e vontade de vencer, um otimismo perante o futuro e a convicção de que com trabalho podem ultrapassar as dificuldades. Não encontrei aqui o discurso da desgraça, do miserabilismo, da descrença que encontramos com frequência nos agentes políticos em Lisboa ou na comunicação social”, sustentou.

 

 

 

O presidente Cavaco Silva, que na sexta-feira esteve em outros dois concelhos do distrito de Viseu – Moimenta da Beira e Tabuaço – aproveitou ainda a ocasião para convidar políticos e dirigentes sindicais a visitar a região.

 

 

 

“Gostaria de convidar os políticos e os líderes sindicais que se fixam apenas nos corredores e gabinetes de Lisboa a virem aqui ao norte, eixo do Douro Vinhateiro, a contactar com as pessoas e os autarcas. Estou convencido que voltariam mais abertos a trabalhar em conjunto, à cultura do compromisso e diálogo para resolver os problemas do país: voltariam menos crispados e até menos violentos na linguagem, porque qualquer um, quando vem aqui, enche a alma, porque o espírito é diferente”, referiu.

 

 
No seu entender, “vale a pena visitar o Douro vinhateiro, não apenas para tirar prazer de conhecer os prazeres desta terra, mas também para voltar a casa, aos corredores do poder em Lisboa, com outra alma e espírito mais positivo e é isso que o país precisa”, frisou.

 

 
Questionado sobre a possível candidatura de Rui Rio à Presidência da República, Cavaco Silva escusou-se a fazer comentários.

 

 

 

“Faltam ainda quase nove meses para que aquele que ganhar as eleições presidenciais ocupe o meu lugar. Espero que a campanha ocorra com toda a tranquilidade, mas antes disso, teremos como manda a lei as eleições legislativas entre o 14 de setembro e o 14 de outubro”, concluiu.

 

 

 

Fotografia: NUNO ANDRE FERREIRA/LUSA

 

 

por Dn.pt com Lusa

 
01/06/2015

 

 

 

 

Vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais está na corrida a Belém e dispara contra o regime político de Passos e Sócrates

O antigo vice-presidente da Câmara do Porto tornou-se o segundo candidato a formalizar a sua candidatura. Fê-lo a partir do Café Âncora D’Ouro (Piolho) de onde de ouviu um feroz ataque ao primeiro-ministro, que acusou de ser “mentiroso”

 

 

 

Vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais está na corrida a Belém8

 

 
Disparou em todas as frentes e assestou baterias às grandes sociedades de advogados do país “verdadeiras irmandades, que constituem hoje o símbolo maior da mega central de negócios em que se transformou a política nacional”.

 

 

 

 

Vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais está na corrida a Belém3

 

 
Paulo Morais, o agora candidato à Presidência da República, declarou que as eleições presidenciais se transformaram em “concursos para a escolha do maior mentiroso”, garantindo que se for eleito demitirá o Governo que não cumpra as promessas eleitorais. “Os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso. E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo”, disse.

 

Vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais está na corrida a Belém4

 

Num discurso recheado de críticas ao Governo e também ao Presidente da República, o candidato presidencial denunciou a “lista de negócios perdulário celebrado pelos governos, desde a Ponte Vasco da Gama, que Cavaco Silva, ofereceu à Lusponte, às actuais privatizações da electricidade e da recolha de lixos, conduzidas pro Passos Coelho, passando pelas ruinosas parcerias público-privadas rodoviárias de José Sócrates”.

 

 

 

Foi a partir do Café Âncora D’Ouro (Piolho), um dos mais emblemáticos da cidade do Porto e com uma grande tradição republicana, que Paulo Morais tornou pública a sua candidatura às eleições de 2016, que tem na corrupção o seu grande combate. “Foi a corrupção que nos trouxe a crise e a pobreza”, declarou, afirmando que. “o próximo Presidente da República tem de liderar uma estratégia global de combate ao fenómeno de forma transversal, envolvendo o poder legislativo, o executivo e o judicial e toda a sociedade”.

 

 

 

O antigo vereador do Urbanismo pediu tréguas na “promiscuidade que transformou o Parlamento numa central de negócios, com os deputados a usarem o cargo em benefício dos grupos económicos que lhes garantem tenças generosas” e advogou que “as leis mais importantes não poderão ser elaboradas nas grandes sociedades de advogados, em função dos grandes interesses instalados”.

 

 

 

Vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais está na corrida a Belém7

 
Denunciando que “a corrupção é a marca do regime e que a sua maior consequência é a depreciação das contas públicas”, o candidato presidencial, explicou depois que “a corrupção representa, assim, a acusa maior dos problemas do orçamento e indirectamente a razão maior dos nossos males”. “Surge da mais absoluta promiscuidade entre negócios e política. Verdadeiramente, já nem se consegue distinguir entre a política e negócio”, declarou.

