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Marcelo condena eventual adoção da pena de morte pela Turquia

O Presidente português condenou esta terça-feira a eventual adoção da pena de morte pela Turquia, declarando que Portugal espera que haja estabilidade e paz naquele país, mas também respeito pelos princípios do Estado de direito.

 

 

“Um dos princípios fundamentais do Estado de direito democrático é, para Portugal, que foi dos primeiros países do mundo a abolir a pena de morte, a não admissão da pena de morte”, frisou o chefe de Estado português.

 

 

Marcelo Rebelo de Sousa falava na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, tendo ao seu lado o Presidente francês, François Hollande, com quem hoje se reuniu e teve um almoço de trabalho, juntamente com o primeiro-ministro português, António Costa.

 

 

Questionado sobre os recentes acontecimentos na Turquia, que responsáveis europeus qualificaram de deriva autoritária, o Presidente português respondeu que, “sobre a situação turca, a posição portuguesa é clara”.

 

 

“Portugal entende que deve vingar a estabilidade, a serenidade, a paz e a unidade do Estado turco, mas também o respeito dos princípios fundamentais do Estado de direito democrático”, afirmou.

 

 

O Presidente português acrescentou que, para Portugal, “a não admissão da pena de morte” é um desses princípios fundamentais.

 

 

“Na visão portuguesa constitucional, desde sempre, na construção do Estado de direito democrático, esteve a preocupação com o não acolhimento da pena de morte no ordenamento jurídico português”, reforçou.

 

 

TPT com: AFP//António Cotrim//Lusa//Observador //20 de Julho de 2016

 

 

 

 

 

O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, diz que o povo travou o golpe dos militares

O Presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, aterrou esta madrugada em Istambul, para anunciar o fim da tentativa de golpe de Estado, que terá causado vários mortos. “A traição não será perdoada”.

 

 

As televisões turcas mostraram o avião do chefe de Estado, que estava de férias em Marmaris, no sul da Turquia, a aterrar na pista do aeroporto internacional Atatürk, o maior do país, Foi recebido e saudado por centenas de pessoas, menos de seis horas depois de ter começado uma tentativa de golpe Estado conduzida por aquilo que classificou como “uma fação” dos militares.

 

Presidente turco diz que o povo travou o golpe dos militares 2

Numa comunicação ao país, feita ainda do aeroporto de Ataturk, e interrompida pelo som de uma explosão nas imediações, Erdogan apelou aos oficiais insurgentes que ainda resistiam para deporem as armas e considerou terminada a tentativa de golpe de Estado.

 

 

“Os autores vão pagar um preço elevado, a traição não será perdoada”, disse Erdogan, sustentando que a tentativa de golpe de Estado foi uma “benção de Alá, porque vai permitir fazer uma purga entre os militares.”

 

 

No momento em que Erdogan falava, ainda se ouviam alguns caças F-16 da base de Eskisehir, usados pelos golpistas, a sobrevoar os céus. Aparentemente fogachos de um fim de golpe, que causou pelo menos seis mortes entre os civis e mais de 100 feridos.

 

 

Os meios de comunicação social turcos indicaram que militares dispararam contra a multidão que protestava contra a intentona e tentava atravessar uma das pontes que unem a parte asiática da cidade à europeia, e que havia sido tomada pelos golpistas.

 

 

Foram ainda contabilizados pelo menos 12 feridos, incluindo dois em estado grave, na sequência do bombardeamento do parlamento turco, em Ancara, por parte dos rebeldes.

 

 

Pouco antes da chegada de Erdogan a Istambul, o porta-voz da presidência turca, Ibrahim Kalin, assegurou que a cadeia de comando estava a voltar à ordem, apesar da tentativa de golpe de estado militar posta em marcha na sexta-feira à noite.

 

 

“Estamos a reassumir rapidamente o controlo de toda a situação”, afirmou também o primeiro-ministro, Binali Yildirim, após anunciar que vários golpistas foram detidos.

 

 

O aeroporto de Atatürk, em Istambul, o maior da Turquia e o terceiro maior da Europa, esteve paralisado na sequência da intentona golpista desta noite, mas entretanto os militares que o ocuparam retiraram-se e milhares de manifestantes contrários aos golpistas entraram no edifício.

 

 

Cerca das 2 horas da madrugada, a Agência de Controlo de Tráfego Aéreo Europeu, a Eurocontrol, anunciou que os voos seriam retomados imediatamente do aeroporto de Ataturk, após várias horas de voos suspensos.

 

Presidente turco diz que o povo travou o golpe dos militares 3

A tentativa de golpe de Estado militar começou na sexta-feira à noite na Turquia. Os militares tomaram conta da televisão pública local, a TRT, que esteve temporariamente sem emissão. Tentaram calar as redes sociais, mas não conseguiram.

 

 

Os militares cortaram o acesso à ponte sobre o Bósforo, que liga a Europa e Ásia, e tomaram posições em vários locais de Ancara, a capital, e de Istambul.

 

 

Cerca de quatro horas depois das primeiras informações, os Serviço de Inteligência Turca (MIT) anunciaram que fracassou a tentativa de golpe de Estado, mas admitindo que ainda persistiam algumas bolsas de resistência por parte dos militares.

 

 

Cinco golpes de Estado militares desde a fundação da República

 

 

O golpe de Estado executado na sexta-feira por militares na Turquia eleva a cinco os que foram protagonizados pela instituição castrense na história da República, fundada em 1923 por Mustafa Kemal Ataturk.

 

Presidente turco diz que o povo travou o golpe dos militares 4

Em 1960, 1971, 1980 e 1997 o exército liderou golpes de Estado, o último sem derramamento de sangue e através de decisão judicial, com o argumento de manter inalteráveis os valores laicos do Estado fundado por Ataturk.

 

 

Em 2007, a hierarquia militar também emitiu uma dura mensagem contra as políticas do governo islamita do então primeiro-ministro e hoje Presidente da República, Recep Tayyip Erdogan, através de um comunicado publicado na sua página digitar e conhecido por alguns como o “memorando eletrónico” ou o “e-golpe”.

 

 

Desde que a Turquia foi reconhecida como candidata oficial à União Europeia (UE) em 1999, as prerrogativas dos militares turcos foram substancialmente reduzidas, em particular desde a chegada ao poder em 2002 do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), a formação islamita moderada do então primeiro-ministro Erdogan.

 

 

Nos últimos anos, recorda a agência noticiosa Efe, tem-se assistido a uma luta pelo poder entre a antiga elite urbana, nacionalista e laica, e a nova burguesia muçulmana moderada e neoliberal.

 

 

A primeira acusa a segunda de tentara islamizar o país, enquanto os seguidores do AKP acusam os designados “laicos” de apoiarem o golpismo.

 

 

A reforma constitucional aprovada em setembro de 2010 num referendo por iniciativa do AKP permitiu alterações na legislação para que os militares pudessem ser julgados por tribunais civis.

 

 

Até agora, o exército manteve-se num plano secundário desde os megaprocessos do Ergenekon em 2013, que levaram à prisão centenas de oficiais acusados de golpismo, mesmo que tenham sido absolvidos posteriormente.