 

 

 

 

Vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais está na corrida a Belém9

 

 

O tema ocupou uma boa parte do seu discurso e o ex-militante do PSD deteve-se em explicar que a corrupção é em Portugal um “fenómeno crónico e reveste características preocupantes”. “Os casos de corrupção sucedem-se e são conhecidos: desvio de dinheiros do Fundo Social Europeu para formação, prejuízos na Expo 98, gastos desmesurados e injustificados no Euro 2004, a que se somam os escândalos no mundo da finança, do BPP ao BPN ou ao BES”.E daqui partir para a lista de “negócios perdulários”, que atingem tanto Passo Coelho como José Sócrates.

 

 

 

Paulo Morais haveria de voltar a criticar o desempenho do ex–primeiro-ministro socialista e do actual chefe do Governo que, acusou de enquanto “candidato nas últimas eleições prometeu o céu. Mas remeteu-nos ao inferno”. ”Ao fim de pouco mais de um ano de mandato do actual Governo, concluiu-se que Passos Coelho aplicou medidas precisamente opostas às que tinha prometido, tendo aumentado impostos, reduzindo os salários, as pensões e reformas e retirando subsídios. Mentiu-nos, numa atitude em que foi acompanhado pelo seu parceiro de coligação”.

 

 

Vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais está na corrida a Belém1

 

“O antecessor de Passos Coelho, José Sócrates, fez exactamente o mesmo. Prometendo não aumentar impostos não tardou em fazê-lo quando subiu ao poder. Mais um mentiroso”. criticou

 

 

 

Morais reconhece que a caminhada que ontem começou com a apresentação da sua candidatura – a segunda a ser tornada pública, depois de Henrique Neto – é “difícil, mas não é impossível”. A recolha de assinaturas começou imediatamente a seguir à apresentação da candidatura e enquanto as pessoas se organizavam havia quem aproveitasse o momento para brindar à futura vitória do antigo vereador do Urbanismo da Câmara do Porto.

 

 

 

Margarida Gomes

 

 

28/05/2015

 

 

 

 

Marinho e Pinto: “Isto é um caso de polícia. O Congresso foi quase um assalto ao partido”

O 1º congresso do Partido Democrático Republicano (PDR) ficou marcado pela interrupção da votação para o Conselho Nacional. A surpresa do aparecimento de uma lista concorrente e do alegado aparecimento de militantes de última hora fez estalar o verniz no partido liderado por Marinho e Pinto.

 

 

 

Marinho e Pinto já era líder, a declaração de princípios e os estatutos estavam aprovados e só faltava a eleição para o Conselho Nacional do 1º Congresso do Partido Democrático Republicano (PDR). Eis quando apareceu uma lista concorrente liderada por Alexandre Almeida, ex-militante do Movimento Partido da Terra (MPT) que seguiu o ex-bastonário no novo partido.

 

 

 
E é aqui que começa a polémica. Marinho e Pinto fala de uma inusitada quantidade de pessoas que se inscreveram durante a eleição e que tentaram fazer “uma tomada do partido”. Os relatos no local falavam de fiéis da Igreja Maná (à qual a mulher de Alexandre Almeida pertence) que chegaram em grande número para se inscreverem no partido.

 

 

 

Alexandre Almeida contrapõe e afirma que ele e os que nele votaram apenas exerceram os direitos de militantes. Ele que tem 42 anos, é natural de Lisboa, trabalha na Marinha Mercante e tem um trajecto político que divide em dois momentos: “Entrei no MPT pela mão do grande ideólogo do ambientalismo em Portugal, o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, e saí pela mão de alguém capaz de mudar isto tudo [Marinho e Pinto].”

 

 

 
Os estatutos do partido dizem que: “A primeira Assembleia Geral de filiados é constituída por todos os que, até à realização desse acto, dia 24 de Maio, presencialmente se inscrevam nas mesas preparadas para o efeito, nos termos regulamentares e estatutários já difundidos, ficando a partir desse momento acreditados para exercerem todos filiados participantes na Assembleia”.

 

 

 

E é na interpretação do “até” que as opiniões se dividem. O ex-bastonário lê-o como se circunscrevendo ao período antes das eleições, Alexandre Almeida interpreta-o como significando “durante as eleições”.

 

 

 

A repetição do acto eleitoral ocorrerá dentro de duas semanas.

 

 

 

A Renascença falou com os dois protagonistas do caso. E ponto por ponto explica o que os separa.

 

 

 

 

O QUE ACONTECEU NO CONGRESSO?