 

 

As Forças Armadas da Turquia são o segundo maior exército da NATO e desde os inícios do século XX exerceram uma influência decisiva sobre o poder civil.

 

 

Por tradição os militares são uma peça-chave no país porque, além das funções de manutenção da ordem e de “guardiões” da laicidade, zelam pela integridade territorial. As Forças Armadas também estão há muito envolvidas numa guerra contra o grupo armado curdo PKK, mantém tensas relações com o Chipre e a Arménia e possui diversos vizinhos problemáticos, como o Iraque, a Síria e o Irão.

 

 

As Forças Armadas turcas também, participaram nas missões da NATO no Afeganistão e Líbia e estão empenhadas num programa de modernização do seu equipamento.

 

Turquia, o país estratégico entre a Europa e a Ásia

 

O Exército da Turquia iniciou sexta-feira uma tentativa de golpe de Estado no país, estrategicamente importante e que já está a lutar em duas frentes: Estado Islâmico e militantes curdos.

 

Presidente turco diz que o povo travou o golpe dos militares 5

A Turquia partilha fronteiras com a Síria, Irão e Iraque, mas também com membros da União Europeia como a Grécia e a Bulgária.

 

 

Com o litoral do Mar Negro de frente para a Rússia, a Turquia tem estado na linha da frente da NATO (Aliança do Tratado do Atlântico Norte) há mais de 60 anos.

 

 

Com 784.000 quilómetros quadrados, o país é menor que o Paquistão, mas maior do que o estado norte-americano do Texas.

 

 

O país, com 78 milhões de habitantes, tem desempenhado um papel fundamental na crise de migrantes na Europa, tendo recebido dois milhões de refugiados sírios.

 

 

Membro da NATO desde 1952 e estrategicamente posicionado para fazer parte na coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, para combater o grupo extremista Estado Islâmico, esperou quase um ano para se juntar aos ataques aéreos contra a Síria e para abrir a sua base aérea aos norte-americanos.

 

 

A Turquia tem criticado a intervenção Rússia na Síria, que tem provocado vários incidentes no seu espaço aéreo ao longo da fronteira.

 

 

Na capital do país, Ancara, vivem cerca de cinco milhões de pessoas. Em Istambul, centro industrial e comercial e maior cidade do país, vivem cerca de 15 milhões de pessoas.

 

 

A República da Turquia foi criada em 1923, depois do colapso do império Otomano no final da Primeira Guerra Mundial.

 

 

O fundador da república Mustafa Kemak Ataturk foi presidente até à morte, em 1938. O seu sucessor Ismet Inonu introduziu o multipartidarismo em 1946.

 

 

Em 1997, o exército turco forçou o mentor do atual Presidente do país a abandonar o poder.

 

 

O Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), de cariz islâmica, chegou ao poder em novembro de 2002.

 

 

O atual Presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, foi primeiro-ministro entre 2003 e 2014, quando se tornou o primeiro chefe de Estado turco a ser eleito diretamente pelo povo.

 

 

Desde julho de 2015, que a Turquia tem sofrido um aumento da violência com o regresso do conflito com os curdos.

 

 

O cessar-fogo com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) foi violado em julho do ano passado, quando o Governo lançou uma dupla ofensiva contra os radicais islamitas na Síria e militantes curdos no sudeste da Turquia e norte do Iraque.

 

 

Desde 1984, que o PKK lidera uma rebelião armadas que já provocou a morte a 45 mil pessoas.

 

 

O Ocidente tem manifestado preocupação com os ataques à liberdade de expressão no país, após ataques a vários órgãos de comunicação social e uma série de acusações contra julgamentos.

 

 

Desde meados do ano passado, que a Turquia tem sofrido vários ataques terroristas perpetrados pelo PPK e o grupo extremista Estado Islâmico, que provocaram centenas de mortes.

 

 

TPT com: AFP// Murad Sezer//Reuters//JN//Fotos de: Sedat Suna/EPA//15 de Julho de 2016

 

 

 

 

 

MNE destaca importância da vitória portuguesa para as nossas comunidades e lusófonas

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, destacou esta quarta-feira no parlamento a importância da vitória da seleção portuguesa no campeonato europeu de futebol na ligação às comunidades e promoção da lusofonia.

 

 

“Do ponto de vista da política externa, é uma questão muito importante, não só na ligação às comunidades, mas também na promoção da lusofonia, na promoção da marca portuguesa e vivência clara daquela que é uma característica fundadora da cultura portuguesa, que é o cosmopolitismo”, disse Santos Silva, durante uma audição na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.

 

 

O governante respondia ao deputado do PSD Carlos Gonçalves, eleito pelo círculo da Europa, que realçou o “apoio inequívoco e incondicional” da comunidade portuguesa em França à seleção, que demonstrou “o amor e a vontade de apoiar Portugal”.

 

 

“Espero que sirva de lição para um país e muito particularmente para um parlamento que, quando se discutem questões relacionadas com a participação cívica dos portugueses no estrangeiro, estão sempre preocupados com a prova dos laços destas gentes a Portugal”, disse o social-democrata.

 

 

Portugal sagrou-se, no domingo, campeão da Europa de futebol pela primeira vez na história, ao bater, na final, a anfitriã França por 1-0, após prolongamento, num encontro disputado no Stade de France, em Saint-Denis, França.

 

 

Mais uma medalha para a seleção nacional

 

 

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira, por unanimidade, um voto de saudação e a atribuição da Medalha de Honra da cidade à seleção nacional de futebol por “elevar bem alto o nome de Portugal”.

MNE destaca importância da vitória portuguesa para as comunidades e lusofonia 2

No documento apreciado em reunião camarária privada, e ao qual a agência Lusa teve acesso, lê-se que “o dia 10 de julho de 2016 ficará para a história do desporto” no país, já que a conquista do título “é um dos maiores e mais importantes e prestigiosos feitos desportivos alcançados por Portugal numa modalidade que tem uma enorme popularidade e mediatismo”.

 

 

A proposta, subscrita por todas as forças políticas – a maioria PS (que inclui os Cidadãos por Lisboa), PCP, PSD e CDS -, acrescenta que esta foi uma “obra valorosa que fez ecoar bem alto o nome de Portugal por todo o mundo”.

 

 

“Aquela era a taça que todos queriam. Foi com muito mérito, determinação e demonstração de capacidade que Portugal a mereceu conquistar”, salientam os vereadores.

 

 

A autarquia aponta que em causa estão “êxitos individuais e coletivos que também revelam o mérito e a qualidade do trabalho diário dos técnicos e dirigentes da Federação Portuguesa de Futebol e dos clubes de origem e de formação dos jogadores da seleção nacional”.

 

 

Por isso, a federação também receberá a Medalha de Honra da cidade.

 

 

Portugal sagrou-se no domingo campeão da Europa de futebol pela primeira vez na História, ao vencer na final a anfitriã França por 1-0, após prolongamento, com um golo de Éder, aos 109 minutos, no Stade de France, em Saint-Denis.

 

 

Em Lisboa, o epicentro dos festejos de domingo foi a praça Marquês de Pombal, mas também houve comemorações na Alameda D. Afonso Henriques e no Terreiro do Paço, locais que tiveram ecrãs gigantes a transmitir o jogo.