 

 

 

Alexandre Almeida (AA) – “O que aconteceu deixou-me preocupado e espantado. Um grupo de cidadãos livres, em pleno direito dos seus deveres e direitos democráticos, decidiu avançar com uma lista para o Conselho Nacional. Essa lista foi encabeçada por mim e, a meia hora do fecho das urnas, o dr. Marinho e Pinto entrou de rompante e interrompeu a votação, dizendo: ‘pára tudo, pára tudo. Há aqui um problema’.” (…)

 

 

 

“Alguém lhe sussurrou aos ouvidos que havia um grupo de pessoas organizadas, que chegara da parte da tarde de camioneta, e estariam a tomar conta do partido. Posso dizer que havia 670 pessoas no congresso e, da parte da tarde, entraram meia dúzia delas. A maior parte das que lá estavam veio da parte da manhã [quando ocorreram as outras votações]”.

 

 

 

Marinho e Pinto (MP) – “Estavam a votar pessoas que não estavam inscritas no partido e que apareceram inopinadamente depois da votação ter aberto, ou seja à tarde e quando a votação para o Conselho Nacional foi aberta. Quem tem direito a eleger os órgãos do partido são os filiados e não pessoas que aparecem de repente quando está a decorrer a eleição.” (…)

 

 

 

“Foi quase um assalto ao partido. E um assalto responsabiliza o assaltante e não as vítimas. Nós resistimos e controlámos a situação e remediámos os danos.” (…)

 

 

 
“Vamos fazer a eleição no próximo dia 13 de Junho com os militantes e os filiados do partido e não com multidões que aparecem. Isto é um caso de polícia. Estamos a analisar, mas as coisas estão filmadas. Ponderamos apresentar isto na PJ porque se tratou-se de um acto gravíssimo que pode configurar a prática de um crime [invasão ou perturbação de assembleia partidária].”

 

 

 

MAS AQUELES QUE ONTEM ACORRERAM AO FÓRUM LISBOA PODIAM OU NÃO INSCREVER-SE?

 

 

 

MP – “Podiam até ao início do congresso. E assim se fizeram algumas inscrições. Foi um número reduzido porque a maioria das pessoas estavam inscritas nos meses anteriores.” (…)

 

 

 

“O senhor que encabeçava a lista B não estava inscrito no partido. Parece que se inscreveu ontem, não dentro do prazo, mas muito depois de o congresso ter começado. Constituiu a lista e trazia as pessoas para fazer uma tomada do partido.” (…)

 

 

 

“Ele que não diga o contrário que é falso. Onde está a ficha que ele remeteu para o partido? Nunca se inscreveu e ontem fê-lo já bastante depois de o congresso começar.” (…)

 

 

 

“Não há problema nenhum quanto a listas, porque eu sempre defendi a pluralidade de listas em eleições democráticas como sinal de vitalidade da democracia e nunca fui adepto de listas únicas. Se o problema fossem as listas ela não teria sido aceite e havia razões para isso, mas o problema estava em quem apareceu, inopinadamente, no congresso e foi ao balcão quase à força e tirou as folhas de voto e foi votar. Isso não é inadmissível.”

 

 

 

AA – “Isso são invenções de regras. Se eu o fiz [inscrever-me no partido ontem], outros elementos da lista dele também o fizeram.” (…)

 

 

 

“Eu votei no dr. Marinho e Pinto para a eleição de presidente e o voto contou. As regras eram iguais para todos e, entre as 9h30 e as 16h00, as pessoas podiam-se inscrever no partido.” (…)

 

 

 

“Estou no partido há um ano, mas só ontem fiz a inscrição como muitos outros”.

 

 

 

ERAM COMPANHEIROS NO MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA. PORQUÊ ESTE CHOQUE?

 

 

 
MP – “Não fomos colegas porque ele é que era do partido, da Comissão Política, e eu sempre fui independente. Tentei mudar o partido. O que aconteceu [no MPT] é que numa reunião ele foi muito humilhado pelos colegas de direcção e eu intervim em defesa dele.” (…)

 

 

 

“Se ele saiu do MPT para o PDR porque é que nunca se inscreveu depois dos trabalhos terem começado?”

 

 

 

AA – “Eu lutei por ele no MPT, fui o único da Comissão Nacional a fazê-lo, e sai com o dr. Marinho e Pinto quando a democracia foi posta em causa. Estive na rua com ele, a recolher assinaturas, ele é a pessoa que nos juntou a todos.” (…)

 

 

 

“Sou novo demais e pequeno demais para fazer qualquer tipo de oposição, mas não me podem cortar a minha liberdade constitucional e democrática.” (…)

 

 

 

“Se o dr. Marinho e Pinto se deixar enganar e persistir no engano ficarei desiludido”.

 

 

 

HAVIA MESMO ELEMENTOS DA IGREJA MANÁ QUE SE TENTARAM INSCREVER DURANTE O ACTO ELEITORAL?

 

 

 
AA – “Isso é um insulto à Constituição. Qualquer pessoa que esteja no país sejam eles chineses, indianos, cabo-verdianos ou brasileiros, que professem a religião islâmica, cristã, budista, se apresentem à porta de um partido e se queiram inscrever não o podem fazer? Onde é que paramos? Isso não é de um partido democrático. Essa pergunta nem devia ser feita porque inclui uma carga de xenofobia que é inaceitável.”

 

 

 

E O FUTURO DO PARTIDO? SAIRÁ A IMAGEM ABALADA?

 

 

 

MP – “Vamos fazer a eleição no próximo dia 13 de Junho com os militantes e os filiados do partido e não com multidões que aparecem. Isto é um caso de polícia. Estamos a analisar o caso, mas as coisas estão filmadas para apresentar isto na PJ porque tratou-se de um acto gravíssimo que pode configurar a prática de um crime.” (…)

 

 

 

“Podia ter chamado a polícia e identificado as pessoas. Mas não o fiz para evitar esta chicana pública organizada.” (…)

 

 

 

“Não estou preocupado. Vamos ultrapassar isto porque já ultrapassámos muitas dificuldades que foram levantadas. Já criaram um site com o nosso nome, impediram-nos de concorrer à eleição na Madeira, e os órgãos de comunicação social como a Renascença só se interessam pelo partido em situações como esta, onde há chicana e não para divulgar as nossas posições junto do eleitorado. A maioria dos média tem silenciado as acções do PDR. São adversidades que temos de ultrapassar e vamos ultrapassar. Vamos ser alternativa”.

 

 

 

AA – “Não sei o que irei fazer, vou reunir com as pessoas que me apoiam e perceber o que vamos fazer. Tenho a certeza que, como arauto da democracia, o dr. Marinho Pinto, obviamente, não vai deixar que uma desinformação que lhe chegou aos ouvidos, e tomou proporções desagradáveis, vá defraudar os 50 membros que deram o seu nome a uma alternativa.” (…)

 

 

 
“Uma coisa é haver unidade no partido, sou a favor do dr. Marinho e Pinto. Outra coisa é haver unicidade no projecto. Todos devem remar para o mesmo lado, mas cada um no seu remo. Isto não é um clube de fãs, é um partido político onde as pessoas são livres”.

 

 

 

 

João Carlos Malta

 

 

Radio Renascença

 

 

25/05/2015

 

 

 

 

Professora universitária Graça Castanho é candidata às Eleições Presidenciais em 2016

A docente universitária Graça Castanho anunciou, hoje, em Ponta Delgada (ilha de S. Miguel, Açores) que pretende ser candidata às eleições presidenciais de 2016.

 

 

 

 

Professora universitária Graça Castanho é candidata às eleições presidenciais em 20165

 
“Os Açores fazem parte do todo nacional. Depois de 40 anos de democracia não faz sentido nenhum que não haja um candidato ou uma candidata a partir dos Açores”, defendeu Graça Castanho.

 

 

 

De acordo com a docente da academia açoriana, os Açores e a Madeira dão “grandiosidade territorial a Portugal”, o que “atribui grandes responsabilidades” em termos de gestão dos destinos do país.

 

 

 
“Ter uma mulher açoriana a avançar é também promover as mulheres e a força das mulheres na discussão dos destinos comuns do nosso país”, considerou.

 

 

 

“Estou a concorrer como independente e a minha candidatura corresponde a uma proposta bastante inovadora em Portugal porque propõe uma campanha circular que não se posiciona nem à esquerda, nem ao centro, nem à direita, para que se possa agir com isenção e imparcialidade”, declarou a professora universitária.

 

 

 

A potencial candidata açoriana considera ser “urgente promover um exercício de unidade nacional, unindo as parcelas do território”, porque “os Açores desconhecem a Madeira, a Madeira desconhece os Açores, os dois arquipélagos desconhecem o continente, que também desconhece os seus arquipélagos”.

 

Professora universitária Graça Castanho é candidata às eleições presidenciais em 20162

 
“Temos divergências incríveis entre o litoral e o interior, o norte rivaliza com o sul e com o centro, e vice-versa”, acentuou a candidata, que preconiza uma presidência de proximidade que vá de encontro das populações mais abandonadas de Portugal.

 

 

 

“Portugal não é só Lisboa, não são só os centros urbanos, nós temos populações esquecidas e abandonadas pelas suas sucessivas presidências e é preciso trabalhar, ir ao Portugal profundo”, preconizou.

 

 

 

Questionada sobre se gostaria que Carlos César – atual presidente do PS e antigo presidente do Governo Regional dos Açores – apoiasse uma sua candidatura, Graça Castanho [que foi diretora regional de um dos governos do ex-presidente do executivo açoriano] refere que quer “toda a gente como cidadã”.