 

 

Na proposta, o executivo recorda que as celebrações se alargaram ao dia seguinte, com a chegada da seleção à capital portuguesa.

 

 

“Milhares de adeptos concentraram-se, desde muito cedo, no aeroporto Humberto Delgado, aguardando a chegada dos campeões portugueses, os quais exibiram o troféu ao longo de um percurso pelas ruas da capital, sempre acompanhados e saudados por outros milhares de cidadãos, numa relação de empatia constante com os jogadores a retribuírem o carinho e apoio de todos os seus adeptos”, refere.

 

 

A seleção portuguesa tornou-se a segunda na história da competição a vencer a equipa da casa na final, 12 anos depois de ter perdido por 1-0 com a Grécia a do Euro2004, em pleno Estádio da Luz, em Lisboa.

 

 

Na passada segunda-feira à tarde, os funcionários da Câmara tiveram tolerância de ponto para festejar o título.

 

 

Marcelo condecora oito desportistas com a Ordem do Mérito

 

 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou esta quarta-feira com a Ordem do Mérito oito desportistas, um de canoagem e sete de atletismo, recentemente medalhados em campeonatos europeus.

 

MNE destaca importância da vitória portuguesa para as comunidades e lusofonia 3

O chefe de Estado atribuiu o grau de comendador da Ordem do Mérito a Fernando Pimenta, que ganhou duas medalhas individuais e coletivas de ouro, em K1 1000 e 5000, nos europeus de canoagem em Moscovo, no final de junho, e a seis atletas que conquistaram medalhas nos europeus de atletismo que terminaram no domingo, em Amesterdão.

 

 

Essas seis atletas são Patrícia Mamona (medalha de ouro no triplo salto), Sara Moreira (medalhas de ouro individual e por equipas na meia maratona), Jéssica Augusto (bronze individual e ouro por equipas na meia maratona), Ana Dulce Félix (prata nos 10.000 e medalha de ouro por equipas na meia maratona), Marisa Barros e Vanessa Fernandes (medalha de ouro por equipas na meia maratona).

 

 

Foi ainda condecorado hoje, com a medalha da Ordem do Mérito, o atleta Tsanko Arnaudov (medalha de bronze no lançamento do peso).

 

 

Assistiram a esta cerimónia, na Sala das Bicas do Palácio de Belém, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo.

 

 

Dois destes atletas tinham já sido condecorados pelo anterior Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, após a conquista de medalhas em jogos olímpicos, com o grau de oficial da Ordem do Infante D. Henrique: Fernando Pimenta (medalha de prata na canoagem, em K2 1000, nos jogos de 2012, em Londres, em conjunto com Emanuel Silva) e Vanessa Fernandes (medalha de prata no triatlo nos jogos de 2008, em Pequim).

 

 

Vanessa Fernandes tinha anteriormente sido condecorada pelo Presidente da República Jorge Sampaio, em 2004, com o grau de oficial da Ordem do Mérito, em conjunto com outras 21 mulheres que se distinguiram em várias áreas, por ocasião do Dia da Mulher.

 

 

TPT com: AFP//JN//Tibor Illyes//EPA// Nuno Pinto Fernandes//Global//14 de Julho de 2016

 

 

 

 

Theresa May quer fazer um Reino Unido melhor mas, as polémicas já começaram

Theresa May chegou esta quarta-feira ao número 10 de Downing Street e já está a ser alvo de críticas. Tudo porque a sucessora de David Cameron como primeira-ministra britânica nomeou o principal impulsionador do Brexit, Boris Johnson, ministro dos Negócios Estrangeiros.

 

Theresa May quer construir um Reino Unido melhor mas, as polémicas já começaram 2

O antigo mayor de Londres e um dos políticos mais polémicos do Reino Unido foi durante muito tempo apontado como o principal candidato ao lugar de chefe de governo. Depois de ter “ganho” o referendo, e logo após a demissão de Cameron, anunciou que não se candidatava à liderança do Partido Conservador. Agora, apesar de defender a saída do Reino Unido da União Europeia, foi escolhido para liderar a diplomacia britânica.

 

Theresa May quer construir um Reino Unido melhor mas, as polémicas já começaram 3

A equipa de May vai incluir Michael Fallon (que se mantém na Defesa) e Philip Hammond, que ficará com a pasta da Economia. Hammond era o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e vai substituir George Osborne. Como segundo responsável pela Economia – a primeira-ministra é a primeira- Hammond assume o número 11 de Downing Street.

 

 

O  ministro das Finanças do novo Governo inglês  será Philip Hammond, que no anterior executivo era responsável pela pasta dos Negócios Estrangeiros.

 

 

Construir um “Reino Unido melhor”
Theresa May, que foi ministra da Administração Interna desde 2010, foi indigitada esta quarta-feira pela rainha Isabel II, após David Cameron apresentar a demissão.

 

Theresa May quer construir um Reino Unido melhor mas, as polémicas já começaram 4

O agora ex-chefe de governo anunciou a intenção de abandonar as funções na sequência do referendo que votou a saída do Reino Unido da UE.

 

No discurso de tomada de posse, May homenageou o antecessor, que descreveu como um “grande e moderno primeiro-ministro”, em particular pela maneira como estabilizou a economia e “trouxe justiça social”.

 

Theresa May quer construir um Reino Unido melhor mas, as polémicas já começaram 5

Aos britânicos, May prometeu construir um “Reino Unido melhor” e garantiu ir governar para todos e não apenas para as elites. “O governo que eu vou liderar será guiado não pelos interesses dos poucos privilegiados, mas pelos vossos. Faremos tudo o que pudermos para terem mais controlo sobre as vossas vidas”, garantiu.

 

A nova primeira-ministra assumiu que o país está a viver um “período importante” da sua história e que o referendo vai desencadear muitas mudanças. Anda assim, disse, está convicta que o país “vai estar à altura do desafio” e que a saída da UE vai dar ao Reino Unido um “novo papel arrojado e positivo” no mundo.

 

 

A “maior honra” de Cameron

 

 
Antes de May ser empossada, David Cameron foi recebido por Isabel II para apresentar a sua resignação formal. Na declaração final à frente do 10 de Downing Street, garantiu que os anos que passou à frente do governo foram “a maior honra” da sua vida. “O meu único desejo é o contínuo sucesso deste grande país que tanto amo”, disse, acompanhado pela mulher e os três filhos.

 

À sucessora, desejou sorte nas negociações para a saída do país da UE. Já no Parlamento, tinha pedido  que o país “permaneça tão perto da União Europeia quando possível”.

 

Da parte da Comissão Europeia o desejo é que as negociações para a concretização do Brexit se iniciem o quanto antes. “O resultado do referendo no Reino Unido criou uma nova situação, à qual Reino Unido e União Europeia devem dar resposta em breve. Estou desejoso de trabalhar de forma estreita consigo e de conhecer as suas intenções relativamente a este assunto”, disse Jean-Claude Juncker numa missiva enviada à nova líder dos “toris”.

 

 

Theresa May, de 59 anos, foi ministra do Interior no anterior Governo e opôs-se ao “Brexit”. É casada e não tem filhos.  Theresa May que é a segunda mulher à frente do governo britânico desde Margaret Thatcher, tornou-se a 13ª chefe de um governo no reinado de Isabel II, que subiu ao trono em 1952.

 

 

Cameron aconselha sucessora a tentar estar o mais próximo possível da UE

 

 

O primeiro-ministro demissionário do Reino Unido David Cameron declarou esta quarta-feira que irá fazer tudo para garantir que os direitos dos cidadãos da União Europeia são respeitados dentro do país.

 

Theresa May quer construir um Reino Unido melhor mas, as polémicas já começaram

“A única razão pela qual não haveríamos de garantir os direitos dos cidadãos europeus seria se os direitos dos cidadãos britânicos na Europa não estivessem igualmente garantidos”, disse.

 

 

No seu discurso final em Londres antes de passar o testemunho à ex-ministra do Interior, Theresa May, Cameron reiterou que aconselha May a “tentar estar o mais próximo possível da UE”, acrescentando que uma relação próxima com a UE será positiva para a Escócia, que votou a favor da permanência da União no referendo do mês passado.

 

 

Theresa May sucede esta quarta-feira a David Cameron e vai formar um Governo com a tarefa monumental de retirar o Reino Unido da União Europeia e ainda sarar as feridas de uma nação fragmentada.

 

 

May, ministra do Interior há seis anos, foi vista pelos seus apoiantes como uma aposta segura para liderar o país através do complicado processo do Brexit. Será a segunda mulher a tornar-se primeira-ministra do Reino Unido, depois de Margaret Thatcher.

 

 

A decisão de deixar a União Europeia abalou fortemente o bloco de estados-membros a que se tinha juntado há 43 anos, atrasando décadas de integração europeia.

 

 

Cameron, que liderou a campanha para a permanência, anunciou na manhã seguinte do referendo que iria demitir-se, espoletando uma corrida à liderança do Partido Conservador.

 

 

Com a desistência inesperada de Andrea Leadsom na segunda-feira, May ficou sem a última rival e ficou na frente muito antes do que era esperado.

 

 

Trabalhistas lutam pela cadeira do poder, petição chega ao parlamento

 

 

Também esta quarta-feira, o deputado trabalhista Owen Smith anunciou que quer lutar pela liderança do partido e pela destituição de Jeremy Corbyn, actual líder.

 

 

Smith disse querer ser “o próximo primeiro-ministro do Reino Unido” e garante que nunca iria “dividir o partido”.

 

 

O parlamento britânico vai debater no dia 5 de Setembro uma petição assinada por mais de quatro milhões de cidadãos a pedir a repetição do referendo.

 

 

Desde que o Reino Unido votou a favor do Brexit por 52% contra 48%, muitas pessoas, incluindo legisladores, têm vindo a pedir um novo referendo, mas Theresa May já pôs de parte esta hipótese, defendendo que “o Brexit significa Brexit”.

 

 

TPT com: AFP//Reuters//BBC//Cátia  Andreia Costa//Sábado// 13 de Julho de 2016

 

 

 

 

PSD acusa Rui Moreira de compra e venda de apoios políticos

O PSD criticou esta quarta-feira a atribuição de um pelouro a Ricardo Valente, acusando Rui Moreira de “jogo político pouco ético” e o vereador de “deslealdade”. Pelo contrário, o PS foi “auscultado” e manifestou “total concordância”.

 

 

Um dia após ter sido anunciado que o presidente da Câmara do Porto decidiu delegar competências no vereador Ricardo Valente, dando o pelouro da Economia ao autarca eleito pela coligação “Porto Forte” que é liderada pelos sociais-democratas, o presidente da Concelhia, Miguel Seabra, garante que “o PSD não contribuirá para o negócio da ‘compra e venda’ de apoios políticos”.

 

 

“Percebemos o jogo político pouco ético do presidente da Câmara Municipal do Porto, mas, entre o caráter e lealdade de processos ou um vereador, o PSD da cidade do Porto prefere ficar com o caráter e com a lealdade. No fundo, aquilo que presta”, refere a nota enviada ao JN.

 

 

Contra “o albergue” e a “deslealdade”

 

 

Para os sociais-democratas do Porto “ganha, assim, o albergue em que se está a tornar o Executivo camarário, mais um cristão-novo a juntar a uma amálgama de raças, credos e oportunismos, sem precedentes na cidade do Porto”, sendo este Executivo “responsável por uma inenarrável execução orçamental”.

 

 

As críticas ao vereador também não tardaram. O PSD manifesta “a sua surpresa pela decisão tão categórica e tão entusiasmada com que Ricardo Valente aceitou o convite” e, “tendo embora toda a legitimidade pessoal para o fazer, não deixa de ser uma deslealdade para quem o elegeu”.

 

 

Além disso, Miguel Seabra diz estranhar a decisão do vereador “porque quase sempre se referiu em tom de crítica contundente ao trabalho do atual executivo camarário, no que às contas municipais diz respeito e, de forma no mínimo irónica, em relação a alguns dos seus, agora, colegas de vereação”. E esta postura torna-se, pois, elucidativa sobre o grau de convicção com se norteou”.

 

 

Por fim, o PSD deseja “que Ricardo Valente seja feliz”, mas promete estar atento, “e até com indisfarçável curiosidade”, à “mudança do chip político e, consequentemente, à adoção de novas convicções, princípios e narrativas do mais recente apoiante de Rui Moreira”.

 

Contactada pelo JN, a Autarquia do Porto disse não comentar comunicados do PSD.

 

 

PS “auscultado antes da decisão”

 

 

Por sua vez, contactado pelo JN, o vereador socialista Manuel Pizarro destacou que a reação do PS à atribuição do pelouro da Economia a Ricardo Valente é “muito positiva” e de “grande expectativa”.

 

 

Manuel Pizarro conta que foi “auscultado por Rui Moreira antes desta decisão” e que manifestou “total concordância”. Além disso, recorda que Ricardo Valente foi candidato pelo PSD mas é independente e que “vezes sem conta votou ao lado do Executivo, muitas vezes contra a orientação do partido pelo qual foi eleito”.

 

 

Defendendo que “as contingências partidárias são secundárias” neste caso, embora “importantes”, tece elogios a Ricardo Valente dizendo ter em comum o entusiasmo e o objetivo que “o anima”: saber “o que pode ser feito para ajudar a melhorar a cidade”.

 

 

CDS compreende redistribuição

 

 

O vereador comunista Pedro Carvalho diz, por sua vez, que a sua primeira reação foi confirmar que “realmente constata-se que só há um projeto alternativo e capaz de fazer oposição” que “é o da CDU”. E admite que terá havido aqui já alguma “matemática eleitoral”.

 

 

Já o líder do CDS/Porto, César Navio, crê que entregar a Economia a Ricardo Valente foi uma consequência “normal” da redistribuição de pelouros que “é competência do presidente”. Sublinha que Sampaio Pimentel suspendeu o mandato recentemente por motivos de saúde, o que “provavelmente” levou à decisão noticiada pela Câmara. Rui Moreira terá decidido assumir a Proteção Civil e, em troca, entregar a pasta da Economia, refere, desvalorizando qualquer interpretação política.