 

 

 

“Quem vier para me apoiar só virá nesta qualidade, não representando partidos nem com cores partidárias”, afirmou.

 

 

 

Graças Castanho disse ainda que quer honrar o legado dos dois primeiros presidentes da República, Manuel da Arriaga e Teófilo Braga, ambos naturais dos Açores, bem como promover e limitar o exercício do cargo de Presidente da República a apenas um mandato.

 

 

 

“Dez anos é demais. Quando nós falamos de moralizar a política também precisamos muito de trabalhar esta ideia de que estar em cargos públicos não é algo vitalício. Nós não temos o direito de cansar o povo nem de nos apoderarmos dos cargos”, declarou a candidata oriunda dos Açores.

 

 

 

A concretizar-se esta candidatura será a primeira vez no pós 25 de Abril que as eleições presidenciais podem vir a contar com um candidato oriundo dos Açores.

 

 

 

 

JN
30/05/2015

 

Joseph Blatter demite-se da presidência da FIFA após escândalo de corrupção

Após 17 anos à frente da FIFA e quatro dias depois de ter sido reeleito, Blatter anuncia saída e diz que não será novamente candidato.

 

 
Quatro dias depois de ter sido reeleito presidente da FIFA, Joseph Blatter não resistiu ao escândalo de corrupção que afeta a organização e anunciou a sua demissão. Numa conferência de imprensa surpresa, em Zurique, o dirigente suíço disse ainda que vai convocar eleições e que não é candidato.

 

 
“Embora tenha um mandato dos membros da FIFA, não sinto que tenha um mandato de todo o mundo do futebol – os fãs, os jogadores, os clubes, as pessoas que vivem, respiram e adoram o futebol tanto quanto todos na FIFA”, disse o dirigente suíço, numa declaração que já está disponível.

 

 

 

Blatter, de 79 anos, pediu ao Comité Executivo que convoque um congresso eleitoral extraordinário (que deverá ser agendado entre dezembro deste ano e março de 2016) para a escolha do seu sucessor. Relembre-se que no último congresso eleitoral, sexta-feira passada, Blatter venceu as eleições contra o príncipe jordano Ali-bin al Hussein, após as desistências de Luís Figo e do holandês Michael Van Praag.

 
O suíço garante que desta vez não se vai candidatar e promete usar o seu tempo para implementar reformas profundas: “Uma vez que não serei candidato, e agora estou livre dos constrangimentos que as eleições inevitavelmente impõem, vou poder focar-me em liderar reformas profundas e fundamentais, que transcendem os nossos esforços anteriores.”

 

 

 

O escândalo rebentou na quarta-feira passada quando sete responsáveis da FIFA foram detidos em Zurique, na Suíça, a pedido das autoridades norte-americanas. A justiça dos EUA acusa 14 pessoas de corrupção, envolvendo subornos na atribuição de várias competições.

 
Apesar das detenções terem acontecido apenas dois dias antes das eleições na FIFA, e da polémica ter rodeado o processo, Blatter foi reeleito para um quinto mandato, no meio de muitas críticas, incluindo do presidente da UEFA, Michel Platini.

 

 

 

Entretanto, o príncipe Ali-bin al Hussein já anunciou que vai recandidatar-se à presidência do organismo que tutela o futebol mundial.

 
PRESIDENTE DA FIFA DIZ QUE A ENTIDADE É MAIS INFLUENTE QUE TODAS AS RELIGIÕES E PAÍSES DO MUNDO

 
O presidente da Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA) resolveu deixar a modéstia de lado e afirmou que a entidade que ele presidia é mais influente que qualquer país do mundo e mais eficiente que qualquer religião na promoção da paz e da justiça.

 

 

 

A declaração arrogante de Joseph Blatter, que está em campanha por sua reeleição, foi feita ao um jornal suíço. O dirigente esportivo se gaba de ter dirigido, com sucesso, a Copa do Mundo mais lucrativa da história para a FIFA, com receitas na casa dos bilhões de dólares.

 

 

 

“A FIFA é mais influente do que qualquer outro país do mundo e todas as religiões, devido às emoções positivas ela libera”, disse Blatter ao jornal Sonntags-Zeitung. “Nós movemos massas. Nós queremos usar isso para criar mais paz, dar justiça e saúde ao mundo”, acrescentou.

 

 

 

Aos 79 anos, Blatter queriaa« continuar à frente da FIFA, mesmo tendo enfrentado acusações de corrupção ao longo dos últimos anos. Com pouca ou nenhuma humildade, ele afirmou que as pessoas gostam de futebol e por isso se curvam à entidade que rege o futebol no mundo.

 

 

 

“Eu acredito em Deus e eu acredito em mim mesmo. É por isso que eu posso cumprir os meus deveres, independentemente da idade “, disse o dirigente.