 

 

TPT com: AFP//Carla Soares//JN// 14 de Julho de 2016

 

 

 

 

 

Sindicato Nacional da Polícia pede a ministra para corrigir erros que constam no estatuto da PSP

O Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) vai pedir esta quinta-feira à ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, para que corrija “erros muito graves” que constam do estatuto profissional da PSP, como a progressão nas carreiras e a passagem à pré-aposentação.

 

 

O presidente do SINAPOL, Armando Ferreira, disse à agência Lusa que vai ter uma reunião de trabalho com a ministra Constança Urbano de Sousa esta quinta-feira para dar a conhecer “os problemas que afetam os polícias”, num encontro pedido pelo sindicato.

 

 

Armando Ferreira adiantou que vai pedir à ministra que corrija “erros muito graves” que estão no estatuto profissional da PSP, aprovado pelo anterior Governo e que entrou em vigor a 1 de dezembro de 2015.

 

 

Progressão na carreira, reforço policial, passagem à pré-aposentação e aposentação e transferência de polícias são algumas das questões que, segundo o SINAPOL, têm de ser alteradas no estatuto.

 

 

Armando Ferreira disse também que é necessário “desbloquear rapidamente” o concurso para a admissão de novos polícias, recordando que, em 2020, a PSP deverá apenas contar com cerca de 15.000 elementos.

 

 

O presidente do SINAPOL afirmou que vai ainda chamar a atenção da ministra para os problemas existente no subsistema de saúde dos polícias, nomeadamente a falta de médicos em determinadas zonas do país, como nos Açores, Madeira, Castelo Branco e Viseu.

 

 

O SINAPOL não faz parte dos 10 sindicatos da PSP que, na terça-feira, decidiram realizaram uma manifestação, no início de setembro, em frente à direção nacional da Polícia de Segurança Pública para protestarem por problemas pendentes e que são essencialmente administrativos.

 

 

Estruturas sindicais da PSP marcam manifestação para setembro

 

 

Os polícias vão manifestar-se no início de setembro em frente da Direção Nacional da PSP, de acordo com uma decisão de 10 estruturas sindicais que hoje se reuniram em Lisboa.

 

 

Mário Andrade, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP-PSP), disse à Lusa que a manifestação, ainda sem dada marcada, mas que será no princípio de setembro, se destina a protestar por problemas pendentes na polícia e que são essencialmente administrativos.

 

Sindicato Nacional da Polícia pede a ministra para corrigir erros do estatuto da PSP 2

Na reunião de hoje, explicou Mário Andrade, os dirigentes das várias estruturas discutiram questões que “querem ver resolvidas” e que são transversais a todas as categorias, como a publicação da lista de antiguidades na PSP ou a publicação atempada da lista de mobilidade.

 

 

Um polícia que está em Lisboa, exemplificou, não pode ser informado numa quinta-feira que na segunda-feira seguinte vai para os Açores. “É preciso que a mobilidade seja anunciada com antecedência”, disse, acrescentando que no passado os efetivos sabiam com três meses de antecedência.

 

 

Os polícias, referiu também, querem saber quando começa o próximo curso de formação de agentes e quando é aberto concurso para todas as categorias dentro da corporação.

 

 

Sobre um novo diploma para um regime de acesso à reforma Mário Andrade disse à Lusa que “já devia existir” e que diariamente estão a reformar-se elementos da PSP que são penalizados.

 

 

A ministra da Administração Interna disse hoje que vai ser criado um novo diploma que, “de forma justa e equitativa”, estabeleça um regime comum de acesso à reforma a todos os elementos das forças de segurança.

 

 

“É necessário um novo diploma que, de forma justa e equitativa, estabeleça um regime comum de acesso à reforma dos polícias e militares e de cálculo das respetivas pensões, evitando que estes trabalhadores, ao poderem reformar-se nos termos dos respetivos estatutos, muito antes do comum trabalhador, venham a sofrer penalizações”, afirmou Constança Urbano de Sousa no Parlamento.

 

 

 

TPT com: AFP//António Araújo//Manuel de Almeida//Lusa// Observador//14 de Julho de 2016

 

 

 

 

 

Administração da Caixa Geral de Depósitos decide demitir-se por falta de clarificação ao nível da governação

A administração da Caixa Geral de Depósitos demitiu-se. Numa carta enviada ao ministro das Finanças, Mário Centeno, com data de 21 de Junho, a equipa que terminou o seu mandato em Dezembro último faz saber que as condições para se manter no exercício de funções se tinham esgotado. E, numa linguagem dura, remetem para o Governo a responsabilidade pela resposta à indefinição que paira há meses sobre o maior banco do sistema. O Governo corre agora contra o tempo para garantir que António Domingues, ex-vice presidente do BPI, vai assumir rapidamente o cargo e clarificar a estratégia que o grupo estatal vai seguir nos próximos três anos.

 

 

Os termos da missiva que marca a ruptura entre a administração da Caixa e o accionista Estado permanecem desconhecidos. A notícia da demissão foi mantida num círculo restrito. Mas, esta segunda-feira, os presidentes Álvaro Nascimento (não executivo) e José Matos (executivo), em representação da restante equipa de gestão, escreveram aos trabalhadores a esclarecer que “chegou ao fim a jornada em que convosco servimos a CGD”.

 

 

A carta foi remetida durante a manhã, por correio electrónico, e é o culminar de um percurso de mais de seis meses marcado pelo impasse em torno do futuro do maior banco português, que desde Janeiro está sem rumo e sem estratégia. Uma situação que tem minado a imagem da CGD e gerado um braço-de-ferro surdo entre os actuais gestores e o Governo. A falta de clarificação ao nível da governação está a levar à suspensão de muitas decisões, em especial, na área do crédito.

 

 

A 31 de Dezembro de 2015, os mandatos de Álvaro Nascimento e de José Matos terminaram.  Menos de três meses depois, a meio de Março deste ano, o Expresso veio revelar que António Costa tinha convidado o então vice-presidente de um banco concorrente, o BPI, para liderar a CGD no próximo mandato: António Domingues. O que se confirmaria, mas não era do conhecimento dos gestores em funções.

 

 

Esperava-se assim que Domingues fosse nomeado durante a última assembleia-geral (AG), de 25 de Maio, como constava, aliás, do quarto ponto da agenda de trabalhos. Mas a reunião foi interrompida, sem que dali tivesse saída uma linha de comando. E como foi divulgado pelo PÚBLICO, a 6 de Junho, o encontro acabou por servir para o presidente não executivo da Caixa se dirigir ao Governo em tons duros. Nascimento criticou os atrasos sucessivos na nomeação dos novos órgãos sociais, dadas as “implicações muito negativas” para a instituição. E aproveitou para lembrar que a “ausência de resposta formalmente adequada, por silêncio da tutela, agrava o já de si difícil quadro geral de exigências regulatórias e o relacionamento” da Caixa com os reguladores.

 

 

O pedido para as Finanças acelerarem a substituição da administração não teve resposta, o que acabou por acentuar o quadro de desconforto existente entre a tutela e a gestão. E, a 21 de Junho, Matos e Nascimento acabaram a renunciar às suas funções de presidentes, com efeitos a partir de 30 de Julho. Isto, ainda apesar de não estarem no exercício pleno dos seus mandatos e de o seu campo de acção estar restringido.

 

 

A renúncia dos dois presidentes da CGD pode ter levado o Ministro das Finanças, Mário Centeno, a convocar no dia 22 de Junho, uma hora e meia antes do jogo da selecção de futebol com a Hungria, uma conferência de imprensa onde nada acrescentou de relevante ao que já se sabia. O ministro apenas informou que Domingues entraria em funções durante Julho. E que o grupo iria sofrer um redimensionamento, tanto no número de efectivos como na presença internacional do banco, sem afectar o desenvolvimento das operações nos países de língua portuguesa. A iniciativa foi interpretada como uma medida de contenção de danos.

 

 

O vazio actualmente existente no topo da governação da Caixa pode estar à beira de ser resolvido. Até porque na qualidade de accionista único, o Estado tem poder para emitir quando entender uma deliberação unânime por escrito a nomear os novos órgãos sociais da CGD, sem a submeter previamente a uma assembleia-geral. Terá sempre de consultar a comissão encarregue de avaliar a nova administração do banco.

 

 

Governo de António Costa admite eliminar 2500 empregos na CGD

 

 

A administração, liderada por José Matos, enviou uma comunicação aos trabalhadores, em que dá por concluída a sua “jornada” ao serviço da CGD.

 

 

Serão menos 2500 postos de trabalho nos próximos três anos. As contas são do Governo de António Costa que ontem admitiu, em reunião com o sindicato dos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos, que o corte de empregos pode atingir este valor até ao final de 2019. A informação foi avançada na reunião pelo secretário de Estado do Tesouro, Mourinho Félix.

 

Administração da Caixa Geral de Depósitos demitiu-se cansada de esperar 2

Em comunicado, o sindicato diz que o secretário de Estado admitiu que “a redução prevista do número de trabalhadores será da ordem dos 2500” mas que a avaliação ainda vai ser feita pela nova administração, “prevendo-se a sua aplicação a partir de 2017 e ao longo de 3 anos”.

 

 

A tomada de posse da nova equipa de gestão, liderada por António Domingues, deverá entretanto ser acelerada, já que a administração (em gestão há meio ano) se cansou de esperar e apresentou a demissão ao ministro Mário Centeno no passado dia 21. De acordo com o jornal Público, a gestão liderada por José Matos enviou ontem uma comunicação aos trabalhadores, em que dá por concluída a sua “jornada” ao serviço da CGD.

 

 

“Foi garantido que não haverá despedimentos e que a redução passaria por reformas ou reformas antecipadas, sempre por acordo entre a CGD e o trabalhador”, acrescenta o sindicato, confirmando a informação já avançada pelo Executivo. Na altura, o ministro das Finanças admitiu o corte, mas não revelou quantos trabalhadores poderão sair, por ser uma matéria “altamente sensível”. O plano de reestruturação já está aprovado e visa “manter o atual nível de intervenção no mercado”, com menos balcões mas “um mais eficaz método de trabalho”.

 

 

Balcões fora de Portugal

 

 

A redução de balcões da Caixa irá ocorrer sobretudo no estrangeiro, “onde os interesses da CGD e dos seus clientes passariam a ser assegurados por um banco local através de acordo preferencial”, refere ainda o comunicado. “No entanto, a nível dos PALOP, o plano aposta num crescimento sustentável”.

 

 

O secretário de Estado do Tesouro disse também que “a entrada em funções da futura administração está pendente de uma nova obrigação da Comissão Europeia (a avaliação da idoneidade dos elementos propostos)” mas que essa validação estará para breve.

 

 

Mourinho Félix admitiu que “o Governo está também bastante preocupado com o desgaste da imagem da CGD, nomeadamente com o que se vier a passar na Comissão Parlamentar de Inquérito”, que arranca formalmente hoje às 17 horas.

 

 

TPT com: AFP//Lusa//Cátia Simões//JN// Cristina Ferreira/Manuel Carvalho//Público// 4 de Julho de 2016

 

 

 

 

 

 

 

Vinhos da “mítica” Quinta do Vallado e joalheiros de reis, rainhas e santas de passagem por New Jersey

Numa iniciativa do BPI e Consulado Geral de Portugal em Newark, centenas de pessoas da comunidade portuguesa de New Jersey e New York, tiveram a oportunidade de participar num interessante encontro-convívio, que serviu para incrementar acções de apresentação e divulgação da arte de joalharia portuguesa e também para a promoção e marketing dos nossos vinhos neste país.

 

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O papel e importância deste evento, que esteve inserido nas Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, decorreu nas cidades de Newark, Elizabeth e South River, três lugares distintos do estado de New Jersey, resulta das vertentes formativa, informativa e cultural, factores que o Cônsul Geral de Portugal em Newark, Dr. Pedro Soares de Oliveira e o Dr. Ricardo Brochado, do BPI, querem continuar a manter.

 

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A marca Leitão & Irmão, presente em colecções particulares e museus nos quatro cantos do mundo, foi a empresa de arte convidada para participar nesta exposição em New Jersey.

 

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Jorge Leitão, proprietário desta histórica empresa de arte, trouxe uma interessante colecção de jóias em ouro e  prata, que atraíram os olhares de muitos visitantes.

Outro dos motivos de agrado nesta iniciativa do BPI e Consulado Geral de Portugal em Newark, foi a exposição de qualidade da Quinta do Vallado e dos seus vinhos, que o C.E.O. João Ferreira Álvares Ribeiro trouxe ao estado de New Jersey.

 

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A Quinta do Vallado, construída em 1716, é uma das quintas mais antigas e famosas do Vale do Douro.

Pertenceu à lendária Dona Antónia Adelaide Ferreira e mantém-se até hoje na posse dos seus descendentes. Situa-se nas margens do Rio Corgo, um afluente do Rio Douro, mesmo junto à foz, perto da localidade de Peso da Régua.

 

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Os vinhos Vallado são vinhos de grande importância na história do Douro e mundialmente conhecidos. Para os convidados que estiveram presentes nos certames que tiveram lugar em Newark, Elizabeth e South River, foram oportunidades imperdíveis de conhecer jóias e vinhos exemplares de qualidade, que, plenamente, justificam a fama que já alcançaram.

 

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O impacto mediático desta iniciativa, ajuda a fazer deste certame uma janela de oportunidades para que os produtos portugueses sejam cada vez mais solicitados e apreciados, nos Estados Unidos da América.

 

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Na cidade de Elizabeth, para além de muitos outros convidados luso-americanos, visitaram também a exposição várias figuras públicas da cidade, entre elas (na foto esq./dir.), Stephanie Gonçalves; Manny Grova Jr.; Manny da Silva; Carla Rodrigues; Júbilo Afonso; Michelle Afonso e Sérgio Granados.

 

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“A exposição está linda e muito bem ambientada. Para além do excelente vinho, as jóias, além de bonitas, são bem feitas e possuem um ótimo acabamento”, disse ao The Portugal Times, Cristina Jorge (na foto à direita), na companhia de Luís Jorge e Cecília Marques.  De referir que Cristina Jorge esteve presente em representação do Consulado Geral de Portugal em Newark.

 

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“Jóias como estas, e vinhos como os da Quinta do Vallado valorizam a nossa cultura”, disse ao The Portugal Times o empresário Víctor Soares (aqui na foto acompanhado pela esposa e filha).