 
O jornalista Matt Bonesteel, colunista do Washington Post, comentou as declarações arrogantes de Joseph Blatter: “É um deus menor [o que ele crê], obviamente. É aquele que recebe ordens de Blatter e move montanhas (e milhares de trabalhadores migrantes que são tratados como escravos) para FIFA poder realizar uma Copa do Mundo em um país deserto sem tradição do futebol ou infraestrutura, enfurecendo quase todo o mundo fã de futebol no processo. Estas são as coisas que acontecem sob o domínio mundial da FIFA”, criticou.

 

 
Tiago Chagas
Fotografia: REUTERS/Arnd Wiegmann/Files

 
Diario de Noticias

 
02/06/2015

 

 

 

 

FMI teme que a Reforma do Estado Português seja um fracasso

Em cima, Christine Lagarde, diretora-geral do FMI.

 

 

 

Fundo Monetário insiste em cortes permanentes nos salários e pensões.

 

 
“Reformas fundamentais” como a “redução da folha salarial do sector público” podem redundar em fracasso se não foram acompanhadas de “diálogo social” e “suporte popular”, diz o FMI. A mesma lógica aplica-se aos cortes das pensões e dos serviços de saúde.

 

 

Numa altura em que o Governo PSD/CDS procura envolver o PS num consenso plurianual em torno de medidas de consolidação e austeridade permanentes a aplicar no futuro, o FMI aproveitou o relatório internacional Monitor Orçamental ontem divulgado para relembrar que “reformas com pouco diálogo social podem muito bem regredir após poucos anos”.

 

 

Embora não identifique imediatamente Portugal, o estudo começa por sublinhar em termos genéricos que “a redução da folha salarial foi grande e mais duradoura sempre que o ajustamento incluiu medidas estruturais, como as que melhoraram de forma permanente a eficiência da formação de salários e os processos de recrutamento ou o leque de serviços oferecidos, ou ambos”.

 

 

 

Assim, continua, “o diálogo social e o apoio popular a estas reformas foi um fator importante de sucesso, permitindo aos decisores de política introduzir reformas mais fundamentais ou sustentar medidas temporárias por períodos mais prolongados”. É o que tem acontecido em Portugal com os cortes salariais e o tributo extraordinário (CES) sobre as pensões, medidas que, diz o Governo, terão de se tornar definitivas.

 

 

Numa caixa, o FMI dá finalmente o exemplo de Portugal e de outros países no capítulo das “reformas estruturais”. Para a instituição que integra a troika, Portugal marcou pontos na “reavaliação” dos horários de trabalho adequados na função pública, fez uma revisão da despesa pública para “tentar determinar os arranjos organizacionais ótimos para as tarefas do Governo”.

 

 

 

E destaca os países onde alguns avanços foram conseguidos através de “campanhas de informação ao público” (caso do Canadá) e de “negociações com os sindicatos” (caso da Irlanda). Não foi o caso de Portugal. Ainda assim, o país é uma referência por ter feito “uma consulta dentro da administração pública”, permitindo que “diferentes partes da administração fossem envolvidas no esforço de reforma”. Isto aconteceu em 2013.

 

 

No mês passado, Poul Thomsen, o primeiro chefe de missão do FMI em Portugal, veio a Cascais dizer que “com eleições pela frente” “a tentação para fazer uma pausa na consolidação ou até revertê-la é grande”. “As reformas estão incompletas, é preciso consenso considerável”, constatou o diretor adjunto do departamento europeu do Fundo.

 

 

No relatório de ontem, o FMI reconhece que o esforço médio de consolidação orçamental ficará mais suave este ano nas economias avançadas. Mas há duas exceções: “Em alguns países os ajustamentos serão consideráveis”, “sobretudo na Irlanda e em Portugal”.

 

 

 

E avisa os países que não pode haver uma “pausa” enquanto a dívida não estabilizar.

 

 

 

Tendo em conta o rácio atual da dívida pública (126,7% do PIB em 2014) e a evolução esperada para o saldo estrutural primário (sem juros) até 2030, Portugal vai ter de fazer um ajustamento deste saldo na ordem dos 4,1% ao ano entre 2014 e 2020 para se manter no caminho que permite chegar a uma dívida de 60% em 2030. A Irlanda precisa de 4,9% em ajustamento orçamental corrigido do ciclo.

 

 

 
Quanto às condições para sair do programa de ajustamento sem uma linha de crédito oficial, o FMI confirma que o país já tem uma linha de seguro própria considerável para vir a prescindir do apoio da troika. No final de dezembro, o Tesouro tinha em depósitos 17,3 mil milhões de euros, valor ao qual se deve somar os mais de 8,1 mil milhões de empréstimos contraídos em janeiro e fevereiro deste ano. Este ano, Portugal terá a quarta maior necessidade de financiamento em percentagem do PIB num grupo de 25 economias avançadas. Tem de pagar (obrigações e défice) o equivalente a 20,7% do PIB (35 mil milhões de euros).

 

 

 

Foto: Reuters/Jonathan Ernst

 

 

19/05/2015

 

 

 

Azulejo português vai candidatar-se a Património da Humanidade

A Direção-Geral do Património Cultural vai preparar a candidatura do azulejo português a Património da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO), divulgou a Secretaria de Estado da Cultura.

 

 

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O anúncio foi feito pelo secretário de Estado, Jorge Barreto Xavier, ao fim da tarde de quarta-feira, no Museu Nacional do Azulejo (MNAZ), durante a cerimónia de inauguração da sala Manuel dos Santos, um dos pintores mais destacados na área da azulejaria em Portugal.

 

 

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De acordo com a SEC, a candidatura será preparada pela DGPC em parceria com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil e a Comissão Nacional da UNESCO/Ministério dos Negócios Estrangeiros.

 

 

 

Azulejo português vai candidatar-se a Património da Humanidade-8Azulejo português vai candidatar-se a Património da Humanidade9 Azulejo português vai candidatar-se a Património da Humanidade-7

 

 

 
O azulejo português surgiu no século XVI, quando entraram em Portugal os azulejos hispano-mouriscos produzidos na Andaluzia, “que, no nosso país, passaram a ser utilizados de uma maneira original, criando uma arquitetura ilusória”, recorda a SEC em comunicado.

 

 

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A partir daí foram sendo criados vários padrões e estéticas diferentes com utilizações variadas: no século XVIII o azulejo foi utilizado sobretudo no interior de edifícios históricos, enquanto no século XIX passou para as fachadas.

 

 

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No século XX, o azulejo entrou na arte urbana, por ser utilizado em vários espaços da modernidade, como aeroportos, estações de metro ou de comboio e viadutos rodoviários.

 

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“O azulejo português, ao longo dos últimos anos, tem vindo a ganhar destaque a nível internacional, servindo de inspiração, nomeadamente, a muitos costureiros e designers e está cada vez mais presente um pouco por todo o espaço lusófono”, sustenta a tutela, para justificar a candidatura.

 

 

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O MNAZ está instalado em Lisboa, no antigo Mosteiro da Madre de Deus, fundado em 1509 pela rainha D. Leonor, cujos espaços arquitetónicos se encontram integrados no circuito de visita do museu.

 

 

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O acervo do museu remonta ao século XV, tendo sido sucessivamente enriquecido com novas peças que estabelecem um percurso entre a azulejaria arcaica, da segunda metade do século XV, e a produção azulejar contemporânea.

 

 

 

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Observador

 

 

 

 

14/05/2015

 

 

 

 

 

O que é um tufão?

É a mesma coisa que um furacão? Um ciclone? Entenda o que aconteceu nas Filipinas.

 

O que é um tufão10

 
No mês passado, as Filipinas foram atingidas pelo tufão Haiyan, que matou cerca de 2.000 pessoas e é considerado a maior tempestade a atingir o país.

 

 

O que é um tufão1

 

O desastre deixou 100 mil desabrigados e destruiu cidades inteiras. Seus ventos variaram entre 315 e 380 quilômetros por hora, o que o colocaria na categoria 5 de um furacão, a mais alta.

 

O que é um tufão5

 

 

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Mas o que é um tufão? E o que o diferencia de um furacão? E de um ciclone?

 

 

O que é um tufão4

 

 
Segundo a NOAA, agência de monitoramento dos oceanos e atmosfera dos EUA, as tempestades tropicais têm diferentes nomes de acordo com o local em que ocorrem: os furacões acontecem no oceano Atlântico e no nordeste do Pacífico; os tufões, no noroeste do Pacífico e os ciclones, no sul do Pacífico e no Índico.

 

 

O que é um tufão8

 

 

Ou seja, o nome depende exclusivamente da localização. Os tufões, por exemplo, costumam assolar as Filipinas, Japão, China e as Ilhas Marianas.

 

O que é um tufão3
Mas eles são a mesma coisa? Basicamente, sim,trata-se do mesmo fenômeno metereológico. São tempestades que se formam sobre águas quentes e têm ventos acima de 119 quilômetros por hora.

 

 

Além da localização, cada um deles tem a sua “temporada”, período no qual as condições metereológicas são mais propícias para que aconteçam.

 

 

Os furacões costumam visitar o Atlântico entre junho e novembro, quase a mesma época em que os tufões assolam o noroeste do Pacífico.

 

 

Entre abril e dezembro, os ciclones aparecem no norte do oceano Índico. Mas esses fenômenos podem ocorrem em qualquer mês do ano.