 

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Segundo José Gomes ( na foto), artesão da Leitão & Irmão, as jóias de ouro e prata são um investimento muito solicitado. “Devido à originalidade e aos intrincados detalhes do design, há sempre uma grande procura”, disse.

 

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Para quem gosta de comprar, “o segredo do investimento em jóias é saber o que as pessoas querem e onde encontrarem”, referiu o artesão que fez questão de mostrar nesta iniciativa que o saber-fazer tradicional e a forma de o conceber e executar (alguém falou em “teoria da paciência”) parece não estar perdido.

 

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“É um trabalho artístico de cunho artesanal que exige paciência, controle manual minucioso, talento e acima de tudo, gosto pela arte”, disse ao The Portugal Times o artesão José Gomes, que começou bem cedo na arte de trabalhar metais preciosos.

José Gomes está na empresa “Leitão & Irmão” há 30 anos, “onde aprendi artes antigas com gerações mais velhas”, concluiu com um sorriso.

 

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A marca “Leitão & Irmão”, presente em colecções particulares e museus nos quatro cantos do mundo, continua a sua manufactura de joalharia e ourivesaria em oficinas próprias de acordo com desenhos e modelos originais.

 

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O interesse das pessoas em iniciativas como esta era notório, já que os produtos expostos estimulavam o interesse dos convidados em saber mais sobre o assunto.

 

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E como a Arte nos remete sempre para uma memória histórica local que nos fala da materialidade das ideias, das necessidades quotidianas ou, até, da vida de relação, Jorge Leitão (na foto), proprietário e descendente dos fundadores da “Leitão & Irmão”, fez questão de referir ao The Portugal Times que o luxo é algo que marca este negócio, mas nem sempre é isso que as pessoas compram. “São obras que duram, passam de geração em geração, e há sempre uma altura em que nos preocupamos com a eternidade. O ouro e as pedras preciosas têm o chamamento da eternidade. Por outro lado têm sempre valor, em qualquer parte do mundo”, lembra Jorge Leitão, ao mesmo tempo que faz questão de referir que as peças que saíram das oficinas da Leitão & Irmão em quase dois séculos de história “foram usadas por D. Amelia d’Orleans, D. Maria Pia, pela princesa alemã Augusta Vitória, consorte do último Rei de Portugal, e também foram oferecidas a papas e imperadores e desenhadas pelos grandes artistas de cada época”.

 

 

Mas mesmo assim e segundo Jorge Leitão, “há uma que sobressai: foi trabalhada durante três meses por 12 artífices, tendo como matéria-prima milhares de jóias oferecidos pelos portugueses. E uma bala, acrescentada em 1984. Falamos da Coroa de Nossa Senhora de Fátima”.

 

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A Coroa de Nossa Senhora de Fátima, uma das mais divulgadas jóias portuguesas, foi a oferta dos portugueses em sinal de gratidão pelos seus filhos terem sido poupados aos dramas da 2ª Grande Guerra. A coroa, em ouro e pedras preciosas, resultado de uma campanha nacional de ofertas confiadas à casa Leitão. Foi trabalhada durante três meses por doze artífices e tem cravadas em ouro 313 pérolas e 2679 pedras preciosas. Quase meio século depois, em 1984, esta obra ganhou outro relevo quando o Papa João Paulo II ofereceu a Nossa Senhora de Fátima a bala que o atingiu no atentado de 13 de maio de 1981 no Vaticano. A bala encontrou o encaixe perfeito no espaço vazio, deixado em 1942 na união das oito hastes que constituem a coroa de Rainha.

 

 

Para Jorge Leitão o luxo e a arte é algo que marca este negócio, mas nem sempre é isso que as pessoas compram. “São obras que duram, passam de geração em geração, e há sempre uma altura em que nos preocupamos com a eternidade. O ouro e as pedras preciosas têm o chamamento da eternidade. Por outro lado têm sempre valor, em qualquer parte do mundo”, lembra Jorge Leitão que gostou da experiência de ter passado por New Jersey.

 

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A um ano das comemorações do Centenário das Aparições da Cova da Iria, a Casa Leitão & Irmão adere a tão significativa efeméride recriando, em prata, ouro e pedras preciosas, a famosa Imagem coroada da Capelinha.

 

 

Os trabalhos de reprodução em prata dessa escultura de madeira foram desenvolvidos em 2012/2013, recorrendo a uma técnica de fabrico – patenteada por Leitão & Irmão – que permite assegurar a perfeita reprodução da madeira para a prata.

 

 

Jorge Leitão disse ainda ao nosso jornal que “todos os trabalhos de joalharia para a realização destas Imagens coroadas de Nossa Senhora decorreram na secular oficina da Casa Leitão & Irmão – exactamente o mesmo local onde, em 1942, foram realizadas as coroas originais”.

 

 

Com origem no Porto em finais do Século XVIII a casa Leitão & Irmão muda-se para Lisboa ao receber em 1875 o título de Joalheiros da Coroa.

 

 

Quinta do Vallado; trezentos anos de história e bons vinhos

 

 

A Quinta do Vallado celebra este ano 300 anos de história! Desde 1818 que faz parte do património da família Ferreira. Foi António Bernardo Ferreira I – tio de Dona Antónia Adelaide Ferreira – que adquiriu a Quinta do Vallado no início do século XIX, e desde então os seus descendentes têm dado rumo aos destinos desta emblemática propriedade Duriense. Já lá vão seis gerações!

 

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João Ferreira Álvares Ribeiro (na foto com Sofia Carballo), C.O.E. da “Quinta do Vallado, referiu ao The Portugal Times que “estou contente por estar em New Jersey, num ano em que celebramos este marco histórico. Neste contexto, quero que saibam que 2016 será um ano especialmente recheado de novidades. Queremos dedicá-lo àqueles que nos têm acompanhado nesta jornada de mais de três séculos! Novos vinhos, novas colheitas, novos conceitos, sempre com a qualidade pela qual temos lutado ao longo dos últimos 300 anos”.

 

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Durante cerca de 200 anos a Quinta do Vallado teve como principal actividade a produção de vinhos do Porto (Vinhos Generosos), comercializados posteriormente pela Casa Ferreira (que pertencia à Família).

Depois de Dona Antónia Adelaide Ferreira, foram o seu bisneto – Jorge Viterbo Ferreira, e trisneto – Jorge Cabral Ferreira, os responsáveis pelo grande desenvolvimento e crescimento da Quinta.

 

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As novas vinhas foram plantadas em áreas claramente definidas, rompendo com a tradição de misturar diferentes castas na mesma parcela.
Com a homogeneização dos tempos de tratamento, maturação e apanha, a melhoria da eficácia dos processos é evidente, traduzindose numa produção de qualidade muito mais constante e controlável, e economicamente mais eficaz.

 

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Hoje, com 50 ha de vinha com idade entre 11 a 18 anos, compensada por 20 ha das melhores parcelas de vinha com mais de 80 anos, a Quinta do Vallado e os seus responsáveis, João Ferreira Álvares Ribeiro, Francisco Ferreira (responsável pela gestão agrícola) e Francisco Olazabal (enólogo), todos tetranetos de Dona Antónia, alcançaram já um patamar muito elevado, reconhecido por várias instâncias nacionais e internacionais.