 

 

Alguns lugares do mundo sofrem bastante com esses eventos extremos e as Filipinas são um país especialmente suscetível a tufões por vários motivos.

 

 

Estar na parte oeste do Pacífico o deixa exposto a várias tempestades tropicais, que se proliferam a partir da grande massa de água quente do oceano.

 

 

Como é formada por milhares de ilhas, há pouca proteção quando as tempestades chegam do mar. Todo ano, nove tempestades tropicais atingem o país. Mesmo assim, o país não estava preparado para a devastação que o Haiyan causou.

 

 

 

 

Diogo Rodriguez

 

 

Galileu

 

 

 

 

Iraque inicia operação militar para expulsar Estado Islámico da província de Anbar

O ataque é realizado pelo movimento Popular Mobilisation, formado por dezenas de milícias xiitas. O objetivo é o de retomar a cidade de Ramadi, ocupada pela organização este mês.

 

 

 

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Forças xiitas ainda combatem o EI em áreas ao redor de Tikrit, reconquistada há dois meses.




A operação chama-se “Labayk ya Hussein” [“Ao seu serviço, Hussein”], em referência a um imã xiita.

 

 

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Milicianos xiitas no Iraque apoiados pelo Irã.

 

 

Forças pró-governamentais no Iraque confirmaram esta terça-feira que estão a realizar uma ofensiva para expulsar o Estado Islâmico da província de Anbar, ocupada este mês pela organização após meses de confrontos que resultaram na retirada das últimas forças do exército iraquiano, avança a BBC.

 

 

 

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Sunitas deslocados que fugiram da violência na cidade de Ramadi, no Iraque, chegam aos arredores de Bagdá.

 

 

 

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Civis refugiados recebem ajuda humanitária da ONU em um acampamento em Amiriyat al-Fallujah, no Iraque. A entidade está apressando a ajuda com alimentos para os milhares de moradores que fugiram de Ramadi após a cidade ser tomada pelo Estado Islâmico.

 

 

 

 

O anúncio foi realizado durante uma conferência de imprensa pelo porta-voz do movimento Popular Mobilisation (al-Hashid al-Shaabi), Ahmed al-Assadi, uma força que compreende dezenas de milícias xiitas.

 

 

 

O movimento chama a operação de “Labayk ya Hussein” (“Ao seu serviço, Hussein”), em homenagem a um imã xiita reverenciado.

 

 

 

Iraque inicia operação militar para expulsar7

 

 

Apoiadas por milícias xiitas, as Forças Armadas iraquianas em operação para recuperar a cidade de Tikrit do grupo Estado Islâmico.

 

 

 

Aquele responsável afirmou que a operação “não duraria muito tempo” e que “novas armas seriam utilizadas no combate”, que “surpreenderiam o inimigo”.

 

 

 
A BBC afirma ainda que o Estado Islâmico cortou esta terça-feira rotas de abastecimento para a cidade, no contexto dos ataques do movimento.

 

 

 

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Soldados do Exército iraquiano lançam foguete em ataque ao Estado Islâmico em Tikri.

 

 

 

De acordo com o canal, Joe Biden, vice-presidente dos Estados Unidos, prometeu apoio total do país, apesar de preocupar-se com a participação dos xiitas na operação.

 

 

 

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Milícias xiitas tentam recuperar Ramadi após conquista pelo Estado Islâmico.

 

 

 

O ministro do Exterior de França, Laurent Fabius, criticou o governo iraquiano, ao afirmar que “não há solução militar sem solução política”. “Em setembro, juntamos os esforços da coligação com os compromissos políticos do novo governo iraquiano, no que chamamos de política inclusiva.

 

 

 

 

 

 

Este contrato é o que justifica o nosso envolvimento militar e digo claramente aqui que deve ser melhor respeitado”, disse à agência Reuters citado pela BBC.

 

 

 

A cidade de Ramadi é a capital da província de Anbar, no Iraque, e foi tomada por combatentes do Estado Islâmico este mês.

 

 

 

Iraque inicia operação militar para expulsar12

 

Preparativos da ofensiva contra o Estado Islâmico.

 

 

 

Segundo o jornal The New York Times, os membros do EI executaram dezenas de pessoas leais ao Governo iraquiano, além de mulheres e crianças.

 

 

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Ainda de acordo com a publicação norte-americana, a conquista de Ramadi representou a maior vitória da organização terrorista desde o início do ano.

 

 

 

 

Foto: AHMAD AL-RUBAYE / AFP

 

 

Foto: REUTERS/Stringer

 

 

Foto: Hadi Mizban/AP)

 

 

Foto: REUTERS/Stringer

 

 

Foto: AFP/Getty Images

 

 

Foto: Thaier Al-Sudani/Reuters

 

 

 

Milton Cappelletti

 

 

26/05/2015