 

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A nova adega e cave de barricas, cuja construção se iniciou em 2008, e com conclusão no fim de 2009, alia a mais avançada tecnologia com uma arquitectura de grande qualidade, o que a torna num dos lugares a visitar, no Vale do Douro.

 

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Para além de diversos prémios internacionais a Quinta do Vallado recebeu no ano passado o Prémio Nacional de Agricultura 2015.

Uma iniciativa promovida pelo BPI em parceria com o Grupo Cofina que visa premiar os casos de sucesso da agricultura nacional.

 

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E não foi por acaso que entre as mais de 1000 candidaturas, um grupo de 11 jurados elegeu a Quinta do Vallado como a grande vencedora do Prémio Agricultura – Empresas!

Entre os critérios de avaliação estão o aumento da produção, a inovação, a melhoria da comercialização e a internacionalização de produtos nacionais, ao longo dos últimos três anos.

 

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E foi graças à iniciativa do Consulado Geral de Portugal em Newark e do BPI que centenas de pessoas de New Jersey entusiasmadas, observaram a beleza das jóias portuguesas da “Leitão & Irmão” e analisaram a claridade, paladar, grau e o aroma dos vinhos da Quinta do Vallado em exposição. Na foto (esq/dir., os representantes do BPI), José Miguel; Pedro Bogalho; José Aguiar Cardoso; Jorge Leitão, proprietário e descendente dos fundadores da “Leitão & Irmão”; João Ferreira Álvares Ribeiro, C.O.E. da “Quinta do Vallado, e ainda Ricardo Brochado e Luís Costa, do BPI).

Resumindo, esta exposição cultural transformou-se num interessante encontro-convívio, que serviu para incrementar acções de divulgação, promoção e marketing das nossas jóias e dos nossos vinhos neste país.

Pelas informações recolhidas junto dos expositores, tudo aponta que os objectivos foram alcançados.

 

 

JM//The Portugal Times/ 3 de Julho de 2016

 

 

 

 

 

Hillary Clinton esteve a ser interrogada pelo FBI por causa da sua conta de email

A presumível candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, foi ouvida durante mais de três horas este sábado pelo FBI no âmbito da investigação à utilização da sua conta de email privada enquanto era secretária de Estado.

 

 

De acordo com a campanha de Clinton, foi a própria candidata que se disponibilizou a ser ouvida pelos investigadores federais. O porta-voz da campanha, Nick Merril, disse que a ex-secretária de Estado não irá prestar quaisquer declarações sobre o caso “por respeito pelo processo de investigação”.

 

 

Clinton foi interrogada durante cerca de três horas e meia na sede nacional do FBI, em Washington DC, segundo declarações à AFP de uma fonte próxima da candidata

 

 

O interrogatório acontece apenas três semanas antes da convenção do Partido Democrata, em Filadélfia, onde Hillary Clinton deverá ser nomeada oficialmente como candidata à Casa Branca.

 

 

Durante os quatro anos em que fez parte da Administração Obama, entre 2009 e 2013, Clinton utilizou uma conta de email privada — e não uma agregada ao Departamento de Estado, como é hábito — para lidar com assuntos de Estado. O FBI está a investigar se Clinton ou a sua equipa comprometeram informação secreta durante o seu mandato como secretária de Estado.

 

 

O caso não afectou de forma significativa a campanha da antiga primeira-dama, que continua a liderar a maioria das sondagens a nível nacional. Mas a notícia recente de que o seu marido, Bill Clinton, teve um encontro com a procuradora-geral (equivalente a ministra da Justiça), Loretta Lynch, no aeroporto de Phoenix, veio criar suspeitas de que o ex-Presidente estaria a pressionar a procuradora.

 

 

Lynch esclareceu que se tratou de um encontro de teor “social” e que o caso do email de Clinton não foi abordado. Na sexta-feira, a procuradora revelou que a sua decisão se irá reger pelo parecer dado pelos investigadores do FBI encarregados do caso.

 

 

Hillary Clinton tem dito várias vezes que tem a certeza absoluta que a utilização do seu email pessoal durante o seu mandato nunca comprometeu informação confidencial.

 

 

TPT com: Aaron P. Bernstein//AFP//Reuters//CNN//Público//3 de Julho de 2016

 

 

 

 

 

O adepto que tentou abraçar Cristiano Ronaldo no jogo contra a Polónia não é português

 

O espectador que invadiu o campo quando se jogava na quinta-feira o Polónia-Portugal (1-1 após prolongamento, 3-5 nas grandes penalidades), já no prolongamento, é um suíço, adepto da seleção portuguesa de futebol.

 

 

O adepto saltou a grade de proteção no Estádio Vélodrome, em Marselha, e correu em direção a Cristiano Ronaldo, com o intuito de o abraçar, quando se jogava já o prolongamento do primeiro jogo (110 minutos) dos quartos-de-final do Euro2016.

 

 

Os seguranças conseguiram segurar o adepto, em pleno relvado, e o mesmo acabou detido pela polícia.

 

 

É a segunda vez no Europeu que um adepto salta para o relvado e se dirige ao ‘capitão’ da seleção lusa, depois de ter acontecido mesmo no final do jogo da fase de grupos entre Portugal e Áustria (0-0), e que acabaria por tirar uma fotografia com o jogador.

 

 

Na ocasião, a UEFA multou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), considerando-a responsável pelo incidente.

 

 

Na quinta-feira, em Marselha, a polícia deteve, antes e depois do jogo, sete adeptos polacos e no decorrer do encontro teve que intervir para separar adeptos numa das zonas da bancada, antes da primeira parte.

 

 

Portugal acabaria por eliminar a Polónia nas grandes penalidades e apurar-se para as meias-finais do Euro2016, nas quais vai defrontar na quarta-feira, em Lyon, o vencedor do encontro entre o País de Gales e a Bélgica.

 

 

UEFA instaura processos disciplinares a Portugal e Polónia

 

 

A UEFA instaurou processos disciplinares às federações de Portugal e da Polónia, em consequência dos incidentes ocorridos no jogo dos quartos de final do Euro2016 de futebol, que a seleção portuguesa venceu no desempate por grandes penalidades.

 

 

A federação portuguesa poderá ser penalizada pelo acendimento de tochas por parte dos adeptos lusos e pela invasão do relvado do estádio Vélodrome, em Marselha, de um seguidor da equipa das ‘quinas’ durante o prolongamento, que manteve o 1-1 que se registava no final do tempo regulamentar (Portugal venceu por 5-3 no desempate por grande penalidades).

 

 

A Polónia também terá de responder pelo acendimento de tochas, mas igualmente por desacatos provocados nas bancadas do estádio, que levou à intervenção da polícia e provocaram o atraso do início da segunda parte do prolongamento.

 

 

Os incidentes no primeiro encontro dos quartos de final do Campeonato da Europa serão analisados pela Comissão de Ética, Controlo e Disciplina do organismo regulador do futebol europeu na reunião marcada para 21 de julho.

 

 

TPT com: AFP//dn//Christian Hartmann//Kai Pfaffenbach//Reuters// 2 de Julho de 2016